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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 3a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A3_200302029225_V7 10/11/2018 18:52:26(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
Ministro aposentado do STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação de cobrança em face de Maria das Graças. Em
19/9/2018, Maria das Graças, procuradora do Estado do Rio de Janeiro, foi citada por intermédio de oficial de justiça para apresentar
contestação. O advogado de Maria das Graças, João das Neves, é defensor público e pretende candidatar-se ao cargo de presidente de
Seccional da OAB. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta referente à legislação da OAB.
Defensores públicos da União exercem a advocacia pública, mas não os procuradores de estado, que podem advogar em
causas particulares.
 Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na OAB para o exercício de suas funções, entretanto estão dispensados do
pagamento das anuidades fixadas.
Ministro aposentado do STJ pode advogar nas primeiras e segundas instâncias das justiças estadual e federal, mas é
impedido de exercer a advocacia no TST.
 João das Neves, como membro da advocacia pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão da OAB.
João das Neves só poderá candidatar-se após aposentadoria no cargo de defensor público.
 
 
Explicação:
O advogado público é advogado e poderá integrar qualqier órgão da OAB. Veja-se o prov. 114/2006 e os artigos 9° e 10, RGOAB.
 
 
 
 2a Questão
Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele
processo, como se deve proceder para assumir o mandato?
(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato;
depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração
 (d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a
sua destituição do mandato.
(b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua
substituição no processo;
 (a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no
processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em
substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato;
 
 
Explicação:
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco,
quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde
logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou
confiar-lhe a causa".
A relação de confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que
serão traçadas.
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de
seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do
artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em
prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil.
 
 
 
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 3a Questão
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município
em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o
cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua
inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
 Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese.
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão
obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas
atividades.
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o
cancelamento de sua inscrição.
 
 
Explicação:
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a
inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
 
 
 
 4a Questão
O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo
exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na
administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta:
O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que
preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
 As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão,
tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e
terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que
preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
 No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se
apenas processo ético-disciplinar.
O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no
âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
 
 
Explicação:
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-
disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
 
 
 
 5a Questão
A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico brasileiro consta a seguinte
obrigação a ser observada em caso de renúncia:
Omissão do motivo da renúncia no termo que será juntado aos autos.
Publicação da renúncia pela imprensa local.
Renúncia por escrito ao direito sobre os honorários advocatícios.
Acompanhamento do processo pelo prazo de 30 dias ou até que outro patrono seja nomeado nos autos.
Registro da renúncia junto à Comissão de Ética e Disciplina da Seccional da OAB onde o advogado tem inscrição principal.
 
 
Explicação:
O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele decorrentes após 10
dias da comunicação da renúncia ao juízo, acompanhadade prova de prévia comunicação ao mandante.
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No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua renúncia ao
mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado de suas obrigações
contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia.
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa comunicar o
mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance também a hipótese de o
renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, continua a representar o mandante, a
despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação referida no caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo
Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 120).
 
 
 
 6a Questão
É vedado ao advogado:
utilizar a expressão "escritório de advocacia" sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
exercer atividade incompatível com a advocacia.
peticionar sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
Todas as respostas anteriores estão corretas.
 
 
Explicação:
Sobre a ética do advogado, disposta no capitulo I artigo 1º das regras de ontológicas fundamentais, devem ser respeitadas no
exercício da profissião.
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética e com os demais princípios da moral
individual, social e profissional.
É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo, falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
De acordo com o CED de 2016, é previsto:
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização.
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação.
 
 
 
 7a Questão
Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está expresso no art. 12 do CED.
A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do
CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB.
 Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa trabalhada.
 Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de eventuais valores
recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos.
A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos.
A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente
bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas,
pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários.
 
 
Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa com a efetiva entrega dos
valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração, desnecessária qualquer
manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de
prestar as contas ao seu cliente.
 
 
 
 8a Questão
 
(XX Exame Unificado/2016/ADAPTADA) - Rodrigo outorgou mandato à advogada Lívia para postular em juízo o adimplemento de
obrigação de fazer em face de uma concessionária de serviços públicos. Ocorre que Lívia, por problemas pessoais, após a citação da
ré, não desejou mais atuar como advogada na causa. Nestas condições, Lívia deverá:
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comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, liberando-se, após a protocolização da petição, do dever de representar Rodrigo
em juízo.
não há que se falar em notificação ao juízo e tão pouco para a parte, pois a renúncia é um direito subjetivo do advogado.
notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta. Após, deverá comunicar ao juízo, mas continuará obrigada a representar
Rodrigo em juízo até que decorridos dez dias da ciência apostada pelo magistrado da renúncia nos autos
 notificar Rodrigo da renúncia ao mandato por carta e, após, deverá comunicar ao juízo, mas, nos dez dias seguintes à
notificação ao cliente da renúncia, Lívia continuará obrigada a representar Rodrigo, a menos que seja substituída por outro
advogado antes do término desse prazo.
comunicar ao juízo a renúncia ao mandato, e, posteriormente, notificar Rodrigo, continuando obrigada a representar o cliente
até que ele constitua novo advogado ou defensor público.
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 5° §3° do EOAB c/c art. 6º do RG.