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DIÁRIO DE CAMPO SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO
UTA
MÓDULO A – FASE I
CAPANEMA
2018
A realidade da inclusão escolar no dia a dia das salas de aula.
O presente diário de campo trata de observações e reflexões da educação inclusiva, mais especificamente do cumprimento da lei no dia a dia das escolas.
A escola visitada para realização desse trabalho foi a São Sebastião, localizada no município de Ourém-Pará. Nessa respectiva escola, encontram-se várias crianças em processo de inclusão, por isso optou-se falar das práticas de inclusão de maneira geral, focando na lei, e não em uma criança ou professor, especificamente.
Ao adentrar na escola percebe-se a aceitação das crianças com as mais variadas necessidades educativas especiais, sendo a maioria com transtornos ou síndromes que afetam mais o intelectual dessas crianças. Aceitar, ou seja, matricular na escola todas as crianças com deficiência é o primeiro passo, e o mais fácil, para o cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência. Porém, aceitar não significa exatamente cumprir a lei. No Art. 27. Da Lei Brasileira de inclusão da Pessoa com Deficiência diz que a pessoa com deficiência tem direito a educação e mais ainda, tem direito ao sistema educacional inclusivo, onde possa alcançar o máximo desenvolvimento de suas habilidades e talentos. É nesse ponto que a escola tem dificuldade em fazer cumprir a Lei, não que os profissionais não tenham interesse, mas a estrutura física e falta do AEE faz com que a escola matricule esses alunos, mas não proporciona a eles o ambiente necessário para que possam alcançar o máximo seu desenvolvimento nos mais variados aspectos.
Devido à extensão da Lei em questão é necessário delimitar a pesquisa, para isso usou-se dois questionamentos que serão colocados como norte desse trabalho.
O primeiro questionamento é: o que é mais importante observar tendo como foco o que diz a lei sobre o direito que a pessoa com deficiência tem à educação?
É importante observar que a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com Deficiências garante o direito à educação, condições de acesso e permanência e ainda mais pesquisas voltadas para novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos entre outros meios que proporcionem efetivamente a inclusão de todos no ambiente escolar, porém as maiorias dessas colocações da lei, em relação à escola observada, permanecem somente no papel. Uma realidade que, infelizmente, é a de muitas escolas brasileira, sobre isso Bergamo (2012, p.39) comenta 
“o processo inclusivo tem caminhado lentamente em nosso país e apresenta muitas variantes, de acordo com cada região. O acesso e a permanência de todos os alunos na escola são garantidos por lei, porém esses aspectos somente têm validade se o aluno, de fato, sentir-se acolhido pela comunidade escolar e obter êxito em sua trajetória acadêmica.”
 Porém, não se pode deixar de comentar que a escola observada teve um avanço considerável no processo de inclusão, pode-se concluir isso, pois, boa porcentagem das crianças em idade escolar com deficiência, da comunidade, está frequentando a escola. e também contam com cuidadores para auxiliar no processo de inclusão.
O segundo questionamento feito é: quais as dificuldades da escola e do professor em aplicar a lei no dia a dia?
Para que o processo de inclusão de fato aconteça em uma escola é necessário que o ambiente físico favoreça esse processo. Essa foi a primeira dificuldade observada na escola São Sebastião. A escola não possui sala de AEE, os banheiros não são acessíveis às necessidades dos alunos, não conta com sala de informática- já foi comprovado que a tecnologia auxilia na aprendizagem de alunos com deficiência intelectual-, é notável também a falta de um ambiente recreativo para inclusão dos alunos em atividades físicas e é importante ressaltar isso porque devido ao fato de as atividades físicas serem realizadas em ambiente aberto ao sol muitos desses alunos, por terem imunidades baixa, acabam sendo excluídos de tais atividades.
Em relação aos professores vê-se a dificuldade em realizar aulas inclusivas, devido ao conhecimento restrito sobre as deficiências e as possibilidades/habilidades da criança com deficiência. Além disso, a falta de apoio da sala de recursos também pode ser considerada um fator que dificulta o trabalho do professor.
Diante de tudo isso, conclui-se que a lei não é de fato cumprida no dia a dia da escola, porém não se pode deixar de observar que passos valiosos já foram dados rumo à inclusão. Vale ressaltar que as escolas brasileiras e não somente a observada, deixam muito a desejar, não somente na inclusão de pessoas com deficiências, mas também na educação de modo geral. 
REFERÊNCIAS
Escola Municipal São Sebastião, Inclusão Escolar. Acesso em 28 de Março de 2018.
BERGAMO, R. B. Educação especial: pesquisa e prática. Curitiba: InterSaberes, 2012.
 
 
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