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O que é HAS? Estima-se que cerca de 50 milhões de indivíduos nos Estados Unidos e 1 bilhão no mundo sejam hipertensos. No Brasil, na ultima década, foram realizados diversos inquéritos populacionais, que indicam variações na prevalência de hipertensão A Hipertensão Arterial é uma doença caracterizada pela manutenção de níveis elevados de pressão arterial (P.A). Ela é considerada um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, indicam variações na prevalência de hipertensão arterial entre 22% e 42%. desenvolvimento das doenças cardiovasculares, explicando 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por doença arterial coronariana. Fonte: teses.usp.br 2 Entendendo a doença Saiba quais são as causas, características, Saiba quais são as causas, características, sintomas, epidemiologia, diagnostico e tratamento. Principais Causas: Hábito de fumar Consumo de bebidas alcoólicas Hereditariedade 4 Obesidade Estresse Elevado consumo de sal Falta de atividade física https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao Características da patologia A pressão arterial é determinada através do valor resultante do Débito Cardíaco (DC) e da resistência vascular periférica (RVP). Em indivíduos normais portadores de hipertensão arterial existe uma variação do DC e da RVP em Muitos autores acreditam que a hiperfusão renal e a hiperfiltração glomerular presente em alguns pacientes com diabetes possam ser decorrentes do aumento da perfusão sanguínea sistêmica, muitos portadores de insuficiência renal crônica também podem ser arterial existe uma variação do DC e da RVP em diferentes níveis de PA. Alguns hipertensos, geralmente jovens, apresentam uma síndrome com DC elevado e RVP reduzida – Hipertensão Hiperdinâmica, muitos destes pacientes apresentam taquicardia de repouso, enquanto outros tem aumento da pressão arterial sistólica e aumento do VC (5% dos casos). Já pacientes que apresentam também Diabete Mellitus em fase inicial possuem a elevação do DC e sua RVP permanece relativamente normal. 5 insuficiência renal crônica também podem ser encontrados nessa situação. Idosos com HA estabelecida tem RVP aumentada e DC normal ou reduzida, muitos são também portadores de aterosclerose. Já hipertensos negros possuem um modelo hemodinâmico contrario a indivíduos brancos, apresentam uma tendência à elevação da RVP, estudos indicam que é causado por alterações no transporte celular na musculatura lisa dos vasos. http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2002_04/a2002_v15_n04_art02.pdf Sintomas Silenciosa, a hipertensão só provoca sintomas quando aumenta de forma abrupta. Então nesses casos poderá causar: ▪ Dores no peito.▪ Dores no peito. ▪ Dor de cabeça. ▪ Tonturas e náuseas. ▪ Fraqueza. ▪ Visão dupla ou embaçada. ▪ Sangramento nasal. 6 https://superafarma.com.br/pressao-alta-o-que-fazer/ EpidemiologiaEpidemiologia 7 No mundo: 600 milhões de hipertensos no mundo (OMS): é uma das Epidemiologia No Brasil: Prevalência media: 32% da população adulta.mundo (OMS): é uma das doenças de maior prevalência mundial. Ligeiramente mais prevalente em homens que em mulheres (37,8% e 32,1%). população adulta. Entre 60-69 anos: mais de 50% da população. Acima de 70 anos: 75% da população. 8 ftp.medicina.ufmg.br Epidemiologia ▪ Idosos com mais de 65 anos são os mais afetados pela hipertensão. Ao todo, 60,9% dessa população que vive nas capitais brasileiras, afirma ter o diagnóstico. Dados do SIM também mostram 38,7% de mortes por dia em 2017. Em 2018 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras afirma ter diagnóstico de hipertensão. Os novos dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel 2018) Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel 2018) mostram também que a parcela da sociedade mais afetada e formada por idosos 60,9% dos entrevistados com idade de 65 anos disseram ser hipertensos, assim como 49,5% na faixa etária dos 55 à 64 anos. Essa ultima edição da pesquisa foi realizada por telefone com 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado. As capitais com maior prevalência são: Rio de Janeiro (31,2%); Maceió (27,1%); João Pessoa (26,5%); Campo Grande (26%) e Vitória (25,2%). E as com menores índices são: São Luís (15,9%); Porto Velho (18%) Palmas e Boa Vista (18,6%). 9 saúde.gov.br/notícias/agencia-saúde/45446-no-brasil-388-pessoas-morrem-por-dia-por-hipertensao. Diagnóstico e tratamentotratamento 10 Diagnóstico ▪ A medida da pressão arterial é fundamental para o diagnóstico da HAS, devendo ser realizada em avaliações médicas. O procedimento é simples e de fácil realização, mas nem sempre é feito da forma adequada, o preparo apropriado do paciente, uso da técnica padronizada e equipamentos calibrados podem evitar erros neste momento. Na primeira avaliação as medidas devem ser obtidas de ambos os braços, e em caso de diferença entre valores utiliza-medidas devem ser obtidas de ambos os braços, e em caso de diferença entre valores utiliza- se o mais alto como parâmetro para as próximas medições. Em cada consulta deverá ser realizado pelo menos três medidas, o valor obtido nas duas ultimas é o equivalente a P.A real. Para um diagnóstico correto, poderá ser solicitado exames laboratoriais de diferentes complexidades. 11 https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Sergio/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pdf Diagnóstico Laboratorial Exame laboratorial básico de rotina: Analise de urina. Potássio plasmático. 12 Potássio plasmático. Creatinina plasmática. Glicemia de jejum. Colesterol total, HDL, triglicérides plasmáticos. Ácido úrico plasmático. Eletrocardiograma convencional. https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Sergio/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pdf Diagnóstico Laboratorial Exames complexos recomendados a população específica: Radiografia de tórax Recomendado para pacientes com suspeita clínica de insuficiência cardíaca. Ecocardiograma Hipertensos tipo 1 e 2 sem hipertrofia ventricular esquerda, mas com dois umas fatores de risco. 13 Ecocardiograma Hipertensos tipo 1 e 2 sem hipertrofia ventricular esquerda, mas com dois umas fatores de risco. Microalbuminuria Pacientes hipertensos e diabéticos, hipertensos com síndrome metabólica. Ultrassom de carótida Pacientes com sopro carotídeo, com sinais de doenças cerebrovasculares ou com doença aterosclerótica. Teste ergométrico Suspeita de doença coronariana estável, diabetes ou antecedentes familiar, pacientes com PA controlada. Hemoglobina glicada Na impossibilidade da realização deste exame, um teste oral de tolerância a glicose deverá ser feito. https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Sergio/Complexo_11_Sergio_Hipertensao.pdf Tratamento não-medicamentoso ▪ Consiste em estratégias que visam mudar o estilo de vida e que podem levar a diminuição da dosagem dos medicamentos ou até mesmo à sua dispensa. Este tratamento tem como principal objetivo, diminuir a morbidade e a mortalidade cardiovascular por meio de modificações do estilo de vida que favoreçam a redução da pressão arterial. Está indicado a hipertensos e a indivíduos normotensos, mas de alto risco cardiovascular. Dentre essas hipertensos e a indivíduos normotensos, mas de alto risco cardiovascular. Dentre essas modificações, as que comprovadamente reduzem a pressão arterial são: redução do peso corporal, da ingestão de sal e do consumo de bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos com regularidade e a não utilização de drogas que elevam a pressão arterial. As razões que tornam as modificações do estilo de vida uteis são: Baixo custo; risco mínimo; redução da pressão arterial; favorece o controle de fatores de risco; aumento da eficácia do tratamentomedicamentoso, redução do risco cardiovascular. 14 Inesul.edu.br/revista_saúde/arquivos-arquidvol_10_1339682941.pdf Tratamento medicamentoso ▪ O objetivo do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a pressão arterial, mas também os eventos decorrentes fatais e não-fatais. O tratamento farmacológico se impõe quando as medidas não farmacológicas não são suficientes para o controle da pressão arterial nos pacientes com hipertensão em fase 1 e imediatamente após o diagnóstico nos pacientes nos pacientes com hipertensão em fase 1 e imediatamente após o diagnóstico nos pacientes com alto risco cardiovascular ou hipertensão em fase 2, qualquer que seja o subgrupo de risco. Em qualquer caso o tratamento não farmacológico sempre deve ser mantido. Exemplo de fármacos. ▫ Diuréticos. ▫ Inibidores adrenérgicos. ▫ Bloqueadores dos canais de cálcio. ▫ Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II. ▫ Vasodilatadores diretos. 15 http://ftp.medicina.ufmg.br/quartadasaude/2013/hipertensao/Como_tratar_a_hipertensao_arterial_18_04_13.pdf Artigo Científico Artigo Científico 16 17 18 19 20 21 22 Referências teses.usp.br https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2002_04/a2002_v15_n04_art02.pdf https://superafarma.com.br/pressao-alta-o-que-fazer ftp.medicina.ufmg.br saúde.gov.br/notícias/agencia-saúde/45446-no-brasil-388-pessoas-morrem-por-dia- 23 saúde.gov.br/notícias/agencia-saúde/45446-no-brasil-388-pessoas-morrem-por-dia- por-hipertensão https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/casos_complexos/Sergio/Compl exo_11_Sergio_Hipertensao.pdf Inesul.edu.br/revista_saude/arquivos-arquidvol_10_1339682941.pdf http://ftp.medicina.ufmg.br/quartadasaude/2013/hipertensao/Como_tratar_a_hipertens ao_arterial_18_04_13.pdf
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