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Portfolio Grupo 6 (Higiene, Segurança e Qualidade de Vida)

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FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS 
JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE 
JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE 
JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE 
OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ADMINISTRAÇÃO 6º SEMESTRE 
 
HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA: 
A importância das práticas de prevenção para o desenvolvimento da 
gestão de pessoas nas organizações. 
 
 
Patos-PB 
2014 
 
 
 
 
Patos-PB 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA: 
A importância das práticas de prevenção para o desenvolvimento da 
gestão de pessoas nas organizações. 
Trabalho apresentado em requisito a produção textual de 
Grupo referente ao 6º Semestre, Portfólio para as 
Disciplinas de: 
 
Direito Empresarial e Trabalhista 
Prof.ª Janaina V. Testa 
 
Gestão de Pessoas 
Prof.ª Elisete Z. De Oliveira e Ana Céli Pavão 
 
Responsabilidade Social e Ambiental 
Prof. Sérgio Goes e Fabiana Muzardo 
 
 
 
Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR 
 
 
FERNANDA PALMEIRA DOS ANZÓIS 
JOSEANE VIEIRA DE ALBUQUERQUE 
JOSEILTON PEDROSA DE ANDRADE 
JOSÉ ROBERTO CAVALCANTE 
OBERLINO BRANDÃO DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
HIGIENE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA: 
A importância das práticas de prevenção para o desenvolvimento da gestão de 
pessoas nas organizações. 
 
 
Fernanda Leite Linhares 
Joseane Márcia de Morais Santos Azevedo 
Joseilton de Souza Azevedo 
José Rogério de Sena Ferreira 
Oberlan Medeiros Romano 
 
Alunos do 6º Período de Administração da Universidade Norte do Paraná (Unopar) 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
__________________________________________________________ 
 
O presente artigo busca aprofundar o assunto estudado ao 
desenvolver os aspectos de conteúdo inseridos no contexto das práticas de 
prevenção e manutenção da saúde, higiene, segurança e qualidade de vida no que 
tange às atividades laboriosas e gerenciamento de pessoas no mercado de trabalho, 
de valor indispensável para a integração da dimensão dos recursos humanos no 
âmbito organizacional. Para tanto, as principais contribuições explanadas dentro da 
abordagem correlacionada dessas temáticas foram analisadas de forma 
sequenciais, no intento de refletir de forma integrada quanto à estrutura e 
informações necessárias para manter o crescimento econômico nas empresas, ao 
mesmo tempo em que ocorram melhorias nas condições para atuação e progresso 
profissional dos funcionários, preservando sua integridade física e psicológica. A 
partir dos conceitos elementares e suas especificações técnicas nas normas 
regulamentadoras, e os procedimentos de segurança básicos, enfatizando em como 
essas práticas são preponderantes para a diminuição de acidentes, preservação da 
vida e o desenvolvimento econômico sustentável, além de diversas outras vantagens 
para a coletividade. 
 
Palavras-Chave: Higiene Saúde e Segurança, Qualidade de vida no trabalho, 
Normas regulamentares, prevenção e gestão de recursos humanos. 
 2 
1. Introdução 
O trabalhador formal passa cerca de 1/3 de sua vida no ambiente 
laboral, tempo que deve ser aproveitado da forma mais saudável e segura possível, 
do mesmo modo que os outros 2/3 restantes. Nesse trabalho enfatizamos quão 
necessário são os métodos e informações técnicas e práticas voltadas para as 
situações vivenciadas no dia-a-dia, seja quando atravessamos uma rua, numa 
bicicleta ou automóvel, devemos ter o cuidado de praticar essas ações e obedecer a 
todas as regras que nos alertam a fugir das situações de perigo. Além de cumprir as 
normas de prevenção de acidentes, todos devem alertar ao empregador ou 
responsáveis na cadeia hierárquica para que as situações de risco sejam reduzidas 
ou até mesmo eliminadas do ambiente organizacional. Assim, como cidadãos e 
trabalhadores, estaremos contribuindo para a redução dos impostos, diminuição do 
número de acidentes, valorização do investimento realizado pelo governo ao educar 
o cidadão para o mundo do trabalho, preservação de vidas e maximização dos 
lucros, que em conseguinte redundará na prosperidade de todos. 
 São muitos os aspectos relevantes relacionados à implantação de 
um programa de segurança e saúde do trabalho e da qualidade de vida no âmbito 
das empresas e organizações, primeiramente mencionamos as questões sociais – 
Onde se percebe que o ônus pelos acidentes de trabalho reflete-se em toda a 
nação, sendo ela a que arca com as despesas, aumentando assim a arrecadação de 
impostos, para fazer jus aos direitos do incapacitado ou à família da vítima de um 
acidente fatal, concedendo-lhe o seguro social a que tem direito. É expressivo o 
número de brasileiros aposentados por invalidez, que ficam à espera apenas do seu 
irrisório salário, quando poderiam estar produzindo e, consequentemente, 
contribuindo para o desenvolvimento do país. Em seguida citamos os aspectos 
humanos – Embora não se possa representar em números, esse é o mais 
importante, diante do fato que não há dinheiro que pague o preço de uma vida, 
assim como não há indenização que corresponda ao valor de uma mão, de um 
braço ou de qualquer parte do corpo mutilada em um acidente. Não dá para 
mensurar o significado, para os familiares, de um indivíduo que saiu para trabalhar e 
não voltou, vítima de um acidente do trabalho que poderia ter sido evitado. Outro 
fator não quantificável são os traumas que um acidente acarreta para os 
companheiros do acidentado. E por último há os aspectos econômicos – Onde 
 3 
incide a queda na produção de uma empresa e da nação como um todo, decorrente 
de acidentes de trabalho, isso é algo que deve ser considerado, pois, além do custo 
final dos produtos, o acidente acarreta gastos com atendimento médico, transporte, 
remédios, indenizações, pensões, e outra infinidade de coisas. (TAVARES 2010) 
A partir dos conceitos básicos da higiene, segurança e qualidade de 
vida procuramos perfazer os fatores de prevenção inerentes às atividades em 
ambiente organizacional, sobre o que vêm a ser ato inseguro e condição insegura, a 
atividade insalubre, o uso de equipamentos de proteção Individual e de proteção 
coletivos (EPI e EPC), as funções e objetivos da Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), entender o que são normas regulamentadoras (NRs) e ainda 
analisar questões pertinentes à qualidade de vida no trabalho (QVT). 
 
2. Conceitos básicos de Higiene e Segurança do Trabalho 
 
 O tema Saúde e Segurança no Trabalho (SST) ganha a cada dia 
maior visibilidade no cenário mundial, e o governo brasileiro se mobiliza para garantir 
um melhor ambiente de trabalho para os brasileiros. 
 Segundo o artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho 1991, acidente 
do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo 
exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou 
perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. Pode causar desde um 
simples afastamento, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, até mesmo 
a morte do segurado. (Portal Previdência 2014) 
 A preocupação com a higiene, saúde e segurança no ambiente de 
trabalho constitui uma das principais bases para a preservação da integridade física 
e mental dos empregados, além de ser essencial para garantir o bom desempenho 
de suas atividades. 
As pessoas passam a maior parte de seu tempo na organização, em um 
local de trabalho, que constitui seu hábitat. O ambiente de trabalho se 
caracteriza por condições físicas e ambientais e por condições psicológicas 
e sociais. De um lado, os aspectos ambientaisque impressionam os 
sentidos e que podem afetar o bem-estar físico, a saúde e a integridade 
física das pessoas. De outro lado, os aspectos ambientais que podem afetar 
o bem-estar psicológico, a saúde mental e a integridade moral das pessoas 
(OLIVEIRA 2014). 
 
 4 
 Para manter certo nível de saúde para os funcionários e a garantia 
de um ambiente de trabalho com condições pessoais, materiais e psicológicas 
saudáveis é necessário uma associação de forma simplificada dos conceitos sobre 
higiene e segurança. Mas para garantir o total conhecimento desse assunto o autor 
CHIAVENATO nos explica o que é higiene no trabalho. 
 
A higiene no trabalho refere-se ao conjunto de normas e procedimentos que 
visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o 
dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde 
são executadas. A higiene do trabalho está relacionada com o diagnóstico e 
com a prevenção de doenças ocupacionais a partir do estudo e controle de 
duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho (CHIAVENATO citado 
em OLIVEIRA 2014). 
 
 Pode-se, então, definir que, para atingir higiene no ambiente de 
trabalho, há um conjunto de normas e procedimentos que devem ser adotados por 
todos e cujo objetivo maior é a proteção da integridade física e mental do 
trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao 
meio ambiente físico onde são executadas. 
 As condições de higiene no ambiente de trabalho devem ser 
administradas de forma a garantir a saúde individual e coletiva e seus principais 
objetivos são: eliminar as causas das doenças profissionais; reduzir os efeitos 
prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes; prevenir o agravamento 
de doenças e de lesões; manutenção da saúde dos trabalhadores a aumento da 
produtividade por meio de controle do ambiente de trabalho. 
 Pode-se explicar que segurança do trabalho nada mais é do que um 
conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas utilizadas para 
prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras do ambiente querem 
instruindo ou convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas, e 
está associado a metodologias e técnicas desenvolvidas para se anteceder às 
possíveis causas de acidentes de trabalho, objetivando a prevenção de suas 
consequências, com foco na eliminação das condições inseguras do ambiente, na 
instrução das pessoas e na implantação de práticas preventivas. Em suma, 
segurança do trabalho está relacionada a condições de trabalho seguras e 
saudáveis para as pessoas. Os objetivos de se administrar os elementos que 
 5 
garantem a segurança no trabalho são: prevenir acidentes e eliminar as condições 
inseguras do meio. 
 
2.1 Ato Inseguro e Condições Inseguras 
 
 É a maneira como o trabalhador se expõe, consciente ou 
inconscientemente, a riscos de acidente. É o ato que, contrariando preceito de 
segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de acidente. 
 Na caracterização do ato inseguro deve-se levar em consideração o 
seguinte: O ato inseguro pode ser algo que a pessoa fez quando não deveria fazer, 
ou deveria fazer de outra maneira, ou ainda, algo que deixou de fazer quando 
deveria ter feito. O ato inseguro tanto pode ser praticado pelo próprio acidentado 
quando como por terceiros. A pessoa que o pratica pode fazê-lo consciente ou não. 
Os atos de supervisão, tais como decisões e ordens de chefe no exercício de suas 
funções não devem ser classificados como atos inseguros. Assim, também, 
nenhuma ação realizada em obediência às instruções diretas de supervisor deve ser 
considerada ato inseguro. 
 Para se classificar como ato inseguro é necessário a utilização de 
máquinas e equipamentos sem habilitação, excesso de velocidade, improvisar com 
ferramentas inadequadas, manipular de forma inadequada produtos químicos, entre 
outros. O fator pessoal se insegurança ou fator humano é a causa relativa ao 
comportamento humano, que leva a prática do ato inseguro. Dependendo das 
características mentais ou físicas do ser humano que podem ocasionar um acidente 
de trabalho. Aqui estão alguns desses acidentes de trabalho; falta de conhecimento 
ou experiência; fadiga; má interpretação de normas de segurança; debilidade 
orgânica. 
 Já as instalações elétricas inadequadas ou defeituosas, a falta de 
equipamentos de proteção, proteções inadequadas, defeitos nas edificações, piso 
escorregadio ou danificado, nível de ruído elevado, iluminação inadequada, 
deficiências, defeitos e irregularidades técnicas que constituem riscos para a 
integridade física do trabalhador, para a sua saúde e para os bens materiais da 
empresa definem-se como condição insegura. 
 
 
 6 
2.2 Atividades Insalubres e Perigosas 
 
 No ambiente de trabalho existem alguns agentes extremamente 
nocivos à saúde do trabalhador dependendo do tempo de exposição e em função de 
sua natureza, são eles: agentes químicos, agentes físicos e biológicos. 
 Os agentes químicos devem ser manuseados com luvas e 
máscaras de proteção, pois podem ocasionar irritações e queimaduras na pele, por 
contaminação acusada por ingestão acidental, ou por intoxicação respiratória. Entre 
os diversos riscos que podem gerar para a saúde estão, os efeitos irritantes que são 
as vias aéreas superiores, efeitos asfixiantes como, dor de cabeça, náuseas, 
sonolência, convulsões, coma e até mesmo a morte, e os efeitos anestésicos aqui 
entra a maioria dos solventes orgânicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso 
central, provocando danos aos diversos órgãos. 
 Os agentes físicos são principalmente ruído excessivo, calor ou 
frio, vibrações localizadas, no caso de algumas atividades na indústria, umidade em 
excesso ou em falta e radiação. Podem causar danos a saúde do trabalhador como, 
ruídos provocando cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição de audição, 
aumento de pressão arterial; vibrações provocando dores na coluna, artrite, 
problemas digestivos, lesões ósseas; radiações ionizantes provocam alterações 
celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho; radiações não 
ionizantes provocam queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos. 
 Os agentes biológicos são fungos, bactérias, ou vírus, enfim 
microrganismos que em contato com o homem podem provocar inúmeras doenças. 
Importante salientar que estas doenças podem se manifestar no curto, médio ou 
longo prazo e por isso a importância de se vistoriar os níveis de exposição em que 
os funcionários são submetidos e oferecer a eles condições de se prevenir 
adequadamente dos possíveis danos e prejuízos para a saúde. (Idem) 
 
3. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) 
 
Ao lado da higiene e segurança do ponto de vista físico e ambiental 
existe o lado do bem-estar psicológico e social. O termo Qualidade de Vida no 
Trabalho (QVT) foi criado por Louis Davis na década de 1970 quando desenvolvia 
um projeto sobre desenho de cargos. Para ele, conceito de QVT refere-se à 
 7 
preocupação com o bem-estar geral e a saúde dos colaboradores no desempenho 
de suas atividades. Atualmente, o conceito de QVT envolve tanto os aspectos físicos 
e ambientais, como os aspectos psicológicos do local de trabalho. A QVT assimila 
duas posições antagônicas: de um lado, a reivindicação dos colaboradores quanto 
ao bem-estar e satisfação no trabalho e, de outro, o interesse das organizações 
quanto aos seus efeitos potenciadores sobre a produtividade e a qualidade. 
A QVT tem sido utilizada como indicador das experiências humanas 
no local de trabalho e o grau de satisfação das pessoas que desempenha o trabalho.O conceito de QVT implica em profundo respeito pelas pessoas. Para alcançar 
níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas 
motivadas que participem ativamente nos trabalhos que executam e que sejam 
adequadamente recompensadas pelas suas contribuições. A competitividade 
organizacional – e obviamente, a qualidade e produtividade – passam 
obrigatoriamente pela QVT. Para bem atender ao cliente externo, a organização não 
deve esquecer o cliente interno. Isto significa que, para satisfazer o cliente externo, 
as organizações precisam antes satisfazer os seus colaboradores responsáveis pelo 
produto ou serviço oferecido. A organização que investe diretamente no colaborador 
está, na realidade, investindo indiretamente no cliente. A gestão da qualidade total 
nas organizações depende fundamentalmente da otimização do potencial humano. 
E isto depende de quão bem as pessoas se sentem trabalhando na organização. A 
QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de 
satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização. 
 
3.1 Componentes da QVT 
A Qualidade de vida no trabalho QVT é um conjunto complexo que 
envolve uma constelação de fatores, como: 
1. A satisfação com o trabalho executado. 
2. As possibilidades de futuro na organização. 
3. O reconhecimento pelos resultados alcançados. 
4. O salário percebido. 
5. Os benefícios auferidos. 
6. O relacionamento humano dentro da equipe e da organização. 
7. O ambiente psicológico e físico de trabalho. 
8. A liberdade de atuar e responsabilidade de tomar decisões. 
 8 
9. As possibilidades de estar engajado e de participar ativamente. 
 
Envolve os aspectos intrínsecos (conteúdo) e extrínsecos (contexto) 
do cargo. Ela afeta atitudes pessoais e comportamentos relevantes para a 
produtividade individual e grupal, tais como: motivação para o trabalho. 
Adaptabilidade a mudanças no ambiente de trabalho, criatividade e vontade de 
inovar ou aceitar mudanças e, principalmente, agregar valor à organização. 
(CHIAVENATO 2010) 
Os três modelos de QVT mais importantes são os de Nadler e 
Lawler, de Hackman e Oldhan e o de Walton. E nessa linha é dado o enfoque do 
próximo item. 
 
3.2 CIPA 
A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, é uma 
imposição legal da CLT – Consolidação das Leis de Trabalho. Metade dos 
componentes da CIPA é indicada pela empresa e outra metade é escolhida pelos 
votos dos funcionários, periodicamente. Cabe à CIPA apontar os atos inseguros dos 
trabalhadores e as condições de segurança existentes na organização. Ela deve 
fiscalizar o que já existe, enquanto os especialistas de RH apontam as soluções. A 
CIPA tem especial importância nos programas de segurança das pequenas e 
médias empresas. 
Foi criada com o objetivo de prevenir acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível a atividade laboral com a 
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. É composta por 
representantes do empregador e representantes do empregado em número par de 
representações, cabendo ao empregador escolher entre seus funcionários de 
confiança sua representatividade e aos trabalhadores, por processo eleitoral, 
escolherem seus representantes através de voto secreto. A preocupação de zelar 
pela prevenção de acidentes e doenças no ambiente de trabalho, fez com que a 
Organização Internacional do Trabalho (OIT) propusesse às empresas, com mais de 
25 funcionários, que organizassem um comitê de segurança para tratar desse 
assunto. Assim, vários países membros passaram a adotar tal medida, tornando 
obrigatórios a organização e funcionamento dos comitês. No Brasil, através do 
Decreto-Lei nº 7.036, de 10 de novembro de 1944, conhecido como Lei de 
 9 
Prevenção de Acidentes, foi fixado o número de 100 ou mais empregados para que 
as empresas constituíssem seu comitê nas empresas. Em 1953, por meio da 
Portaria 155, foi oficializada a sigla CIPA – Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes. 
A quinta Norma Regulamentadora (NR5) foi criada pela Portaria 
SSMT-MTb n. 8, de 23.2.1999, atualizada pela Portaria SIT-MTE n. 14, de 26.6.2007 
do ministério do trabalho e emprego, cujo objetivo é estabelecer parâmetros para a 
constituição da CIPA em uma empresa, seu dimensionamento, atribuições e 
responsabilidades. É obrigado a constituir a CIPA as empresas privadas, públicas, 
sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, 
instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras 
instituições que admitam trabalhadores como empregados são obrigados a constituir 
CIPA por estabelecimento e mantê-la em regular funcionamento. 
Entre suas atribuições na intenção de prevenir acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho estão: 
 
a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a 
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde 
houver; 
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de 
problemas de segurança e saúde no trabalho; 
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de 
prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais 
de trabalho; 
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho 
visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e 
saúde dos trabalhadores; 
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu 
plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; 
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; 
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo 
empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de 
trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores; 
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de 
 10 
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde 
dos trabalhadores; 
i) colaborar para o desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de 
outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho. (TAVARES 2010) 
 
4. Normas Regulamentadoras 
 
Normas Regulamentadoras, as NR, relacionam-se aos 
procedimentos e métodos a serem seguidos no ambiente de trabalho e nas mais 
diversas atividades ali desempenhadas, foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 
1977 e aprovadas pela Portaria N.º 3.214, em 08 de junho de 1978, tendo em vista 
as demandas da sociedade, bancada de empregadores e trabalhadores, os órgãos 
governamentais, as necessidades apontadas pela inspeção do trabalho, os 
compromissos internacionais e as estatísticas de acidentes e doenças. 
 
São de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos 
órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos 
dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O não cumprimento das 
disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do 
trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas 
na legislação pertinente. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do 
empregado ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do 
trabalho. Mencionamos como exemplo as seguintes: 
NR 02 - Inspeção Prévia, NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes, NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI, NR 07 - 
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional, NR 09 - Programas 
de Prevenção de Riscos Ambientais,NR 15 - Atividades e Operações 
Insalubres, NR 16 - Atividades e Operações Perigosas, NR 17 – Ergonomia. 
(Portal Tributário 2014) 
 
4.1 Equipamentos de Proteção 
 
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) que são aplicados 
nas máquinas e processos de trabalho, eles beneficiam vários trabalhadores ao 
mesmo tempo. Já os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são utilizados por 
 11 
um só trabalhador para salvaguardá-lo dos riscos no ambiente laboral. 
O EPC é todo equipamento utilizado para atender a vários 
trabalhadores ao mesmo tempo, destinado a proteção do trabalhador a riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
Ex.: enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos 
locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a 
sinalização de segurança biológica, capelas químicas, cabine para manipulação de 
radioisótopos, extintores de incêndio, tela de proteção contra quedas de materiais, 
bandeja de proteção contra queda de pessoas, etc. 
O que caracteriza os EPC’s é beneficiar um grupo de trabalhadores 
indistintamente. Eles eliminam e reduzem os riscos na própria fonte. Os EPC’s 
podem intervir nos métodos e processos de trabalho e ações dentro da empresa. 
Um exemplo de intervenção nos métodos e processos de trabalho de refere à 
diminuição da velocidade de operação de uma máquina, com o objetivo de reduzir o 
número de acidentes. 
 
4.2 EPI 
O EPI é todo dispositivo ou produto de uso individual, utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho. Ele pode ser simples ou conjugado, nacional ou importado. O 
equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado só poderá 
ser posto a venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – (CA), 
expedido pelo órgão nacional Competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 
Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem 
visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número 
do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e 
o número do CA. 
Exemplos de EPI: máscaras, os protetores auriculares, os óculos de 
segurança, o calçado de segurança, etc. 
Existe também o Equipamento Conjugado de Proteção Individual – é 
todo aquele composto por vários dispositivos cujo fabricante tenha-o associado 
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Ex.: capacete de 
 12 
segurança acoplado com o protetor auricular tipo concha e protetor facial. 
A norma regulamentadora referente ao EPI é a de número 6, ela 
obriga a empresa a fornecer aos empregados, de fora gratuita, o EPI adequado ao 
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento nas seguintes situações: 
sempre que medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os 
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto 
as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; para atender 
situações de emergências. 
Os profissionais da segurança do trabalho que atuam nessa área 
dentro das organizações podem ter diversas formações. Podem ser médicos, 
enfermeiros, técnicos ou engenheiros, por exemplo. Sua atuação é ampla, vai desde 
a orientação e o desenvolvimento de trabalhos de prevenção até a inspeção e 
elaboração de laudos. 
Empresas de todos os ramos precisam se preocupar com a saúde e 
segurança de seus trabalhadores. Há espaço para atuação desses profissionais em 
indústrias, hospitais, empresas prestadoras de serviço e agroindustriais. (NR 6 MTE) 
 
5 Considerações Finais 
 
A preocupação quanto à higiene, segurança e qualidade de vida no 
trabalhado nesse cenário atual da sociedade reflete o avanço na obtenção dos 
direitos fundamentais, que foram sendo alcançados com as lutas operárias desde a 
era industrial, dentro desse quadro onde o valor e preparo humano tem assumido 
relevância cada vez maior para o êxito econômico das empresas e progresso das 
nações, e onde a gestão de pessoas associada ao desenvolvimento sustentável, 
produz um novo perfil de líderes para uma nova atuação empresarial. Nesse 
trabalho buscou-se conduzir uma reflexão acerca desse ambiente de mercado 
inovador, no qual esses futuros administradores devem desde já estarem 
preparados, pensando em como gerir o planejamento de atividades para áreas as 
quais se qualificam dentro de toda a matéria estudada. 
 13 
REFERÊNCIAS 
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos 
humanos nas organizações / Idalberto Chiavenato. – 3. Ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010. 
 
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - 8 EPI. Portaria GM n.º 
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Recursos, Dicas e Modelos de 
Trabalhos Acadêmicos.

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