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TCC - BIOSSEGURANÇA 1

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BIOSSEGURANÇA
A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”.
· NORMAS REGULAMENTADORAS
No Brasil, as Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e saúde do trabalhador. Essas normas são citadas no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foram aprovadas pela Portaria N.° 3.214, 8 de junho de 1978, são de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT e são periodicamente revisadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
São elaboradas e modificadas por comissões tripartites específicas compostas por representantes do governo, empregadores e trabalhadores.[1]
Tem como um dos principais objetivos, a padronização dos procedimentos de segurança e saúde do trabalho.
Existem hoje 37 normas regulamentadoras.
Abaixo vamos ver algumas das normas regulamentadoras
NR5
A NR5 é uma norma regulamentadora que trata especificamente de todos os aspectos relacionados à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Dessa forma, essa NR estipula todas as regras, condições e demais detalhes que devem ser obedecidos pelas empresas e trabalhadores envolvidos na CIPA.
Vale ressaltar que o principal objetivo dessa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, como o próprio nome sugere, é eliminar ou reduzir a possibilidade de acidentes no ambiente de trabalho, garantindo a saúde e segurança dos trabalhadores.
NR6
A NR6 trata especificamente do uso dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual no local de trabalho, conforme riscos identificados quanto à saúde e segurança dos trabalhadores. O objetivo dessa norma é estabelecer regras claras para que as empresas evitem acidentes e protejam a saúde do trabalhador, prevenindo as chamadas doenças ocupacionais.
Lista dos principais EPIs usados nas empresas
Luvas de borracha;
Luvas descartáveis;
Botas de borracha;
Botas de PVC;
Botinas de segurança (com e sem biqueira de aço);
Capacetes;
Óculos de proteção;
Protetores de ouvido;
Protetor solar (para trabalhadores constantemente expostos a raios solares).
NR7
O que é a NR7 (Norma Regulamentadora 7)?
A NR7 trata de forma específica das regras que as empresas devem seguir para preservar a saúde dos trabalhadores, sobretudo no que se refere aos problemas que podem ser provocados devido a determinadas atividades profissionais.
O objetivo dessa norma regulamentadora é estabelecer um padrão a ser seguido para prevenir doenças ocupacionais e formas de controle por parte da empresa, fazendo que todas as funções sejam exercidas apenas por pessoas com plena capacidade física e mental para executá-las. De acordo com essa NR, todas as empresas devem elaborar o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que estabelece todas as diretrizes para preservar a saúde ocupacional dos trabalhadores.
NR15	
A Norma Regulamentadora 15 descreve as operações, atividades e agentes insalubres presentes nas atividades laborais. Aborda também os limites de tolerância e o valor do adicional de insalubridade, de acordo com os seus níveis em cada ambiente de trabalho e atividade.
NR17
A NR17 trata de forma específica das questões ergonômicas no ambiente de trabalho. É importante frisar que a ergonomia é uma área que estuda as interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, tendo como objetivo otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um determinado sistema.
NR32
A NR 32 é uma Norma Regulamentadora que estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e a saúde dos TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE.
Ela recomenda para cada situação de risco, a adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro.
A NR 32 dispõe que a responsabilidade é solidária, ou seja, compartilhada entre contratantes e contratados quanto ao cumprimento das diretrizes.
É importante para a sua efetiva aplicação, a consciência e participação dos trabalhadores.
· EPI’S e EPC’S
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
São equipamentos de uso pessoal utilizados para proteger a integridade física do funcionário na exposição de riscos. É importante lembrar que o EPI não diminui o risco ou perigo, mas contribui na proteção do trabalhador ao meio ambiente e exposição. Alguns exemplos são luvas, protetores auditivos, jalecos e aventais.
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Estes são os equipamentos instalados no ambiente de trabalho que visam a proteção de uma ou mais pessoas ao mesmo tempo. Esses itens são utilizados para prevenir e minimizar acidentes no local de trabalho. Alguns exemplos são exaustores, extintores e biombos de proteção.
· Exposição acidental a material biológico
 O acidente com material biológico consiste na exposição de uma pessoa a sangue ou secreções através da pele, das mucosas (olhos, boca e nariz) ou de lesão perfuro-cortante com agulhas, instrumental cirúrgico e vidros contendo secreções. Considera-se sempre a possibilidade desses fluidos estarem potencialmente contaminados, principalmente pelos vírus da Hepatite B e C e do HIV.   É considerada EMERGÊNCIA MÉDICA devendo, o profissional ser encaminhado e/ou procurar atendimento, no menor tempo possível, já que são necessárias medidas pós-exposição.
· Riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidente. 
Os riscos no ambiente laboral podem ser classificados em cinco tipos, de acordo com a Portaria n0 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria contém uma série de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista, relativas à segurança e medicina do trabalho. Encontramos a classificação dos riscos na sua Norma Regulamentadora n0 5 (NR-5):
1. Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
3. Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
4. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
5. Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.
· Mapa de risco
Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
· Preenchimento da CAT
CAT significa Comunicação de Acidente de Trabalho. Este documento é exigido pela Previdência Social para fins de reconhecimento de acidente de trabalho, acidente de trajeto e doença ocupacional.
Quando deve haver a emissão de CAT?
A CAT deve ser emitida quando o trabalhador sofrer acidente de trabalho, também conhecido como acidente típico, acidente de trajeto (percurso residência e trabalho) e doença profissional. A comunicaçãodeve ser feita quando o empregado segurado sofrer o acidente de trabalho ou doença profissional, com exceção do empregado doméstico e do trabalhador avulso.
De acordo com a legislação previdenciária, tecnicamente o acidente do trabalho decorre do exercício do trabalho a serviço da empresa que provoca “lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.  
Assim, são considerados acidente de trabalho:
– Doença profissional – aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar de determinada atividade, também chamada de doença ocupacional. Ex: doenças como silicose ou saturnismo, intoxicações decorrentes de sílica e chumbo, respectivamente.
– Doença do trabalho – aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais do trabalho realizado. Ex: LER (lesão por esforço repetitivo), surdez, Síndrome de Burnout.
– Acidente de trajeto – este tipo de acidente é equiparado ao acidente do trabalho para fins previdenciários. Configura-se como o acidente ocorrido no percurso da residência para o local de trabalho, ou vice-versa.
Com a emissão de CAT, o empregado demonstra ter sofrido acidente de trabalho ou submetido a doença profissional, com o direito de receber o auxílio doença acidentário, ou seja, o benefício que após retorno do afastamento possui direito à estabilidade no emprego pelo prazo de um ano, diferente do auxílio doença comum.
Certamente o segurado deverá ainda se submeter à perícia médica do INSS para fins de identificação do nexo causal, entre a lesão ou doença com a atividade exercida pelo trabalhador.
Emissão e preenchimento da CAT
O registro da CAT pode ser feito virtualmente, por meio do aplicativo disponibilizado pelo INSS. Assim, de forma mais cômoda e célere, a empresa faz a comunicação pela via on-line, desde que todos os campos obrigatórios sejam preenchidos.
O mesmo aplicativo disponibilizado pela Previdência Social permite gerar o formulário da CAT em branco para fins de preenchimento de forma manual. Existe ainda a possibilidade de a empresa fazer o registro da CAT em uma das agências do INSS, caso não seja possível realizar o registro de forma on line, evitando assim a cobrança da multa face o descumprimento do prazo legal.
Uma das informações que precisam constar no formulário é o tipo de CAT, que podem ser:
– Inicial – quando se trata da primeira comunicação do acidente ou doença do trabalho;
– Reabertura – nos casos em que existe a retomada de tratamento de doença ou afastamento por agravamento de lesão decorrente de acidente ou doença já comunicada à Previdência Social;
– Comunicação de óbito – deve ser emitida nos casos de óbito do trabalhador face ao acidente de trabalho com a CAT inicial já emitida.
O responsável pelo preenchimento da CAT deve prestar todas as informações relativas ao acidente ou doença, tais como: data do acidente, hora, após quantas horas de trabalho o acidente ocorreu, tipo de acidente, se houve afastamento do trabalho, qual o último dia trabalhado (mesmo que a jornada não tenha sido totalmente cumprida), local do acidente, parte do corpo atingida, agente causador, descrição da situação geradora do acidente ou doença, se houve registro policial ou morte.
No caso de doença do trabalho, é preciso se atentar a algumas peculiaridades: no campo “data do acidente” deve ser informada a data da conclusão do diagnóstico ou do dia do início da incapacidade, o que ocorrer primeiro; os campos “hora do acidente” e “após quantas horas de trabalho” devem ficam em branco.
Existe o campo destinado às informações relativas às testemunhas, que pode ser tanto quem presenciou o acidente ou a pessoa que primeiro tomou ciência da ocorrência. Caso a trabalhador tenha sido atendido por profissional médico, este deverá preencher os campos do “Quadro II – Atestado Médico”, informando se houve internação, duração provável do tratamento, se o acidentado precisa se afastar durante o tratamento, descrever a natureza da lesão, diagnóstico provável e indicar a CID – Classificação Internacional de Doenças.
Na CAT de reabertura, devem ser prestadas as mesmas informações da época do acidente, quando da emissão da CAT inicial, com exceção ao campo relacionado ao último dia trabalhado, atestado médico e data de emissão. Lembre-se que a simples assistência médica ou de afastamento por período menor que 15 dias corridos não enseja CAT de reabertura.
A CAT deve ser emitida em 4 (quatro) vias destinadas ao INSS, ao segurado ou dependente, ao sindicato e à empresa. Todas as orientações quanto à preenchimento do formulário estão no sítio eletrônico do INSS.

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