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TCC FINALIZADO

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9
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
kaio aparecido rodrigues baltha
o aumento do mercado de vendas de imóveis no município de jardim - ms, a partir do ano de 2015 – impactos e perspectivas de melhorias no setor. 
Dourados
2020
centro universitário da grande dourados
kaio aparecido rodrigues baltha
o aumento do mercado de vendas de imóveis no município de jardim - ms, a partir do ano de 2015 – impactos e perspectivas de melhorias no setor. 
Trabalho apresentado na disciplina de Estágio Profissional II e TCC, do Curso Tecnólogo em Negócio Imobiliário da UNIGRAN, para obtenção do título de Gestor Imobiliário. 
Orientadores: Prof. Luiz Ribeiro Rosa;
Profª. Liliane Carvalho Rosa.
Dourados
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO TECNÓLOGO EM NEGÓCIOS IMOILIÁRIOS
DISCIPLINA: ESTÁGIO II E TCC
ÁREA TEMÁTICA: REGISTRO DE IMÓVEIS
TEMA: o aumento do mercado de vendas de imóveis no município de jardim - ms, a partir do ano de 2015 – impactos e perspectivas de melhorias no setor. 
kaio aparecido rodrigues baltha
professores orientadores: Liliane carvalho rosa e luiz ribeiro rosa.
Dourados- MS, 2020.
DEDICO esse trabalho aos meus professores e familiares que me apoiaram e me incentivaram até a conclusão deste curso que é de suma importância para minha carreira de sucesso.
AGRADEÇO a Deus pela vida que me concedeu, pelo meus pais Genis Glória e Pedro Baltha e também a meu irmão Dr Tom Baltha que sempre apoiaram o rumo do meu caminho onde decidi seguir, e agradecer sempre à minha madrinha que me ajudou muito e aos meus orientadores Liliane Carvalho Rosa e Luiz Ribeiro Rosa, que com esmero transmitiram seus ensinamentos.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Datados de razão e consciência, devem agir uns para com os outros em Espírito de Fraternidade.
Art. 1º de “Direitos Humanos”
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo mostrar como a área de imobiliária na cidade de Jardim-MS tem aumentado bastante com o início do projeto da Rota Bioceânica, da exploração dos recursos naturais – setor do turismo e do direcionamento dado pelo Plano Diretor. Tais elementos propulsores o Cartório de Registro de Imóveis 1º ofício da cidade de Jardim-MS, teve um avanço registral de imóveis a partir do ano de 2015. Com isso também aumentou a área urbana e o comércio de forma em geral, causando grande impacto positivo no comércio imobiliário e trazendo avanço na economia local. Essas parcerias o município muito além da capacidade de ampliar negócio, tem condição de vender muito mais, e desenvolver socialmente, com uma boa qualidade de vida aos munícipes com sanidade, com controle, sem agredir o meio ambiente. Através do levantamento histórico e análise de como se deu o processo de mercado de imóveis os fatores preponderantes investigados in locus e levantado as perspectivas de melhorias no setor. Observando-se a positividade em investimentos no município com o seu crescimento. Ponto relevante neste trabalho, também é a importância de formação de pessoas “tecnólogos” para a correta atuação no ramo imobiliário. Considerando este ponto estratégico, muitas pessoas apostaram na compra de imóveis no município de Jardim, causando grande impacto positivo no comércio imobiliário e trazendo avanço na economia local.
Palavras chave: Implantação de Loteamentos, Rota Bioceânica, Mercado Imobiliário, Impacto no Registro de Imóveis, Desenvoltura do Cartório de Registro.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇAO	09
2.	HISTÓRICO SITUACIONAL	11
2.1.	VISTA AÉREA DO MUNICÍPIO DE JARDIM-MS	12
2.2.	VISTA DA DISTRIBUIÇÃO DE LOTEAMENTOS URBANOS DA CIDADE DE JARDIM	13
3.	CRESCIMENTO NO SETOR IMOBILIÁRIO A PARTIR DO ANO DE 2015 E A INFLUÊNCIA DA ROTA BIOCEÂNICA	14
3.1.	MAPA DA ROTA BIOCEÂNICA	16
4.	MELHORIAS URBANAS ADVINDAS DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SEUS IMPACTOS	19
4.1.	GRÁFICO DE RESGISTRO DE IMÓVEIS	22
5.	PPERSPECTIVAS DE MELHORIAS NO SETOR DO COMÉRCIO IMOBILIÁRIO – FRENTE AO CURSO DE TECNÓLOGO EM NEGÓCIO IMOBILIÁRIO	23
6.	CONCLUSÃO	26
7.	REFERENCIAS	29
INTRODUÇAO 
O presente trabalho demonstrara o aumento do mercado de comércio de imóveis no município de Jardim-MS, que a partir do ano de 2015 teve impactos positivos e perspectivas de melhorias no setor. 
Para melhor entender como se deu esse desenvolvimento se fez necessário fazer o levantamento histórico situacional do município, a influência da ROTA BIOCEANICA e o Plano Diretor do município e as estratégias para acelerar o desenvolvimento do mercado imobiliário.
Dessa forma o estudo partiu para as investigações in locus junto ao cartório de registro Fleming e imobiliárias analisando dados com as teorias históricas. Pontos importantes de entendimento para a investigação, uma vez que foi considerável o aumento do setor.
Diante dos estudos realizados observou-se que a questão histórica do município e seu plano diretor impulsionou o aumento populacional timidamente, no entanto o aumento de registros e compra e venda foi significativo. Portanto procurou reunir dados e informações com o propósito de responder a seguinte questão: O que impulsionou o crescimento do mercado imobiliário nos últimos cinco anos no município de Jardim? 
O objetivo geral deste trabalho é entender como se deu o crescimento do setor imobiliário. Subdividindo os objetivos específicos em fazer um levantamento da influência da Rota Bioceânica, do setor do comércio e do profissional habilitado para atuar frente às inovações tecnológicas contemporâneas que acompanham o desenvolvimento sócio econômico. 
É importante ressaltar que toda evolução tem suas perspectivas de melhorias que venham de encontro com a contemporaneidade. No entanto, não se pode apenas acreditar em fatores históricos sociais, uma vez que que o mercado de trabalho precisa de pessoas capacitadas para a operacionalização. Neste ponto o fator impulsionador passa a ser a educação, que por meio de estudos das necessidades do mercado de trabalho passa a ser a alavanca necessária e o mercado imobiliário o ponto de apoio para atingir o crescimento esperado.
Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada pesquisas bibliográficas, de Leis e Plano Diretor do município bem como pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica se baseou no levantamento histórico e estudos de como se deu o projeto da Rota Bioceânica ao longo dos anos até a concretização do mesmo. As Leis municipais que deram o direcionamento da disposição física do município a partir do ano de 2015. Chegando ao ponto de fazer o levantamento de dados concretos junto ao cartório de registro e imobiliárias local. O estudo e levantamento de dados impulsionou o questionamento inicial do trabalho.
O trabalho de conclusão de curso foi estruturado em quatro capítulos, sendo que o primeiro apresentou a situação histórico situacional procurando descrever o desenvolvimento histórico e como foi distribuído a questão física do município. No segundo capítulo foi descrito o crescimento imobiliário a partir do ano de 2015 e a influência da Rota Bioceânica com a mobilização do comércio e a construção das rodovias que trouxeram maior movimento para o município. O terceiro capítulo menciona as melhorias urbanas advindas do desenvolvimento econômico e seus impactos a maneira como foi disposto o Plano Diretor do município e que organizando a infraestrutura, o comércio, o fator dos loteamentos e a comercialização de imóveis. O quarto capítulo discorre sobre as perspectivas de melhorias no setor do comércio imobiliário mediante a evolução tecnológica e os novos profissionais que atuam no setor. Por fim apresenta uma visão de resposta mediante a problemática levantada neste trabalho.
HISTÓRICO SITUACIONAL 
O município de Jardim –MS até 14 de maio de 1945 era considerado Distrito de Bela Vista, onde foi em 11 de dezembro de 1953 através da Lei N 119 -48 e comarca em 15 de novembro de 1969. 
Durantea Guerra do Paraguai efetuaram a celebre retirada da Laguna, no comando Jose Francisco Lopes, profundo conhecedor da região, fundou uma fazenda as margens do rio Miranda com o nome de Fazenda Jardim. 
No ano de 1934 surge a necessidade de criar uma rodovia que ligasse o município de Aquidauana a Porto Murtinho e Bela Vista, ambos região de fronteira com o Paraguai. Em decorrência disso a Comissão de Estradas de Rodagem n 3 (C E R -3) comprou parte da Fazenda Jardim em 14 de maio de 1946 e foi criado para atender os servidores que iriam abrir a rodovia. 
O município iniciou sua estruturação geográfica e populacional a partir do loteamento das terras e vendas de lotes, primeiro comercio imobiliário do município, no entanto ainda não com tal denominação. A data da assinatura da ata de entrega dos lotes é que foi considerada a data da criação do município de Jardim.
Os primeiros moradores foram os operários da construção da rodovia, e segundo o Cartório 1º Ofício de Registro de Imóveis Fleming essas escrituras situam-se na então BR 060, na altura da Polícia Civil.
Esse fato foi o que permitiu ao município tornar-se uma cidade-polo, principalmente por ter uma posição geográfica privilegiada, um município “meio” – onde tornou-se ponto de apoio para os transeuntes entre os munícipios fronteiriços.
Através da Lei n 6771/53, o então governador do Estado de Mato Grosso, Dr. Fernando Correa da Costa, criou o município, data comemorativa de sua emancipação política.
Em 1986 com o término da construção da rodovia, a CER-3 foi extinta dando lugar a 4 Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada – Companhia Tenente Coronel Juvêncio, ligada ao Comando Militar do Oeste. Que permanece na região, facilitando o aumento populacional e consequentemente mobiliza o comércio de forma geral.
O município possui importantes áreas de riquezas naturais, com rios caudalosos e alguns cristalinos, possibilitando a implantação do turismo aquático e ecológico o que vem se destacando a cada dia. Destacando aqui o “Buraco das Araras” que recebeu o prêmio de “Melhor Atração do Brasil” pelo Guia Quatro Rodas, por dois anos consecutivos, 2008 e 2009. 
O ramo comercial significativo é a criação de gado em regime extensivo, pecuária, hoje mesclado com o comércio e o turismo. 
Deve ser salientado, neste, a importância de se conhecer a estrutura urbana e rural do município, uma vez que a distribuição comercial deve ser bem divulgada pelo setor imobiliário.
Vista aérea do município de Jardim-MS
Fonte: http://www.mapnall.com/pt/Mapa-Jardim_1144268.html 
  
A distribuição de loteamento do município de jardim está distribuída em função do crescimento de vários comércios e da implantação da faculdade UEMS – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (campus de Jardim) e o IFMS – Instituto Federal do Mato Grosso do Sul. 
Vista da distribuição de loteamentos urbanos da cidade de Jardim
Fonte: CPC Imobiliária.
 Fonte: CPC Imobiliária.
Crescimento no setor imobiliário a partir do ano de 2015 e a influência da Rota Bioceânica
Conforme o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Jardim – MS, ele sempre atuou com a área de índice, que seria lançar no sistema os imóveis que já haviam sido transmitidos, contendo nesse índice o número dos livros, folhas, data etc. Esses índices eram feitos para facilitar as pesquisas caso alguém necessitasse de uma busca, nesse setor o contato não era diretamente com o público. No setor de protesto, o contato já é diretamente com o público, onde faziam o recebimento de duplicatas, boletos, notas promissórias etc. de pessoas que estavam em inadimplência, o funcionamento do setor de protesto era simples, não era algo complexo, como dizem sempre a mesma coisa, os credores mandam os boletos através de empresas terceirizadas ou bancos, o cartório aponta que seria lançar no sistema, gerando assim uma notificação, a qual encaminhavam para o devedor, sendo que após o recebimento da notificação o devedor tinha o prazo de 03 dias úteis para pagar o boleto, caso ele não pagasse, o cartório protestava, após esse protesto encaminhavam um ofício para o Serasa e Boa Vista, ficando o devedor inadimplente. Em Novembro de 2015 houve a transmissão do Cartório para o atual Tabelião/Registrador de imóveis Gil Messias Fleming, houve trocas de alguns funcionários, e outros continuaram atuando com o novo tabelião, uma das funcionárias passou a ingressar para o setor de Registro de Imóveis e logo foi nomeada como escrevente autorizada, a rotina do registro de imóveis não era fácil e sim muito complexo, ela foi também responsável em enviar os arquivos para o Tribunal da Justiça, todos os dias, arquivo esses que constam os selos que foram utilizados no dia a dia do cartório (selos que dão a autenticidade nos documentos), além das análises das documentações que entram diariamente no setor, como escrituras, desmembramentos, inventários etc. O Cartório fazia os registros que estavam em ordem por número de protocolos, lançava no sistema, fazia o contraditório, registrava e editava o arquivo e finalizava. O Registro de Imóveis é uma área no qual devemos manter sempre a concentração, pois exige muito, além de muita leitura, pois devemos sempre estar atentos às Leis do Registro Público, Código Civil, Município e Decretos.
O Cartório hoje é composto por 8 (oito) funções e 12 (doze) funcionários, sendo dividido de tal forma que atenda seus clientes com competência e rapidez, sendo assim, 2 no setor de Escritura, onde uma delas atua também como Tabeliã substituta, 1 no setor de Protesto, 1 no setor de Notificações, 2 no setor de Atendimento, 1 no setor do Caixa, 4 no setor de Registro e 1 no setor de Serviços Gerais.
O crescimento populacional do município de Jardim deu um salto considerável a partir do ano de 2015. 
O que justifica por inúmeros fatores evolucionistas, como o incentivo do Plano Diretor do município, as facilidades proporcionadas para a expansão do eco turismo e a instalação e ampliação do comércio local.
Outro fator considerável foi a iniciativa do projeto da Rota Bioceânica que embora pareça ser algo novo, não é. Pois segundo pesquisas de reportagens a ideia do corredor bioceânico já havia sido idealizada na década de 1950, objetivando a ligar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacifico. O trajeto, a princípio ligaria o litoral da Bahia ao Oceano Pacifico, no Peru, devido às características oceanográficas favoráveis. Essa ideia foi defendida por Vasco Azevedo Neto, durante sua vida como deputado federal, engenheiro civil e professor universitário. 
O projeto não avançou durante anos, até que no segundo mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio da Lei n 11 772, de 17 de setembro de 2008, foi incluído no Plano Nacional da Aviação. Foi subdividido em vários outros subplanos e iniciado novamente o fomento para que fosse realizado planos de implementação que ligará os quatros países de Importação e Exportação, sendo Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Impulsionados pelos incentivos fiscais do Programa de Estímulos às Exportações e Importações, via Hidrovia do Paraguai, criado pelo Governo do Estado em 2015, e pelos investimentos públicos para viabilizar a Rota Bioceânica. 
Assim, iniciaram as investidas de políticos, investidores, empresários, comerciantes a organizarem-se em caravanas para percorrerem a rota, para fins de conhecimento e investimentos pelos lugares onde a mesma será contemplada. Até mesmo por ter uma previsão de conclusão no ano de 2022. 
Com o início do projeto da ROTA BIOCEÂNICA, o Cartório de Registro de Imóveis 1º ofício Fleming da cidade de Jardim, teve um avanço registral de imóveis, como por exemplo, Lojas Americanas, Alvorada Produtos Agropecuários, Boa Vista Comércio de Produtos Agropecuários, Borin Máquinas, Peças e Implementos Agrícolas Ltda., Atacadista, dentre outras lojas que alugam os prédios para ampliar seu negócio tanto logística como no ramo agropecuário. 
Com isso, Jardim acabou sendo o ponto estratégico da ROTA BIOCEÂNICA, onde há o encontro de duasRodovias Federais a BR 060 e BR 267, sendo que, a BR 060 conecta-se de Brasília (DF) a Bela Vista, Mato Grosso do Sul, na divisa com o Paraguai, no sentido nordeste-sudoeste, e a BR 267 que começa no município de Leopoldina, Minas Gerais, no entroncamento com a Rodovia BR-116 e prossegue até a fronteira do Brasil com o Paraguai em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, conforme demonstra o mapa do trajeto da Rota Bioceânica. 
 Mapa da Rota Bioceânica 
Fonte: Dnit
 
Considerando este ponto estratégico, muitas pessoas apostaram na compra de imóveis no município de Jardim, causando grande impacto positivo no comércio imobiliário e trazendo avanço na economia local. Onde a Rota Bioceânica vai integrar quatro países: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile com o objetivo de encurtar o caminho percorrido rumo ao mercado asiático. A via é um sonho antigo de muitos comerciantes que pensam em economia e deve entrar em operação em 2022.
O projeto tem atraído cada vez mais interesse internacional, como por exemplo embaixadores membros da Associação da Nações do Sudeste Asiáticos (ASEAN) na primeira quinzena de fevereiro. Os países do sudeste da Ásia têm condições de ampliar as relações comerciais do Estado.
Essa parceria o Estado muito além da capacidade de ampliar negócio, tem condição de vender muito mais, Mato Grosso do Sul é um dos grandes exportadores do Brasil, então, o objetivo de trazer os embaixadores do sudeste asiático é conhecer a produção sul-mato-grossense, a escala industrial principalmente a qualidade dos nossos produtos, onde temos produtos industrializados da melhor qualidade, com sanidade, com controle, sem agredir o meio ambiente. Assim com a redução de duas semanas para o trânsito de mercadorias rumo ao mercado asiático, os produtos sul-mato-grossenses terão maior competitividade, devido a um frete menor.
O visível crescimento urbano do município de Jardim pode ser comprovado 
 In locus conforme análise no Livro de Registro de Imóveis do Cartório Fleming onde foi registrado os imóveis desde 2015 até a presente data, sendo que em 2015 foram registrados aproximadamente 1374 imóveis, em 2016 foram registrados 362, em 2017 somaram mais 758 imóveis, em 2018 somam a mais 659 registros de imóveis, em 2019 se somaram 1058 registros e até a presente data pouco mais de 200 imóveis foram registrados.
Foi feito um levantamento de algumas imobiliárias e alguns Corretores existentes na cidade de Jardim, onde os mesmos também apostaram no futuro suas carreiras no Setor Imobiliário e que deram certo, como:
· MUSTAFÁ IMÓVEIS, citada no CNPJ: 29.415.863/0001-01, onde iniciou seus trabalhos em 2015 como corretora de imóveis e atualmente é correspondente imobiliário do Banco Bradesco de Jardim. Juciany Mustafá Machado, citada no CRECI-MS 7110. Localizado na rua 1º de maio, 700 A, centro.
· CPC – Negócios Imobiliários e Engenharia, teve início de suas atividades em 2006 como corretor de imóveis e atualmente proprietário da CPC Imobiliária Cia Ltda., seu foco principal hoje é Intermediação de Compra e Venda de móveis urbanos e rurais e também Avaliação Geral.
Nome da empresa, CARLOS PERSIO CODORNIZ ROSA & CIA LTDA – ME, citado no CNPJ 13.150.664/0001-89, Corretor Imobiliário citado no CRECI/MS-3631, Avaliador Urbano e Rural citado no CNAI-4751, localizado na Av. Duque de Caxias, 1862
· Marlei Imóveis, teve início em 2008, hoje atuando no setor rural e urbano, loteamento, compra e venda e aluguel. Corretora de imóveis, Marlei Escudeiro Pereira citado no CRECI-3583, localizado na rua Cel. Camisão, 667
· Zé Luís Fernandes, proprietário na empresa WJ Escritório Imobiliário desde 2013, atualmente exercendo no setor de Construtor Imobiliário, localizado na rua Tenente Bernardes, 608, Centro.
· Jucilane Faustino Palhano, citada no CRECI – MS 4437, hoje Delegada Municipal de Jardim-MS, atua na imobiliária ah 10 anos, formada em administração de imóveis, habilitada em rural e gestão imobiliária, avalista de imóveis, o forte hoje da imobiliária é locação, preparação de documentação de regularização de imóveis, perícias, avaliações, administração de imóveis e venda de imóveis rural e urbana, são os segmentos que a imobiliária atua, Juci Palhano Imobiliária, citada no CNPJ 15495.157.0001/02.
Melhorias urbanas e advindas do desenvolvimento econômico e seus impactos
As previsões de melhorias urbanas são de poder público municipal, que como conhecedor das necessidades e possibilidades de crescimento econômico e social, tem como uma das principais funções planejar como será previsto o desenvolvimento do município. Isso é um dos deveres do gestor e sua equipe.
Para CHALHUB, (2017, p. 25), “tais funções têm como protagonista o Poder Público Municipal, a quem compete a regulamentação do uso da ocupação do solo urbano”, daí advém o incentivo fiscal e como será administrado para que possa ser investido na construção e ocupação imobiliária dos mesmos.
Evidentemente que todos os investimentos imobiliários devem seguir o propósito previsto nas regulamentações previstas para tal, seguindo a princípio a Constituição Federal de 1988, nas legislações estaduais e municipais.
Na responsabilidade municipal, segue o previsto no proposto da Lei do Plano Diretor.
Como base de pesquisa deste trabalho na data de 2015, não foi encontrado um Plano Diretor desta data, mas sim em anos antecessor.
Em 2013, mais especificamente no dia 09 de abril de 2013, foi aprovado uma Lei Complementar nº 104/2013 Jardim-MS, que propõe em consonância com a lei do Plano Diretor a forma a ordenar o uso do solo do município, buscando o desenvolvimento sustentável da cidade, ordenando a adequar os espaços visando a saúde, a segurança e a proteção ao patrimônio histórico, cultural e ambiental.
A priori menciona, a preocupação da preservação ambiental, visando a exploração do eco turismo frente as inúmeras riquezas que o município vislumbra.
No art. 5º desta mesma Lei foi dividida em categorias do uso do solo na Macrozona Urbana – I-Habitacional, II-Comercial e Serviços, III-Paisagístico e Esportivo, IV-Institucional, V-Industrial e Abastecimento, VI-Especial.
Com vistas ao desenvolvimento imobiliário, a distribuição e incentivo das áreas comerciais, de serviços, institucional, indústrias e abastecimentos, são os que requerem maior atenção para o aumento populacional. A distribuição desses serviços e incentivos é o que atrai a vinda de pessoas a residirem no município. A infraestrutura vai se aprimorando de acordo com a ocupação e consequentemente o aumento no setor imobiliário.
Em Botelho (2007, p.45 – 49), encontramos uma definição específica ao caso.
Segundo o autor, o setor imobiliário é mais amplo e complexo que o setor da construção, abrangendo-o, envolvendo como participantes das atividades terciárias: empresários, proprietários fundiários, promotores, comerciantes, consumidores, agentes financeiros, produtores de material de construção, comerciantes de material de construção, projetistas e etc. Em suma, ele é formado pelas atividade de três subsetores nacionais, a indústria da construção civil e as atividades ligadas aos terciários, tais como as atividades imobiliárias comerciais e de administração – incorporação, loteamentos, administração de compras, vendas e aluguéis de imóveis.
Com as flexibilizações do Plano Diretor do município e desenvolvimento crescente de serviços foi a válvula impulsora para a população investir em áreas de lazer e entretenimento. O município fica visivelmente atrativo para a ocupação populacional.
A urbanização tornou-se crescente, com novas vias asfaltadas, casa comerciais, mercados, farmácias, lojas de serviços gerais.
O município passou a fazer shows atrativos e estimular o turismo, a rede hoteleira e as casas de aluguel para temporadas e aluguel de imóveis para moradia e utilização comercial.
Em pesquisas realizadas sobre o Plano Diretor do município de Jardim-MS, constatou-se que as que vigora até a presente data é a Lei nº 103/2013 o que dá referência na seção V, DA MACROZONA RURAL DE INTERESSE TURÍSTICO,no seu art. 2, define as normas básicas para explorar o turismo sustentável, com parcerias público-privadas e organização empresarial sustentada na propriedade e na autogestão sustentável dos recursos patrimoniais.
Já na seção VIII – DA MACROZONA URBANA 2 – art. 36 e 37, viabilizam as áreas urbanas, mencionando a BR 060 e suas melhorias no que tange a instalação de novos comércios e serviços, instalação industriais de pequeno e médio porte, silos e armazéns, bem como promover a melhoria da infraestrutura urbana, fortalecendo a função de distrito enquanto zona urbana.
Enfatiza-se aqui a importância de tal apoio da administração municipal, através do plano diretor, a organização de como seguirá os estímulos de desenvolvimento social da cidade.
Indiscutivelmente o crescimento populacional e consequentemente o setor imobiliário, se dá através de bons planos e de boa gestão.
Embora o município de Jardim, não é um município planejado, como muitas cidades do Norte como, Palmas no Tocantins, Sorriso ao Norte do Estado, é notório o seu desenvolvimento social, comprovados pelos índices levantados no setor imobiliário nos anos sucessores a 2015.
Vale ressaltar que nos últimos três anos algumas empresas de destaque iniciaram atividades no município, tais como: Casas Bahia, Lojas Americanas, Agropecuária Alvorada, Agropecuária Boa Vista, Máquinas e Implementos Agrícolas Borin e comércios Atacadistas.
O índice populacional de Jardim-MS, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia Estatística demonstrou que no ano de 2010 foi d 24.346 habitantes e o aumento populacional estimado para o ano de 2019 é de 26.097, ou seja, o aumento foi apenas de 1.751 habitantes em 9 anos.
O índice populacional, por sua vez, não implicou com o comércio imobiliário, que divulgou na estatística do IBGE o total de recitas realizadas num valor de 78.467.50 (x1.000), comparando com os outros municípios do Estado. Valor esse considerável ao mercado imobiliário.
Subjugam-se, portanto, que o índice de receitas municipais aumentou devido ao crescimento de investimentos sócios desenolvimencionistas promovidos pelos fatores já mencionados neste.
Quanto aos impactos analisados, pode-se afirmar, que foram positivos, uma vez que não houve degradação do meio ambiente, não houve problemas com a infraestrutura urbanas e nem problemas sociais.
O aumento do mercado imobiliário foi considerável, conforme pesquisa in locus junto ao cartório Fleming em Jardim-MS, desde o ano de 2015, somaram-se 4.211 registros de imóveis até o ano de 2019. O que vem de encontro com a perspectiva de aumento ao setor imobiliário.
 GRÁFICO DE RESGISTRO DE IMÓVEIS
		Fonte: Cartório de Registro de Imóveis Fleming – 2020
O impacto de registro de imóveis, conforme tabela acima, é um elemento animador ao mercado imobiliário.
Os dados acima mencionados não justificam o aumento de lojas imobiliárias no município de Jardim, uma vez que existam muito corretores de imóveis, que trabalham de forma autônoma e os que comercializam imóveis sem contratar os serviços pertinentes aos técnicos das imobiliárias que são regularizados junto aos seus registros no CRECI – Conselho Regional de Corretores de Imóveis – MS.
Perspectivas de melhorias no setor do comércio imobiliário – frente ao curso de Tecnólogo em Negócio Imobiliário
As perspectivas de melhorias no setor do comércio imobiliário ficaram visíveis nos índices levantados ao longo do trabalho.
Não obstante, devemos mencionar um fator relevante em todo processo. Fator este que deve alavancar o mercado imobiliário. A Educação.
Assim, a Educação por meio de seus técnicos especialistas, implantaram cursos que venham de encontro com as necessidades de mercado com a finalidade de prepararem pessoas que atuem tecnicamente e por meio de recursos legais, facilitando as transações e as regulamentações exigentes para o setor.
A evolução tecnológica veio com grande força em todos os setores da sociedade, mesmo sabendo que ainda está distante dos países de primeiro mundo.
A medida que a tecnologia foi evoluindo, e tornando-se mais acessível à grande massa populacional, podemos afirmar que a sociedade de forma geral já avançou consideravelmente.
A educação procurou acompanhar a tecnologia, assim como compreende-se que a educação acompanha as necessidades emergentes de desenvolvimento social. Cria cursos que vem de encontro com que a sociedade precisa, visando atendimento qualificado para melhor suprir as propostas de mercado de trabalho.
Deste anseio abriu-se o curso de Tecnólogo em Negócio Imobiliário com o objetivo de formar pessoas qualificadas para atender essa nova tendência no mercado de trabalho.
A aplicação de conceitos de contabilidade, matemática, marketing, gestão de pessoas e de comércios, estão dentro do que são competências de Tecnólogo em Negócio Imobiliário, que é o profissional que será habilitado para desenvolver atividades de comercializações imobiliárias.
Partindo do princípio de que o profissional que atua nessa área tem que ter, não só conhecimento em fundamentos legais e teóricos, há necessidade de estudo de casos, partindo do conhecimento do levantamento situacional – onde atuará – suas possibilidades de desenvolvimento e dificuldades.
Elaborar plano de aplicação de trabalho fundamentado nos conhecimentos teóricos e principalmente fazer a correlação com a realidade local.
O Plano Diretor do município é um elemento facilitador, até mesmo por prever ações orçamentarias de base de cálculo para que o tecnólogo possa direcionar valores operacionais de suas negociações, que envolvem desde o aluguel, compra, venda e avaliação de imóveis que a priori deve ser com responsabilidade social, política e econômica.
Devemos também considerar que o mercado financeiro, através de seus programas para facilitar a aquisição de um imóvel próprio, foi um fator que contribuiu bastante para a classe média.
Mais pessoas conseguiram, via financiamentos e planos do governo federal, adquirir suas casas e fazer seus investimentos em comércios de forma geral.
Tais projetos do governo federal serviram de incentivo e mobilizou vários setores do ramo comercial. No entanto, no município de Jardim-MS, ainda ficou desprovido de um atendimento especializado de técnicos imobiliários profissionais da área para atender essa demanda populacional, uma vez que, na região ainda não contava com profissionais formados no setor imobiliário.
Para realizar tais operações comerciais de forma mais eficaz é que se considera que um profissional tecnólogo devidamente credenciado no CRECI seja mais qualificado, uma vez que o mercado é muito competitivo e que se tem que considerar suas especificidades locais.
Vale ressaltar que em todo o processo de aquisição de conhecimento é gradativo e que embora são os pouco tecnólogos que atuam no município, o crescimento na área imobiliária é consideravelmente positivo.
Os vários pontos propulsores de desenvolvimento nesta área que vale ressaltar em Jardim-MS são:
1- Implantação da Rota Bioceânica;
2- Recursos Naturais abundantes;
3- Incentivo da Exploração de Recursos Naturais Sustentáveis;
4- Plano Diretor do Município;
5- Planos de Investimento Financeiros por parte do Governo Federal;
6- Aumento do comércio local;
7- Instalação da UEMS;
8- Instalação do IFMS;
9- Criação de Cursos Técnicos Específicos para áreas de desenvolvimento;
10- Oferta de Trabalho.
Esses dez pontos correlacionados entre si, foi o que possibilitou o crescimento e desenvolvimento do município, e o elo que liga cada fator, com a mola mestra Educação – formando profissionais habilitados, possibilitará um avanço esperado para o setor do comércio imobiliário.
CONCLUSÃO
Diante de toda a análise que foi feita sobre o aumento do Mercado Imobiliário no município de Jardim-MS, a partir do ano de 2015 – impactos e perspectivas de melhorias do setor foi considerado positivo e com boas perspectivas para os anos sucessores.
As dificuldades na pesquisa foi a de ter poucos recursos literários específicos na área escolhida.Mas a contraponto, a pesquisa de campo foi o que possibilitou a averiguação de dados e fatos reais que tornou o trabalho interessante e real.
O aspecto da localização situacional inicial foi a mola propulsora para que a busca por informações reais e nos cartórios e imobiliárias fossem a fonte de pesquisa mais interessante. Descobrir como foram distribuídos os loteamentos e o crescimento físico do município.
O crescimento do comércio imobiliário seguiu o proposto no Plano Diretor do município, seguindo as propostas desde 2015 o que fez com o que disparasse o mercado imobiliário.
A análise feita junto aos dados levantados pelo IBGE quanto ao aumento populacional que poderia ter influência no mercado imobiliário, não pode ser considerado como um fator que aumenta. Não é porque aumentou a população é que consequentemente tem que aumentar o setor de comercialização imobiliária.
O elemento que faz disparar o crescimento de mercado, são os fatores ligados ao desenvolvimento econômico e planos organizacionais do município que incentiva a compra/venda, locação e instalação de comércios em geral.
Por fim o impacto desenvolvimencionista no município de Jardim-MS foi muito boa, sem danos ao meio ambiente e com maiores ofertas de empregos e melhoria de vida da população.
O Brasil no ano de 2010 caminhava de forma tímida tendo em vista que a economia do país estava se recuperando da crise financeira mundial de 2008, e amargava vários escândalos políticos em Brasília, o que gerava insegurança financeira aos investidores do setor imobiliário, e consequentemente não gerava lavratura de novas escrituras imobiliárias tendo em vista que neste período as compras e vendas de imóveis estavam tímidas.
Devido ao pouco fluxo de registros imobiliários que ocorriam naquele período, os investimentos em infraestrutura do cartório de registro de imóveis se mostrava singela e parcialmente estagnada, contando com uma sede administrativa de estrutura rude e aproximadamente 5 funcionários, a qual perdurou até meados do ano de 2012.
A partir do segundo semestre do ano de 2012, a economia mundial se mostrava fortalecida, e consequentemente, no Brasil, devido as políticas públicas de financiamento imobiliário o setor da construção civil se mostrava superaquecido, e por fim trouxe um aumento significativo nas relações comerciais de compra e venda de imóveis na cidade de Jardim - MS, as quais desencadearam uma série de exigências de adaptação administrativa do cartório de registro de imóveis.
Com o cenário municipal de Jardim em pleno desenvolvimento e aquecido principalmente pelo setor imobiliário, o fluxo de registros imobiliários aumentou cerca de 50%, o que se fez necessário em proceder uma reestruturação por completa do cartório de registro imobiliário daquele município.
Ainda no ano de 2012, uma nova sede do cartório de registro de imóveis foi inaugurada, sendo esta mais ampla, a qual garantia uma melhor organização e maior capacidade de funcionários, passando a partir de então a contar com 8 funcionários, perdurando este formato até o início do ano de 2015.
O ano de 2015 sob o enfoque econômico teve uma forte freada gerada por uma crise política a qual vinha desde o final do ano de 2014 desgastando a economia brasileira, gerando assim uma brusca queda no índice de novas transações imobiliárias e consequentemente uma forte diminuição nos registros imobiliários do cartório de registro de imóveis de Jardim – MS.
Ao final do ano de 2015 houve a transmissão do cartório ao novo Tabelião o qual procurou reestruturar a parte administrativa daquele cartório, porém, não alterando de forma relevante a quantidade de serventuários e estrutura predial, concentrando-se basicamente na troca de funcionários.
Esta estrutura permaneceu praticamente imutável no passar dos anos, consistindo exclusivamente na troca de serventuários, durando este formato até meados do ano de 2017.
Na data de 24 de Agosto de 2017 foi lançada a Rota Bioceânica a qual após a conclusão passará a integrar o estado do Mato Grosso do Sul ao Oceano Pacífico trazendo assim uma nova opção de escoamento de produtos brasileiros que tenham como destino principalmente o oriente, garantindo assim a estes uma economia de aproximadamente 14 dias no transporte de mercadorias quando comparadas ao transporte realizado até então pelo porto de Santos – SP o qual escoava os produtos brasileiros com destino ao oriente por meio do Oceano Atlântico.
Esta nova opção de escoamento de produtos brasileiros por meio da Rota Bioceânica trouxe novamente o desenvolvimento ao setor imobiliário do município de Jardim – MS, sendo esta a maior cidade antes da rota bioceânica adentrar ao país vizinho, Paraguai, despertou em investidores nacionais e internacionais o interesse na aquisição de imóveis urbanos e rurais no município de Jardim – MS.
No início do ano de 2019 tiveram início as obras da Rota Bioceânica, o que concretizou o esperado desenvolvimento econômico do município de Jardim – MS tendo em vista ser a cidade mais estruturada antes desta estrada adentrar ao Paraguai, passando a ser o principal município buscado por investidores principalmente estrangeiros.
Com este ápice na economia local provocado pela chegada de novas pessoas à cidade de Jardim – MS, o setor imobiliário se fortaleceu ainda mais com a busca de novos investimentos nos mais diversos ramos, tais como habitação, gastronomia, serviços, saúde e etc, sendo que o resultado não seria diferente, aumentando em cerca de 40% os registros imobiliários do cartório de registro de imóveis de Jardim – MS oriundos da compra e venda imóveis neste município.
Desta forma, se fez necessário uma nova reestruturação administrativa do cartório de registro de imóveis de Jardim – MS, passando a ter uma nova sede em 10 de Junho de 2019, a qual possui estrutura mais ampla, maior capacidade de público, maior segurança, estacionamento exclusivo aos clientes, passou a contar com 12 funcionários.
Desta forma tendo em vista essas alterações feitas recentemente que é o cartório de registros de imóveis da cidade de Jardim, percebe-se que atende todas as necessidades dos clientes, não necessitando assim serem feitas novas alterações.
Por fim, conclui-se que quanto maior o fluxo de transações imobiliárias maior será o desenvolvimento econômico de todo sistema atrelado a ela, tal como ocorre de fato com o Cartório de Registro de Imóveis de cada município, uma vez que quando possui um elevado número de registros, maior será a necessidade de uma infraestrutura a qual necessita estar amparada por uma quantidade de funcionários capacitados que consigam suprir a demanda de serviço, e consequentemente atrair para este cartório novos serviços devido a presteza e agilidade de seus funcionários.
REFERENCIAS 
https;/pt.wikipedia.org/wiki/corredor_bioce %c3% a2nico=cite_note-flem_transportes-11 – pesquisa em 13/05/20
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-22012017000100223&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
ALFONSIN, Betânia; FERNANDES, Edesio (coord.) Direito urbanístico: estudos brasileiros, internacionais. Belo Horizonte. Del Rey Lincoln Institute of Land Policy, 2006.
FURTADO, Fernanda. Valorização do solo urbano e adequação de instrumentos de intervenção, aplicando os preceitos do Estatuto da Cidade. Anais do X Encontro Nacional da AMPURJ.
Disponível em: unuhospedagem.com.br revista rbeur index, php anais article/viewFile/2115/2074>
SMOLKA, Martin, O. Recuperação de mais-valias fundiárias urbanas na América Latina: Bravura ou Bravata? Curso de gestão urbana e cidades. Belo Horizonte 2001.
Fundação João Pinheiro, WBI, LILP, IPEA, ESAF, disponível em : www.eg.fjp.mg.gov.br/gestaourbana/index1.
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