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Rádio documentário CORRIGIDO

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UNIVERSIDADE UNIDERP
ELIZEU RIBEIRO DA SILVA
WILLYAN ROCHA DE SOUZA TAGLIALENHA
RADIODOCUMENTÁRIO 
OS FILHOS DE MANESSÉS
CAMPO GRANDE – MS
2015
ELIZEU RIBEIRO DA SILVA
WILLYAN ROCHA DE SOUZA TAGLIALENHA
RADIODOCUMENTÁRIO
OS FILHOS DE MANESSÉS
CAMPO GRANDE – MS
2015
FICHA TÉCNICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
1.1 – TÍTULO DO PROJETO: 
OS FILHOS DE MANASSÉS
1.2 – DADOS DOS ACADÊMICOS: 
ELIZEU RIBEIRO DA SILVA
WILLYAN ROCHA DE SOUZA TAGLIALENHA
1.3- ORIENTADOR:
CLAYTON SALES
1.4- TIPO DE TRABALHO:
( ) TEÓRICO
(X) PRÁTICO
1.5 – EIXO TEMÁTICO:
( ) COMUNICAÇÃO E AMBIENTE RURAL
( ) MÍDIA E TECNOLOGIA 
( ) COMUNICAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE 
( ) JORNALISMO, ÉTICA E MERCADO DE TRABALHO
( X) JORNALISMO E CIDADANIA
6
SUMÁRIO
6
SUMÁRIO
1. RESUMO................................................................................................................. 8
2. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 9
2.1 ............................................................................................................................. 10
3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 12
3.1............................................................................................................................. 12
3.2 ........................................................................................................................... 13
3.3.............................................................................................................................. 13
3.4 ............................................................................................................................. 15
3.5.............................................................................................................................. 16
4. METODOLOGIA................................................................................................... 20
4.1 OBJETIVOS ....................................................................................................... 25
4.2 GERAL................................................................................................................ 25
5. ESPECÍFICO........................................................................................................ 25
6. ANEXO ................................................................................................................. 26
7. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 30
8. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 31
 7
1. RESUMO
Este trabalho, que se constitui em um radiodocumentário, tem o propósito de mostrar a sociedade como é feito o tratamento de um dependente químico em uma casa de recuperação. Ele surge a partir da constatação que muitas pessoas acreditam que não há recuperação para quem se torna um dependente químico. Na maioria das vezes, não são capazes de estender as mãos para ajudar e acabam os excluindo do seu convívio e também de seu círculo de amizade ou do próprio ambiente familiar. O radiodocumentário vai retratar o cotidiano da instituição Manassés, os desafios da recuperação, o antes e o depois de dependentes que largaram tudo em suas vidas para trilharem um caminho que tem começo, mas que pode não ter fim. Como um trabalho jornalístico precisa ouvir os dois lados, este radiodocumentário também pretendemos ouvir relatos de quem tentou e não conseguiu se recuperar da dependência. A escolha do radiodocumentário como projeto, se dá pelo fato de o mesmo nos proporcionar uma interação mais profunda com o ouvinte em relação a determinado assunto.
Palavras-chave: Radiodocumentário, Filhos de Manassés, tratamento da dependência química.
2 INTRODUÇÃO
O aumento no consumo de drogas é um fator preocupante para autoridades do mundo inteiro, principalmente nas grandes capitais brasileiras, onde a cada dia, constata-se um número crescente de locais dominados por usuários que, na maioria das vezes, deixam suas famílias para viverem às margens da sociedade.
Uma realidade lamentável, que não preocupa apenas autoridades governamentais, mas também a base estrutural de um cidadão e da família. É comum em meio a tantas notícias, observarmos o discurso de milhares de pais e amigos que tem perdido seus entes queridos para as drogas, onde na maioria desses relatos os familiares afirmam que a porta de entrada para o vício de seus entes começou com as drogas consideradas legalizadas, como o cigarro e o álcool.
 
Essas drogas consideradas leves podem parecer inofensivas, porém, podem representar um risco para quem extrapola seus limites. É o caso do álcool, por exemplo, onde a pessoa começa tomando uma dose, duas doses, outro dia parte para tomar a garrafa inteira, quando, de repente, perdem o autocontrole e a sobriedade e desta forma entram em um caminho que pode não ter volta.
A dependência química, consequência do consumo excessivo de determinados tipos de drogas, é outra preocupação que tem abalado as famílias, pois a maioria dos usuários que se tornam dependentes são de classe baixa, 
ou seja, são pessoas que não tem uma estrutura financeira para recuperar o indivíduo viciado. Um vício que primeiramente começa com a facilidade de acesso às drogas em nosso país e depois do consumo de determinadas substâncias em grupos de amigos, onde além do álcool e o cigarro, também são oferecidos outros tipos de drogas como a maconha, o crack, a cocaína e dentre outras.
Na luta para reabilitar ou recuperar seus entes queridos, muitas famílias têm tentado buscar ajuda em instituições de tratamento de dependência química, algumas com dificuldades financeiras e dependentes de doações de outras instituições como igrejas, empresas e até mesmo instituições governamentais e municipais, além de outras com uma situação financeira mais confortável. Mas independentemente de suas condições financeiras, essas instituições lutam por um 
 
9
só objetivo, que é o de recuperar vidas e levar esperança para quem vive escravizado e torturado por um vício que parece não ter fim.
A intenção deste pré-projeto é mostrar através de um radiodocumentário como funciona a rotina diária de uma casa de recuperação na busca para reabilitar e transformar a vida de dependentes químicos, através dos métodos, estratégias e também da fé. A instituição escolhida é a Manassés, que há mais de quinze anos realiza um trabalho muito importante de recuperar jovens do submundo das drogas.
Muitas pessoas ouvem falar do trabalho dessas casas de recuperação, porém, não tem a oportunidade de irem além, pois os noticiários são curtos devido a um tempo estipulado pelos programas de TV, o que acaba apresentando a notícia de forma superficial. A escolha do radiodocumentário se deve ao desejo de levar aos ouvintes a oportunidade de saberem, de fato, o que é uma instituição de recuperação de dependentes químicos, como funciona seu processo de tratamento e como ela consegue associar a fé aos tratamentos específicos da instituição.
No radiodocumentário também pretendemos colher relatos de jovens que fazem o tratamento na Instituição Manassés, onde os mesmos vão contar o porquê de terem escolhido os caminhos das drogas, como chegaram a instituição e como se sentem durante o período de tratamento. Por outro lado, também vamos tentar colher relatos de pessoas que passaram pela instituição e não conseguiram um resultado positivo durante o tratamento. Vamos tentar saber o porquê de terem desistido e procurar saber como vive essas pessoas nos dias de hoje. 
Além do relato dos próprios pacientes, também vamos tentar ouvir depoimentos de familiares falando sobre a experiência que tiveram em ter um parente viciado e também saber qual a visão deles sobre a recuperação de seus entes queridos.10
Esperamos que esse projeto venha alcançar diretamente as famílias que possuem um dependente químico, que essas famílias tenham esperança e invistam na reabilitação de seu ente querido. Esperamos ainda que, além da família, esse radiodocumentário vá ao encontro dos próprios dependentes químicos que talvez já tenham perdido a vontade de viver ou que não vem uma luz no fim do túnel, ou que não acreditam em si próprios e que, através dos depoimentos, reflitam e procurem um tratamento para se recuperarem e voltarem tanto para a sociedade como ao aconchego de suas famílias. Afinal, nenhum cidadão nasceu para ser escravo de uma droga e muito menos ser controlado por elas.
2.1 Radiodocumentário 
O conceito que se dá a documentário é um filme ou programa de rádio ou TV que oferece informação factual sobre um tema, pode relatar um determinado assunto usando imagens ou gravações de pessoas envolvidas no acontecimento. O documentário de rádio apresenta a veracidade dos fatos, o apresentador possui um papel importante, mas secundário. 
Quem realmente conta os fatos são os próprios personagens da história, em que o importante é que as pessoas envolvidas relatem do seu jeito o acontecimento. De acordo com o Barbeiro e Lima (2003, pag____), 
“o documentário no rádio tem um elemento mais humano, dando ao ouvinte a oportunidade de interpretar a realidade sozinha em vez de ser informado sobre ela”.
Os documentários no rádio surgiram nos anos 1920, influenciados pelos documentários do cinema, pois tornavam a programação radiofônica mais interessante. Como, na época, os gravadores portáteis ainda eram pesados e primitivos, dificultando assim a coleta de sons externos e vozes fora do estúdio, os sons e vozes eram falados pelo locutor do programa e tinham as mesmas funções das citações do texto escrito, em que eram usadas as aspas e serviam de “evidencia” ou “ilustração”. 
Nos anos 1970, a evolução foi possível, graças aos gravadores de fitas analógicas que passaram a ser comercializados mais baratos e com boa qualidade, que levou a uma nova forma de radiodocumentários, nos quais as pessoas contavam suas estórias e o narrador vai abandonando mais o microfone e ficando em segundo plano. O narrador não perde sua importância, mas passa a fazer o papel de mediador do programa, como conector de passagens de sonoras, de passagens de blocos. 
Chantler e Harris (1998, p. ____) 
afirmam que o radiodocumentário passa pelo mesmo processo de uma reportagem, pois existe uma delimitação do tema e um aprofundamento e apurações mais detalhadas das informações. São feitas reuniões para escutar as sonoras e opiná-las. Um documentário no rádio deve contar uma história que tenha um bom desfecho, com sonoras individualizadas e com a contribuição de sons. 
De acordo com Ferrareto (2001, p. _____), 
o documentário é a informação com aprofundamento, classificada como jornalismo interpretativo e é realizada nas rádios por programas de debate que, apesar das dificuldades, esse formato desenvolve o senso crítico e a imaginação dos ouvintes. Segundo de Barbosa Filho (2003, p._____), o documentário é importante pelo seu caráter analítico, pois, como aprofunda o tema, necessita de pesquisa documental, comentários de especialistas e envolvidos no acontecimento. É preciso desenvolver uma investigação sobre o fato. Essa informação aprofundada faz do radiodocumentário um formato mais rico do jornalismo, proporcionado também ao ouvinte um maior conhecimento do tema abordado, sendo o tema sempre voltado para um assunto de relevância social.
3 JUSTIFICATIVA
O presente projeto é um trabalho de conclusão de curso e que tem como objetivo a criação de um radiodocumentário para mostrar aos ouvintes e apreciadores de notícias radiofônicas, como é a rotina diária da Instituição Social Manassés na busca pela recuperação e ressocialização de pessoas com dependência química.
A dependência química é um problema social que destrói vidas, famílias e que tem se tornado um pesadelo para as autoridades mundiais, pois muitos desses líderes não conseguem achar uma saída para sanar essa triste realidade, principalmente no Brasil. Diante desses fatos, diversas instituições como ONGs, associações ou até mesmo igrejas tem tentado fazer a sua parte na busca pela melhora de vida de milhares de pessoas que hoje são escravizadas pelas drogas. 
Fala-se muito nessas instituições, que elas recuperam e que transformam viciados em outras pessoas através de métodos científicos ou até mesmo da fé, mas milhares de pessoas só ouvem falar, quando, na verdade, não sabem como funcionam os procedimentos e ferramentas usadas por essas instituições para chegarem a um resultado positivo. 
É justamente diante dessa problemática e falta de conhecimento da maior parte da sociedade, que pretendemos produzir o rádio documentário chamado de “Os Filhos de Manassés”, que vai retratar como são aplicados os métodos, como são elaborados os projetos, conhecer os desafios e colher relatos de pessoas que se recuperaram através da instituição e se possível for, ouvir o depoimento de pessoas que, mesmo em pleno processo de tratamento, ainda não obtiveram êxito. 
A escolha por um rádio documentário se dá pelo fato de o mesmo nos proporcionar a oportunidade de nos aprofundar mais no assunto, ir além de uma simples notícia ou mesmo uma manchete. Detoni (1994, p___), ao classificar o radiodocumentário, afirma que o objetivo do mesmo é abordar questões com mais profundidade que o noticiário.
13
Quando falamos em radiodocumentário, não podemos deixar de falar de um dos meios de comunicação mais antigos, o rádio. Segundo Detoni, os radiodocumentários surgiram no final dos anos 1920 por influência dos documentários feitos no cinema, porque, de acordo com os produtores da época, o formato poderia tornar o rádio mais interessante e vivo.
O rádio, além de ser um veículo de comunicação tradicional, também proporciona ao jornalista rapidez e eficácia na disseminação da notícia, diferente do impresso que demora mais e isso sem contar que o leitor pagaria para ler a notícia, o que não acontece no rádio.
O rádio é o sistema de distribuição de mensagens mais extenso, ágil e barato com que conta a sociedade atual. Nenhum outro meio pode competir com sua modalidade e é por isso que a notícia veiculada pelo rádio é a primeira. (PRADO, 1989, p.15).
Desde o seu surgimento, o rádio sempre foi um grande aliado do jornalismo, através dele foi possível a realização de grandes coberturas jornalísticas, como políticas, guerras, catástrofes, eventos esportivos. Além dessas coberturas, era através do rádio que pessoas anônimas obtinham informações exclusivas sobre celebridades e figuras da alta sociedade. Informações essas que chegavam aos ouvintes com uma certa rapidez e precisão.
Com o passar do tempo, surgiu a televisão, um aparelho que, além do áudio, beneficia-se do recurso da imagem e também alcançava um grande público. Com isso, chegou-se a cogitar na época na decadência do rádio, mas no decorrer dos anos, o rádio prevaleceu, foi se aperfeiçoando, consolidando-se e cada vez mais se tornava um amigo inseparável da sociedade.
Diferentemente dos outros meios de comunicação, o rádio é o único que pode ser desfrutado paralelamente a qualquer outra atividade. É possível aproveitá-lo ao máximo enquanto dirigimos, enquanto caminhamos, no trabalho, nas salas de estudo ou em qualquer lugar. (CARVALHO,1998, p.34). 
 14
Por se tornar um amigo inseparável do ser humano, o rádio também é um excelente veículo para se contar histórias, fatos e acontecimentos que ocorrem diariamente no cotidiano humano. O rádio é um veículo que trabalha apenas com imagens sonoras, ou seja, para se ouvir uma narrativa neste aparelho, não é preciso parar em frente dele. A pessoa pode fazer diversas outras coisas enquanto ouve o que está sendo falado e isso é um fator positivo para o jornalista que conta história através do rádio, pois ele tem a certeza de que milhares de pessoas vão ouvir sua voz e também o conteúdo que será narrado.
Noentanto, para ganhar a atenção do ouvinte, o jornalista ou o radialista precisa ir além. Para se fazer um documentário de rádio, é preciso escolher bem o tema, divulgar algo que seja verdadeiro, fatos comprovados com registros e fontes verdadeiras.
O documentário deve ser totalmente factual, baseado em evidências documentadas (registros, escritos, entrevistas atuais e fontes mencionáveis). O objetivo é prioritariamente informar e o produtor se dispõe a fazer um relato completo, equilibrado e verdadeiro sobre alguma coisa ou alguém. (DETONI, 1994, p.6).
Por se tratar de um problema social e um caso de saúde pública, escolhemos falar sobre dependência química e nada melhor do que levar este assunto através do rádio para dentro das casas, pois acreditamos, que muitas famílias possuem um dependente químico dentro de seus lares e alguns desses dependentes já chegaram em um estado deplorável e que precisam de ajuda, tanto o viciado quanto a família. O objetivo desse radiodocumentário é, além de alertar a sociedade, orientar essas famílias e seus entes queridos que são dependentes químicos de que a recuperação existe e que por mais que seja longo o tratamento, existem instituições como a Manassés, que estão de braços abertos e prontas a ajudar a qualquer pessoa que precise de ajuda, seja através de métodos ou pelo recurso da espiritualidade.
Ao escolher o caminho da dependência química, a pessoa se isola de todos ao seu redor, sua rotina muda, ela se torna uma pessoa agressiva, adquire problemas de saúde e em alguns casos abandonam a família para morar nas ruas. Roubam para sustentar o vício, coloca tanto a vida dele quanto de seus familiares em risco.
Além de ser um problema social, a dependência de qualquer tipo de drogas também pode ser considerada uma doença. Segundo uma pesquisa feita por (ANDRETTA & OLIVEIRA, 2011), elas afirmam que o uso de drogas constitui um problema de saúde pública que ultrapassa todas as fronteiras sociais, emocionais, políticas e nacionais, o que preocupa toda uma sociedade. 
Por ser considerada uma doença, a dependência química também deve ter o seu tratamento específico. Sabemos que não é fácil, porém, o dependente precisará se sacrificar para se curar deste mal, o mesmo terá que lutar contra o seu “eu” superior, aquele que no seu subconsciente vai falar mais alto. De acordo com Kaplan (2007, p. ____), o modelo de tratamento de dependência química necessitam de tipos de intervenções que incluam diversas estratégias de abordagem do problema, considerando elementos biológicos, psicológicos e sociais.
Como já foi dito, o tratamento de dependência química não é uma tarefa fácil. Para muitos desses dependentes se manterem longe de entorpecentes, acaba-se tornando uma atitude dolorosa, pois a abstinência acaba lhes causando certos tipos de reações, como a ansiedade e a vontade de consumir as drogas.
Outro fator importante que vamos procurar relatar neste documentário é que, infelizmente, nem todo viciado que adere ao tratamento de dependência química consegue um resultado positivo. Alguns até ficam um período sem consumir drogas, mas depois de um tempo acabam retrocedendo e voltam à estaca zero.
3.1 A dependência química
Infelizmente, a dependência química tem levado muitos jovens a se tornarem escravos ou até mesmo dependentes de substâncias que, no primeiro momento, até trazem aquela sensação de prazer, de tranquilidade e satisfação, porém, o resultado final do uso dessas substâncias é avassalador, destruidor e que já tem ceifado vidas e os sonhos de muitas famílias. 
A dependência química leva a pessoa a se submeter a diversas situações desumanas, desagradáveis, degradantes e até mesmo constrangedoras, tanto para o usuário, quanto para a própria família. O uso de substâncias químicas geralmente começa na adolescência, nas famosas rodinhas de amigos ou então nas baladinhas que são regadas pelo consumo de bebidas alcóolicas, cigarro e até mesmo pelo uso da maconha.
Levando em consideração a necessidade de autoafirmação da juventude é que muitas das vezes o adolescente precisa se sentir aceito pelo seu círculo de convívio, e tende a aceitar as ofertas de seus amigos, podendo ser as drogas. Nesse sentido, alguns dos motivos que conduzem às drogas são: modismo para ser aceito em determinado grupo, convívio com pessoas que utilizam drogas e ainda o fácil acesso às drogas”. (FIGUEREIDO,2008, p.15).
Fala-se muito nesse assunto, mas o que de fato significa a expressão “dependência química” ? 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química é classificada como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem a partir do uso constante de determinadas substâncias. 
Infelizmente, as pessoas que hoje se tornaram dependentes químicas não tiveram o controle do uso da substância que estavam fazendo, ou seja, o uso compulsivo de determinadas drogas levam essas pessoas para o delírio total, fazendo com que procurem cada vez se saciar no prazer que as consome diariamente, fator que nos leva a entender que existe uma grande diferença entre o uso e a dependência em relação a esses tipos de drogas.
A dependência não é igual ao uso. A grande preocupação é para aquele uso que se reconhece como patológico e que não permite ao indivíduo qualquer chance de escolha. Dessa forma, admite-se que o uso de drogas pode servir a dois propósitos: gerar prazer e aliviar o sofrimento de uma situação insuportável. ( GORGULHO, 1996,p.22).
3.2 As Drogas e suas Classificações
As drogas sempre estiveram presentes na sociedade e é um mal que destrói milhares de pessoas, independentemente de sua classe social, religião cor, raça e sexo. Todo o ser humano está sujeito a se contaminar ou se tornar seu dependente. Para que isso não venha acontecer, é preciso evitar o primeiro contato com qualquer tipo de droga, principalmente no meio dos jovens, onde os acessos a esses entorpecentes são mais comuns.
As drogas são classificadas como toda substância, natural ou não, a qual tem o poder de alterar as funções normais do corpo humano. Segundo o site “Esperança e Vida”
, essas drogas também podem ser chamadas de entorpecentes ou de narcóticos e também podem ser consideradas como naturais, sintéticas e semissintéticas. 
O site destaca ainda que os principais tipos de drogas são:
3.3 Drogas Naturais
Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio de um enrolado de papel contendo a substância. É feita a partir da planta Cannabis sativa. Existe a variação chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem como o Haxixe.
Ópio: droga altamente viciante, o ópio é feito a partir da flor da papoula. Os principais efeitos são sonolência, vômitos e náuseas, além da perda de inteligência (como a maioria das drogas). São exemplos de opiáceos: codeína, heroína, morfina, etc.
Psilocibina: é uma substância encontrada em fungos e cogumelos, a psilocibina tem como principal efeito as alucinações. Também é utilizada em pesquisas sobre a enxaqueca.
Cafeína: é o estimulante mais consumido no mund. Está presente no café, em alguns refrigerantes e no chocolate.
Cogumelos alucinógenos: alguns cogumelos, como o amanita muscaria, podem causar alucinações.
3.4 Drogas Sintéticas
Anfetaminas – Seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no Brasil por caminhoneiros, com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
Barbitúricos – Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande dependência química nos seus usuários.
Ecstasy – Droga altamente alucinógena, causa forte ansiedade, náuseas, etc.
LSD – Outro poderoso alucinógeno que causa dependência psicológica.
Metanfetamina – Era utilizada em terapias em muitos países, mas foi banida pelo uso abusivo e consequências devastadores da droga.
3.5 Drogas Semi-Sintéticas
Heroína – A heroína é uma das drogas mais devastadoras, altamente viciante, pois causa rápido envelhecimento do usuário e forte depressão quando o efeito acaba.
Cocaína e Crack– A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca e o crack é a versão petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente o organismo do drogado, causando sintomas como a perda de inteligência, alucinações e ansiedade.
Morfina – É uma droga utilizada principalmente para o alívio de dores em todo o mundo. Também causa dependência química nos seus usuários.
Merla – Droga produzida a partir da pasta de coca.
Oxi – Outra droga derivada da pasta de cocaína.
19
Outras Drogas (inalantes, solventes, bebidas alcoólicas, cigarro):
Bebidas Alcoólicas;
Boa noite Cinderela;
Cola de Sapateiro;
Etanol e suas consequências;
Inalantes;
Lança Perfume;
Cigarro;
Efeitos da Nicotina e Alcatrão;
Charuto;
Narguilé;
Medicamentos.
Muitas drogas são utilizadas em medicamentos para o tratamento de diversos problemas de saúde e doenças.
Tranquilizantes – remédios de venda controlada, para controle da tensão, insônia e ansiedade.
Ansiolíticos – utilizados no tratamento contra a ansiedade.
Esperamos que esse radiodocumentário seja um incentivo para quem procura a libertação de seus medos, não o medo comum, mas o medo obscuro, aquele que leva o indivíduo a um submundo de tortura, de miséria, de destruição, de isolamento e de um martírio espiritual.
4. METODOLOGIA
Este radiodocumentário tem o caráter exploratório onde pretendemos apresentar à sociedade uma visão do que é uma recuperação de dependentes tanto de drogas químicas quanto do álcool e outras relacionadas. Poucas pessoas conhecem como é feito realmente um tratamento para se libertar e desintoxicar um viciado, no entanto, são várias dúvidas sobre o legítimos métodos utilizados pela clinica ou casa de apoio aos usuários. 
São muitas as abordagens direcionadas para o tratamento do dependente de substancias psicoativas, no entanto algumas têm despontado como mais efetivas em nosso meio, independente da substancia de uso, ou da gravidade da dependência. Os modelos de tratamento atuais são norteados numa perspectiva desenvolvida por Albert Bandura em que os comportamentos dependentes são vistos como hábitos hiperaprendidos, que podem ser analisados e modificados do mesmo modo que outros hábitos. (GILDA, 2002 p.125).
No desenvolvimento e planejamento de nosso projeto, iremos a campo para relatar o que é uma recuperação de um dependente químico. O acompanhamento do tratamento e as entrevistas com psicólogos, psiquiatras e pessoas que desenvolve o monitoramento e o apoio espiritual, serão primordiais para o desenvolvimento dessa pesquisa. 
Para esta pesquisa escolhemos a instituição Manassés, que é uma casa de recuperação de dependentes químicos que abrange todo o país, e que têm filiais em varias cidades no Brasil. Cidades como Vila Velha no Espírito Santo, Cuiabá no Mato Grosso, Fortaleza no Ceará, Recife no Pernambuco, Natal no Rio Grande do Norte, Itaboraí no Rio de Janeiro, Brasília no Distrito Federal, Lauro de Freitas na Bahia, Aracajú no Sergipe, Belém no Pará, Maceió no Alagoas, Teresina no Piauí, João Pessoa na Paraíba, Goiânia em Goiás, Porto Alegre no Rio Grande do Sul e por fim aqui em Campo Grande Mato Grosso do Sul, onde é o foco do projeto de pesquisa.
21
Esta instituição não tem recurso de governos. Tudo é mantido com a ajuda de voluntários e pela igreja evangélica que é dirigida pelo pastor Manassés, fundador do projeto de recuperação de dependentes, que leva seu nome como homenagem e referência bíblica.
Toda metodologia desse projeto será baseado em áudios, gravação de voz a qual dará forma a reportagem radiofônica e a construção de nosso radiodocumentário. 
A voz, sem sombra de duvidas, é um elemento que instiga a imaginação. Quando ouvimos um locutor, o tom e o ritmo de sua voz fazem com que imaginamos como ele deve ser. Somos capazes de traçar seu aspecto físico e até características de sua personalidade. . (KENNEDY, 2013 p.50).
O autor também enfatiza sobre o que o ouvinte vê quando o jornalista, por exemplo, narra ou começa a falar sobre alguns eventos.
Quando o jornalista entra no ar e começa a falar sobre o carnaval, por exemplo, o ouvinte consegue ver cores e as fantasias que se espalham naquele cenário. Se for uma tragédia, ele vê o drama do acontecimento. De acordo com os detalhes descritos pelo repórter, o ouvinte será capaz de ter em mente um quadro mais ou menos fiel do que está acontecendo, mas, ainda assim, essa cena será única, exclusiva de quem ouve. (KENNEDY, 2013 p.51).
Alem das narrativas contando fatos, os efeitos sonoros são essenciais para aguçar a imaginação de quem esta ouvindo uma boa história. Um complementa o outro. Por exemplo, sons de bramidos de elefantes e pesadas, com uma locução dizendo “vários elefantes vindo em nossa direção descontrolados”. 
Estas técnicas foram apresentadas em um dos encontros de criatividade e mídia, tradicional Maxi Mídia, evento que acontece todos os anos, em São Paulo. O objetivo era mostrar a capacidade que o rádio tem de despertar a imaginação das pessoas com baixo custo de produção.
È importante ressaltar que o fato de o rádio ser um veiculo simples e ágil não significa que seus produtos possam ser feitos de qualquer jeito. (NOGUEIRA, 2013 p.53).
Por esse motivo, todas nossas entrevistas serão gravadas em um só gravador, padrão compacto de qualidade, que será solicitado por nós acadêmicos o empréstimo da universidade. 
Sabemos que para, o desenvolvimento do radiodocumentário, a reportagem será a principal fonte dessa matéria especial, que será aprofundada no que está sendo proposto nesse projeto. Também sabemos que a imparcialidade é a melhor forma de passar as informações para que quem estiver ouvindo possa tirar suas próprias conclusões. Todas as perguntas serão antecipadamente preparadas e outras irão surgir ao longo das conversas com os especialistas e com os dependentes químicos. Perguntas claras, diretas e curtas serão elaboradas para a construção do roteiro. 
As perguntas devem ser encadeadas: a sequência de raciocínio do entrevistado é vital para prender a atenção do ouvinte. Isto ajuda a manter o entrevistado no assunto, impedindo que os outros temas dificultem o entendimento do principal. (BARBEIRO, 2001 p.41).
Toda nossa metodologia de pesquisa se encadeará em entrevistas pensadas exclusivamente para a elaboração do roteiro, no qual a entrevista é de extrema importância em nosso radiodocumentário, pois ela é capaz de passar o que o jornal impresso muitas vezes não consegue: a emoção.
A entrevista é uma das praticas jornalísticas mais antigas. Em veículos de comunicação como o radio, ela adquire importância ainda maior porque é capaz de transmitir o que o jornalismo impresso nem sempre consegue: a emoção. Ela se manifesta tanto no entrevistado como no entrevistador. (BARBEIRO, 2001 p.46).
Nossa entrevista se baseará em sonoras externas gravadas com um gravador, que se encaixará em um corpo de roteirização de um documentário de rádio. 
Para a finalização e desenvolvimento prático desse projeto, estimamos um custo zero de verba orçamentária, no qual toda gravação e edição serão feitos no próprio estúdio de rádio que a universidade oferece os acadêmicos de comunicação, e os equipamentos tais como gravadores e máquina fotográfica para o registro das visitas que faremos para compor o corpo das entrevistas gravadas.
5. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
- Mostrar através de um radiodocumentário como é a rotina diária de uma casa de recuperação para dependentes químicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Relatar quais são os desafios da recuperação de dependentes químicos;
- Mostrar a rotina diária das pessoas que tentam sua recuperação, bem como o trabalho das equipes que se dedicam à recuperação dos dependentes de drogas;
- Evidenciar a importância e a praticidade do rádio e do formato de radiodocumentário na exposição do contexto proposto.
6. ANEXOS
De acordo com o site da Instituição Manassés, quem chega é recebido por uma incrível equipe, cheia de força de vontade e com grande experiência para acolher da melhor maneira possível aqueles que necessitamde uma nova chance, um novo começo.
O tratamento de drogas oferecido na instituição tem duração de aproximadamente nove meses. É composto por três fases e tem como principal objetivo conscientizar, disciplinar e reabilitar os residentes de forma que estes recuperem sua autoestima, por meio do tratamento com princípios religiosos e voltem a integrar a sociedade.
Figura 1- Reunião com os internos na unidade de Fortaleza- CE, imagem do site da instituição.
Há quinze anos, um homem teve uma vontade muito especial em relação aos jovens. Este homem, pastor Manassés, sentiu a necessidade de ajudar as pessoas e fundou a Instituição Social Manassés, que realiza um trabalho muito importante, de recuperar jovens do submundo das drogas. Este é o objetivo da instituição, cujo empenho é para a recuperação dos que desejam se libertar da dependência química.
 Figura 2- Culto religioso, internos participando do louvor na unidade de Fortaleza- CE, imagem do site da instituição.
Na instituição Manassés, os residentes passam por um processo de reabilitação, recuperação, conscientização, reinserção social e utilizam métodos naturais e seguros para o tratamento.
Ainda de acordo com site da casa de recuperação a Instituição Social Manassés possui um alto índice de resultados positivos, o que impulsiona a continuar com um trabalho que confirma a fé de que, em Deus, tudo é realmente possível. A instituição existe porque alguém se preocupou, trabalhou e perseverou. Mas o amor o faz vencer todas as barreiras e hoje é líder e responsável por todo este trabalho humano, onde conta com cerca mil pessoas e mais de 21 unidades espalhadas pelo Brasil.
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Figura 3- Reunião com os internos na unidade de Fortaleza- CE, imagem do site da instituição.
A primeira fase do tratamento é onde acontece a desintoxicação. Este processo acontece totalmente dentro das dependências da instituição, onde os residentes realizam atividades de laborterapia,
 participam de cultos, reuniões, palestras, dinâmicas em grupos e individuais. Tudo realizado com um atendimento personalizado e sem o uso de medicamentos. Contamos também com áreas e momentos de lazer muito importantes para uma recuperação boa e saudável.
Já na segunda fase de tratamento, é realizada a reintegração social, onde os residentes participam de atividades coletivas e individuais de divulgação dos informativos que são feitos na primeira fase do tratamento. Esta etapa é muito importante, pois além de divulgar todo o trabalho realizado pela Instituição Manassés, também leva os residentes novamente a se relacionar com a sociedade, mostrando que o problema de dependência química tem solução.
 
Figura 4- E Momento onde os internos fazem a refeição na unidade de Fortaleza- CE.
 
Figura 5- Imagem aérea da instituição Manassés em Fortaleza- CE, imagem do site da instituição.
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O fundador Manassés.
De acordo com o site da instituição, tudo começou em 1997, iniciadas na vida de um pai a partir de uma jornada de sofrimento e desespero, quando ele descobre que seu filho de apenas 15 anos, tornou-se usuário de drogas. Uma realidade que muitos pais vivem nos dias de hoje em nosso país.
Foram longos anos enfrentando crises de martírio. Diversas internações sem resultado e depois de muita luta e perseverança, teve o seu filho recuperado das drogas, pois tinha condições financeiras de custear um tratamento particular.
Então, veio a compaixão. O que fazer dos jovens que pertencem a famílias sem condições de pagar um tratamento particular? Pois as drogas podem levar qualquer pessoa à loucura, à cadeia ou à morte. A partir daí, esse homem passou a ajudar dependentes químicos carentes e com o tempo excelentes resultados começaram a aparecer.
Marcos Antonio Novais, ou simplesmente Manassés, planejou e desenvolve até hoje este trabalho fantástico de combate às drogas lícitas e ilícitas, por meio da respeitada Instituição Social Manassés, entidade que fundou com um único e exclusivo objetivo: tirar os jovens do caminho da dependência química e devolvê-los para suas famílias, como o filho de Manassés foi devolvido a ele.
Com o objetivo de sempre dar apoio e condições de tratamento às famílias mais carentes, Manassés viu em seu projeto uma maneira de oferecer ajuda e propor soluções eficazes e alcançáveis para esta parte da população brasileira. Utilizando um método adequado com muito trabalho e dedicação, por meio de seu projeto, já atendeu e tratou mais de 15.000 pessoas, que encontraram na instituição um novo começo. Atualmente, sua vontade de ajudar e apoiar a sociedade perpassa o ambiente da Instituição e Manassés busca uma oportunidade em uma carreira política, para dar mais extensão as atividades já realizadas e propor novos projetos assistencialistas que foi o que sempre guiou as ações deste incrível cidadão.
7. CONCLUSÃO
Nossa intenção é mostrar através desse projeto de radiodocumentário como funciona a rotina diária de uma casa de recuperação, no objetivo de transparecer como é o trabalho de reabilitação e transformação da vida de cada dependente químico. Na busca por detalhar nossa metodologia, pesquisamos o conceito de radiojornalismo e a estruturação de um radiodocumentário; através desses conceitos de pesquisa, traçamos um objetivo para o desenvolvimento nesse trabalho.
As pesquisas realizadas nesse pré-projeto nos levaram a mergulhar em cada fator que leva um cidadão da sociedade, ao caminho de uma dependência química. O estudo que fizemos para saber os tipos de drogas, suas definições e suas funções no organismo de um ser humano, abriu nossa visão de conhecimento para chegarmos a campo, preparados e cientes, como cada um dos recuperandos chegaram a casa de recuperação Manassés.
Esperamos e confiamos em nossa metodologia para a conclusão e realização desse projeto, pois queremos deixar claro ao ouvinte o que pretendemos passar com esse radiodocumentário. A escolha do tema nos traz uma sede por colocar em prática esse trabalho, pois nos desafia a orientar a sociedade como procurar ajuda para um parente, um amigo ou até mesmo um vizinho que pode estar passando por um problema social como esse tão grave em nosso país. 
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Dedicamos à toda a sociedade e, principalmente aos familiares e amigos dos dependentes químicos, que estão em tratamento em busca de uma luz no fundo do túnel para tão sonhada recuperação. Sabemos o quanto esse projeto pode transformar a visão das pessoas de como é feita a recuperação e o tratamento de um dependente de drogas.
Não me entrego sem lutar, tenho ainda coração, não aprendi a me render, que caia o inimigo então. E nossa história, pelo avesso assim, sem final feliz, teremos coisas bonitas pra contar. E até lá vamos viver temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás apenas começamos, o mundo começa agora, pois apenas começamos.
(Renato Russo)
�Você tem alguma fonte para confirmar esse dado? Algum estudo? Coloque isso para dar mais credibilidade, pois se trata de uma informação de peso.
� Sempre coloquem o ano e o número da página.
�Número da página. 
�Número da página.
�A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem uma classificação mais embasada para essas drogas. Uilizem-a, para dar mais credibilidade a essa parte.
�Expliquem o que é isso.

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