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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
RESUMO CRITICO DA OBRA
POSSENTI, S. - POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA. CAMPINAS-SP: MERCADO DE LETRAS, 1996.
Acadêmica: Cristhiane da Silveira Martinez
Professora: Luciene Gomes Freitas
Disciplina: Língua Portuguesa l
CAMPO GRANDE, 2015
POSSENTI, S. - POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA. CAMPINAS-SP: MERCADO DE LETRAS, 1996.
Sírio Possenti nasceu em Arroio Trinta, em Santa Catarina. É licenciado em Filosofia e tem mestrado e doutorado em Linguística pela Unicamp, onde é professor desde 1979. No Instituto de Estudos da Linguagem da universidade, ensina e pesquisa análise do discurso, com atenção especial para o humor. Tem interesse nos discursos jornalístico e publicitário, e dedica-se ao exame de textos breves, especialmente piadas, pequenas frases e fórmulas. Publicou Discurso, estilo e subjetividade (1988), Os humores da língua (1998), Por que (não) ensinar gramática na escola (1996), Os limites do discurso (2002), Questões para analistas do discurso (2009) Humor, língua e discurso (2010) e Questões de linguagem: passeio gramatical dirigido (2011). Traduziu Gênese dos discursos, de Dominique Maingueneau.							Possenti é um crítico da maneira (restritiva) com que as línguas são usualmente tratadas, quase exclusivamente de uma ótica normativa, com ênfase excessiva nas regras que caracterizam ‘erros’ e ‘acertos’. Na obra POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA, Sírio diz que para que a escola o domínio do português padrão se dá em saber dominar a escrita e a leitura. Espera-se que aos 15 anos o aluno saiba escrever diversos tipos de textos como: informativos, argumentativos e que tenha o habito da leitura porém, para o autor, o objetivo da escola é realizar o óbvio dentro da sala de aula, que os alunos leiam e escrevam constantemente, que isso não seja apenas tarefa de casa, criando, assim condições para que o português padrão seja aprendido. Fala também que o ensino de gramatica é concebido como um manual de bom uso para aqueles que querer se expressar corretamente, a arte de falar e escrever uma língua de acordo com a norma padrão. A gramatica é, portanto, um conjunto de regras e princípios que regem o uso de uma linguagem determinada.			Os grandes problemas escolares estão no domínio do texto, não do da gramatica. Saber uma gramatica é saber dizer e entender frases, isso as crianças já fazem, o que a escola faz é ensinar o que os alunos já sabem. O dia em que a escola se der conta disso encontrará tempo para ensinar o que realmente os alunos não sabem e coisas inteligentes como ler, escrever, discutir e reescrever. O problema do ensino da língua padrão só se põe de forma grave quando se trata do ensino padrão a quem não o fala usualmente (alunos de classes populares). A tese de natureza político-cultural diz que é uma violência impor a um grupo social os valores de outro grupo, tornar obrigatório o ensino da língua padrão aos menos favorecidos seria uma violência cultural. A tese de natureza cognitiva diz que cada pessoa só pode aprender uma língua ou dialeto; nos traz a ideia de que as classes populares acham o aprendizado de uma nova língua uma tarefa difícil, logo, se for por essas razões, não temos motivos razoáveis para não ensinar a língua padrão nas escolas. O importante é o que o aluno possa vir a dominar o maior número de regras possíveis, que se torne capaz de expressar-se nas mais diversas circunstancias. Ensinar língua é ensinar ler e escrever, despertar no aluno a competência comunicativa através de textos orais e escritos.

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