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TCC I - 2020 concluido 3

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16
ANALISÉ DO SISTEMA CONSTRUTIVO STEEL FRAME VANTAGENS, SUSTENTABILIDADE E SEU MELHOR DESMEPENHO ACUSTICO. 
Matheus Gomes Próspero de Santana
Professor (a) Orientador (a): Diego Milnitz
Faculdade Leonardo da Vinci - Santa Catarina
Engenharia Civil - Trabalho de Conclusão de Curso
17/02/2020
Resumo
– No artigo abaixo, apresenta elementos a respeito de um método da construção civil que emprega o aço galvanizado como o material fundamental para a estrutura da obra, é popularmente conhecido em todo mundo como STEEL FRAME. Esse método de construção apresenta inúmeras vantagens, entre as tais, sobressaem os seguintes: Menor prazo de execução, racionalização de materiais e mão de obra, maior área útil, flexibilidade, organização no canteiro de obras, preservação do meio ambiente, melhor desempenho acústico (foco principal do artigo) entre outros. Quanto as desvantagens destacam-se: Preconceito, barreira Cultura, falta de conhecimento e mão de obra, resistência baixa à água e fogo e a leveza da estrutura. O escopo desta pesquisa é analisar a contribuição do Steel Frame no mercado da construção civil, desta forma o artigo esta disposta da seguinte maneira, Introdução, fundação teórica, materiais e método, resultados e discussão, considerações finais e referencias.
Palavras-chave: Construção a Seco, Steel Framing, Sustentabilidade.
 
INTRODUÇÃO
De acordo com Pedroso et al. (2014, p. 2) “o sistema construtivo Light Steel Framing também conhecido como construção LSF ou estrutura em aço leve, faz parte do sistema CES (Construção Energitérmica Sustentável)”.
No Brasil o Steel Frame começou a ser usado em meados de 1990, umas de suas características é a qualidade, pois todo o material é certificado, menor impacto, pois o aço é um produto reciclado e também há mão de obra especializada que dá garantia na construção (PEDROSO et al., 2014).
No nosso país, esse método construtivo é aplicado na construção civil, ocasionando tendências tecnológicas no modo de edificar maneiras distintas das tradicionais, impondo inúmeros benefícios para o construtor e o consumidor. (PEDROSO et al., 2014).
Com o 	crescimento desenfreado da população consequentemente houve um aumento da densidade habitacional nas grandes cidades, gerando problemas com ruído que tem afetado os habitantes da região. De acordo com a organização Mundial da Saúde (OMS, 2014) quando ultrapassado o limite de decibéis que o ser humano suporta, ocasiona diversos efeitos fisiológicos e psicológicos. 
Em 2013 entrou em vigor a NBR 15575-4 no qual estabelece critérios de desempenho para construções residenciais, o setor da construção civil, que até então raramente disponibilizava dados indicativos à atuação acústica dos sistemas utilizados nas obras, que agora, deverá atender critérios de isolamento sonoros instituídos pela norma.
Estre trabalho tem como objetivo analisar como a tecnologia Steel Frame vem crescendo e contribuindo com o mercado da construção civil, realizando avanços significativos ingressando silenciosamente no mercado e colocando novos conceitos e grandes vantagens com esse novo método de sistema construtivo, também irá ser feito uma análise dp desempenho no isolamento acústico de uma vedação vertical (parede externa) efetuada pelo sistema Steel frame .
Para quem não reconhece, o princípio deste produto é composto por perfis leves de aço galvanizado, que podem ser fechados por placas cimentícias, painéis de fitas de madeira acaudilhadas (Oriented Strand Board, ou OSB) ou por chapas de gesso acartonado. Tecnicamente a acepção para o Sistema Light Steel Framing (LSF) é: Frame é o esqueleto estrutural projetado para dar forma e suportar a edificação, sendo composto por elementos leves – os perfis formados a frio (PFF) e Framing é o processo pelo qual se unem e vinculam esses elementos
1.1 Objetivo 
	 Analisar como a tecnologia Steel Frame vem crescendo e contribuindo com o mercado da construção civil e mostrar uma opção para construção com um melhor isolamento sonoro, comparado com os sistemas convencionais, juntamente com uma análise do desempenho no isolamento acústico de uma vedação vertical (parede externa) efetuada pelo sistema Steel frame.
 
• O desenvolvimento sustentável na construção Civil;
• A tecnologia Steel Framing;
• Sustentabilidade no sistema steel framing;
• Apresentar as vantagens e desvantagens no sistema steel framing;
• Desempenho acústico do Sistema Light Steel Frame.
1.2 Justificativa 
Nos tempos atuais, com o grande avanço no setor da construção civil, está surgindo à necessidade de construir com maior agilidade e de maneira competente, procurando evitar o máximo possível o desperdício e a grande geração de resíduos na obra. No método construtivo tradicional, apresenta barreira nas questões ambientais por isso, surgiu a necessidade de buscar novos métodos construtivos, que permite o melhor gerenciamento dos processos e que apresentam um nível elevado de industrialização.
Portanto, um estudo onde apresenta um método de construção pouco utilizado no Brasil na qual oferece inúmeras vantagens entre elas, um bom isolamento acústico aliado as novas tecnologias, resolvem uma linha de recursos econômicas com diminuição dos impactos ambientais. 
2 ORIGEM HISTÓRICA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
	
	A engenharia e a construção Civil englobam todo tipo de construções, por exemplo, lares, acéquias, pontes, autoestradas, aeroportos, onde juntamente com os engenheiros civis participam arquitetos e técnicos de outras disciplinas, pois é uma ciência que abrange várias disciplinas como solos, estruturas, geologia e outros campos. Jazendo assim a história da engenharia civil acompanhante com a história de progresso nessas ciências (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015 adaptado).
O nome construção civil é até hoje utilizado, mas antigamente a engenharia era desmembrada em duas grandes áreas: Civil e militar (FREITAS; CASTRO, 2006). 
Os engenheiros eram militares com experiência em obras civis e militares. Durante a época de batalhas, os engenheiros eram contratados para ajudar os soldados nos campos de batalhas, fazendo catapultas, torres e outras armam para combater o inimigo. Mas no tempo de paz se ocupavam apenas com atividades civis, como construir fortificações para a defesa, construir canais, etc. (PASSINI, 2014).
Foi um longo caminho percorrido, acumulando vários sucessos e também alguns erros como a Torre de Pisa construída em solo não adequado para sustenta-la (PRUDÊNCIO, 2013).
No Brasil iniciou com a construção de fortificações e igrejas no momento colonial, mas em 1549 durante o governo geral foram construídos os muros ao redor da cidade de Salvador que na época era capital, pelo engenheiro civil Luiz Dias. (FREITAS; CASTRO, 2006).
Em 2000 aumenta mais a preocupação com o meio ambiente devido aos impactos causados pelo entulho da construção civil fazendo várias empresa a se preocupar com políticas públicas para reduzir o impacto que é observado pela reciclagem desses entulhos (CORRÊA, 2009).
Em 2011 houve mais de duzentas mil contratações no Brasil. Um dos culpados por esse fato foi a política criada pelo governo federal com o projeto minha casa minha vida e também a presença da copa do mundo e os jogos olímpicos fizeram aparecer uma grande ocasião para o poder público e a iniciativa privada investir e lucrar ainda mais com a construção civil no Brasil (PASSINI, 2014).
1. 
2. 
2.1.0 Desenvolvimento sustentável na construção civil
Nota-se atualmente que a gestão sustentável vem gerando preocupações a nível global á pouco tempo. Tem-se como marco inicial das discussões mundiais no que se diz a respeito às questões ambientais a conferencia de Estocolmo em 1973 onde os gestores concluíram que a produção é a principal causa da degradação. Em 1987 com o lançamento do relatório “nosso futuro comum” o qual possui grande importância pelo fato de apresentar o conceito e proposta do desenvolvimento sustentável e concluírem que este desenvolvimento seria a busca pelo equilíbrio entre o crescimento econômico e o equilíbrio ambiental.
Desdeque foi criado em 2009 até dezembro de 2016, conforme dados do SINDUSCON – SP o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) foi responsável por aquisições superiores a R$ 330 bilhões em morada igualitária. Até dezembro de 2016 tinha sido acertada a construção de 4,543 milhões de habitações, das quais 3,249 milhões já foram entregues à população de baixa renda.
Os números são, por si, bastante expressivos. No entanto, as necessidades habitacionais do país eram e continuam imensas justificando os investimentos do Programa.
A reciclagem de resíduos é uma das tendências para reduzir o impacto ambiental na construção civil (BARBOSA et al., 2014).
A sustentabilidade tem seu conceito debatido nas ultimas 4 décadas, fato percebido pela vasta quantidade de documentos, de compromissos produzidos por diversas ONG’s. Contudo ainda não se percebe a aplicação de tais ações pactuadas na busca pelo desenvolvimento de uma construção civil sustentável. “Na década de 60, a ONG Clube de Roma, debatia as questões ambientalistas, e neste ínterim alguns estudiosos em várias partes do planeta esboçavam os primeiros comentários sobre questões que envolviam o tema” (CORRÊA, 2009, p. 14).
A Construção Civil e o Incremento Sustentável, ou seja, o Eco Incrementado, é um estilo de alargamento adaptado às áreas rurais do Terceiro Mundo, baseado na utilização ponderada dos recursos locais, sem comprometer afalência da natureza (FREITAS; CASTRO, 2006 adaptado).
Já na década de 80 Ignacy Sachs estabelece os 6 caminhos do desenvolvimento:
· Satisfação das necessidades básicas;
· A Construção Civil e o Desenvolvimento Sustentável solidariedade com as gerações futuras;
· Participação da população envolvida;
· Preservação dos recursos naturais e do meio ambiente;
· Elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas; e
· Programas de educação (FREITAS; CASTRO, 2006).
Na década de 90 acontece a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) que demonstrou o aumento do interesse A Construção Civil e o Desenvolvimento Sustentável aumentando o interesse mundial pelo futuro do planeta; E é lançada a Agenda 21 resultado de acordo entre 179 países. Reforçando a necessidade e a importância de cada país se comprometer e cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
“Previsto no Relatório “Nosso Futuro Comum”, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUCED), também conhecida como ECO-92, foi realizada de 3 a 14 de junho de 1992. A cidade do Rio de Janeiro foi a sede do encontro que reuniu representantes de 175 países e de Organizações- 18 - Não- Governamentais (ONGs). Considerado o evento ambiental mais importante do século XX, a ECO-92 foi a primeira grande reunião internacional realizada após o fim da Guerra Fria” (CORRÊA, 2009, p. 18).
A Agenda 21 propõe que a sociedade assuma uma atitude ética entre a conservação ambiental e o desenvolvimento; Denuncia a forma com que eram tratados A Construção Civil e o Desenvolvimento Sustentável, os recursos naturais; Propõe uma sociedade justa e economicamente responsável (BARBOSA et al., 2014).
“O principal documento produzido na ECO-92, o "Agenda 21" é um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica” (CORRÊA, 2009, p. 19).
Em 2000 foi elaborada a Agenda Brasileira para Construção Sustentável Redução de perdas e desperdício de materiais de construção; Reciclagem de resíduos da indústria da construção civil como materiais de construção, inclusive dos resíduos de construção e A Construção Civil e o Desenvolvimento Sustentável demolição; Eficiência energética das edificações; Conservação da água; Melhoria da qualidade do ar interior; Durabilidade e manutenção; Tratamento do déficit em habitação, infraestrutura e saneamento; Melhoria da qualidade do processo construtivo (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
O desenvolvimento sustentável deixou de ser uma bandeira defendida apenas pelos ecologistas. A Construção Civil e o Desenvolvimento Sustentável devem integrar as dimensões ambiental, econômica e social, ou seja, a busca pelo que é socialmente desejado, economicamente viável e ecologicamente sustentável. Na Construção Civil ainda têm-se muito por fazer com relação a concepção, execução, uso e operação das edificações (FREITAS; CASTRO, 2006).
Trata-se também sobre questões relacionadas com o desenvolvimento sustentável referente à construção de edificações e espaços urbanos. Inicia com a discussão sobre os problemas ambientais causados pelo modelo de desenvolvimento atual e traça um breve histórico sobre a evolução do conceito de sustentabilidade e suas implicações na área da construção civil, arquitetura e urbanismo. Relata os problemas ambientais causados pela construção das edificações e cidades trazendo alguns exemplos de construções sustentáveis reconhecidos internacionalmente (FREITAS; CASTRO, 2006).
A partir deste referencial propõe parâmetros para se alcançar a sustentabilidade no setor construtivo. Por último, discute questões econômicas, culturais, técnicas e educacionais que tem barrado o desenvolvimento sustentável na construção civil e no planejamento urbano. Onde as palavras-chave são construções sustentáveis, parâmetros de sustentabilidade, comunicação (CORRÊA, 2009).
0. A tecnologia Steel Framing
A Tecnologia Steel frame é o emprego de componentes industrializados na construção civil aliado a uma metodologia executiva bem definida com prazos e qualidades incomparáveis (PRUDÊNCIO, 2013).
“Dentre as soluções construtivas industrializadas que empregam os perfis de aço formados a frio como elemento estrutural, o sistema LSF (Light Steel Frame) tem despertado grande interesse no mercado nacional. Trata-se de um sistema construtivo de concepção racional caracterizado pelo uso de perfis formados a frio de aço galvanizado compondo sua estrutura e por subsistemas que proporcionam uma construção industrializada e a seco” (JUNIOR, 2006).
O Steel Frame é também chamado de construção seca. Recebe este nome precisamente por não empregar água no canteiro de obras, com exceção da parte da fundação (PRUDÊNCIO, 2013).
De acordo com o dicionário de língua estrangeira Cambridge (2017) Steel Frame significa Estrutura de Aço, já Steel Framing significa Enquadramento de Aço.
Essa metodologia surgiu a partir da constituição de habitações em madeira pelos colonizadores ingleses no território americano no início do século XIX Steel frame é um princípio de edificação a seco por um esqueleto leve de perfis de aço galvanizado que constituem uma armação estrutural autoportante, composto de painéis, vigas e outros meios projetados para suportar as cargas da edificação. Sobre o esqueleto estrutural são fixadas placas de gesso e ou fibrocimento que faz o fechamento interno e externo, isolamentos termo acústicos e barreiras, gerando uma construção com aspecto final análoga ao da construção consagrada (BARBOSA et al., 2014 adaptado).
Figura 1 - Estrutura LSF
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
Seu peso é muito menor que a construção de alvenaria, reduzindo as cargas na fundação gerando uma grande economia nessa etapa da obra. A fundação mais comum é a Radier, uma laje em concreto armado leve e simples de executar, aplicável na maioria dos solos. Para terrenos mais acidentados, a fundação utiliza técnicas convencionais de engenharia (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
Figura 2 – Fundação tipo radier
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
“A fundação tipo radier é a mais utilizada, porem serão necessários cálculos estruturais para indicar a fundação mais adequada para aquele solo” (ROCHA, 2017, p. 230).
O revestimento externo da estrutura pode ser feito com placas cimenticias parafusadas direto nos perfis da estrutura, com tratamento das juntas com massa elastomerica e tela. As placas são instaladas sobre uma barreira de vapor que impede a entrada deagua deixando a parede respirar, evitando a condensação de agua no seu interior (PRUDÊNCIO, 2013)
Figura 3 - Revestimento externo
 Fonte: GRUPO FLASAN (2017). 
 	 “No revestimento externo é realizado utilizando placas cimentícias parafusadas aos perfis e nos arremates e nos acabamentos é usada uma espécie de massa específica para que não haja problemas posteriores” (NORONHA et al., 2017).
O revestimento interno é feito com placas de gesso acantonado (com composição adequada para cada aplicação da residência) parafusado sobre perfis das paredes ou em forros estruturados e recebem tratamentos nas juntas, tendo o aspecto liso e sem emendas (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
Figura 4 - Revestimento interno
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
“[...] no revestimento interno, inclusive áreas molhadas como cozinha e banheiro, são usadas placas de gesso acartonado parafusadas aos perfis, também conhecido como drywall” (NORONHA et al., 2017).
Possui desempenho térmico e acústico devido as mantas de lã de vidro ou de poliéster instaladas no interior das paredes e no forro de toda edificação proporcionando conforto e qualidade no ambiente (PRUDÊNCIO, 2013)
Figura 5 - Revestimento térmico e acústico.
 
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
 
As instalações elétricas e hidráulicas seguem o mesmo princípio e materiais da construção convencional com a diferença de não ter “quebra – quebra”, devido o vazio interno das paredes e forros, tornando mais rápido e fácil a instalação (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
Figura 6 - Instalações elétricas e hidráulicas
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
As obras resultam em edificações similares aos sistemas tradicionais, porem com o acabamento final superior e maior conforto térmico e acústico, canteiro de obras limpo e prazo reduzido de execução (CORRÊA, 2009).
Figura 7 – Construção acabada
Fonte: GRUPO FLASAN (2017).
O sistema integra tecnologia, resistência, sustentabilidade, durabilidade e agilidade com isso conquistando o mercado brasileiro (PRUDÊNCIO, 2013).
Apesar de ser considerada uma tecnologia nova aqui no Brasil, a origem do Steel Frame ou Light Steel Framing remonta ao início do século XIX nos Estados Unidos (PRUDÊNCIO, 2013).
O princípio dos frames foi uma solução ao crescimento rápido da população no país e para empregar métodos mais rápidos e produtivos na construção de habitações. Sua eficácia acabou se tornado o método construtivo mais utilizado naquele século no país (PASSINI, 2014).
Por volta de 1933, com o desenvolvimento da indústria do aço, foi lançado, na Feira Mundial de Chicago, o protótipo de uma residência em Steel Frame, que utilizava perfis de aço substituindo a estrutura de madeira (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
Com a abundância na produção de aço no período após a Segunda Guerra Mundial e o crescimento da economia americana, aos poucos os perfis leves foram substituindo os de madeira e tornando-se mais vantajosos, devido a maior resistência e eficiência estrutural (PASSINI, 2014).
Outro aspecto muito importante para o crescimento deste sistema foi a capacidade da estrutura resistir a catástrofes naturais como terremotos e furacões. Estima-se que até o final dos anos 90, cerca de 30% das residências construídas nos Estados Unidos utilizavam este sistema (CORRÊA, 2009).
No Brasil o sistema Steel Frame chegou por volta de 1998, enfrentando diversas dificuldades para se firmar. Passini (2014, p. 4) afirma que “no Brasil, teve início em 1998, sendo aplicado em residências, trazendo tendências tecnológicas no modo de construir de maneira diferenciada das tradicionais, atribuindo grandes vantagens para o construtor e o consumidor”.
0. Sustentabilidade no sistema steel framing
a. Economia de água
Ao executar a construção LSF nota-se que é praticamente desnecessária a utilização da água, as construtoras estão se dedicando cada vez mais suas investigações voltadas a tecnologias renováveis ao desenvolvimento sustentável (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
b. Economia de energia elétrica
A fabricação, montagem dos painéis, execução do projeto e a construção estão direcionadas a redução do consumo de energia, ou seja, em todo o processo Steel Frame há uma redução considerável de energia elétrica. Verifica-se também que nas maiorias das edificações LSF á uma diminuição de instalação de ar condicionado, pois seu revestimento garante um maior conforto térmico se comparado aos demais estilos de construção (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
c. Reciclagem de resíduos
As estruturas de aço são 100% recicláveis e podem ser desmontadas e montadas novamente com o menor índice de desperdícios e geração de rejeitos. Seu acabamento é totalmente reciclável (BARBOSA et al., 2014).
d. Preservação do Solo
A perfuração do solo neste sistema de construção não é excessivamente profunda, o sistema LSF apesar de grandes dimensões das construções o peso das estruturas sobre o solo são reduzidas (BARBOSA et al., 2014).
e. Consumo de combustível
Na modalidade de construção Steel Frame nota-se uma redução de custos com o envio do material, pois como o material possui baixo peso acarreta consequentemente a redução da demanda de transportes dos mesmos, este método possibilita o envio do material em uma única carga, reduzindo assim o consumo de combustível (BARBOSA et al., 2014).
0. Vantagens e desvantagens steel framing
As vantagens do Steel Frame não favorecem somente a obra em si, mas também ao consumidor e o meio ambiente. Passini et al. (2014, p. 5) elenca algumas vantagens sendo elas: Obra rápida e limpa; Construção a seco; Facilidade de montagem; Facilidade de montagem; Redução de prazo comparado com alvenaria. 
Para Rocha (2017) o sistema construtivo Steel Frame apresenta características positivas como maior área útil. 
A Flexibilidade é outra característica marcante deste sistema construtivo, pois as passagens de tubulações de água, energia, telefonia e ar condicionado são facilitados (BARBOSA et al., 2014).
Outro fator notório elencado por Rocha (2017) é referente à organização do canteiro de obras é quanto sua estrutura que é toda em aço pré-fabricado eliminando os depósitos de areia, pedra, cimento, madeira, assim evitando o desperdício que geralmente sobra destes materiais. Um ambiente organizado e limpo oferece melhor condição de segurança para o trabalhador o que reduz o índice de acidentes nas obras (NASCIMENTO; ARAUJO, 2015).
De acordo com Noronha et al. (2017), a principal vantagem para o consumidor é a redução custo obtido na construção, maior independência dos problemas que geralmente acontecem na execução da obra em comparação com as demais construções, outra vantagem é o ganho na qualidade e agilidade na construção o que reduz o tempo de montagem no canteiro de obra.
Todo empreendimento possui pontos positivos e negativos, o Steel Frame não se difere dos demais, sendo assim, Passini et al. (2014, p. 7) cita algumas desvantagens identificada neste sistema de construção, sendo: Preconceito; Barreira Cultural; Falta de Conhecimento e a Falta de Mão de Obra
Rocha (2017) afirma que a leveza da estrutura é também um dos pontos fracos do sistema LSF, por a obra ser leve deverá possuir mais que cinco andares, a parede interna por ser construída com uma material mais frágil pode ser danificadas pendurar objetos muito pesado. 
Como ponto negativo, Nunes, Puretz e Pulido (2016), afirma que há “baixa resistência à água e fogo, apesar de existirem algumas chapas com aditivos específicos que corrigem esse problema, e devido a isso não devem ser usadas para paredes externas”.
0. Desempenho acústico do Sistema Light Steel Frame
O ruído aéreo pode ser classificado como constituindo o efeito da excitação do ar por fontes sonoras como transito de automóveis e atividades diversificadas, se invade no interior das edificações quando o isolamento das paredes não consegue garantiruma isolação acústica suficiente.
De acordo com RADAVELLI, (2014 , pg 27), a escassez de isolamento sonoro pode acontecer devido á dois motivos, sendo eles, não seguir as técnicas construtivas no cumprimento da obra e a redução da grossura das paredes, com o intenção de expandir os espaços internos e redução de gastos com materiais e mão de obra. 
1. MATERIAIS E MÉTODOS 
As técnicas empregadas na elaboração do trabalho serão a pesquisa bibliográfica documental com objetivos exploratórios. A pesquisa se caracteriza como exploratória porque, segundo Gil (2008, p. 27) “as pesquisas exploratórias têm como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores”, ou seja, serão investigados os autores e normas que poderão dar suporte para a pesquisa.
Os procedimentos da pesquisa se definem como bibliográficos, pois a pesquisa bibliográfica, de acordo com Gil (2008, p. 50) “é desenvolvida a partir de material já elaborado, construído principalmente de livro e artigos científicos”.
O autor destaca ainda sua importância ao ter a intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de análise e interpretações.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Jéssica C. et al. Steel Framing: Novas Perspectivas no Município de Uberaba. In: ENTEC UNIUBE, 8., 2014 Disponível em: <https://www.uniube.br/eventos/entec/2014/arquivos/resumos/resumoo15.pdf>. Acesso em: 11 de maio, 2020.
CAMBRIDGE, Dicionary. Dicionário de Língua Inglesa. 2017. Disponível em:
<https://dictionary.cambridge.org/pt/dicionario/ingles-portugues/>. Acesso em: 13 de abril. 2020.
CORRÊA, Lásaro R. Sustentabilidade na construção civil. 2009. 70 f. Monografia (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. Disponível em:
<http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg1/Sustentabilidade%20na%20Constru%E 7%E3o%20CivilL.pdf>. Acesso em: 5 de março. 2020.
FREITAS, José; CATRO, Henrique. P.M. São Paulo: [s.n.], 2006.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. GRUPO FLASAN. Light Steel Framing. [S.l.: s.n.], 2017. Disponível em:
<http://www.flasan.com.br/steelframe.html>. Acesso em:12 de março. 2020.
KAMINSKI JUNIOR, João. Construções de light steel frame. ECC8058. Revista Sistemas Estruturais e Tecnologia da Construção VIII, [S.l.], UFSM, 2006.
Disponível em:
<http://coral.ufsm.br/decc/ECC8058/Downloads/Construcoes_de_Light_Steel_Frame
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NACIMENTO, Beatriz A. R.; ARAUJO, Valdete S. Análise do desempenho térmico de edificações de Steel Frame e Alvenaria estrutural em Manaus-AM. In: CONGRESSO TÉCNICO CIENTÍFICO DA ENGENHARIA E DA AGRONOMIA, 72.,
2015, Fortaleza. Anais... Fortaleza: CONTECC, 2015. Disponível em:
<http://www.confea.org.br/media/Civil_analise_do_desempenho_termico_de_edificac oes_de_steel_frame_e_alvenaria_estrutural_em_manaus-am_.pdf>. Acesso em: 11 de março. 2020.
NORONHA, Juliana A. P. et al. Ligth Steel Frame: construção a seco. Revista Pensar, [S.l.], A158, 2017. Disponível em:
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NUNES, Kleiton G.; PURETZ, Vinicius; PULIDO, Antonio C. As vantagens do Steel Frame na construção civil. In: CONCCEPAR 7., 2016, [S.l.]. Anais... [S.l.]: Conccepar, 2016. Disponível em: <http://conccepar.grupointegrado.br/resumo/as- vantagens-do-steel-frame-na-construcao-civil/480/905>. Acesso em: 10 abril. 2020.
PASSINI, Sharon P. et al. Steel Frame na construção civil. Revista ANAIS – 12º Encontro Científico, [S.l.], out. 2014. Disponível em:
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PRUDÊNCIO, Marcus V. M. V. Projeto e análise comparativa de custo de uma residência unifamiliar utilizando os sistemas construtivos convencional e light steel framing. 2013. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campo Mourão, 2013. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1862>. Acesso em: 08 de abril de 2020.
ROCHA, Pabliny Paiva. Steel Frame: Tecnologia na construção civil. Revista Científica FacMais, [S.l.], v. 8, n.1, fev./mar. 2017. Disponível em: <http://revistacientifica.facmais.com.br/wp-content/uploads/2017/04/9-STEEL-FRAME-TECNOLOGIA-NA-CONSTRU%C3%87%	C3%83O-CIVIL.pdf>. Acesso em 15 de abril 2020

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