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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A4_200302029225_V9 10/11/2018 18:58:45(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
(XIX Exame Unificado/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes
corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando
sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado
criminoso, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso
apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
 o advogado Alexandre observará que não há causa indigna de defesa, cumprindo ao advogado agir, conforme a dignidade da
pessoa humana, sob as garantias constitucionais.
O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
A atitude caracteriza infração ao Código de Ética e Disciplina
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 23, parágrafo único do CED de 2015.
 
 
 
 2a Questão
José da Silva, lavrador, havia outorgado poderes à advogada Gisele para defendê-lo no curso de ação penal movida pelo Ministério
Público Federal. A advogada atuou representando o cliente desde o Inquérito Policial e praticou todos os atos necessários à defesa do
José. Às vésperas da prolação da sentença, o filho do acusado obteve inscrição como advogado perante a OAB/RJ e decidiu assumir a
defesa do pai. Em decorrência, o próprio José fez contato com a advogada para comunicar a ela que não tinha mais interesse em seus
serviços. Quais atitudes são esperadas da profissional?
Caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo, além de substabelecer ao
colega com reserva de poderes.
 Deve comunicar à OAB a infração disciplinar praticada pelo colega depois de substabelecer com reserva de poderes.
Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, mesmo havendo rescisão do contrato de prestação de serviços,
deve manter todas as informações recebidas emsigilo, bem como os documentos originais do cliente sob sua guarda.
Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes, momento em que cessa a obrigação de manter em sigilo quaisquer
informações que o cliente tenha lhe dado.
 Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá
devolvê-los, mediante recibo.
 
 
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 10 e 12 do CED de 2015.
 
 
 
 3a Questão
Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o início de uma audiência criminal designada para as 14h30. A
primeira audiência do dia havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a audiência da qual Armando participaria era a segunda
da pauta daquela data. Armando é avisado por um serventuário de que a primeira audiência havia sido interrompida por uma hora
para que o acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia
seriam iniciadas com atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário que não iria aguardar mais, afirmando que, de acordo
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com o EAOAB, tem direito, após trinta minutos do horário designado, a se retirar do recinto onde se encontre aguardando pregão para
ato judicial. A partir do caso apresentado, assinale a opção correta.
Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa ao atraso da audiência.
 Armando não poderia se retirar do recinto, pois a autoridade que presidiria o ato judicial do qual Armando participaria estava
presente.
Armando não poderia se retirar do recinto, pois a prerrogativa por ele invocada não é válida para audiências criminais.
Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado tem o direito de não aguardar por mais de trinta minutos para a
realização de ato judicial.
Armando nãp possui a prerrogativa, porque inexiste essa situação para o advogado.
 
 
Explicação:
O art. 7°, inciso XIX, do EOAB é o fundamento da questão. Somente a ausência efetiva da autoridade no local nautoriza invocar a
prerrogativa.
 
 
 
 4a Questão
O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, em razão de seu ofício, deverá
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente.
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB
revelá-los quando chamado a depor em Juízo.
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que para elucidar fato criminoso.
não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente.
 
 
Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII do CED de 2015, art. 38
reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão da profissão.
 
 
 
 5a Questão
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - A advogada Maria foi presa em flagrante por furto cometido no interior de uma loja de
departamentos. Na Delegacia, teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão foi lavrado sem a presença de
representante da Ordem dos Advogados do Brasil, fato que levou o advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese,
assinale a afirmativa correta.
 O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a prerrogativa decorre de crime inafiançavel praticado no exercício da
advocacia e o STF em ADI decidiu que a demora no envio do representante não impedirá a lavratura do flagrante.
 O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da OAB é facultativa em qualquer caso, podendo
sempre ser suprida pela presença de advogado indicado pelo preso.
O auto de prisão em flagrante é anulável, pois não é majoritário o entendimento referente a presença de um representante
da OAB em caso de prisão.
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por crimes afiançáveis
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em caso de prisão em flagrante de advogado
é sempre obrigatória.
 
 
Explicação:
O art. 7°, inciso IV do EOAB somente será aplicado em casos de prisão em flagrante por prática de crime inafiançável no exercicio
profissional. Ademais conforme interpretação conforme STF em ADI não há nulidade se o representante da OAB não comparacer a
tempo, o que importa é notificar a OAB.
 
 
 
 6a Questão
(Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses
de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação,
recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade
policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para
realização de diligências. À luz das normas aplicáveis:
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réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do juiz competente.
no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessaros autos do inquérito policial.
o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
 
 
Explicação:
Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB.
 
 
 
 7a Questão
Sobre as prerrogativas do advogado, é correto afirmar
a nova redação do art. 7º, XIV da lei 8.906/94 ressalvou as hipótese de investigações conduzidas pelo Ministério Público,
cabendo ao promotor de Justiça o juízo da oportunidade e da conveniência acerca do acesso do advogado aos autos da
investigação.
 é prerrogativa do advogado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem
procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à
autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital.
a súmula vinculante 14 do STF resta inaplicável diante da alteração do art. 7º, XIV da lei 8.906/94.
Conforme a nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94, o advogado passa a ter amplo acesso aos autos tão somente de
inquérito policial, não sendo alcançadas as investigações de outra natureza.
O advogado não pode em hipótese alguma ter acesso aos autos de inquérito policial
 
 
Explicação: Nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94
 
 
 
 8a Questão
 
Constitui um direito do advogado, previsto no Estatuto da Advocacia e da OAB,
 dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente do horário previamente
marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
Não ter acesso aos autos de processo administrativos sigilosos, mesmo munido de procuração.
ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, somente até os cancelos que separam a parte reservada dos juízes.
examinar em qualquer repartição policial, apenas com procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos,
detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, exceto se considerados incomunicável.
 
 
Explicação:
Prerrogativa conforme o art. 7°, inciso VIII do EOAB.

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