Buscar

trabalho 4 semestre pedagogia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PAGE 
cl
Sumário
31
INTRODUÇÃO
42
DESENVOLVIMENTO
73
CONCLUSÃO
1 INTRODUÇÃO
O objetivo é analisar as politicas educacionais para o atendimento a infância no Brasil a partir de uma compreensão historia sobre o processo de mudança na concepção de um atendimento assistencialista a infância para a fase da concepção atual que propala uma indissociabilidade entre cuidar e educar.
A concepção de infância dos dias atuais é bem diferente de alguns séculos atrás. É importante salientar que a visão que se tem da criança é algo historicamente construído, por isso é que se podem perceber os grandes contrastes em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. O que pode parecer uma aberração, como a indiferença destinada à criança pequena, há séculos atrás era algo absolutamente normal. Por maior estranheza que se causa, a humanidade nem sempre viu a criança como um ser em particular, e por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura. 
Lembrando que ao se tratar da evolução histórica do conceito de infância e criança alguns autores utilizam essa expressões como sinônimos, entretanto, gostaríamos de ressaltar que temos ciência da diferença entre as concepções de infância e criança sendo a primeira compreendida em síntese, como uma etapa da vida da pessoa e a segunda como sujeito histórico, social e cultural. 
2 DESENVOLVIMENTO
 
Philippe Aries, um grande historiador francês, Problematizou o conceito de infância e fez uma analise de três períodos distintos que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII a atualidade. Ele afirma que não havia distinção entre o mundo adulto e infantil, as crianças viviam em meio ao universo dos adultos.
No segundo período (séc. XVIII) houve uma significativa mudança. A sociedade passou a separar as crianças dos adultos e então surgem as primeiras instituições escolares. Por fim, no terceiro período (atualidade), a criança já começa a ocupar o seu verdadeiro espaço e acontece então a consolidação do conceito de infância que conhecemos hoje, embora muitos progressos ainda estivessem por acontecer.
As instituições Escolares por muito tempo organizavam seus espaços e rotinas diárias embasadas nas ideias assistencialistas, ou seja, a principal função da escola não era transmitir conhecimento por meio de informações e conteúdo didáticos, O principal objetivo era cuidar, especialmente, de crianças de 0 a 6 anos.
Devido a grandes mudanças ocasionadas pelos desenvolvimentos das grandes cidades e várias modificações socioculturais, tudo foi mudando. 
 Para mudar as concepções assistencialistas atenuada na educação infantil era necessário enxergar as suas especificidades e olhar quais eram as responsabilidades da sociedade e o verdadeiro papel do Estado em frente às crianças pequenas. 
A criança é um ser provido de particularidades e cuidados especiais, principalmente as mais pequeninas. 
Segundo Ariés (1981) na idade média considerava-se a infância como um período caracterizado pela inexperiência, dependência e incapacidade de corresponder a demandas sociais mais complexas. Acriança era vista como um adulto em miniatura e, por isso, trabalhava nós mesmos locais, usava as mesmas roupas, era tratada da mesma forma que o adulto.
Os privilegiados aprenderiam a ler e a escrever em latim e grego com seus preceptores, isto é, com o professor, ter conhecimentos de agricultura, astronomia, religião, geografia, matemática e arquitetura. A maioria que não podia dispor de tempo integral aos estudos, dedicava-se ao trabalho agrícola ou artesanal. Na Roma antiga as coisas dos abandonados era por causa das prostituições o abandono tanto fazia para ricos e pobres.
No início do século XVII, no período denominado renascimento, a estrutura de ensino é um identificador da ausência de um conceito específico para infância. Não havia instituição escolar e os educadores ministravam aulas em lugares públicos, igrejas, mercados, praças, e para grupos de estudantes que não se dividiam por idade. 
No decorrer do século XVII, percebe-se o inicio do processo de escolarização, por meio do surgimento da escola, e com ele o início do que mais adiante seria chamado de turma ou série. Neste momento, as crianças foram separadas dos adultos e enclausuradas em espaços chamados quarentena.
Mesmo com o aparecimento dessas instituições, o conceito de infância ainda não era claro, não se constituíam etapas de desenvolvimento nem concepção de aquisição de responsabilidade como um processo educacional. Foi no fim daquele século que o conceito de infância começou a mudar, em decorrência da igreja, da família no processo de escolarização, das descobertas sobre as práticas de higiene e de vacinação, que aumentavam a expectativa de vida.
 Tais posturas fizeram com que no século XVII fosse considerado o marco na evolução dos sentimentos em relação à infância, origem de uma preocupação com a formação moral da criança e com sua construção como indivíduo. Foi nesta época que se começou realmente a falar na fragilidade da infância.
A partir do século XVIII, as crianças começaram a ser reconhecida em suas particularidades, obtendo o seu próprio quarto, alimentação considerada especifica e adequada, ocupando um espaço maior no meio social, nascia à concepção da infância.
Antes, como se viu, a infância era considerada um período de transição sem importância, agora a família começa a dar ênfase ao sentimento que tem em relação á criança, ela é posta em evidência, paparicada pela família e a infância é reconhecida como uma época da vida merecedora de orientação e educação. Esses sentimentos se encontram relacionados com a preocupação relativa à saúde física e higiênica, provocando uma redução da mortalidade infantil, existente no século XVII.
Com tudo a revolução da tecnologia, durante o século XIX, vai se delimitando, mais claramente, as diferenças do trabalho escolar da criança burguesa e da criança proletária como consequência da Revolução Industrial, algumas mulheres entraram no mercado de trabalho, deixando se se dedicar exclusivamente á família. Praticamente todos os integrantes da família proletária estavam no mercado, inclusive as crianças. Logo, percebe-se mais uma forte característica que confirma as diferenças entre as classes sociais. Essa diferença de classe social que se verifica além da educação, é uma característica que se iniciou desde a Revolução Industrial até os dias de hoje.
No século XX, o ser humano ocidental se deu conta de que a historia não se resume no fluxo das continuidades, as possibilidades descobertas em decorrência do surpreendente avanço científico-tecnológico, quebram padrões muito rapidamente, gerando tensões e rupturas. O desenrolar dos acontecimentos nesse período levou o mundo a um intenso processo denominado globalização.
A globalização, que é o novo ciclo de expansão do capitalismo, desafia prática e ideias, instiga o surgimento de pensamentos e voos da imaginação. No final do século XX e inicio do século XXI, a revolução é da informática. O computador passa a ser o principal centro de comando da globalização, de forma que tudo gira em torno do sistema de informatização. A alfabetização, que nos século anteriores era requisito principal que abria porta para uma vida de qualidade superior e era o foco principal da educação do século XXI pressupõe uma consciência global, o que demanda conhecimento, além da alfabetização, das novas tecnologias e sistemas de comunicação, econômica e politica sempre em nível mundial.
Observa-se que uma das principais missões do século atual é justamente a educação. Porque é dela que o individuo nasce, cresce e se desenvolve buscando seu objetivo no futuro. Por isso, na medida em que o mundo avança, percebe-se que a educação precisa acompanha-lo, de forma coerente e lógica. 
Como abordado no século XX no Brasil foi um período marcado por reformas educacionais e mudanças substantivas na era da globalização econômica que configuraram em politicas de ordem neoliberal. Esse consenso ideológico transportou-senas legislações especificas relacionada ao atendimento a infância. Percebe-se uma ampliação para o atendimento a infância.
A constituição federal de 1988 determinou como dever da família, sociedade e do Estado assegurar a criança e o adolescente o direito a saúde, alimentação, a vida a profissionalização, e ao laser, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária.
Na educação infantil, a BNCC garante os direitos de aprendizagem e os campos de experiência substituem as áreas de conhecimento. Dentro de cada campo, em vez de habilidades, há objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
A BNCC garante seus direitos de aprendizagem, vamos entender como efetivá-los: Conviver, a BNCC diz que conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. Podemos garantir esse direito, em situações que os pequenos possam brincar e interagir com os colegas. 
Brincar, a BNCC diz que brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, ampliando e diversificando seu acesso a conhecimentos. Para garantir esse direito ás brincadeiras é essencial, elas precisam ser planejadas e variadas.
Participar, a BNCC diz que participar ativamente com adultos e outras crianças, tanto das atividades propostas pelo educador quanto das brincadeiras. Para garantir esse direito, um exemplo é planejar a construção de casinhas de brinquedo. Aqui, o importante é envolver os alunos em todas as etapas.
Explorar, a BNCC diz que explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, transformações, ampliando seus saberes sobre diversas modalidades. Para garantir esse direito, é fundamental permitir que as crianças explorem sozinhos os materiais. 
Expressar, a BNCC diz que a expressar como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, sentimentos e emoções, por meio de diferentes linguagens. Para garantir esse direito, rodas de conversa e momentos de fala são imprescindíveis para que as crianças tenham esse direito garantido.
Conhecer-se, a BNCC diz que conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si. Para garantir esse direito, a maior parte das atividades ajuda a garantir esse direito. Os momentos de banho, alimentação e troca de fraldas também são ricos para essa aprendizagem, ao se sentir cuidado a criança desperta a consciência sobre seu corpo. 
3 CONCLUSÃO
Esse estudo permite observar que discursos antigos sobre a infância sobreviveram ao tempo e permanece na ideia de que fazemos dela hoje, é claro que houve muitos avanços, como o reconhecimento da criança enquanto cidadã na legislação, leis que foram fundamentais para melhorar a vida da criança, mesmo que de poucos, pois é possível ver que a infância de hoje está longe de ser melhor do que as de outros tempos, pois ainda assistimos á todo momento atrocidades sendo cometidas às crianças de toda parte do mundo.
Entretanto, acreditar no discurso que defende que a infância estaria desparecendo seria o mesmo que falar do próprio desaparecimento do homem, e negar sua complexidade, pois enquanto houver crianças, o universo criado por ela, para manifestar sua infância perpetuar-se à de diferentes maneiras tendo recursos ou não para vivê-la, mesmo que não seja de maneira satisfatória que gostaríamos que elas vivessem.
 Portanto, ao definirmos o que é ser criança no mundo contemporâneo, partiremos da afirmativa de que é modelos diferentes de infância, e principalmente, é viver em um mundo em que os adultos impõem o seu olhar de superioridade sobre elas, sem deixa-las que, por meio de suas próprias ações, revelem o mundo conforme seu entendimento. E o brincar permite-nos que o enxerguemos isso.
Por isso a escola coloca-se como lugar onde o brincar deve ser valorizado acima de tudo, pois é o espaço que a criança passa seu maior tempo. Desse modo, ao reconhecer isso, a escola está contribuindo para que a infância ultrapasse a barreira cronológica tornando-se uma experiência imprescindível a todo e qualquer ser humano.
Logo, quem a descaracteriza, desapropriando-a de der experiências infantis que assinala esse momento, somos nos adultos, que preocupados com o futuro esquecemo-nos do presente de quem esta nossa frente, um ser humano que não precisa de uma antecipação em relação a essa fase para se tornar um adulto melhor, pelo contrario, é preciso viver bem esse momento e expressar-se de todas as maneiras possíveis, utilizando-se de diferentes linguagens.
REFERÊNCIAS
Acessado em 16 de setembro de 2018, as 16h36minh https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/concepcao-de-infancia/62888
 Acessado em 21 de outubro de 2018, as 18h31minh
HTTPS://novaescola.org.br/conteudo/12147/bncc-na-educacao-infantil-como-garantir-os-direitos-de-aprendizagem.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA SEMIPRESENCIAL.
cleverson fiorentin�CRISTIANE REGINA HAAS�jessica maiara bueno fiorentin
marcia maria de lima
	
Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil. 
CASCAVEL
2018
cleverson fiorentin�CRISTIANE REGINA HAAS�jessica maiara bueno fiorentin 
marcia maria de lima
Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos e pedagógicos da Educação Infantil. 
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil, Ed. Cultura Brasileira.
Orientador: Marcio Gutuzo Saviani, Natália Gomes dos Santos, Mari Clair Moro Nascimento, Marcia Bastos de Almeida, Patrícia Alzira Proscênio, Luciane Batistela Bianchini, Renata de S. F. Bastos de Almeida.
CASCAVEL
2018

Continue navegando