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Trabalho sobre Jus Postulandi
RESUMO: O presente trabalho, abordando o tema “Jus Postulandi”, visando demonstrar os pontos positivos e negativos acerca do tema, bem como sua essencialidade e exceções e o entendimento do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI1127-8.
Código de Ética e Disciplina da OAB – Lei Federal nº 8.906 de 4 julho de 1994
Em sua essência aponta as regras e condutas que deverá ser adotada pelo advogado no exercício de suas funções. 
O respectivo código tem como enfoque a primazia pela justiça, lealdade, ética e boa-fé nas relações profissionais que tal profissão exige a fim de alçar o bem-estar social.
O Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, a Lei Federal nº 8.906/94 sofreu algumas alterações providas pela Ação Direta de Inconstitucionalidade, ADI 1127-8, submetida ao Supremo Tribunal Federal no dia 17 de maio de 2006, pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB), onde alguns dispositivos foram modificados, adequando-se assim, pela visão do STF, a Constituição Federal de 1988.
1. INSTRODUÇÃO
O jus postulandi surgiu com intuito de beneficiar a parte hipossuficiente da ação, ou seja, a parte que não pudesse arcar com os honorários.
Em geral é o poder de agir em juízo e de se defender de qualquer pretensão de outrem, representa a garantia fundamental da pessoa para defesa de seus direitos, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente e imparcial.
Nesse sentido o jus postulandi possibilita em certos casos ter acesso à justiça sem o devido acompanhamento de um advogado, como por exemplo, o art. 791 da CLT garante o livre acesso à Justiça do Trabalho, já a súmula 425 do TST restringe o direito somente até o TRT, quando da interposição de recurso ordinário. Para interposição de recurso superior a este, é necessário à contratação de um advogado regularmente habilitado na OAB. 
Bem como fica descrito no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, que aponta o seguinte: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça do Direito”.
Neste cenário com toda certeza a peça mais importante é o advogado, pois é indispensável à administração da Justiça, é defensor da cidadania, estado democrático de direito, moralidade pública, Justiça e da paz social.
Como já demonstrado, o advogado é uma peça importante no meio jurídico, sua capacidade técnica o deixa em posição estratégica na organização jurídica para um estado democrático de direito.
2. DESENVOLVIMENTO
A capacidade postulatória consiste na possibilidade de representação por profissional tecnicamente preparado, ou seja, legalmente habilitado e regularmente inscrito na OAB. Em nosso ordenamento jurídico está capacidade é conferida exclusivamente aos advogados, salvo a exceção do instituto do “Jus Postulandi” na Justiça do Trabalho.
Essa exceção é conferida às partes interessadas, que detém o direito de querer em juízo seus direitos trabalhistas, tendo o direito de comparecer em audiências e acompanhar o desenvolvimento do processo sem representação de um advogado.
Súmula 425 – Jus Postulandi: O jus postulandi das partes, estabelecido pelo artigo 791 da CLT, limita-se às Varas do trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, cautelar, mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
Desta forma em ações que não ultrapassem o valor de até 20 (vinte) salários mínimos, as partes não necessitam da representação de advogado, lei 9.099/95.
A capacidade postulatória conferida aos advogados, nos termos do artigo 133 da CF/1988, demonstra que o advogado é indispensável à administração da justiça, desta forma em razão do “Jus Postulandi” que lhe é conferido, pode praticar, em causa própria, atos processuais que lhe dizem respeito. Entretanto para estas partes lhe faltaria capacidade técnica-formal, assim precisando ser representada em juízo por advogado legalmente habilitado (artigo 103 do CPC/2015), sob a pena de nulidade do processo (art. 1º e 3º da Lei nº 8.906/1994). 
A Corte, em seu artigo 7º parágrafo 2º, considerou inconstitucionais, ao todo ou em parte, diversos itens, onde derrubaram a expressão “ou desacato”, a essência desse parágrafo demonstra que o advogado tem “imunidade profissional, não constituindo injuria, difamação ou desacato punível de qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade e fora desta, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer”. E com a presente decisão, o desacato passou a ser punido. 
Como também diversas normas questionadas pela ADI foram julgadas constitucionais, uma delas estabelece que no exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestação, mantida norma também que obriga a comunicação à OAB sobre busca e apreensão em escritórios de advocacia que deve ser acompanhada por um representante da Ordem dos Advogados do Brasil.
3. CONCLUSÃO
O instituto do jus postulandi foi criado com o supedâneo de solucionar o problema para acesso a Justiça pela população, beneficiando a classe hipossuficiente, que, mormente não possui condições financeiras de arcar com pagamento de honorários advocatícios.
A utilização do jus postulandi tem seus pontos negativos no que concerne àqueles que carecem do entendimento técnico necessário para a satisfação da lide, assim podendo ter prejuízos em alcançar suas pretensões em virtude de falta de habilidade técnica.
Todavia a facilidade de acesso à justiça trazida pelo artigo 791 da CLT, faz com que as partes mais vulneráveis que necessitam fazer uso da mesma, são leigos e facilmente se intimidam com a simples presença de um advogado da parte contrária, tornando-se indefeso e sem argumentos, sucumbindo-se a uma desigualdade frente ao judiciário, desta forma pode-se complementar que na Justiça do Trabalho é discutido muito sobre legitimidade das partes, prescrições, litisconsorte, terceirização e prazos em geral, sendo fatos que na maioria das vezes apenas um advogado tem o conhecimento necessário.
Assim, pode-se salientar que o jus postulandi é um mecanismo admitido para um processo simples, todavia, os conflitos na Justiça do Trabalho são complexos, cada dissídio coletivo, acordos coletivos, cada caso possuí inúmeras particularidades, os processos trabalhistas tramitam durante anos, há um número enorme de normas, leis e portarias do Ministério do Trabalho.
O benefício advindo do jus postulandi, implica numa situação de fragilidade, frente aos malefícios na maioria das vezes deixando as partes sem condições de postular seus direitos de forma plena, dada falta de conhecimento técnico, não podendo perder vista que o objetivo principal da Justiça do Trabalho é a proteção do trabalhador, tento no ponto de vista material, como processual.
BIBLIOGRAFIA
https://paulobyron.jusbrasil.com.br/artigos/509593715/comentarios-acerca-dos-deveres-do-advogado-dispostos-no-codigo-de-etica-e-disciplina-da-oab-art-2?ref=serp
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-157/aspectos-positivos-e-negativos-do-jus-postulandi-na-viabilizacao-do-acesso-efetivo-a-justica-do-trabalho/
https://jus.com.br/artigos/55490/jus-postulandi-na-justica-do-trabalho
https://www.lex.com.br/doutrina_27437558_JUS_POSTULANDI_NA_JUSTICA_DO_TRABALHO_POSSIBILIDADE_BENEFICIOS_E_MALEFICIOS.aspx
https://www.conjur.com.br/2010-abr-30/tst-aprova-redacao-sumula-425-jus-postulandi
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=303922
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1972170/qual-o-conceito-de-capacidade-postulatoria-no-processo-civil-simone-brandao
https://www.conjur.com.br/2006-mai-17/supremo_derruba_dispositivos_estatuto_advocacia

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