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estudo de caso 2

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ESTÁGIO CURRICULAR EM ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Alice é professora da educação infantil e foi designada para atender uma sala de alunos especiais em uma escola da cidade. Entre seus alunos de 5 anos há Miguel, que lhe chamou mais a atenção, por ser um caso à parte, assim, a professora começa a investigação. Miguel não fala, foge da sala e sempre está com muito medo. Mostra extrema agitação e dificuldade na construção do processo de aprendizagem, mesmo se tratando de um diagnóstico especial. Possui atenção comprometida, não tolera frustração e irrita-se com facilidade. Apresenta dificuldades em manter contato visual, brincar compartilhado e tem interesse restrito a objetos ou partes particulares dos objetos como, por exemplo, girar a roda de um carrinho por horas ao invés de explorar o brinquedo como um todo. Apresenta resistência a mudança de rotinas e estereotipias (movimentos repetitivos). A família de Miguel procurou ajuda de outros profissionais e trouxe para a escola o diagnóstico revelando que Miguel é autista. Alice, a professora, tem muitas dúvidas sobre a melhor maneira de desenvolver um trabalho com Miguel e o grupo de alunos. Sua prioridade é que ele aprenda a brincar, interagir com os colegas e compreenda as regras sociais e a rotina da sala de aula e da escola. - De que maneira Alice poderá desenvolver um trabalho que atenda a todas as crianças da sua turma? - Como Alice (a professora) pode descobrir se Miguel é realmente autista? Ele pode não ser? Ou pode ter outras deficiências também? Baseado (a) na pergunta apresentada acima, você deverá elaborar um texto que sintetize todas as informações solicitadas, descrevendo assim seu estudo de caso, que certamente será algo que marcou ou pode marcar sua carreira docente e o fez buscar o curso de Educação Especial. Lembre-se de que se trata de UMA ESCOLA QUE ATENDE SOMENTE ALUNOS ESPECIAIS (caso se identifique melhor com um dos segmentos e/ou modalidades da EB pode fazer, MAS, ESPECIFIQUE MUITO BEM). • Faça entre 2500 até 3000 caracteres com espaçamento.
Estado de caso – Resposta
Dentro do estudo de caso proposto a professora deve primeiramente conhecer melhor o seu aluno, para que a aprendizagem se torne possível e significativa o ponto de partida deve ser o próprio educando. Criar e desenvolver práticas pedagógicas significa que a educadora deve buscar identificar seus interesses e necessidades a fim de diversificar o currículo e as estratégias.
Os alunos autistas necessitam de carinho e atenção, Alice, a professora da história fictícia precisa empregar todos os meios de atividades para que os demais alunos estejam tão integrados quanto Miguel. A professora deve utilizar muitas cores em sua sala de aula com o intuito de chamar atenção, pois cada criança independente de ser ou não autista, prendem os olhares ficam mais atentas e mostram mais suas habilidades do que gostam e como vêem suas famílias seus amigos o local onde estão e através desses momentos de interação Alice terá subsídios para realizar um bom trabalho com todos os alunos incluindo-os para um melhor aprendizado.
Para que Alice realmente possa descobrir se Miguel realmente é autista, ela deve obter o máximo de informações acerca do comprometimento da criança e observar o maior número de informações referentes às características do TEA. É necessário ficar atenta aos sinais precoces do transtorno como: pouco contato visual, rigidez no comportamento e rotinas, atraso na aquisição da linguagem, não responder ao ser chamado pelo nome, presença de respostas anormais a barulhos tato, produção frequente de vocalização sem uso funcional, interesses específicos que comprometem a interação com os colegas, baixa capacidade de imaginação; dentre outras. A criança apresentada na história apresenta inúmeros dos sintomas elencados, desta forma está inserida na categoria autista. Como a família procurou orientação médica logo obtiveram o diagnostico precoce, o que irá reduzir os danos no seu neurodesenvolvimento. Portanto o diagnóstico é fundamental tanto para a família, quanto para a criança, pois assim será definido o tratamento e intervenções a serem a feitas.
 	Existem vários graus de autismo e ele pode ser melhorado através de muitas intervenções no processo de aprendizagem. Exemplos de estratégias que podem ser aplicadas para solucionar as dificuldades do aluno: criar situações de faz-de-conta que despertem o interesse dele; usar bonecos para representar pessoas; criar soluções simbólicas para resolução de problemas; mostrar pistas e sinais para mostrar coisas; mostrar sequências do que se deve fazer; introduzir palavras na convivência para que ele possa paulatinamente incluí-las em seu vocabulário.
Neste sentido, deve-se pensar a educação especial como um espaço que favoreça o desenvolvimento de um trabalho que possibilite a professora lidar com as restrições, limitações e as dificuldades dos alunos com ou sem deficiência. É preciso desenvolver uma dinâmica de trabalho colaborativo, que envolva diretamente outros profissionais da escola tais como: professores do Atendimento Educacional Especializado, coordenador pedagógico, diretor, auxiliares de limpeza e merendeiros.

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