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PORQUE COLETAMOS SÊMEN: 
- Sêmen: Suspensão celular contendo espermatozoides e fluido e secretado pelo órgão genital masculino.
- Porção celular: São os espermatozoides (formados nos túbulos seminíferos dos testículos).
- Porção fluída: Plasma seminal (transportador e protetor dos espermatozoides, fonte varia de acordo a espécie)
EQUINOS
São perigosos e demoram a ejacular.
METODOS DE COLETA DE SÊMEN
- Vagina artificial;
MANEJO DE REPRODUTORES
Objetivo: manter bom EG, musculatura, sanidade – PRODUZIR Sêmen de qualidade
MANEJO DE GARANHÕES
- Alojar perto de éguas;
- Isolamento ruim;
- Somente garanhões ruins
- Desejo do proprietário
COLETA DE SÊMEN OU COBERTURA 
- Dias lternados;
- Manequim X égua;
- Manejo seguro;
- Mesma equipe
VAGINA ARTIFICIAL PARA EQUINOS: Envolve internamente com látex – amarra com elástico – coloca por dentro a mucosa de plástico – amarra na parte maior e na menor deixa uma garrafa para coletar o sêmen - Quando o garanhão ejacular abre um pouco a torneira para tirar a pressão – inclina a vagina artificial e sai na direção da cabeça do animal.
Água: Temperatura da água de 47 a 50 graus
BODE E CARNEIROS 
MÉTODOS DE COLETA DE SEMEN EM PEQUENOS RUMINANTES
- Vagina artificial;
- Eletroejaculção.
MANEJO DE PEQUENOS RUMINANTES
- Realizar em dias alternados, sendo de duas a três coletas diárias;
- São mansos;
- Deixar um tempo com a femea para eles se acostumarem;
- Introduzir femeas no cio e deixar que eles montem;
- Acostumar a ser manipulado quando monta;
- Acostumar ao ambiente – levar diariamente por 7 a 10 dias;
- Baixo libido – introduzir um macho ativo;
- Conter a fêmea no tronco ou parede, onde a pessoa fica de joelhos e o macho aproxima e quando macho dá um pulinho (escato), isso quer dizer que ele já ejaculou. 
A vagina artificial é o método preferido de bodes e carneiros.
VAGINA ARTIFICIAL DE PEQUENOS RUMINANTES: Usar mucosa de látex – enverte dos dois lados – vedar amarrando com elástico – colocar um tubo de silicone em forma de cone – na ponta do tubo de plástico colocar um tubo – colocar água a 65 graus.
Para grandes colocar 45 graus a água.
- Água pequenos ruminantes: temperatura 65 graus
Eletroejaculação é utilizado pequenos ruminantes (introduzido no reto)
- Quando o macho não é treinado;
- Utilizado quando há um número grande de animais para a coleta;
- Desvantagem – contaminação pela urina;
- IMPORTANTE Volume maior porêm a concentração é menor.
FELINOS
MÉTODO DE COLETA DE SÊMEN EM FELINOS
- Eletroejaculador, mas precisa sedar.
A ejaculação ocorre com o animal anestesiado.
Pode fazer com vagina artificial em gatos, mas só foi testado em apenas um gato.
BOVINOS
MÉTODO DE COLETA DE SÊMEN EM BOVINOS 
- Vagina artificial;
- Eletroejaculação;
MANEJO EM BOVINOS
- Igual de pequenos ruminantes. 
- Touro faz frustação (vai tirar o animal 3X, só na terceira vez que vai deixar o animal ejacular, com isso vai melhorar a qualidade espermática). 
- Animal faz o escape (dá um pulo que quer dizer que ejaculou)
- Água Grandes ruminantes: Temperatura 45 graus.
CÃES
MÉTODO DE COLETA DE SÊMEN EM CÃES 
- Método de excitação mecânica (manipulação), pega a base do pênis e estimula.
MANEJO EM CÃES 
- Pode usar ferohormonios;
- Movimentos contínuos – bulbo vai enfartar e deixar a mão sentido caudal – usar uma mamadeira, colocar um funil e dentro um tubo coletor com agua dentro a 37 graus - O cão vai ejacular virando para trás, colocar o pênis para trás onde ele vai ejacular.
Ejacula em média de 3 a 6ml.
- ÁGUA: a 37 graus.
3 FRAÇÕES DE EJACULAÇÃO
- Pré espermática: Aquoso claro
- Espermática: Onde fica o esperma (turvo, leitoso)
- Pós espermática: Claro
POSTURAS COITAIS TÍPICAS DO CÃO
- Primeiro estágio do coito;
- Faz o giro;
- Vai para a segundo estágio do coito para ejacular
SUÍNOS
MÉTODO DE COLETA DE SÊMEN EM SUÍNOS
- Método de excitação mecânica (manipulação do pênis)
MANEJO DE SUÍNOS
- Faz mão enluvada (duas luvas) - Uma luva limpa, tira a luva e estimula na ponta do pênis.
Chega a 30 ml de esperma.
3 FRAÇÕES DE EJACULAÇÃO
- Fração pré espermática: Translucida
- Fração rica em espermatozoides: Esbranquiçada e opaca
- Fração pós espermática: Translúcida
ANIMAIS MORTOS 
- Precisa tirar a cauda do epidídimo onde tem os Sptz. Precisa desenovelar para tirar todo o conteúdo dos sptz.
- Pode realizar em ate 24 horas.
- Vai ter qualidade melhor que o ejaculado.
- Pode pegar de animal quando castra.
- Pega o sêmen do epidídimo que pode ser de animais mortos, animais subférteis, técnica, envio, congelação.
REGRAS PARA COLETA
	PRIMEIRO ANALISAR MACRO
	SEGUNDO ANALISAR MICRO
	- COR: 
*Branco (cão, cachaço, garanhão, jumento, touro); 
*Amarelo (Bodes, Touros); 
*Marfim (Carneiros)
	- MOTILIDADE (MOT): % de Sptz que movem.
	- ASPECTO: Soroso, Leitoso, Cremoso
Quanto mais concentrado mais cremoso
	- MOTILIDADE RETÍLINEA E PROGRESSIVA (MRP): % de Sptz que se movem para frente. 
Faz a classificação de 0 a 100%
	- ODOR: Sui Genes (inodoro)
	- CONCENTRAÇÃO
	- VOLUME: Em ML
*Equino: 30 a 100ml
*Bovinos: 6 a 12 ml
*Peq ruminantes: 0,5 a 2ml
*Cão: 2 a 8 ml
	- VIGOR: Vai classificar de 0 a 5. 
É a intensidade do movimento. 
Precisa ter MRP e VIGOR para ser bom.
	- pH: em torno de 7
	- PATOLOGIA
	-MOVIMENTO DE MASSA: 
SÓ TEM EM RUMINANTES. 
Vai ver se tem movimento ou não. Ausente ou presente.
	- TURBILHONAMENTO: 
SÓ EM RUMINANTES.
Classifica de 0 a 5. Olha para o grupo dos Sptz para ver se mechem ou não. Classifica de 0 a 5.
Colocar o sêmen puro e sem lamínula e ver no aumento de 4X
AVALIAÇÃO DO SEMEN (LÂMINA)
- Todas as lâminas precisam estar aquecidas a 37%;
- Colocar 1 gota de sêmen que pode ser puro ou diluído;
- Em pequenos ruminantes precisa diluir, vai colocar uma lamínula aquecida de 37 graus;
- Ver no aumento da lâmina de 4X; 10X (melhor para ver); 40X;
- No turbilhonamento, colocar o sêmen puro e sem lamínula e ver no aumento de 4X.
ANTES DE TUDO LIMPAR O PÊNIS COM SORO FISIOLÓGICO.
ESTUDAR
MOT ; MRP; VIGOR; TURBILHONAMENTO; PATOLOGIAS; CONCETRAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDE ( SPTZ)
CONCENTRAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDE ( SPTZ)
 
· Primeiro diluir o sêmen em H2O – Usar pipetas
- Equino de 1: 20 (1 parte de sêmen e 19 partes de H2O)
- Bovinos de 1: 200 (1 parte de sêmen e 199 partes de H2O)
- Cães de 1: 50 (1 parte de sêmen e 49 partes de H2O)
- Pequenos Ruminantes de 1: 800 (1 parte de sêmen e 799 partes de H2O)
	Exemplo:
Cão: 1:50
1 parte de sêmen e 49 partes de H2O.
1 parte representa 20Mc que é igual a 0,02ml.
PRIMEIRA CONTA
1-)
1-------0,02ml
50 -----X
X= 1ml
Primeiro colocar no tubo o que representaria a 50 partes de H2O e tirar uma parte que é a do sêmen. Com isso vai ficar correto 1 parte de sêmen e 49 partes de H2O.
CAMARA DE NEUBAUER
Passa a saliva nas bordas – colocar a lamínula – Coloca o líquido dentro da câmara de Neubauer (de cada lado da câmara) – aguarde 5 minutos – Visualizar 4X; 10X; 40X – Contagem de 5 quadrantes – Contar as Linhas L – Contar os dois compartimentos (diferença deve ser menor de 10%)
Vai ver uma câmara com os quadradinhos. Vou escolher 5 quadrados para contar os espermatozoides. 
Contar os espermatozoides dentro do quadrado até os que encostam na segunda linha, que chama L INVERTIDO. Os que encostam a cabeça independente se está no quadrado.
O L INVERTIDO, que vou contar os sptz não pode ser o quadrado todo, vou escolher um L INVERTIDO SOMENTE EM TODOS OS QUADRADOS. 
Com isso não posso contar a cabeça dos outros sptz na segunda linha dos outros L INVERTIDOS. 
VOU SEMPRE CONTAR A CABEÇA, INDEPENDENTE SE TEM CAUDA OU NÃO.
	*REALIZAR A SEGUNDA CONTA
[ ] = 5 X 10 X diluição X E O X 1000 
Exemplo: Cavalo 
5 X 10 X Diluição X EO X 1000
5 X 10 X 20 (diluição do cavalo) X 180 (espermatozoides que contou) X 1000
*Precisa contar as duas câmaras e dividir por 2.
Resultado: [ ] 180.000.000 Sptz por ml.
Exemplo 2: 
Se cavalo ejaculou 180 X 10 Sptz por ml.
1 ----- 180 X 10
60 -----X 
X= 10.800.000.000 = 10,8 X 10 Sptz por ejaculados.
MORFOLOGIA ESPERMÁTICA
Estudo anatômico do gameta masculino.Espermatogênese: Nos testículos as primeiras células, as espermatogônias elas sofrem mitose para dar origem a outras duas espermatogônias. Vai ter a espermatogônia A e B. A espermatogônia A vai continuar o processo de mitose para novas espermatogônias, e a espermatogônia B vai crescer se desenvolver e dar origem ao espermatócito primário. Até esse momento é uma célula diploide, depois sofre a primeira meiose dando origem ao espermatócito secundário que dá origem a duas células. Com isso vai sofrer a segunda meiose dando origem a quatro espermático.
Uma espermatogônia dá origem a quatro espermático. O espermático vai sofrer espermiogenese dando origem ao espermatozoide. Dentro de testículo, tem um enovelado chamado túbulo seminífero, dentro do túbulo seminífero vai ter a transformação da espermatogônia até o espermatozoide. Dentro do túbulo seminífero, além dos espermatozoides estarem se diferenciando, vai ter uma célula chamada célula de Sertoli, responsável para dar o suporte para todo esse movimento. Além do túbulo seminífero, tem no testículo as células de Leydig, que ficam no tecido intersticial que são responsáveis pela produção hormonal. 
Todo o processo de espermatogênese vai começar na membrana basal, vai se diferenciando, até chegar no epidídimo. No epidídimo vai sofrer maturação e ganhar capacidade. 
Inicialmente o espermatozoide é uma célula arredondada, que vai ganhando um aspecto mais anatômico e flagelos para ter motilidade.
Essas três fases iniciais se chamam de espermatogênese.
1-) Período germinativo ou período de multiplicação: É a fase de mitose, onde tem renovação constante a partir da puberdade ao longo de toda vida a produção.
2-) Período de crescimento: A espermatogônia vai crescendo e dando origem ao espermatócito primário. 
3-) Período de maturação: Vai começar a sofrer meiose, que passa de célula 2N (diploide) para célula N (haploides).
A última fase se chama de espermiogenese. 
4-) Período de diferenciação: Quando as espermáticas vão se diferenciar em espermatozoides.
COMO FUNCIONA TODO O CONTROLE DA ESPERMATOGENESE E ESPERMIOGENESE 
Início no eixo hipotálamo hipófise gonadal, que é a base da reprodução, no caso o testículo.
Na puberdade o gene RH, hormônio liberador de gonadotrofina, esse hormônio estimula a adeno hipófise a liberar FSH e LH. FSH é hormônio folículo estimulante e o LH é hormônio luteinizante. 
FSH auxilia e estimula e é liberado para o testículo, onde vai estimular as células de Sertoli que fica dentro do túbulo seminífero ajudando a espermatogônia se diferenciar até espermatozoide. Vai dar suporte, nutrientes, vai ajudar na fixação do LH. 
O LH estimulando as células de Leydig vai produzir testosterona. 
FSH nas células de Sertoli, vai estimular produção de proteínas para poder fixar e trazer a testosterona produzida pelas células de Leydig que fica no tecido intersticial. Onde as células de Leydig pela ação de LH leva a produção de testosterona, onde influência também no desenvolvimento.
PARTES DOS SPTZ 
Pode dividir em Cabeça e Cauda. 
A cauda pode ser dividida em peça intermediaria, peça principal e peça final. 
Na cabeça vai ter o material genético (DNA), Acrossoma que contêm várias vesículas, enzimas que vão contribuindo para a penetração do espermatozoide no ovócito para ocorrer a fecundação.
Se o Acrossoma estiver lesionado não vai conseguir fecundar.
Se o Núcleo (DNA) estiver lesionado também não ocorre a fecundação.
- A peça intermediaria: Dá origem da cauda e ela tem centríolos para o desenvolvimento da cauda e é repleta de mitocôndrias, onde fornece o ATP (energia), ou seja, além da cauda o espermatozoide se movimenta pela energia dos ATP.
- Se tiver alteração na peça intermediaria, talvez não tenha energia suficiente para chegar a tuba uterina.
- A cauda, tem como objetivo de ter o movimento flagelar, para poder chegar na tuba uterina.
Cada espécie tem um formato específico de espermatozoide.
IMPORTÂNCIA DE VERIFICAR A MORFOLOGIA ESPERMÁTICA 
Para analisar se tem potencial reprodutivo e consequentemente saber onde está a alteração.
· As anormalidades:
São classificados em Defeitos maiores e Defeitos menores.
Um impede a fecundação (infertilidade) e outro defeito pode ser que não (tem capacidade de fecundar).
- Defeitos maiores: Problema na espermatogênese. Algum problema nos túbulos seminíferos, que produz espermatozoides com defeitos que o deixa impossibilitado de fecundar.
 
- Defeitos menores: Pode ter origem no epidídimo, maturação ou no transporte de espermatozoide.
Pode estar relacionado no próprio processamento dos espermatozoides, antes do congelamento ou após o congelamento.
COMO SE VÊ ESSES DEFEITOS 
Duas principais formas. 
-Esfregaço: Pega a gota de sêmen e faz um esfregaço e faz a coloração, onde tem diversos tipos de colorações.
-Preparação úmida: fixa o espermatozoide numa solução de formol salina e coloca uma gota na lâmina e uma lamínula encima. 
Normalmente faz as duas metodologias para avaliar a morfologia, conta todos os defeitos que visualizar, conta 200 células. 
Conta quantos defeitos de cabeça tem e quais foram visualizados e vai numerando. 
Pelo esfregaço pode achar várias cabeças isolada, já na preparação úmida pode achar poucas. Isso leva a crer que durante o esfregaço pode ter lesionado os espermatozoides. Por isso acaba fazendo os dois métodos para no final ter uma media dos defeitos.
QUAIS OS DEFEITOS MAIORES E MENORES 
- Defeito maior: Gera Infertilidade. 
- Acrossoma é fundamental para a penetração do óvulo, ou seja, se ele estiver rompido enrugado, a tendência de não fecundar e não penetrar no ovulo é alta.
- Gota citoplasmática proximal, momento que a espermática está se diferenciando em espermatozoide, é para ela estar perdendo o citoplasma, e se o citoplasma ficar na região proximal quer dizer que tem defeito na base da espermatogênese, podendo dificultar o processo de fecundação.
- Gota proximal: defeito maior. a não eliminação do citoplasma, não sofreu diferenciação efetiva.
- Patologia de cabeça: Acrossoma e DNA. Se a cabeça está isolada com um formato estranho, contorno anormal, presença de vacúolos. Teve problema na espermatogênese e não formou uma célula adequada.
- Alteração de peça intermediária: Tem mitocôndrias que produzem energia. Fratura, edema, pseudogotas, podem ser subdesenvolvidas e vai prejudicar os espermatozoides.
- Cauda: Se estiver fortemente dobrada ou enrolada não vai chegar. 
- Formas espermatológicas: Pode nem parecer que é um espermatozoide e não tem como fecundar. 
- Defeitos menores: defeitos de cabeça, saber se é pseudada, oculta, pode indicar um problema no processo de espermatogênese, mas nada muito agravante.
- Interações de cauda: Braquicial, vai conseguir se mover com mais dificuldade, mas chega ao local.
 - Gota citoplasmática caudal, está localizada no final da peça intermediaria, já é considerada um Defeito menor, pois durante o trajeto do epidídimo ela vai ser eliminada.
- Cauda dobrada ou enrolada: É a cauda que tem uma certa dobra na ponta, ainda permite que o espermatozoide chega no óvulo.
- Gota citoplasmática distal: Já passou pelo epidídimo, só não conseguiu eliminar direito o citoplasma, mas não interfere na fecundação.
O QUE PODE ESTAR INFLUENCIANDO NO DEFEITO DOS ESPERMATOZÓIDES 
Má formação, defeito do epidídimo, inflamação, hormonais, medicações, plantas tóxicas, entre outros.
Sêmen fresco ou monta natural pode ter no máximo de 20% de Defeitos maiores e no máximo de 30% defeitos menores.
No máximo 30% entre os dois defeitos.
Conta 200 células, e conta tantos dos individuais quanto dos maiores e menores.
MANIPULAÇÃO DO SÊMEN: DILUIDORES E CRIOPRESERVAÇÃO
*Manipulação e tratamento do ejaculado
· Pode usar o sêmen: Resfriado; congelado; diluído; fresco ou puro.
Tudo vai depender da raça, espécie e outras diferentes finalidades, depende da característica seminal pré manipulação.
CRIOPRESERVAÇÃO: O sêmen vai sofrer choque térmico, choque mecânico, choque químico, osmótico. Com isso nem todas as células vãoresistir.
COLHEITA E AVALIAÇÃO DO SÊMEN
SEQUÊNCIA: Diluição – Refrigeração – Congelação.
Em casos de IA: Usar sêmen puro ou fresco.
SÊMEN FRESCO OU PURO
É uso imediato 
Frequente em cães, pequenos ruminantes, suínos, equinos.
DILUIÇÃO DO SÊMEN (Para poder refrigerar ou congelar)
Objetivo: 
- Aumenta volume do ejaculado, de modo que um único ejaculado possa originar muitas doses inseminantes;
- Auxilia na manutenção da qualidade do sêmen;
- Coloca nutrientes no sêmen para sobreviver por mais tempo, para respectiva refrigeração ou congelamento.
FUNÇÕES DOS DILUIDORES
- Preservar contrachoque térmico;
- Nutrir espermatozoides, para que viva por mais tempo;
- Melhorar a motilidade espermática, pressão osmótica, balanço eletrolítico;
- Inibição de crescimento de microorganismos;
- Combater estresse oxidativo;
- Aumenta volume do sêmen;
- Proteção contrachoque térmico e Formação de cristais de gelo no Sptz
CARACTERÍSTICAS DO DILUIDOR
- Ser atóxico;
- Manter osmolaridade;
- Oferecer nutrientes e energia para Sptz;
- Bloquear a atividade celular;
- Baixo custo;
- Fácil preparo;
Ex: Tris, Tes, gema, Lactose, água de coco, comerciais, etc.
- O DILUENTE PRECISA TER AGENTE CRIOPROTETOR 
São dois tipos:
	- EXTRA CELULAR: Não penetra na membrana celular.
Função: Ação estabilizante e reparo de membrana. 
Vai ter revestimento externo contra: Atritos, choque térmico, cristais.
Exemplo: Gema de ovo, açúcares, lipídeos, proteínas, aminoácidos, entre outros.
Exemplo: 
Gema de ovo: é muito bom, 
*Pontos positivos:
- Comum em diluentes para congelação de sêmen;
- Protege Sptz contrachoque térmicos;
- Protege membrana na congelação e descongelação; 
- Permite níveis de glicerol mais baixos; 
- É bem nutritivo
*Pontos negativos: 
- Composição variável;
- Questões sanitárias.
	- INTRACELULAR: Moléculas que entram nas células. Fica no citoplasma, ou seja, penetram na célula, mantem a osmolaridade da célula.
 Exemplo: Glicerol, Metanol, Etanol, entre outros.
- DILUENTES POSSUEM TÂMBEM TAMPÕES DE pH
- Eletrolíticos: Citrato de sódio, fosfatos;
- Não eletrolíticos: TRIS e TES.
- FONTES DE ENERGIA DOS DILUENTES
São os Carboidratos.
- Tendo como fonte de energia: Glicose, frutose;
- Equilíbrio osmótico: Sacarose, Lactose, Rafinose.
- DILUENTES POSSUEM ANTIOXIDANTES
Pode ser: 
 - Antioxidante enzimáticos (Catalase);
- Não enzimáticos (Glutationa, Urato, Piruvato).
- DILUENTES POSSUEM ANTIBIÓTICOS
CUIDADOS NA DILUIÇÃO
- Adicionar o diluidor lentamente, pela parede do tubo;
- Controle rigoroso da temperatura;
- Reavaliar após suspensão.
CÁLCULO DE DILUIÇÃO
1-) Saber quantos Sptz o ejaculado apresenta
Concentração (Conta de Neubauer): [ ] = 5 X 10 X diluição X EO X 1000 SPTZ por ml.
- Volume total do ejaculado colhido X pela concentração espermática
Resultado= Sptz totais Valor X 10 Sptz
2-) Saber quantos Sptz VIÁVEIS o ejaculado apresenta
- Número total de Sptz do ejaculado X pela motilidade espermática (vai estar em %).
Resultado= Sptz Viáveis Valor X 10
3-) Saber quantos Sptz estarão VIÁVEIS após a descongelação do ejaculado
- Número de SPTZ VIÁVEIS do ejaculado X pela perda de descongelação (perda 40% ou 50%).
Resultado= Sptz pós descongelação Valor X 10
4-) Saber quantas doses inseminantes o ejaculado pode originar
- Número de Sptz VIÁVEIS pós descongelação DIVIDIR pelo número da dose de inseminantes para a espécie.
Resultado = Número de inseminantes pode originar __ palhetas
5-) Saber o volume da dose inseminante
Palhetas de 0,5 ou 0,25%
Frascos de IA (suínos e equinos – 100ml)
- Dose inseminantes (palhetas) X 0,5 = resultado em ML
Resultado= Volume da dose inseminante X ML
6-) Saber o volume total de sêmen diluído 
- Número de doses inseminantes SUBITRAIR com o Volume da dose inseminante
Resultado= Diluente __ ml.
***OBSERVAÇÕES***
- Equino e cão: Vai centrifugar e descontar o valor do pelete.
- Pequenos ruminantes e bovinos: Não centrifugar
CONGELAÇÃO DO SÊMEN
7-) RESFRIAMENTO
Vai entrar na curva de resfriamento:
- Ejaculado e diluidor em banho maria a 37 graus;
- Resfriar até 5 graus;
- Evitar choque térmico;
- 1 a 1,5 horas;
- Tempo de glicerolização;
O TEMPO DE GLICEROLIZAÇÃO TEM DOIS PASSOS 
- Cristais intracelulares: Formação de cristais de gelo intracelulares;
- Efeitos da solução: Formação de gelo extracelular, Hiperosmose e desidratação.
- Congelação muito lenta: Desidratação + toxicidade;
- Congelação muito rápida: Formação de cristais intracelulares e lise do Sptz.
8-) ENVASE E INDENTIFICAÇÃO
Todo material deve estar RESFRIADO
9-) CONGELAÇÃO FINAL E ARMAZENAMENTO
- Manter sobre vapor de N2 líquido por 20 min;
- Temperatura de -120 a -150 graus;
- Pode ser armazenado de diversas formas;
- Após 24 horas de congelamento vai descongelar uma palheta e avaliar a motilidade;
- Mínimo 30% com vigor 2 a 3;
- TTR lento: 37 graus por 4 horas;
- TTR rápido: 45 graus por 1 hora
 
EXERCÍCIO
1-) Quimzinho
	Volume total ejaculado: 1,2 ml
	Concentração: 4000 X 10 Sptz
	Motilidade: 75%;
	Dose inseminante: 150 X 10 Sptz ( palheta de 0,5ml)
	- Perda de descongelamento: 50%
	PRIMEIRO PASSO (Saber sptz totais)
- Volume total de ejaculado X Concentração
1,2 X 4000X 10
Resultado= 4.800 X 10 Sptz totais.
	
SEGUNDO PASSO (Saber Sptz viaveis)
- Sptz totais X motilidade
4.800X10 X 75%
Resultado = 3.600X 10 sptz viáveis.
	
TERCEIRO PASSO (Saber Sptz pós descongelamento)
- Sptz viáveis X 50% 
3.600X10 X 50%
Resultado= 1.800X10 Sptz pós descongelamento.
	
QUARTO PASSO (Saber quantos inseminantes o ejaculado pode originar)
- Sptz pós descongelamento DIVIDIDO pelas doses inseminantes
1.800X10 DIVIDIDO 150X10
Resultado= 12 palhetas (doses inseminantes).
	
QUINTO PASSO (Saber o volume da dose inseminante)
- Número de palhetas X volume de palhetas (0,5ml)
12 X 0,5
Resultado= 6Ml
	
SEXTO PASSO (Saber volume total do sêmen diluído)
- Número de doses inseminadas DIMINUIR pelo volume do ejaculado
6 – 1,2
Resultado= Diluente 4,8Ml
***Em caso de cão ou equino colocar na centrifuga e o valor que der vai diminuir pelo volume do ejaculado.***
PROBLEMAS REPRODUTIVOS
Pode ser congênito ou adquirido.
Pode causar: sub infertilidade ou infertilidade.
Algumas biotecnologias tornam subfértil em fértil (não laudar como infertilidade).
IMPOTENCIA COEUNDI
- Inabilidade a capsula;
- Fimose, lesão em membro;
- Associado a diminuição de interesse sexual.
IMPOTENCIA GENERANDI
- Incapacidade de fecundação;
- Ocorre na capsula;
- Possui distúrbio ejaculatório ou sêmen;
- Baixa qualidade.
	1- HÉRNIA INGUINO ESCROTAL
Passagem alça intestinal para a bolsa escrotal (estrangula), gera isquemia que leva a necrose na alça. O animal vai sentir cólica (dor abdominal).
- Cólica em equinos, precisa passar sonda nasogástrica.
Conduta: palpação transretal, hemograma (difícil); paracentese (agulha que vai retirar o líquido); ultrassom.
Realizar exame físico para detectar a hérnia e de imediato para a cirurgia.
Tratamento: cirurgia, retirar e re-posicionar alças e castrar para fechar o anel.
Não é hereditária e sim adquirida (esforço, rolando).
	
2- CRIPTORQUIDISMO
Falha na descida de um ou ambos testículos para a bolsa escrotal.
Ocorre em fase embrionária.
- Uni- lateral, ainda pode fertilizar.
- Bi- lateral, pode fertilizar, mas é muito difícil.
Problema: Degeneração testicular.
É hereditário. Precisa castrar para parar de passar o gene. Precisa tirar o animal da reprodução.
Pré – dispõe a neoplasia.
Tratamento: Castração.
Acesso intra-abdominal, testículo menor (usar US). Se não achar precisa realizar laparotomia exploratória.
Precisa realizar Exame prévio para castrar.
*Testículo intra-abdominal.
	
3- HIPOPLASIA TESTICULAR
Subdesenvolvimento dos testículos, é congênito. Com hipoplasia testicular vai realiza pouco sua função.
Tratamento: Castração.
Testículo não desenvolveu: Não tem tratamento. 
Pode ser uni ou bi- lateral, vai diminuir a qualidade espermática.
4- DEGENERAÇÃO TESTICULAR
É adquirido. É normal e vai diminuindo.
Realizar Espermograma.
Avaliar bolsa escrotal, ocorre sobre,envolta da bolsa escrotal.
Degeneração aguda: vai ficar mole;
Degeneração crônica: vai endurecer.
Causa: estresse térmico, pirexia, dermatite, infecção na bolsa, babésia.
Tratamento: remover causa primária, suplementar com vitaminas
	
5- HIPERPLASIA PROTÁTICA BENIGNA (HPB)
É comum em cães acima de 8 anos.
Além de HPB, pré-dispõe a câncer.
HPB: tem aumento de próstata por estímulo hormonal (testosterona).
A testosterona é produzida nos testículos.
Tratamento: Castração, para diminuir o estímulo hormonal.
Próstata aumenta e contrair a uretra.
	
6- FIMOSE
Não expõe glande.
Parafimose: Gera necrose, podendo causar penectomia.
Glande não consegue voltar, leva a glande exposta.
Pré dispõe a neoplasia.
Tratamento: Cirurgia
Parafimose é grave, precisa fazer virar fimose.
Biotecnologia e Reprodução Animal – 10/03/2020
1. Um cavalo chega ao hovet com quadro de cólica, cavando, olhando para o flanco e com muita dor abdominal. A sonda nasogástrica já havia sido passada pelo veterinário que atendeu o caso na propriedade sem nenhum conteúdo sugestivo de sobrecarga gástrica. No exame físico você percebe aumento de volume na bolsa escrotal. Qual a sua suspeita diagnóstica e conduta?
Hérnia inguino escrotal. A conduta certa seria um exame físico para detectar a hérnia e de imediato para cirurgia.
2. Você recebe uma ligação de seu cliente que está desesperado pois sua melhor égua apareceu prenhe e ela fica solta com outras éguas e com um cavalo que ele comprou de um conhecido dizendo ser castrado e não existe a menor chance de um garanhão ter aparecido no local. O que pode estar acontecendo? Como confirmar e tratar o que está suspeitando?
O cavalo pode não ser castrado e ter criptorquidismo bilateral. Para confirmar o caso seria necessário palpação externa, palpação retal, dosagem hormonal, us e laparoscopia. O tratamento recomendado é cirúrgico.
3. Na fazenda que você atende o touro que tem coberto as vacas possui uma taxa de prenhez muito baixa e um testículo diminuído, seu manejo está ótimo e o ambiente é ideal para a criação desta raça. Qual a sua suspeita diagnóstica e conduta nesse caso?
A suspeita é hipoplasia unilateral. O problema do animal é congênito e teria que ser feito descarte do touro. Para diagnosticar necessita de exame físico e Espermograma 
4. Um touro foi importado da Holanda trazido para o sul da Bahia pra uma estação de monta, porém as vacas não estão emprenhando e houve a diminuição da circunferência escrotal do mesmo, como diferenciar se é uma hipoplasia testicular ou uma degeneração testicular? Qual a sua conduta clínica?
Para diferenciar seria necessário um histórico de dimensões testiculares e funcionamento antes da atrofia, sendo degeneração testicular. A conduta seria uma suplementação de vitamina A e exames para possíveis causas primárias.
5. Um cão da raça Cocker Spaniel, 8 anos de idade, chega ao seu consultório com disúria, hematúria, tenesmo e dor abdominal. Qual a sus suspeita diagnóstica e tratamento?
A suspeita é hiperplasia prostática benigna. O tratamento seria a castração.
6. Um carneiro está com o pênis exposto e apresenta inchaço no prepúcio. Qual a afecção em questão? O que podemos fazer a respeito disso?
Parafimose. Deve ser feita a aplicação de compressas frias e lubrificação do local na tentativa do pênis voltar à cavidade prepucial. Em alguns casos é feita a cirurgia para alargamento da cavidade prepucial.
TESTICULOS 
LOCALIZAÇÃO: Na bolsa escrotal 
- subinguinal 
- Anel inguinal: separa o abdômen da bolsa escrota
- Perineal: GATOS; perto dos anus; períneo 
- incraabdominal: Normal: aves; afecção: criptorquidismo
POSIÇÃO
	Vertical: Ruminantes
	Horizontal: Equinos
	Obliquo: Cães e gatos
TRAJETOS DE ESPERMAOZOIDES
Testículos – epidídimo (cabeça; corpo > maturação; cauda – armazenamento) -- ducto deferente -- Do lado: Plexo pampiniforme – folículo espermático 
- Veias e nervos controle da IºC = Músculo cremáster 
*M. cremaster no calor: Relaxa e desce 
*M. Cremaster no frio: Contrai e sobe 
	PÊNIS: Orgão copulador 
	Bovino: Peniano (fibroelastico)
	Suíno: Formato de saca rolha 
	Gatos: Espículos – prender a fêmea e estimular a ovulação 
	Cão: Osso peniana (cuidado fraturas) bulbo peniano infarta para prender – ejaculação lenta 
	Equino: Infarta a glande para causar um tampão na cérvix e o sêmen não reflui para a vagina. 
POR QUE COLETAR SÊMEN 
	*Evitar DST 
	*Preservação genética
	*Congelar; armazenar
	*Transportar

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