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REVISÃO HISTÓRIA - ABSOLUTISMO

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1 
 
RESUMO DE HISTÓRIA – ABSOLUTISMO 
→ Teoria e prática do Estado absolutista 
- Final da Idade Média: formação das mo-
narquias nacionais. 
- Subordinação dos poderes eclesiás-
ticos aos poderes reais. 
- Estrutura política descentralizada (Feuda-
lismo) → origem ao governo em que o 
monarca assumia de fato a liderança polí-
tica (Absolutismo). 
Estado absolutista (séculos XVI até 
XVIII): altamente centralizado = poder 
concentrado nas mãos de uma única pes-
soa, que tudo controla e fiscaliza, e da 
qual se originam todas as ordenações polí-
tico-administrativas, como a criação de leis 
e a nomeação de cargos políticos.
→ Teóricos do Absolutismo 
- Nicolau Maquiavel: O príncipe. Natural 
de Florença, sua proposta era unificar a 
Itália. Como? Através da crueldade quan-
do necessário; temor; moral separada da 
política, etc. 
● Razão de Estado: a manutenção e a 
segurança do Estado são de tal importân-
cia que permitem violações morais, jurídi-
cas ou de qualquer outra ordem quando 
necessárias (autoritarismo). 
- Contexto (sécs. XVI-XVII): Reformas 
Protestantes e decorrentes conflitos arma-
dos e conflitos políticos → SOLUÇÃO: Go-
verno Absolutista = impedir o avanço das 
ideias protestantes e superar o caos atra-
vés de um poder centralizado. 
- Jean Bodin: defendeu que apenas um 
poder forte e inquestionável conseguiria 
ordenar a sociedade; era necessário elimi-
nar toda resistência política contra o po-
der; soberania = poder do rei de impor 
leis sobre seus súditos; os reis não estari-
am sujeitos às leis que eles mesmos cria-
ram; ciência do direito. O absolutismo 
seria uma forma de pacificação das guer-
ras religiosas. 
● Contexto: Multiplicação dos hugueno-
tes → Guerras de Religião na França 
(Massacre da Noite de São Bartolo-
meu) 
- Thomas Hobbes: contratualista (so-
ciedade = contrato entre um grupo de 
2 
 
pessoas); o homem, por ser naturalmente 
mau, precisa de um poder forte que o 
impeça de destruir a humanidade. 
● Contrato: legitima qualquer ação do 
governante para a manutenção da ordem. 
O poder era um contrato direto entre os 
homens, ele acreditava que não emanava 
de Deus. 
1º) Estado de Natureza (estado primitivo 
= excesso de liberdade, sem leis, violên-
cia, insegurança) → 2º) contrato (pac-
to) social = cessão das vontades e 
liberdade individuais em troca de se-
gurança → 3º) Estado Civil (organiza-
do, monopólio da força, civilizado). 
● Principal obra: Leviatã (“o homem é o 
lobo do homem”). 
- Jacques Bossuet: obra Política extraída 
das próprias palavras das Sagradas Escri-
turas. 
● Direito divino dos reis: defendia que 
os reis foram estabelecidos em seus tro-
nos por ação direta de Deus e que, por 
isso, não poderiam ter o poder contesta-
do. Os reis poderiam agir da forma que 
bem entendessem, pois prestavam contas 
somente a Deus. 
 
 
 
→ Características do Absolutismo 
- Poder centralizado. - Mercantilismo: sistema econômico 
caracterizado pelo forte controle do Estado 
3 
 
nas relações comerciais, pela busca por 
uma balança comercial favorável e pelo 
metalismo (acúmulo de metais precio-
sos). 
- Padronização de pesos e medidas (moe-
das nacionais). 
- Sociedade estamental: dividida em 
estamentos (grupos) sociais e marcada 
por baixa mobilidade social. Dividida em: 
clero, nobreza e camponeses / comercian-
tes / burguesia. 
● Antigo Regime: junção do absolutismo 
+ mercantilismo + sociedade estamental. 
 
 
 
→ O absolutismo francês 
- Consolidação da centralização política e do poder real na França (séc. XVII): 
 Superação o papel dos Estados Gerais (assembleia / lei) → governo autônomo. 
 Apoio da Igreja Católica → grande poder sobre a Igreja. 
 
4 
 
→ Dinastia dos Bourbons 
- Henrique IV: de origem protestante, 
tornou-se católico. Tentou pacificar a 
França através da diminuição das guerras 
de religião. 
● Édito de Nantes (1598): concedeu a 
tolerância religiosa aos protestantes 
(liberdade de culto). 
- Cardeal Richelieu: primeiro-ministro 
da França de Luís XIII, implementou a 
teoria da razão de Estado (noção de que 
o Estado teria interesses próprios), centra-
lizou a burocracia estatal no Palácio de 
Versalhes, combateu os focos de protes-
tantismo na França e enfraqueceu o poder 
dos nobres, minimizando seus privilégios. 
- Richelieu colocou a França contra a Es-
panha católica na Guerra dos Trinta 
Anos → França atua ao lado dos protes-
tantes europeus → enfraquecimento da 
Espanha e fortalecimento da França. 
- Luís XIII: buscou incentivar as regiões 
rebeldes protestantes a se emanciparem. 
● Política externa: a França estava poli-
ticamente cercada pelo Sacro Império 
Romano Germânico (SIRG); tentativa de 
enfraquecer o SIRG. Proposta: “romper o 
cerco”. 
● Política interna: Guerra das Frondas 
→ frondas eram regiões nobres ou bur-
guesas descontentes com o Absolutismo 
→ Luís XIII sai vitorioso. 
- Luís XIV: auge do Absolutismo francês 
= “Rei Sol” (“O Estado sou Eu”). Cres-
cente autoridade monárquica, reafirmação 
do absolutismo, cumplicidade da nobreza 
e da Igreja. Revogou o Édito de Nantes e 
perseguiu os protestantes (huguenotes), 
de maioria burguesa. 
● Consequências: aumento dos preços 
(diminuição da produção burguesa); “fuga 
de impostos”; aumento de impostos sobre 
os franceses; descontentamento; gastos 
excessivos com a nobreza palaciana. 
- Jean Baptiste Colbert: principal minis-
tro das finanças de Luís XIV, responsável 
por um importante desenvolvimento in-
dustrial e comercial sob estrito controle do 
Estado, estimulou o comércio internacio-
nal, melhorou os métodos de coleta de 
impostos e promoveu novas manufaturas 
(colbertismo = modelo mercantilista 
francês). 
- Século XVIII: declínio da França abso-
lutista → péssimas colheitas, peste negra, 
fome, doenças, mortes, cobrança de im-
postos pesada sobre o Terceiro Estado 
(comerciantes e camponeses), etc. 
 
5 
 
 
 
→ O absolutismo inglês 
6 
 
● Parlamento: assembleia em que o rei 
consultava os nobres acerca das decisões 
administrativas. 
● Magna Carta (1215): “Constituição” à 
qual o rei e os súditos estavam submeti-
dos. 
- Guerra das Duas Rosas: York x Lan-
caster → Resultado: tomada do poder 
por Henrique Tudor (Henrique VII) → 
início da Dinastia Tudor. 
 
→ Dinastia Tudor 
- Centralização do poder e controle do 
poder do Parlamento. 
- Henrique VII: fortalecimento do poder 
monárquico controlando a nobreza rebelde 
a aproximando-se dos comuns. 
- Ato de Supremacia: rei Henrique 
VIII instaurou a Igreja Anglicana na In-
glaterra, “chefe máximo” da religião. 
- Elizabeth I: “Idade de Ouro da Ingla-
terra” → liberdade comercial; enriqueci-
mento dos comerciantes; identidade naci-
onal; religião centralizada no protestan-
tismo da Igreja Anglicana; puritanismo 
(movimento religioso que clamava por 
maiores reformas na Igreja e que se pau-
tou pelas ideias calvinistas); perseguição 
aos católicos; cercamentos (prática de 
expansão das propriedades privadas em 
terras de cultivo para subsistência → pro-
dução da lã); nobreza = “gentry”. 
- Durante o governo de Elizabeth I, houve 
uma guerra contra a Espanha, que resul-
tou na vitória da Inglaterra. Portanto, os 
ingleses dominaram os mares e, conse-
quentemente, o comércio marítimo, além 
de aliarem-se com os piratas (corsários). 
 
7 
 
 
→ Dinastia Stuart 
- Crise do Absolutismo → problemas nas 
tentativas de manter um poder absoluto, 
resistência do Parlamento. 
- Revoltas: buscavam retomar o poder do 
rei limitado pelo Parlamento e pela Magna 
Carta. 
- Impopularidade: fortes vínculos com o 
catolicismo (origem escocesa). 
- Aumento de perseguições aos puritanos 
(aumento da intolerância). 
- Jaime I: apoio a teoria do direito divino 
dos reis, tentativa de subordinar o Parla-
mento. 
- Carlos I: casou-se com uma católica 
francesa, recusou-se a convocar o Parla-mento (Governo Pessoal de Carlos I), 
tomou medida contra os puritanos e foi 
acusado de reintroduzir cultos de teor ca-
tólico no país. 
 
→ Guerra Civil (ou Revolução Puritana) 
- Cisão definitiva entre o rei e o Parlamen-
to. 
- Filiação dos parlamentares ao puritanis-
mo inglês. 
- Carlos I: exército real (cavaliers) x Par-
lamento: exército popular (roundheads). 
- New Model Army (Exército de Novo 
Modelo): exército do Parlamento com 
direito à promoção dos soldados e paga-
mento de soldo. 
- Oliver Cromwell: principal comandante 
do exército parlamentar, conquistou 
enorme prestígio. 
8 
 
- Exército popular majoritariamente co-
merciante. 
- Derrota do exército real = falta de di-
nheiro e péssimo exército. 
- Carlos I: foi decapitado, acusado de trair 
a nação. 
● Soberania popular: doutrina segundo 
a qual o poder do rei emana do povo, e 
não de Deus. 
 
 
 
→ A experiência republicana e o Protetorado 
- Após a morte de Carlos I, o Parlamento 
afastou Carlos II. 
● 1649: República (ou Commonwealth), 
governada por um Conselho de Estado. 
● 1651: Ato de Navegação → proibia 
efetivamente que as colônias da Inglaterra 
comercializassem com navios não ingleses 
e vetou a entrada na Inglaterra de produ-
tos de outros países europeus → aumento 
significativo dos lucros dos comerciantes 
ingleses → guerra com a Holanda (disputa 
marítima). 
● 1653: Protetorado → projeto de lei 
que tornou Oliver Cromwell o Lorde Prote-
tor da Inglaterra → concentração do Po-
der Executivo em suas mãos. 
- O governo de Cromwell foi bastante 
questionado e controverso. Porém, houve 
9 
 
um triunfo da liberdade econômica, o que 
favoreceu muitos parlamentares. Foi prati-
camente uma “ditadura”. 
- Durante a República de Cromwell, houve 
a divisão de terras da nobreza; a instaura-
ção do voto universal masculino e o mo-
nopólio sobre o comércio marítimo. 
- Morte de Cromwell → governo de Ri-
chard Cromwell 
 
 
 
→ A Restauração (1660-1688) e a Revolução Gloriosa (1688-1689) 
- Fim do Protetorado → volta da Monar-
quia → Restauração da dinastia Stuart 
com a posse de Carlos II 
- Jaime II: converteu-se ao catolicismo e 
recusou os juramentos religiosos impostos 
pelo Parlamento. Defendeu o direito divino 
dos reis e tentou diminuir a expansão do 
protestantismo. 
● 1688: Parlamento convida William III 
para invadir a Inglaterra com seu exército 
→ fuga de Jaime II. 
- Revolução Gloriosa: pacífica, sem en-
frentamentos militares e derramamento de 
sangue. 
● Declaração de Direitos: submissão ao 
documento Bill of Rights, que limitava o 
poder real em favor do Parlamento (Mo-
narquia Constitucional). 
 
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