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AULAS ONLINE – CONSTITUCIONAL II Conteúdo Parte superior do formulário · Aula-14.05.20 - FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA-2 Publicado em: Quinta-feira, 14 de Maio de 2020 23h16min20s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/395ae2a3046a4e4e81602f5ace6ba8f9 Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-14.05.20 - FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA-1 Publicado em: Quinta-feira, 14 de Maio de 2020 23h14min54s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/8ca9dbb03e60425fab19da6771179c9a Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-14.05.20 - FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA Publicado em: Quinta-feira, 14 de Maio de 2020 23h04min27s BRT Funções Essenciais à Justiça Conceito Abrangência Inovação da CF/88 Princípio da Inércia do Judiciário Desvinculação dos Poderes (“as funções não estão subordinadas/vinculadas aos três Poderes”). Essa assertiva da desvinculação é parcialmente verdadeira, não é totalmente verdadeira. É verdade que não há subordinação do MP aos três Poderes, porém, há subordinação da AGU ao Presidente da República. Ela pode não ser total, direta, vertical, mas há. Igual conclusão vale para o CFOAB Ministério Público Conceito Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Posição Constitucional Autonomia Evolução Histórica e Institucional Defesa da União (1891/1988) Subordinação ao Executivo CF/88. Ampla autonomia Legitimidade para propor Projeto de Lei Elaboração da Proposta Orçamentária Princípios Institucionais Unidade: Os membros integram um só órgão, sendo chefiados por um único Procurador-Geral. OBS.: O Procurador-Geral da República é o chefe de todo o MPU. Porém Inexiste unidade entre MPF/MPE Indivisibilidade: Decorre da Unidade, é seu corolário, o Parquet não pode ser dividido internamente em várias instituições autônomas e desvinculadas entre si. Por isso seus membros não se vinculam aos processos aos quais oficiam, podendo ser substituídos uns pelos outros, conforme o que dispuser a lei. Aqui há uma diferença com relação à Magistratura. Lá prevalece o princípio do juiz natural, do acompanhamento do processo até o final, salvo exceções. No MP os membros pode substituir uns aos outros. Independência funcional: A independência funcional é tão ampla que a CF/88 considera crime de responsabilidade do Presidente da República o cometimento de ato atentatório ao livre exercício do Ministério Público. Instituição Permanente, essencial à função jurisdicional, guardião do regime democrático e defensor dos interesses gerais Órgão independente, sem qualquer subordinação a nenhum dos Poderes, que conta com autonomia. Instituição sui generis, não se trata de quarto Poder Garantias do membro do Ministério Público Inamovibilidade Vitaliciedade Irredutibilidade de Subsídios Estrutura do Ministério Público da União MPF Subprocurador-Geral da República Procurador-Regional da República Procurador da República Atuação: Justiça Federal, TRFs, STJ MPT Subprocurador-Geral do Trabalho Procurador Regional do Trabalho Procurador do Trabalho Atuação: Justiça do Trabalho, TRTs, TST MPM Subprocurador-Geral de Justiça Militar Procurador de Justiça Militar Promotores de Justiça Militar MPDFT Procurador-Geral de Justiça Procurador de Justiça Promotores de Justiça Ministério Público dos Estados Procurador-Geral de Justiça Procurador de Justiça Promotores de Justiça Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União Criado em 17 de outubro de 1892, por meio do Decreto nº 1.166, com o nome Ministério Público junto Tribunal de Contas da União – MPTCU Totalmente desvinculado do MPU e do MPE Estrutura atual Procurador-Geral Subprocurador-Geral (03) Procurador (04) Advocacia Pública Advocacia-Geral da União (AGU) Procuradoria-Geral do Estado (PGE) Advocacia-Geral da União (AGU) – art. 131 Consultivo Consultoria-Geral da União Consultoria Jurídica nos Ministérios Consultoria Jurídica da União nos Estados Contencioso Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Procuradoria-Geral da União Procuradoria-Geral Federal Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Procurador-Geral da Fazenda Nacional Procuradores-Gerais Adjuntos Procuradores Regionais da Fazenda Nacional Procuradores da Fazenda Nacional nos Estados Procuradores Seccionais da Fazenda Nacional Carreira Procurador da Fazenda Nacional – Categoria Especial Procurador da Fazenda Nacional – 1ª Categoria Procurador da Fazenda Nacional – 2ª Categoria Procuradoria-Geral da União Procurador-Geral da União Procuradoria-Regional da União Procuradoria da União nos Estados Carreira Advogado da União ADVOCACIA PÚBLICA NOS ESTADOS (art. 132) Procuradoria-Geral do Estado Procuradores de Estado Defensoria Pública da União (art. 134) Defensoria Pública dos Estados Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-07.05.20 - Tribunais - Parte 2 Publicado em: Quinta-feira, 7 de Maio de 2020 22h45min46s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/6a00375e4031491f84300f717ac6404a Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-07.05.20. Tribunais - Parte 1 Publicado em: Quinta-feira, 7 de Maio de 2020 22h43min31s BRT Tribunais. Roteiro de aula disponibilizado no whats https://ca-lti.bbcollab.com/recording/aa6c62b77f4043138800636511af852a Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-23.04.20.- ROTEIRO DE AULA Publicado em: Domingo, 26 de Abril de 2020 15h57min17s BRT CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL DIREITO CONSTITUCIONAL II PROFESSOR João Carlos SOUTO ROTEIRO DE AULA - PODER EXECUTIVO -3 PODER JUDICIÁRIO-2 2.3 Ministro de Estado 2.3.1 Requisitos gerais Requisitos específicos Ministro da Defesa Ministro das Relações Exteriores AGU Ministro Presidente do Banco Central 2.3.2 Nomeação/Exoneração 2.3.3 Atribuições 2.3.4 Prerrogativa de foro Crimes de responsabilidade conexo com o Presidente Crimes de responsabilidade sem a participação do Presidente 2.4 Prática de crime. Foro competente para processar Ministro de Estado Crime Comum: STF Crime de Responsabilidade conexo com o Presidente da República: Senado Crime de responsabilidade sozinho: STF Poder Judiciário Conceito Funções Típicas Funções Atípicas Jurisdição Conceito A) Poder/Deverà A justiça age por provocação, salvo raras exceções. B) Exercida dentro do Território C) Evolução da Titularidade da Jurisdição Princípio da inafastabilidade Princípios Inércia IndelegabilidadeSubstitutividade Membros do Poder Judiciário Ministros Desembargadores (TRFs, TRTs, TRÊS, TJs) Juízes Forma de Ingresso Concurso Público Quinto Constitucional Indicação (STF, TSE, STM) Garantias da Magistratura - art. 95 Vitaliciedade (após dois anos de efetivo exercício) Inamovibilidade Irredutibilidade de subsídios Diferenças entre Vitaliciedade e estabilidade Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (EC n. 19/98) Art. 247. As leis previstas no inciso III do § 1º do art. 41 e no § 7º do art. 169 estabelecerão critérios e garantias especiais para a perda do cargo pelo servidor público estável que, em decorrência das atribuições de seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusivas de Estado. Parágrafo único. Na hipótese de insuficiência de desempenho, a perda do cargo somente ocorrerá mediante processo administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa. (EC n. 19/98) Vedações Exercer outro cargo ou função. Pode um de magistério. Receber custas e honorários Atividade política-partidária Quarentena (3 anos E.C. 45/04) Conceito Finalidade Extensão: 3 anos, art. 95, parágrafo único, V V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) Quinto Constitucional Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. STJ (regra do quinto, divisão por 1/3) É possível que na vaga de “desembargador” entre alguém anteriormente indicado pelo quinto, hipótese em que de fato o quinto seria superior ao “quinto”. TST Embora o art. 94 não mencione, o “quinto constitucional” também contempla o TST. Art. 111-A, I. Advogados e membros do MPT. TRFs, TRTs (art. 115), TJs, Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Palestra - 23.04.20 - Wanessa Wendhausen - Sistema Prisional Publicado em: Sábado, 25 de Abril de 2020 19h48min56s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/7467040ecae145a8b41363a7074bfc59 Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-23.04.20- Executivo-3 - Poder Judiciário-1 Publicado em: Sábado, 25 de Abril de 2020 19h42min32s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/a6fc6e2229dd41288d30dfe2bf5cb572 Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · AVALIAÇÕES - ORIENTAÇÕES Publicado em: Terça-feira, 21 de Abril de 2020 17h56min41s BRT CENTRO UNIVERISTÁRIO DO DISTRITO FEDERAL DIREITO CONSTITUCIONAL II PROFESSOR João Carlos SOUTO AVALIAÇÕES 1º SEMESTRE/2020 ORIENTAÇÕES 22.04.20. Trabalho em Grupo (de 3 a 4 alunos) 1. Tribunal de Contas 1.1 Prazo de entrega: 05.05.20. 1.2 Envio por e-mail que será informado. 1.3 Trabalhos iguais de grupos diferentes, ambos não serão pontuados. 1.4 Mínimo de 4 e máximo de 8 folhas. 1.5 Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5. 1.6 Valor: 0,5. Meio ponto. O trabalho deverá discorrer sobre: conceito, composição, atribuições. Reproduzir e comentar uma ou duas decisões que falem sobre “dever de vigilância” de Ministros de Estado ou Secretários de Estado. Se a decisão pesquisada for muito extensa inserir somente alguns parágrafos com as partes mais importantes. Seguem exemplos de “dever de vigilância” RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. MORTE DE DETENTO EM PRESÍDIO. DEVER DE VIGILÂNCIA DO ESTADO (ART. 5º , XLIX , CF/88 ). RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. ART. 37 , § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . NEXO DE CAUSALIDADE COMPROVADO. RECURSO PROVIDO. 1. Ocorrendo o dano e estabelecido o seu nexo causal com a atuação da Administração ou dos seus agentes, nasce a responsabilidade civil do Estado e seu dever de indenizar; 2. Recurso provido. Jurisprudência•11/07/2013•Tribunal de Justiça de Roraima Ementa: RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PRAZO PRESCRICIONAL. ART. 1º DO DECRETO 20.910 /1932. MORTE DE DETENTO EM PRESÍDIO. DEVER DE VIGILÂNCIA DO ESTADO (ART. 5º , XLIX , CF/88 ). RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. ART. 37 , § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL . NEXO DE CAUSALIDADE COMPROVADO. RECURSO PROVIDO. 1. Conforme jurisprudência firmada, é de 5 (cinco) anos o prazo para a pretensão de reparação civil contra o Estado, nos termos do art. 1º do Decreto n. 20.910 /1932; 2. Ocorrendo o dano e estabelecido o seu nexo causal com a atuação da Administração ou dos seus agentes, nasce a responsabilidade civil do Estado e seu dever de indenizar; 3. Recurso provido. Os dois exemplos acima são decisões judicias. O trabalho é sobre decisão de TRIBUNAL DE CONTAS sobre idêntico tema: responsabilidade de Ministro de Estado por dever de vigilância no âmbito do seu Ministério. Responder e comentar até onde vai a responsabilidade do Ministro ou do Secretário sobre o que acontece no âmbito do Ministério. Trabalho em Grupo (MÁXIMO de 02 alunos) 2. SOUTO, João Carlos. “Gabriela, Coronavírus, Decreto de Calamidade e Presidência do Congresso Nacional. Um caso de inconstitucionalidade?” GEN JURÍDICO, 25 mar. 2020. http://genjuridico.com.br/2020/03/25/gabriela-coronavirus-calamidade/ 2.1 Acessar o site, ler e pesquisar o texto, em seguida elaborar um resumo manuscrito (letra legível), com no mínimo duas folhas. 2.2 Abordar as questões de Processo Legislativo constante no texto. 2.3 Trabalhos iguais de grupos diferentes, ambos não serão pontuados. 2.4 Passar o manuscrito para PDF. 2.5. Enviar por e-mail. 2.6 Valor (1,0) Um ponto 2.7 Prazo de entrega: 08.05.20, Palestra com Professor (a) Convidado (a) no Blackboard 3. Data será divulgada pelo grupo de whats. 3.1 Assistir a palestra desde o começo. 3.2 Tolerância de 15 minutos de atraso. Depois disso não tem como entrar na sessão e não ganha ponto. 3.3 Valor, 0,5 (meio ponto) 4. Prova no Blackboard 4.1 Semana de 25 a 29 de maio, no dia da aula. 4.2 Início as 19:30. 4.3 Valor 3,0 (três pontos). 4.4 Conteúdo: Forma de Estado, Intervenção, Poder Legislativo (tudo), Processo Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário. Bibliografia indicada, anotações de caderno, aulas. 4.5 Deixei de fora alguns temas. Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-16.04.20 - Poder Executivo - Roteiro de aula Publicado em: Quinta-feira, 16 de Abril de 2020 23h03min39s BRT 1. Poder Executivo 1.1 Conceito 1.2 Funções Típicas Atípicas 2. Presidente da República 2.1 Requisitos 2.1.2 Nacionalidade Idade Vinculação partidária Gozo dos Direitos Políticos “Ficha Limpa” Indicação pelo Partido 2.2Atribuições Competência privativa, art. 84 Possibilidade de Delegação. Autorização constitucional específica Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 2.2.1 Executivas 2.2.2 Administrativas Nomeações Indicações Exoneração/Demissão 2.2.3 Legislativas Iniciar o processo legislativo Competência privativa para inicia-lo, art. 61 Medida Provisória, art. 62 Apresentar PEC Convocar extraordinariamente o CN, art. 57, § 6º Solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, art. 64, § 1º Decretos Decretos (sem número, nomeações) Decreto regulamentador - art. 84, IV. Decreto autônomo (Art. 84, VI, EC n. 32/01) 2.2.4 “Judiciais” ADI ADC 2.2.5 Relações Internacionais Manter relações com Estados estrangeiros Acreditar seus representantes diplomáticos Celebrar tratados, convenções e atos internacionais (Referendo do Congresso Nacional) 2.3 Ministro de Estado 2.3.1 Requisitos 2.3.2 Nomeação/Exoneração 2.3.3 Atribuições 2.4 Prática de crime. Foro competente para processar o Presidente da República 2.4.1 Prerrogativa de foro 2.4.1.1 Análise prévia. Juízo de admissibilidade 2.4.1.2 Finalidade 2.4.1.3 Autorização por 2/3 da Câmara Ministro de Estado DEPENDE Necessária – Se o ato por ele praticado é conexo com ato praticado pelo Presidente. Desnecessária - Ausente conexão (do ato supostamente criminoso) com o Presidente da República - Desnecessária autorização prévia (juízo de admissibilidade) da Câmara 2.4.2 Crime de Responsabilidade 2.4.2.1 Conceito 2.4.2.2 Origem: Constituição dos EUA 2.4.2.3 Brasil. Surgiu com a Const/1891 2.4.2.4 Foro competente: Senado 2.4.2.4.1 Processo. Presidência do Presidente do STF O julgamento no Senado é presidido pelo Pres. do STF. Após o julgamento, ou durante ele, o STF pode proferir decisão a respeito. 2.4.2.5 Pena. Consequências (parág. único do art. 52, CF.) i) perda da função pública. ii) inabilitação para o exercício de outra função por oito anos. OBS.: No impeachment da Presidente Dilma o Senado somente aplicou a pena da perda do cargo. Inovou, de forma estranha, ao afastar a inabilitação por oito anos. 2.4.3 Crime comum 2.4.3.1 Conceito 2.4.3.2 Foro. STF 2.4.3.3 Pena: a fixada em lei 2.4.4 Consequências do recebimento da denúncia 2.4.4.1 Afastamento temporário do cargo - Recebida a denúncia ou queixa-crime pelo STF - Instaurado o processo pelo Senado Federal 2.4.4.2 O Senado pode se recusar a instaurar o processo? Segundo a doutrina dominante o Senado tem que instaurar, ainda que logo em seguida arquive o processo, com ou sem julgamento de mérito Finalidade do afastamento 180 dias. Cessação do afastamento Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal. § 2º - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 2.5 Imunidade Penal Relativa do Presidente da República Ou Imunidade Penal Temporária 2.5.1 Período: durante a vigência do mandato 2.5.2 Impede a persecução penal contra o Presidente 2.5.3 Impossibilidade de ação penal por atos estranhos ao exercício do mandato 2.5.3.1 Atos praticados ANTES do início do mandato 2.5.3.2 Atos praticados DURANTE a vigência do mandato mas sem relação com ele 2.5-A Imunidade Penal Relativa e possibilidade de inquérito policial 2.5-A.1 Duas correntes - Pode Abrir o inquérito, embora não possa ajuizar a ação penal - Não pode sequer abrir inquérito 2.5.4 Possibilidade de ação penal. Atos praticados em razão do ofício 2.5.4.1 Atos que possuam qualificação penal 2.5.4.2 In officio ou propter oficium 2.5.4.3 Sempre necessária a autorização da Cãmara 2.6 Presidente da República. Prisão 2.6.1 Somente com sentença penal condenatória 2.6.2 Descabe prisão cautelar 2.6.2.1 Art. 86, § 3º, CF-88 2.7 Crime comum. Perda do mandato 2.7.1 Somente por via reflexa 2.7.2 Decorrência da suspensão dos direitos políticos 2.8 Impedimento do Presidente da República Impossibilidade temporária do exercício do cargo 2.8.1 Linha sucessória 2.8.2 Viagem 2.8.3 Licença para tratamento de saúde 2.6.4 Recebimento de denúncia 2.9 Vacância do cargo de Presidente 2.9.1 Conceito 2.9.2 Vacância do cargo de Presidente quando exercido pelo Vice-Presidente 2.10 Convocação de eleições 2.10.1 Nos dois primeiros anos (eleição aberta, geral) 2.10.2 Nos dois anos finais (eleição no Congresso Nacional) Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-16.04.20 - Processo Legislativo-3 e Poder Executivo Publicado em: Quinta-feira, 16 de Abril de 2020 23h00min02s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/cb7c04a04e16453da24a1737b80f124c Pessoal, ocorreu um erro no sistema e só a primeira parte da aula foi gravada Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-02.04.20 - Sumário - Processo Legislativo - 2 Publicado em: Quarta-feira, 8 de Abril de 2020 23h13min59s BRT CENTRO UNIVERISTÁRIO DO DISTRITO FEDERAL DIREITO CONSTITUCIONAL II PROFESSOR João Carlos SOUTO PROCESSO LEGISLATIVO – Anotações 02.04.20. O PROCESSO LEGISLATIVO – PARTE 2 SANÇÃO Conceito Aderência do Executivo ao PL aprovado pelo Poder Legislativo. Trata-se de requisito constitucional de validade, indispensável a que o PL possa adquirir força normativa. A sanção somente pode ser superada pela derrubada do veto presidencial. Espécies ExplícitaArt. 66, caput. Tácita Decorre do silêncio do Presidente, se não sancionar o PL em 15 dias. art. 66, § 3º. A sanção tática equivale a um veto tácito. Fundamento O veto se assenta em inconstitucionalidade ou contrariedade ao interesse público (art. 66, § 1º) do PL aprovado ou do Projeto de Conversão de Medida Provisória. Tratam-se de duas abstrações, a segunda maior que a primeira. Dica importante A CF/88 fala em “projeto de lei”, caput do art. 66. É preciso ficar atento que o texto também se aplica a Projeto de Conversão de Medida Provisória. Prazo 15 dias úteis, art. 66, § 1º, comunicando ao Presidente do Senado em 48 horas. Espécies Veto total Toda a lei é considerada inconstitucional ou contrária ao interesse público. Veto Parcial Somente parte do PL é considerado inconstitucional. “O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.”, § 2º do art. 66. As Constituições anteriores admitiam veto parcial sobre “parte” de artigo, parágrafo, inciso ou alínea. Veto Tácito Ver sanção tácita Veto Jurídico É quando o Executivo fundamenta o veto em inconstitucionalidade Veto Político Quando o presidente fundamenta o veto em contrariedade ao interesse público Apreciação do veto pelo Parlamento Ver EC 76/13 que transformou a sessão de apreciação do veto de secreta para aberta, Art. 66, § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013) Espécies Normativas Art. 59, CF/88 Existe hierarquia entre as espécies normativas? Emendas à Constituição (E.C.): Legitimidade Sobre a legitimidade convém atentar para a EC 45/04, que inseriu mais um parágrafo ao art. 5º, da CF/88. Assim, além dos três legitimados, passa a existir um legitimado indireto, o autor do tratado ou convenção intenacional sobre direitos humanos. rigidez: a rigidez constitucional repousa em alguns dos aspectos que cercam a EC proposição da EC (1/3) duas votações em ambas as casas matéria de EC rejeitada prejudicada. Impossibilidade de reapresentá-la. limites tramitação (ñ se sujeita à sanção) irradia a mesma força normativa dos demais dispositivos integrantes da CF quorum Após a EC 45/04, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos, foram equiparados às emendas constitucionais (CF/88, art. 5º, § 3º) Lei Complementar (L.C.) legitimidade características A lei complementar pode tratar de matéria residual (originariamente destina à lei ordinária) sem ser invalidada por uma questão de economia legislativa (não existe vício de vontade), e não por razões de hierarquia. No entanto, esta lei formalmente complementar será materialmente uma lei ordinária. Lei Ordinária (LO) iniciativa (art. 61) características - espectro material bastante amplo - ñ pode invadir campo material específico de L.C. - toda matéria ñ reservada a EC, LC, Res.ou DL, pode ser tratada através de LO - quorum (maioria simples) Medida Provisória 1- urgência ou interesse público relevante 2- matéria restrita 3- não dependiam do CN (decurso de prazo) 4- mesmo rejeitado pelo CN mantinha seus efeitos 5- não podia ser emendado pelo Legislativo Medida Provisória inciativa requisitos: urgência e relevância (ambos têm que estar presentes simultaneamente) Início da votação: Câmara dos Deputados. Apreciação inicial: Comissão mista. vedações: art. 62, § 1º, I a IV discorrer melhor sobre essas hipóteses Vedação temporária à edição de Medida Provisória Art. 246 da CF/88. Limites materiais à edição de Medida Provisória No que diz respeito aos limites materirias, a EC n. 32/01 fez a MP se parecer e muito com a Lei Delegada. Eficácia - prazo de vigência: efeitos imediatos, prazo de 60 dias. Reedição: i) possível uma única vez, dentro do prazo de 60 dias. (§ 7º) ii) vedada na mesma sessão legisaltiva que tiver sido rejeitada ou perido eficácia por decurso de prazo. Regime de Urgência e trancamento de pauta Contagem do prazo: a partir da publicação. Suspende-se no período de recesso (§ 3º e § 4º) 45 dias p/ ser apreciada. Após esse prazo regime de urgência. Ficam sobrestadas as votações na Casa em que estiver tramitando. § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando Rejeição de Medida Provisória – Efeitos A EC n. 32/01 ao alterar o art. 62 da Constituição Federal estabeleceu, no § 3º, que os efeitos da MP rejeitada deverão ser disciplinados por decreto legislativo. Ocorre que essa pratica é anterior à referida Emenda, tendo o legislador ordinario em pelo menos três ocasiões disciplinado, via edição de decreto legislativo, a rejeição de Medida Provisória. Efeitos de MP não convertida em Lei Somente o Congresso Nacional pode disciplinar os efeitos de MP não convertida em Lei. Extensão de efeitos: Acaso não editado o decreto legislativo (§ 3º e § 11) Lei Delegada art. 68. Decreto Legislativo Resolução Conceito Espécie normativa para regular competências de uma das Casas do Congresso Nacional ou competências privativas da Câmara ou do Senado. Efeitos Interna corporis (de regra) Externo (excepcionalmente) Efeitos internos e externos - distinção Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-02.04.20- Processo Legislativo-2 licado em: Sexta-feira, 3 de Abril de 2020 10h44min38s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/f81985d809fe4bcea1f2f9a34dbeca33 Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-26.03.20- Anotações-Processo Legislativo Publicado em: Sábado, 28 de Março de 2020 10h21min59s BRT CENTRO UNIVERISTÁRIO DO DISTRITO FEDERAL DIREITO CONSTITUCIONAL II PROFESSOR João Carlos SOUTO PROCESSO LEGISLATIVO - Anotações 26.03.20. O PROCESSO LEGISLATIVO Conceito Atividade complexa que se desenrola no âmbito do Poder Legislativo e que tem por objetivo a elaboração de normas de caráter geral. Complexo porque na sua formação concorre a vontade de mais de um poder, considerando a participação ativa do Poder Executivo na iniciativa e, especialmente, na sanção ou veto. A lei como ato complexo Ato complexo desigual - prevalência da vontade do Legislativo sobre o veto. (talvez fosse melhor dizer possibilidade de prevalência). Exemplos: Constituição brasileira, americana e francesa. No Brasil a apreciação do veto é em sessão conjunta (Câmara e Senado) e somente será derrubado por voto damaioria absoluta. Nos Estados Unidos a apreciação do veto é feita separadamente, e para que o veto não prevaleça faz-se necessário o voto de 2/3 dos membros de cada casa.[1] Ato complexo igual - quando o veto é absoluto, não sujeito a reapreciação pelo Legislativo. Exemplos: Constituição da Inglaterra, o “veto era absoluto e definitivo.” Doutrina de Montesquieu. Em O Espírito das Leis Montesquieu registrou seu receio de que se o Legislativo pudesse superar o veto essa prerrogativa poderia amesquinhar o Executivo.[2] Fases 1a - iniciativa (apresentação do projeto/protocolo/mesa) (ver art, 61) 2a - encaminhamento às Comissões Permanentes 3a - aprovação pelas comissões 4a - envio ao Plenário (salvo a aprovação direta pela Comissão, art. 58, § 20) 5a - apreciação pela Casa Revisora (art. 65) - podem ocorrer três situações 1) aprova integralmente o projeto e o encaminha à sanção 2) emenda o projeto. Retorno à casa iniciadora. 3) rejeita o projeto. Arquivo. 6a - sanção ou veto (não mais vigora a súmula 5 do STF que estabelecia: “A sanção ao projeto supre a falta de iniciativa do Poder Executivo”) O Presidente da República sanciona ou veta projetos de lei 7a - promulgação e publicação (art. 66, § 70) com a promulgação e publicação a lei se torna exigível (salvo a vaccatio legis) Fases desdobramentos Fases do Processo Legislativo 1. Iniciativa 1.1. Privativa 1.1.1 Privativa Restrita (Judiciário/Ministério Público) 1.2 Comum (o que não é privativo é comum) 1.3 Popular (de certo modo comum) 1.5 Iniciativa na hipótese de EC 1.4 Vício de Iniciativa 2. Escolha do Relator Quem designa o Relator: 2.1 Presidente da Câmara - PL com regime constitucional (regime de urgência). Solicitação de urgência, art 64, § 1º. 2.2 Presidente da primeira Comissão para o qual o PL for encaminhado 3. Encaminhamento às Comissões 3.1 Debates nas Comissões 3.2 Votação 3.3 Votação “definitiva” ou remessa ao Plenário 3.4 Remessa ao Plenário 3.4.1 Aprovação, arquivamento ou retirada de pauta 4. Remessa à Casa “Revisora” 4.1 Comissões, Plenário, etc Arquivamento Aprovação Modificação Casa 1 - Casa 2 5. Sanção/Veto 6. Promulgação 7. Publicação 8 Entrada em vigor ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ESPECIFICAMENTE SOBRE INICIATIVA LEGISLATIVA Iniciativa (refere-se ao Processo Legislativo como um todo, e não unicamente a algumas espécies) Conceito Prerrogativa (competência) constitucional de envio de PL ou PEC ao Congresso Nacional. O modelo mais difundido nas democracias ocidentais é a de franquear a iniciativa legislativa também ao Presidente da República. O sistema norte-americano é exceção ao vedar ao Chefe do Executivo a competência para inaugurar (iniciar) o processo legislativo. Espécies: Comum: Presidente da República, Deputados, Senadores e povo. (ou geral) Privativa: Presidente da República (art. 61, § 1º) Excepcional: Tribunais (art. 96, I) e Procurador-Geral da República (arts. 127, § 2º e 128, § 5º)* Complexa: A determinada pelo art. 67 (PL reapresentado após rejeição) Reservada: Referentes a atos exclusivos do CN (art. 49), privativo da Câmara (51) e do Senado (52) Em matéria constitucional: PR, 1/3 deputados ou senadores, mais da metade das Assembléias Legislativas Estaduais. * Preferi denominá-la de excepcional (ou restrita) porquanto não é comum ao Judiciário e ao Ministério Público essa prerrogativa. Por outro lado, o Presidente da República tem competência de iniciativa muito mais ampla. Sua participação − dele, Presidente − se estende inclusive à sanção ou veto, daí não poder dizer-se excepcional. [1]. Article I, Section 7. Clause 2: Every Bill which shall have passed the House of Representatives and the Senate, shall, before it become a Law, be presented to the President of the United States; If he approve he shall sign it, but if not he shall return it, with his Objections to that House in which it shall have originated, who shall enter the Objections at large on their Journal, and proceed to reconsider it. If after such Reconsideration two thirds of that House shall agree to pass the Bill, it shall be sent, together with the Objections, to the other House, by which it shall likewise be reconsidered, and if approved by two thirds of that House, it shall become a Law. But in all such Cases the Votes of both Houses shall be determined by yeas and Nays, and the Names of the Persons voting for and against the Bill shall be entered on the Journal of each House respectively. If any Bill shall not be returned by the President within ten Days (Sundays excepted) after it shall have been presented to him, the Same shall be a Law, in like Manner as if he had signed it, unless the Congress by their Adjournment prevent its Return, in which Case it shall not be a Law. [2]. Livro XI, capítulo VI. Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula-26.03.20. Processo Legislativo-1 Publicado em: Quinta-feira, 26 de Março de 2020 19h11min37s BRT Segue a aula de Processo Legislativo, 26.03.20. https://ca-lti.bbcollab.com/recording/f79c5f9c7300437f8e7b78ef5a8acc43 Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Tribunais de Contas-19.03.20. Publicado em: Quinta-feira, 19 de Março de 2020 12h01min54s BRT Prezadas alunas, Prezados alunos; Segue esquema de aula. O esquema NÃO substitui a aula, que precisa ser acompanhada/assistida no blackboard. TEMA: Tribunais de Contas Incumbência Fiscalizadora do Legislativo e atuação do Tribunal de Contas da União 1. Previsão Constitucional da fiscalização legislativa 1.1 Função típica ou atípica? Para a maioria trata-se de atribuição típica. Controle Interno e Controle Externo 2.1 A CF/88 estabelece duas ordens de controle: interno e externo: AMBOS decorrem da constatação que a utilização e manuseio da Res Publicaprecisa ser acompanhada, fiscalizada. Decorre do princípio constitucional da necessidade de prestação de contas, a que TODOS são obrigados. OBSERVEM que falta de prestação de contas pode resultar até em dIntervenção: Art. 34, VII, d. CF/88 2.2 O controle interno é exercido DENTRO de cada Poder (Legislativo, Executivo, Judiciário, Ministério Público). 2.2’ Nesse controle interno todas as contas, gastos, investimentos, financiamentos, que envolvam recursos públicos, são objeto de auditoria, de checagem, de análise. CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 3. Controle Externo 3.2 Competência para exercer o controle externo 3.2.1 Necessidade de órgão técnico especializado: Tribunais de Contas. 4. Tribunais de Contas 4.1 Conceito Ver aula. 5. Tribunal de Contas da União 5.1 Competência: ver aula. 5.2 Composição: 9 5.3 Escolha dos Ministros 5.3.1 Pelo Congresso Nacional 5.3.2 Pelo Presidente da República 5.3.3 Prerrogativas do cargo No âmbito do TCU idênticas as de Ministro do STJ. 5.4 Eficácia executiva da decisão Art. 71, § 3º 6. Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal Cada Estado e o DF tem oum Sete Conselheiros. 7. Alguns Estados têm também Tribunais e/ou Conselhos de Contas Municipais. 8 É proibida a criação de conselho de contas em município: art. 31, § 4º Autonomia e Vinculação Qual a natureza jurídica do Tribunal de Contas da União. A vinculação do Tribunal de Contas da União a um dos Poderes da República não é um tema pacífico. Há posicionamentos diversos. Há quem entenda que o art. 71 da atual Constituição Federal coloca o Tribunal de Contas como órgão integrante do Poder Legislativo, já que a atribuição de fiscalizar faz parte das atribuições típicas do Poder Legislativo. Outros entendem que o TCU não pertence a nenhum dos Poderes. Defendem que se trata de um órgão independente e autônomo, tal qual o Ministério Público e que, ao auxiliar o Poder Legislativo, a ele não se subordina. A melhor interpretação constitucional é no sentido de ser o TCU um órgão com sede constitucional, independente e autônomo, que auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo. Publicado por: prof. JOAO CARLOS SOUTO prof_CHS Publicado para: Direito Constitucional II - D1_ (Mat) _SEDE_UDF · Aula de hoje-19.03.20. Publicado em: Quinta-feira, 19 de Março de 2020 08h24min23s BRT https://ca-lti.bbcollab.com/recording/a6927ee8ffa64e178a138b052d3c9e3f Parte inferior do formulário
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