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A HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS PRONTO

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17
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI
A HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
AUTORA ANA PAULA PREIS
A HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
Blumenau
2020
RESUMO
Os contextos históricos políticos vivido durante diferentes épocas da história do Brasil contribuíram para que nosso país tivesse seis constituições e duas emendas. Cada constituição trás consigo uma história que mostra de que forma ocorreu a sua elaboração, dessa forma se faz necessário compreender os fenômenos envoltos. Assim que deixou de ser colônia foi ansiada uma constituição para que o país começasse a deslanchar, embora não sendo de maneira democrática. Apenas em 1946 foi promulgada a primeira constituição democrática, vindo a ser derrubada pouco tempo depois pela ditadura militar. Finalmente em 1988 a constituição cidadã foi criada e vigora até os dias atuais. 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
A HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS.....................................................4
A CONSTITUIÇÃO DE 1824..........................................................................................5
A CONSTITUIÇÃO DE 1891..........................................................................................6
A CONSTITUIÇÃO DE 1934..........................................................................................8
A CONSTITUIÇÃO DE 1937..........................................................................................10
A CONSTITUIÇÃO DE 1946........................................................................................11
A CONSTITUIÇÃO DE 1967........................................................................................12
A CONSTITUIÇÃO DE 1988........................................................................................14
CONCLUSÃO...............................................................................................................16
REFERÊNCIAS............................................................................................................16
INTRODUÇÃO
Esse estudo tem como objetivo compreender as situações políticas vividas na história brasileira que levaram a elaboração das constituições dentro de cada época. É interessante analisar os fatos ocorridos para perceber de que modo foram elaboradas as constituições, pois temos dentro de nossa história constituições outorgadas e promulgadas. Diferentes correntes ideológicas contribuíram em diferentes momentos nas cartas magnas. 
Entender a história faz-se necessário para qualquer cidadão brasileiro ponderar como os direitos e deveres que se tem atualmente se consolidaram, visto que nem sempre houve democracia nesse país. Valorizar nosso passado é contribuir para um futuro melhor.
 Um país que nem sempre proporcionou o direito de cidadania para todos teve que vivenciar diferentes situações para que hoje todos possam usufruir dessas conquistas. Cabe a nós cidadãos interpretar e fazer valer esses direitos. 
1 A HISTÓRIA DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
O Brasil já teve cinco constituições e duas ementas, até chegar à constituição de 1988 que rege atualmente o país. Desde a primeira Constituição outorgada pelo Imperador D. Pedro I em 1824, após Independência do Brasil, passou-se por diversas modificações que mostram o cenário político, histórico e econômico vivido na época. Mas o que é mais importante na constituição? Sua durabilidade ou sua eficácia? 
Segundo Nogueira (2012, p. 9) “Colocada em termos de confronto, a comparação perde o sentido, pois o que deve medir a eficácia de qualquer documento constitucional é exatamente a sua longevidade”. Nesse sentido percebe-se que num âmbito mundial muitos países já possuíram várias constituições, o que ilustra o quão instável é a vida constitucional em certos países, já que quanto mais durabilidade tiver uma constituição mais eficiente se torna. A constituição mais antiga do mundo é a dos Estados Unidos, que possui um pouco mais que dois séculos. E no Brasil não é diferente “Tomando-se por base o ano de 1934, podemos concluir que o Brasil teve nos últimos cinquenta anos, pelo menos cinco Constituições – uma duração média, portanto, de apenas dez anos para cada texto constitucional.” (NOGUEIRA, 2012, p. 9).
Sendo assim a constituição mais duradoura que nosso país já teve foi a primeira carta, que perpetuou por 65 anos, sendo a segunda constituição mais antiga do mundo, perdendo apenas para a americana.
2 A CONSTITUIÇÃO DE 1824 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada (imposta) em 25 de março de 1824, pelo Imperador D. Pedro I, com intuito de organizar institucionalmente o país de sua independência de Portugal. “Outorgada por D. Pedro I, a Carta Imperial de 1824 foi inspirada no constitucionalismo inglês, segundo o qual é constitucional apenas aquilo que diz respeito aos poderes do Estado e aos direitos e garantias individuais.” (NOGUEIRA, 2012, p. 2). 
Para elaborar a constituição o Imperador convocou uma assembleia constituinte, que foi instaurada em maio de 1823, porém ele ficou descontente com as propostas que limitariam seus poderes e aboliu com a assembleia em novembro do mesmo ano. Dessa forma a tarefa de escrever a constituição foi encarregada ao Conselho de Estado. Esse Conselho era formado através do voto indireto, pois havia o Poder Moderador que dava plenos poderes ao imperador, que é uma forma de autoritarismo.
Quando examinamos a Constituição de 1824, como primeiro texto de nossa história constitucional, não podemos nos esquecer de que ela é fruto da frustração da dissolução da Constituinte de 1823, que não apenas começou a gerar o divórcio entre a Coroa e a opinião pública, mas manchou de sangue o governo de D. Pedro I, com a reação pernambucana de 1824, vincando de forma indelével a vocação autoritária do Monarca. Muito embora outorgada, ela marcou o início da institucionalização da monarquia constitucional. E, a partir daí, instituiu os Poderes do Estado, garantiu os direitos e conteve os abusos. A prática por ela instituída, no entanto, não se moldou senão com o tempo. Quando o Legislativo se instalou, em maio de 1826, quatro anos depois de proclamada a Independência, é que, na verdade, teve início a prática constitucional. (NOGUEIRA, 2012, p. 12).
Embora tenha passado por acontecimentos relevantes até começar a ser praticada a primeira constituição teve imensurável importância para o Brasil torna-se um estado de direito. 
A constituição de 1824 passou por apenas uma emenda, que foi o Ato Adicional, sendo modificado o texto somente dessa vez. Esse Ato Adicional trouxe reformas importantes, dentre as quais destaca-se a lei Áurea de 1888 e:
a)Lei de 15 de outubro de 1827, que definiu os crimes e regulou os processos de responsabilidade dos ministros e conselheiros de Estado; b) a de 18 de setembro de 1828, criando o Supremo Tribunal de Justiça e dispondo sobre suas atribuições; c) a de 1o de outubro do mesmo ano, que criou, em cada cidade e vila do império, Câmaras Municipais, dando-lhes atribuições administrativas e retirando-lhes a jurisdição contenciosa que tiveram durante o período colonial; d) a de 16 de dezembro de 1830 (Código Criminal); A Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, aos de 13 de maio de 1888. Volume I – 1824 13 e) a de 20 de novembro de 1832 (Código de Processo Criminal); f) a de no 105, de 12 de maio 1840 (Lei de interpretação do Ato Adicional); g) a de no 234, de 23 de novembro de 1841 (criação do segundo Conselho de Estado); h) a de no 261, de 3 de dezembro de 1841 (reforma do Código de Processo Criminal); i) a de no 556, de 25 de junho de 1850 (Código Comercial); j) a de no 601, de 18 de setembro de 1850 (Lei de Terras), que pôs fim ao regime dominial, que vinha da Colônia; e, finalmente, l) a de no 3.029, de 9 de janeiro de 1881 (Lei Saraiva), que instituiu o voto direto. (NOGUEIRA,2012, p. 13-14).
O parlamento existente na época esteve ligado à monarquia até o século XIX, pois através do Poder Moderador o imperador podia demitir e nomear seus ministros, ou seja, era uma imposição. Aos poucos, no entanto essa prática foi mudando, principalmente após a abdicação de D. Pedro I e que D. Pedro II assumiu e foi se adequando. Sete anos depois de atingir sua maioridade, foi criado o decreto No 523, de 20-7-47 
Tomando em consideração a conveniência de dar ao Ministério uma organização mais adaptada às condições do sistema representativo: Hei por bem criar um Presidente do Conselho dos Ministros, cumprindo ao dito Conselho organizar o seu regulamento que será submetido a minha imperial aprovação. (NOGUEIRA, 2012, p. 14).
Sendo assim, percebe-se que foi um caminho longo e difícil percorrido desde a criação da primeira constituição, do Supremo Tribunal de Justiça até os quatro poderes ganharem forma no Estado unitário. No entanto, foi de suma importância para a história constitucional do país.
3 A CONSTITUIÇÃO DE 1891
Primeiramente ressalta-se que a constituição de 1891 foi redigida de forma muito diferente que a primeira em 1824. Embora D. Pedro II tivesse tornando-se imperador através do golpe da maioridade (assumido o trono com apenas 14 anos), o segundo reinado foi promissor quanto à estabilidade política do Brasil, sem comparações desde a independência. No entanto, os cafeicultores paulistas ansiavam por uma autonomia das providencias, pois o café era muito forte para a economia, tornando-se adeptos do regime republicano. Também vale lembrar que os militares estavam cheios de si após vencer a Guerra do Paraguai e desejavam representação política, o que não possuíam no império, contribuindo assim para a queda da monarquia. Com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, acabava a monarquia autoritária da família real. Já se percebia na época um ar democrático em terras brasileiras. “[...] a velha estrutura monárquica, que, somada à tradição portuguesa, contava oito séculos, desmoronou-se toda em poucas horas na madrugada de 15 de novembro” (BALEEIROS, 2012, p. 12). A Institucionalização do Governo Provisório se deu rapidamente naquele mesmo dia. 
Depois de surgir à república se fazia necessário elaborar uma nova constituição, para adequar-se a nova realidade do país, esta foi espelhada na constituição norte americana, ficando pronta em três meses e sendo promulgada em 24 de fevereiro de 1891. O documento trazia mudanças importantes, como: sistema presidencial; somente os três poderes, sendo extinto o poder moderador; seriam eleitores todos os cidadãos alfabetizados; separação entre estado e igreja; autonomia dos estados, tão almejada pelos cafeicultores; garantia do ensino primário obrigatório (laico e gratuito); permissão para cultos de outras religiões que não fossem a católica.
Outros dois fatos que não se pode deixar de mencionar é fato de que as mulheres não detinham direito a votar, esse direito só foi conquistado décadas mais tarde. E, o “voto de cabresto”, que consistia em os agricultores votar em quem o coronel mandava, esse por vez recebia ordem do governador, que recebia ordem do presidente. 
A constituição de 1891 é considerada a mais concisa das seis, “era vazada em 91 artigos e mais oito das Disposições Transitórias”. (BALEEIROS, 2012, p. 28). Divididas em cinco títulos, subdivididos em sessões e essas em capítulos. 
O Título I, o mais longo, tratava da “Organização Federal”, estruturando a forma de governo, isto é, sob regime representativo e presidencial, a República Federativa, integrada pelas antigas Províncias erigidas em Estados e pelo Distrito Federal (Rio, o antigo “Município Neutro”). Reservava-se logo uma zona de 14.400 km2 no planalto central para a futura capital. Não se fala em Territórios nacionais. O art. 69, dos mais discutidos no regime dessa Constituição, permitia intervenção federal nos Estados e estabelecia os princípios constitucionais que estes deveriam respeitar para não sofrerem aquela medida extrema. Nesse Título I, regulavam-se os Três Poderes nacionais, segundo a clássica divisão de Montesquieu. O Título II era reservado aos Estados-membros. O Título III regulava os Municípios num artigo único e breve, o 68. O Título IV tratava “dos cidadãos brasileiros”, dizendo quais os que gozavam dos respectivos direitos e incluía a “grande naturalização”, isto é, a de todos os estrangeiros que, achando-se no Brasil a 15-11-1889, não declarassem, dentro de 6 meses após a Constituição, o ânimo de conservar a nacionalidade de origem. Nesse Título IV, está a Declaração de Direitos assegurados pela Constituição aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País. O Título V cuida das Disposições Gerais e é acompanhado das Transitórias. Regula o estado de sítio, especificando as restrições que comporta nas medidas de repressão; responsabilidade dos funcionários, não se falando em direitos ou garantias a estes; serviço militar obrigatório e organização do Exército e da Armada; proibição de guerra de conquista; instituição dum Tribunal de Contas; modo de reforma da Constituição. Nas Disposições Transitórias, determinava-se a eleição do 1o Presidente e do 1o Vice-Presidente pelo Congresso; concessão de uma pensão vitalícia a D. Pedro II; compra da casa em que faleceu Benjamin Constant, colocando-se nela “uma lápide em homenagem ao grande Patriota, o Fundador da República”, cabendo o usufruto desse imóvel à viúva daquele estadista. (BALEEIROS, 2012, p. 29).
	Foi instituída a Justiça Federal, ao lado da Estadual, bem como o Supremo Tribunal Federal. Julgavam as causas fundadas na Constituição e as de interesse da União os Juízes e Tribunais Federais. Já o Supremo julgava os crimes do presidente ministros.
	A constituição de 1891 trouxe mudanças significativas para nosso país, principalmente no modelo de regime político, deixando de ser monarca e passando a ser republicano. Consequentemente causou melhorias em outros setores não menos importantes como a educação e a religião.
4 A CONSTITUIÇÃO DE 1934
	A revolução de 1930 trouxe novos rumos ao Brasil, já que o país passou de agrário-exportador a urbano-industrial. Durante a república velha, o setor industrial brasileiro teve avanços, embora de maneira bastante lenta. Naqueles tempos a burguesia industrial se fortaleceu, passando a ter prestígio social, como os cafeicultores anteriormente. O operariado também se expandiu, visto que havia um crescimento das indústrias no Rio de Janeiro e em São Paulo. Mas, nem tudo eram mil maravilhas, os operários já demonstravam descontentes com as péssimas condições de trabalho, e suas ideias foram atiçadas com as informações trazidas de fora pelos imigrantes europeus, ideias essas anarquistas, socialistas e comunistas. Nesse contexto, aos poucos foram acontecendo greves dos operários, e a mais importante foi a greve geral em 1917, em São Paulo.
	O que contribuiu também para a revolução de 1930 foi o movimento chamado tenentismo, que nada mais era do que o almejo por reformas sociais e politicas, defendidas por jovens militares de baixa patente, tendo como líder Luís Carlos Prestes. Aliando-se ao movimento do tenentismo havia as oligarquias dissidentes, que eram os latifundiários, que exportavam produtos secundários da economia, esses por sua vez estavam descontentes com o sistema político, que preocupava-se mais com o setor do café, que predominava em São Paulo e Minas Gerais.
	Dessa forma nas eleições de 1930, as oligarquias dissidentes lançaram seu candidato à presidência: Getúlio Vargas, da chapa Aliança Liberal. “A chapa oficial, liderada por Júlio Prestes, enfrentou Getúlio Vargas, o candidato oposicionista” (VILLA, 2011, p. 30). Quem venceu a eleição foi o candidato Júlio Prestes. Com a derrota, as oligarquias dissidentes começaram uma revolta armada, por vários estados do Brasil, com apenas um mês o presidente da época Washington Luís foi deposto. Quem assumiu o comando do país foi Getúlio Vargas, dando início a que conhecemos como Era Vargas,dentro da história do Brasil.
	No entanto, a elite paulista claramente insatisfeita com o fim do coronelismo, pois Vargas havia deposto os governadores, foi organizada uma nova revolta, a fim de derrubar Vargas do poder, esse movimento foi chamado por revolução constitucionalista, na qual um dos objetivos era solicitar uma nova constituição. Depois de vários confrontos o governo saiu derrotado, porém Vargas aceitou criar uma nova constituição.
A Constituição de 34 vale pelas ideias revolucionárias que absorveu e até pelas que rejeitou. Sua experiência não foi a de um triênio, mas justamente a de, apesar de seus engenhosos dispositivos, não ter impedido a derrocada de 37. Ficará ela, todavia, para sempre como um repositório valioso de temas constitucionais e como um marco relevante de nosso constitucionalismo republicano. (POLETTI, 2012, p. 42).
	A nova carta magna foi a mais democrática até aquele momento no país, visto que a Assembleia constituinte foi composta por várias categorias da sociedade. Dente os pontos mais importantes da nova constituição, pode-se destacar: a inclusão do voto feminino: “São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei” (art. 108)”. (POLETTI, 2012, p. 36); voto secreto; criação da justiça eleitoral “As novidades mais importantes sobre o Poder Judiciário ficaram por conta da criação da Justiça Eleitoral e da Justiça Militar” (POLETTI, 2012, p. 39); legislação trabalhista. 
	“Seu pequeno tempo de vigência não afasta, ou elimina, a sua importância histórica. Ela, embora durasse pouco, projetou, e ainda faz, sua influência sobre o tempo do futuro. De certa forma, ressurgiu em 46” (POLETTI, 2012, p. 41). O governo Vargas ganhou uma popularidade entre a população brasileira, pois a nova constituição trazia direito aos trabalhadores, porém seu governo provisório durou muito pouco, já que em 1937 eclodiria a ditadura militar que rasgaria a constituição de 1934. 
5 A CONSTITUIÇÃO DE 1937
	A quarta constituição brasileira foi outorgada, ou seja, novamente o povo brasileiro teria que se curvar a algo imposto. Primeiramente precisa-se entender o contexto histórico da época. Getúlio Vargas consolidou um golpe de estado em 1937, que indicava uma ditadura militar, essa durou oito anos, encerrando-se em 1945. “Getúlio Vargas era mais que um adversário dos valores democráticos” (VILLA, 2011, p. 44). Os motivos que provocaram a ditadura foram o apoio da elite cafeicultora e industrial juntamente com a radicalização dos grupos de esquerda e direita, principalmente pelo medo da “ameaça comunista”.
	“Pela primeira vez, no Brasil, haviam surgido partidos de âmbito nacional e de funda conotação ideológica, a repetir o quadro europeu, na repercussão, aqui, do conflito entre o comunismo e o nazifascismo” (PORTO, 2012, p. 22). Plínio Salgado em 1934 comandava uma organização política denominada de Ação Integralista Brasileira (AIB), essa se dava através do modelo fascista, inspirado em governos nazifascistas da Europa. Em paralelo surgia no ano seguinte a Aliança Nacional Libertadora (ANL), essa por sua vez era baseada no socialismo, comunismo e sindicalistas que desejavam um governo popular. Entretanto a câmara aprovou a Lei de segurança nacional e Vargas fechou a ANL. Tentou-se uma revolta armada que não teve sucesso pela pouca adesão de participantes. “[...] o estado de sítio, que concedia ao Executivo amplos poderes e a suspensão das garantias individuais, além da imposição da censura” (VILLA, 2011, p. 34). Vargas o decretou e iniciou-se uma grande repressão violenta, executada pela Polícia Especial, quem ousasse oferecer resistência ao governo eram perseguidos, assassinados, torturados ou presos.
	Nesse período triste da historia brasileira foi imposta ao povo a nova constituição que já tinha sido redigida há meses durante a preparação do golpe. “Tantas vezes se disse que a Constituição brasileira de 10 de novembro de 1937 teve como parâmetro a Constituição polonesa, promulgada em 23 de abril de 1935, que à nossa Carta se juntou sempre o apodo de “Polaca””. (PORTO, 2012, p. 18) Dentre os principais pontos estavam: fechamento do poder legislativo em todas as esferas; a polícia especial obtinha total liberdade de ação; poder judiciário subordinado ao executivo; propaganda ao governo no rádio; eliminação do direito de greve; pena de morte; os estados seriam governados por interventores designados por Vargas.
	Infelizmente a constituição de 1937 foi um retrocesso para o Brasil, pois a mesma dava respaldo para um regime autoritário. Sem contar que os crimes cometidos durante esses anos ficaram impunes quando o regime acabou.
6 A CONSTITUIÇÃO DE 1946
	A segunda guerra mundial trouxe consequências para o Brasil. No primeiro momento Vargas manteve o país neutro, mas a partir de 1942 ao lado dos aliados, foi mandado soldados para o combate na Itália. Dentre os motivos para isso ter acontecido pode-se listar: não acabar rompendo ações diplomáticas com os Estados Unidos e o fato da opinião pública ser favorável ao lado dos Aliados formado pela União Soviética, Inglaterra, França e, mais tarde, Estados Unidos da América. Vale destacar que esse posicionamento era o controverso, pois se lutava contra algo que se vivia no Brasil, o nazifascismo. Portanto em 1944 surgiram muitas manifestações pedindo a redemocratização.
	Como estava sendo muito pressionado Vargas teve que ceder e então convocou eleições presidenciais para o fim de 1945, aceitando novos partidos, no entanto foi forçado a renunciar, quem venceu a eleição foi Eurico Gaspar Dutra. Finalmente dava-se início a redemocratização do Brasil e com ela era necessária uma nova constituição, pois se deixava de ser uma ditadura passando a ser um país democrático.
Os novos partidos políticos que surgiram contribuíram para a elaboração da nova constituição, embora houvesse diferentes ideais. Os conservadores eram representados pela União Democrática Nacional (UDN) e pelo e pelo Partido Social Democrático (PSD) que defendia o capitalismo aberto aos estrangeiros, pertenciam a esse grupo a classe média alta, comerciantes, proprietários de terras, industriais e burgueses. Já o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) representava os operários em partes, esses defendiam o capitalismo nacionalista. 
Assim sendo esses partidos participaram da escrita da nova Carta Magna. “Em 18 de setembro foi promulgada a quinta Constituição brasileira, a quarta republicana. Dia de festa. Afinal, havia pouco mais de um ano terminara a Segunda Guerra Mundial e parecia que o mundo caminhava para um longo período de paz” (VILLA, 2011, p. 59). Literalmente tão bem redigida quanto a de 1891, a Constituição de 1946 possuía 218 artigos, além de um “Ato das Disposições Transitórias” com mais 36 artigos. Dividia- -se em nove títulos, que se subdividiam em capítulos e estes em seções. (BALEEIRO; SOBRINHO, 2012, p.10). Destacam-se alguns pontos: Presidente da república eleito pelo povo para mandatos de 5 anos; autonomia política e administrativa para os estados; poder judiciário formado por tribunais em cada estado e pelo Supremo Tribunal Federal; poder legislativo formado pelo senado federal e pela câmara dos deputados, esses também eleitos pelo povo.
As reformas essenciais do Código Eleitoral de 1932 foram o regime de partidos, o voto secreto, a representação proporcional, a instituição das suplências, a criação da Justiça Eleitoral para todas as fases do processo das eleições. A Constituição de 1934, que serviu de modelo para a Carta de 1946, incorporou em seu texto todas essas medidas. (BALEEIRO; SOBRINHO, 2012, p.43).
Embora a constituição de 1946 tenha sido liberal, ela durou apenas 19 anos, sendo derrubada posteriormente pelos atos institucionais do regime militar.
7 A CONSTITUIÇÃO DE 1967
Para compreender como se deu a constituição de 1967 precisa-se estudar o contexto histórico da década de 50. Após a presidência de Gaspar Dutra, foi acirrada uma disputa entre os conservadores e os progressistas. GetúlioVargas (progressista) venceu as eleições de 1950. Vargas havia prometido “favores” em troca de apoio dos conservadores principalmente em São Paulo e Minas Gerais. Quando venceu as eleições teve que pagar esses “favores” nomeando alguns ministros conservadores, sendo assim acabou se contradizendo, pois o governo era progressista e o ministério era conservador.
Aconteceram muitas lutas entre progressistas e conservadores. Com vitórias de ambas as partes. A principal vitória dos conservadores se deu com a perda do apoio dos militares a Getúlio Vargas. E a mais importante vitória dos progressistas juntamente com o apoio da opinião pública foi a criação da Petrobrás, empresa estatal de exploração de petróleo.
Em 1954 teve a primeira tentativa de golpe, porém essa não aconteceu devido ao recuo dos conservadores, pois após o suicídio de Vargas (forçado a renunciar depois de perder o resto do apoio político que lhe restava), multidões espalharam-se nas capitais.
Entretanto os conservadores começaram a arquitetar um novo golpe militar. Após Vargas suicidar-se Café Filho assumiu a presidência e dentro do período de democracia ainda outros três presidentes comandaram o Brasil. Juscelino Kubitschek em seu mandato levou o país a crise, pois iniciou um plano econômico baseado na industrialização por substituição das exportações, o que não deu certo já que os pais estrangeiros se negavam a fornecer o capital e a tecnologia necessária. Jânio Quadros tomou medidas impopulares em seu mandato, quis se alinhar aos países comunistas, perdeu suas bases de apoio progressistas e renunciou. Com a renuncia, os ministros militares não queriam aceitar a posse do vice João Goulart, embora ele tivesse sido diretamente pelo povo, já que naquela época a eleição para vice-presidente acontecia separadamente da eleição para presidente. Porém, alguns militares apoiavam Goulart e a tentativa de golpe de 1961 fracassou. Chegaram a um acordo: João Goulart assumiria o cargo e seria adotado o sistema de parlamentarismo no país. Para tal foi feito um Ato Adicional à constituição de 1946. Poucos meses depois o parlamento foi extinto e João Goulart tomou todos os poderes. Como Goulart queria promover muitas reformas, em vários setores, como o agrário, bancário, eleitoral, tributário e até na legislação era necessária uma reforma na constituição 1946.
João Goulart também conhecido como Jango foi acusado de agente comunista infiltrado, por querer promover tantas reformas. Com o apoio do governo americano, os conservadores derrubaram Jango em 31 de março de 1964, esse pediu asilo no Uruguai e poucos meses depois Marechal Castello Branco assumiu o poder, novamente vivia-se uma ditadura no Brasil.
 “Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, o Presidente Castello Branco ressaltou que a continuidade da obra revolucionária deveria “ficar assegurada por uma nova Constituição, que, a par da unidade e harmonia, representa a institucionalização dos ideais e princípios que a inspiram” (CAVALCANTI; BRITO; BALEEIRO, 2012, p. 2).
Pouco a pouco a constituição de 1946 foi derrubada através da criação dos Atos Institucionais (Ais), esses decretos davam ao presidente poderes absolutos. 
Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964. Modifica a Constituição do Brasil de 1946 quanto à eleição, ao mandato e aos poderes do Presidente da República; confere aos Comandantes-em-chefe das Forças Armadas o poder de suspender direitos políticos e cassar mandatos legislativos, excluída a apreciação judicial desses atos; e dá outras providências. Ato Institucional nº 2, de 27 de outubro de 1965. Modifica a Constituição do Brasil de 1946 quanto ao processo legislativo, às eleições, aos poderes do Presidente da República, à organização dos três Poderes; suspende garantias de vitaliciedade, inamovibilidade, estabilidade e a de exercício em funções por tempo certo; exclui da apreciação judicial atos praticados de acordo com suas normas e Atos Complementares decorrentes; e dá outras providências.(SANTOS, 2017)
	Em 24 de janeiro de 1967 foi outorgada a constituição. O regime era totalmente autoritário e cruel, com violência acentuada e tornava-se cada vez mais forte com o passar do tempo. Após dez anos iniciou-se uma reabertura política que originou a constituição de 1988.
8 A CONSTITUIÇÃO DE 1988
	Conhecida como constituição cidadã a constituição de 1988 promulgada em 5 de outubro, está em vigor até os dias de hoje, completando 32 anos de vigência em 2020. “A Constituição brasileira de 1988, fiel às tradições nacionais, reafirma, como fundamento da ordem jurídica, o princípio da legalidade, fonte de direitos e deveres e limite ao poder do Estado e à autonomia da vontade.” (TÁCITO, 2012, p. 11). Restaurando a democracia no Brasil a constituição cidadã respalda o estado de direito.
	Na primeira fase da ditadura militar foi extinto os partidos políticos existentes através da AI-2. Apenas foi permitido a formação de dois partidos: ARENA (Aliança Renovadora Nacional), apoiante do governo e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), que era contra o governo.
	Não há como deixar de mencionar a grande expansão econômica que o país teve naquela época, chegando a ser o país que mais cresceu economicamente na década de 70. No entanto o “milagre econômico” entrou em declínio mesmo depois do fim do regime. A inflação era enorme e o desemprego também. No governo de Ernesto Geisel, foi percebido que a ditadura poderia chegar à queda, pois a população estava insatisfeita com a falta de liberdade política e as forças armadas estavam cansadas do longo período já permanecido no poder. Então foi dada a largada para a reabertura política, que não visava a democracia, mas sim dar condições da ditadura permanecer.
	No entanto, a repreensão policial ficou mais fraca, movimentos estudantis ganharam força e surgiram novos partidos políticos. Em 1980 a emenda constitucional permitiu eleições para governador. O movimento diretas já ganhava força, mas mesmo assim as eleições para presidente de 85 foram indiretas, sendo que o congresso escolheu o presidente. Já o partido PMDB lançou Tancredo Neves como candidato, com bastante apoio popular. Esse foi eleito pelo colégio eleitoral, ascendendo esperanças para a democracia. 
O presidente eleito tinha assumido o compromisso de convocar uma Assembleia Constituinte. Para agilizar o trabalho, propôs criar uma comissão para elaborar um anteprojeto a ser enviado, como proposta do Executivo, para os constituintes. Seria um meio de rapidamente dar ao país uma nova Constituição. (VILLA, 2011, p. 79).
Porém Tancredo adoeceu e faleceu, quem assumiu foi seu vice José Sarney, que era apoiador da ditadura e foi filiado a ARENA. 
	Em 1986, durante a presidência de Sarney houve eleições para senadores e deputados, formaram a Assembleia Constituinte e elaboraram a nova constituição. A constituição é a mais extensa da história, contendo 245 artigos e milhares de dispositivos. Algumas das mais importantes determinações da carta são: sistema presidencialista, através de eleições diretas em dois turnos; poder judiciário independente dos outros poderes, podendo inclusive julgar e anular ações do executivo e legislativo; assistência social, criação de medidas provisórias onde o presidente pode criar leis se o país estiver em situação de emergência, sendo que essas leis só serão examinadas depois pelo congresso “Merece especial destaque a adoção, no artigo 62 da nova Constituição brasileira, da medida provisória, a ser editada pelo Presidente da República, em caso de relevância e urgência” (TÁCITO, 2012, p. 13); direito de votar aos analfabetos e jovens acima de 16 anos.
	A constituição cidadã tem por característica a democracia e a garantia de direitos a todos os cidadãos brasileiros. “A Constituição de 1988, à semelhança de Cartas constitucionais precedentes, consagra, porém, o princípio de garantia dos direitos adquiridos, dos atos jurídicos perfeitos e da coisa julgada” (TÁCITO, 2012, p. 18). O sentimento de liberdade e de estar sob uma constituição séria e respeitávelfavorece o direito popular.
CONCLUSÃO
	A primeira constituição foi outorgada por D. Pedro I em 1824 e desde então tivemos mais cinco cartas. A segunda é do ano de 1891, foi promulgada e glorificava a república. A terceira carta foi posta em prática em 1934 e até aquele momento era a mais democrática que o Brasil teve, embora tenha ficado em vigor por pouco tempo. 1937 foi marcado por mais um retrocesso na história do país, novamente mais uma constituição outorgada ao povo. Em 1946 tivemos a nova constituição, uma carta liberal que durou 19 anos e foi derrubada posteriormente pela ditadura militar. Através da ditadura uma nova constituição e seus atos institucionais que eram impostos de maneira cruel e autoritária. Finalmente em 1988, é promulgada a constituição cidadão, trazendo direitos e deveres a todos de forma igualitária.
Através dos estudos e leitura realizados para a elaboração desse trabalho acadêmico fica claro o quanto nosso país passou por mudanças ao longo dos seus anos. Essas mudanças através da política promoveram a elaboração de seis cartas magnas e duas emendas constitucionais. Dentro de cada período havia ideais e governantes que lutaram da sua maneira para criar constituições que os englobassem. Atualmente rege o Brasil a constituição de 1988, que perdura por 32 anos e também é conhecida como constituição cidadão, visto que é a constituição que mais garante direitos e deveres democraticamente.	
	
REFERÊNCIAS
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BALEEIRO, Aliomar; LIMA SOBRINHO, Barbosa. Constituições brasileiras. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2012. Disponível em: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/139953/Constituicoes_Brasileiras_v5_1946.pdf?sequence=9).Acesso%20em:. Acesso em: 18 abr. 2020.
CAVALCANTI, Themístocles Brandão; BRITO, Luiz Navarro de; BALEEIRO, Aliomar. Constituições brasileiras. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2012. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/137603/Constituicoes_Brasileiras_v6_1967.pdf?sequence=9&isAllowed=y. Acesso em: 19 abr. 2020.0 
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POLETTI, Ronaldo. Constituições brasileiras. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2012. 3 v. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/137602/Constituicoes_Brasileiras_v3_1934.pdf?sequence=10&isAllowed=y. Acesso em: 19 abr. 2020.
PORTO, Walter Costa. Constituições brasileiras. 3. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2012. 7 v. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/137571/Constituicoes_Brasileiras_v4_1937.pdf?sequence=9. Acesso em: 20 abr. 2020.
SANTOS, Gabriel Barros Vieira. Constituição de 1967. 2017. 2 f. TCC (Graduação) - Curso de Direito, Faculdade de Aracajú, Aracajú, 2017. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/57909/constituicao-de-1967/2. Acesso em: 19 abr. 2020.
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VILLA, Marco Antonio. A história das constituições brasileiras. São Paulo: Texto Editoras, 2011. Disponível em: http://files.camolinaro.net/200000547-e2767e36f2/A%20Historia%20das%20Constituicoes%20Br%20-%20Marco%20Antonio%20Villa.pdf. Acesso em: 20 abr. 2020.

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