Buscar

comportamento alimentar, sexual e reprodutivo2


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 74 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Comportamento Alimentar
Docente: Waleska Paixão
Comportamento alimentar
O comportamento alimentar é pré-requisito básico para o 
metabolismo celular.
Em nome da sobrevivência da espécie, devemos obter alimento 
suficiente para quantidade de energia gasta, sendo permitido 
pequenas variáveis.
Estados patológicos acontecem quando o processo de aquisição 
dos alimentos vai além do aceitável.
Algumas teorias acerca da funcionalidade do 
comportamento alimentar
1- Teoria periferalista: 
A fome seria devida ás sensações periféricas, 
especialmente as contrações do intestino.
Ideias acerca da funcionalidade.
Com o passar do tempo foram surgindo ideias contrárias;
2- Animais vagotomizados (a injeção de insulina provoca a 
ingestão de alimentos)
3- Teoria centralista ,foi percebido que mesmo com o intestino 
extirpado, homens e animais podem apresentar consumo regular 
de alimentos.
O Hipotálamo como centro de controle
Dois núcleos:
Lesões no: lesões no:
HVM (Hipotálamo ventromedial) HL(Hipotálamo Lateral)
Hiperfagia e Obesidade Afagia e Adipsia
(morte por inanição)
• Durante o processo de Hiperfagia decorrente da lesão no HVM, 
distinguem-se duas fases:
1- Dinâmica(3 semanas)- Comedores vorazes e ganham peso 
rapidamente.
2- Estática (acima de 3 semanas)- Há a estabilização do consumo 
e do peso.
Controle homeostático
• Condições internas (estados motivacionais) ativam o 
comportamento voluntário, induzindo o individuo a ação.
• O Hipotálamo desempenha papel central na regulação da 
homeostase do meio interno mediante ajustes 
neuroendócrinos, autonômicos e comportamentais.
• Set point (comparado ao termostato).
• A temperatura corporal pode ser comparada ao 
comportamento alimentar como modelo hipotético de 
controle hipotalâmico.
Controle homeostático
• Aparentemente quanto mais gordura é armazenada nas células 
adiposas, menor é a conversão de nutrientes em gordura.
• Depósitos de gordura podem exercer controle inibitório 
mediante mecanismos de feedback sobre o consumo de 
alimentos, objetivando manter o peso ideal para cada 
individuo.
• Se a ingestão de alimentos aumenta, o sistema procurará um 
novo ponto de equilíbrio, que estará acima daquele 
considerado adequado.
Fatores emocionais
• O controle exercido pelo HL no comportamento alimentar 
Pode ser devido as fibras dopaminérgicas que passam por ele.
• Afagia - comprometimento das fibras dopaminérgicas que 
trafegam pelo HL. 
• Dopamina- Conhecida como droga do prazer ou da 
recompensa.
Fatores sensoriais
• Lesões nos nervos trigêmeos.
• Ansiedade (gerada em ambientes novos, experiência em 
animais sem lesão no HVM)
• Indivíduos obesos, fatores externos (Processo e percepção)
Processos fisiológicos
• Os processos fisiológicos em curso durante o metabolismo 
celular são divididos em 3 fases:
- Cefálica: curto período entre visão, cheiro e sabor, inicio da 
absorção dos nutrientes.
- Absortiva: Todo período de absorção de nutrientes
- Pós-absortiva: Fim da fase de absorção e início da próxima 
refeição.
Controle hormonal
• É necessário o controle hormonal para manutenção do peso 
corporal em termos fisiológicos, periféricos e centrais.
• O ponto de equilíbrio varia de individuo para individuo e sofre 
influência de fatores como:
- Estresse
- Palatabilidade
- Exercício
Controle hormonal
• Outros fatores como:
-Época do ano
- Disponibilidade de comida no ambiente.
- Custo
- Presença de predadores.
Insulina e Glucagon
• Glucagon: Tem efeito oposto ao da insulina, é produzido pelo 
pâncreas e aumenta o açúcar no sangue. Ele age no fígado 
quebrando o glicogênio em moléculas de glicose.
• Insulina: Ajuda a glicose a entrar nas células. Facilita o 
armazenamento de nutrientes sob a forma de glicogênio no 
fígado.
Colecistocinina CCK
• Responsável pela saciedade.
• Liberado durante a passagem do quimo pelo intestino.
• Hormônio gastrointestinal.
• É secretado na presença de gorduras e aminoácidos no 
duodeno.
Controle hormonal
• Dopamina: Exerce modulação sobre neurônios estriatonigrais 
GABAérgicos, facilitando o comportamento de ingerir 
alimentos.
• Lesão nas vias dopaminérgicas leva um déficit motor que 
tende a contribuir a uma afagia e adipsia.
Controle hormonal
• Opióides endógenos aumentam a ingesta de alimentos 
(analgésicos, morfina, heroína).
• GABA, através dos mecanismos GABAérgicos exerce controle 
inibitório sobre o HVM.
• Anfetamina, atinge o HL, inibindo a ingesta de alimentos, por 
liberarem serotonina na corrente sanguínea
Controle externo
• Indivíduos obesos prestam pouca atenção aos sinalizadores 
fisiológicos internos (níveis de glicose por exemplo). O 
comportamento alimentar é ativado por sinalizadores externos 
(aspecto, odor e sabor).
SEDE
A ingestão de água é regulada por:
- Osmolaridade plasmática
- Volume vascular.
- A ingestão de agua é necessária para estabelecer um equilíbrio 
eletrolítico.
- A perda de água ativa circuitos hipotalâmicos que induzem o 
comportamento de beber e reajustes para reter água. 
SEDE
• A despolarização da célula libera o HAD (Hormônio diurético) 
para a hipófise, de lá para corrente sanguínea.
• O HAD age nos túbulos coletores nos rins, onde aumenta a 
permeabilidade de suas células a água promovendo a 
reabsorção de líquidos pela corrente sanguínea.
Drogas e controle alimentar
• Serotonina é utilizada no tratamento da depressão e regula a 
ingestão de alimento e água:
Ex: Fluoxetina reduz o consumo de alimentos, independente do 
estado emocional.
Distúrbios alimentares
• Obesidade
• Bulimia
• Anorexia nervosa
Comportamento sexual e reprodutivo
Inquietações de quem “Cuida” do outro.
• Psiquiatras que imaginam que a psicofarmacologia é o princípio e o 
fim de tudo.
• Clínico que acredita que tratar hipertensão é prescrever diurético
• Psicanalistas não devem esperar a cura de sintomas vegetativos em 
pacientes deprimidos endógenos sem o uso de medicação 
adequada.
• Adotar uma normalidade estatística ao ser humano.
Comportamento Sexual e reprodutivo
• A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde sexual 
como sendo “um estado físico, mental, um bem-estar social 
em relação à sexualidade, exigindo uma abordagem positiva e 
respeitosa com a sexualidade, com as relações sexuais, bem 
como com a possibilidade de se ter prazer e experiências 
sexuais seguras” . De acordo com a OMS (1998) , a satisfação 
sexual é um dos aspectos considerados necessários para 
qualidade de vida. 
Aparelho Reprodutor Feminino
Aparelho Reprodutor Masculino
Fases do ciclo menstrual
• Mais ou menos 28 dias.
• Ciclo inicia no primeiro dia da menstruação.
1- Liberação do hormônio FSH (Estimular o folículo dos ovários, este 
folículo irá liberar o ovócito durante a ovulação, e migra o folículo 
para a periferia do ovário para que seja liberado ovócito que está 
dentro dele)
2- A medida que esse folículo se desenvolve o ovário libera 
estrogênio (responsável por iniciar o espessamento do endométrio 
através da proliferação de glândulas e capilares sanguíneos)
Fases do ciclo menstrual
3- O estrogênio inibe o FSH (A medida que o folículo se 
desenvolve, há mais estrogênio e menos FSH)
4- Quando o folículo está muito maduro, há um pico de 
estrogênio, este, induzirá um pico de LH (Induz a ovulação), e o 
ovócito é liberado.
5- As células foliculares permanecem no ovário, estas irão formar 
o corpo lúteo (secreta progesterona e estrogênio induzindo o 
continuo espessamento do endométrio, secretando glicogênio 
para fixação do embrião).
Ciclo menstrual
Atos vegetativos básicos
• Reprodução- Manutenção hereditária das espécies.
• Metabolismo- Fornece energia necessária para a sobrevivência 
dos organismos vivos.
• Integração Humoral- Coordenação das funções biológicas. 
Imunidade.
Comportamento Sexual
• O comportamento sexual é um comportamento motivacional.
• O Comportamento sexual não se restringe apenas ao 
fisiológico, uma vez que é um processo entreduas pessoas que 
se relacionam e que sentem necessidades e desejos que 
ultrapassam a simples liberação da tensão sexual.
Comportamento Sexual
• Cientistas descrevem padrão comportamental para animais 
vertebrados:
-A corte
-Ajustes posturais (o ato de montar do macho, subir na 
fêmea por trás e agarrar no pescoço, e a lordose da fêmea, 
aumento da curvatura lombar com elevação dos flancos)
-Reflexos genitais mútuos
Controle Hormonal
• O comportamento reprodutivo é regulado primariamente pelo 
eixo hipotálamo-hipófise-glândulas sexuais.
• A atividade neuronal do hipotálamo é influenciada por 
inúmeros fatores psicológicos e ambientais que afetam 
indiretamente as secreções das gonadotrofinas na hipófise.
• O comportamento reprodutivo esta sob controle dos 
hormônios secretados pela hipófise.
• A regulação se dá pelos hormônios lançados na corrente 
sanguínea. Pela hipófise anterior e glândulas sexuais.
Comportamento Sexual
• A adenoipófise secreta duas gonadotrofinas que atuam sobre 
os órgãos reprodutivos.
• O hormônio folículo estimulante (FSH) é responsável pelo 
desenvolvimento e crescimento folicular.
• O hormônio Luteinizante (LH) responsável pela ovulação e 
formação do corpo lúteo das fêmeas.
Hormônios sexuais
• A produção cíclica e controlada de estrogênio e progesterona é 
função dos ovários. Esses hormônios desempenham papel 
essencial na preparação do trato reprodutivo da fêmea para a 
recepção do óvulo fertilizado. Além disso, é amplamente 
reconhecido que muitos dos hábitos das fêmeas são 
influenciados por essas substâncias.
• O estrogênio é o principal responsável pela característica 
feminilizante das fêmeas na puberdade.
Hormônios Sexuais
• A testosterona desempenha papel fundamental na 
diferenciação fenotípica dos machos durante o 
desenvolvimento embrionário.
• Após o nascimento a função normal dos andrógenos é 
facilmente observada nas consideráveis alterações que 
ocorrem na puberdade.
• Antes da puberdade, uma secreção mínima de androgênios a 
partir dos testículos é suficiente para suprimir a secreção de 
gonadotrofinas.
Hormônios sexuais
• Na puberdade a secreção de gonadotrofinas vence o bloqueio 
e a ação conjunta do FSH e LH dá inicio ao crescimento 
testicular, a espermatogênese e ao aumento da síntese de 
testosterona.
• Ereções penianas e masturbações são frequentes na maioria 
dos indivíduos.
Curiosidade
• Em algumas espécies como gato e coelho, os níveis de testosterona 
são medidos pelos números de atos de montar nos machos e nas 
fêmeas a ovulação só ocorre de houver copulação.
• Nos homens os níveis plasmáticos de testosterona elevam-se 
durante a observação de um filme erótico ou diante da perspectiva 
de sexo, neste caso a elevação de hormônios elevam-se antes do 
comportamento sexual.
• Nas mulheres, o estrogênio e a progesterona parecem exercer 
papel mais significativo sobre a atração, acentuando a feminilidade, 
do que propriamente sobre o desejo sexual, nesse sentido a 
ovariectomia e a menopausa não diminuem a libido.
Diferenças entre sexos
Quatro fatores críticos que atuam em diferentes estágios do 
desenvolvimento do individuo para determinar o 
comportamento sexual que ele manifestará na fase adulta:
1- Meio hormonal perinatal
2- Socialização pré-puberal
3- Hormônios puberais
4- Parceiros sexuais disponíveis
É possível mudar o sexo do cérebro?
É possível mudar o sexo do cérebro?
• Os hormônios contribuem decisivamente na determinação da 
diferenciação sexual.
• É possível alterar a forma como o cérebro controla a hipófise, 
mediante a interferência com o sistema endócrino nas fases 
iniciais da vida, ou seja, é possível alterar o sexo do cérebro 
experimentalmente.
• Uma vez que, o ciclo depende da forma como as gônadas são 
estimuladas pela hipófise.
Ciência e experimentos.
• Se os testículos são removidos logo nos primeiros dias de vida 
de um rato, este mostrará sinais característicos das fêmeas, 
mesmo com genitália masculina.
• Se ainda, lhe forem administrados hormônios sexuais 
femininos quando alcançar a vida adulta, passará a se 
comportar inteiramente como se fosse uma fêmea.
• Se implantado com ovário, passará a funcionar de forma 
cíclica.
Ciência e experimento.
• Se injetarmos testosterona em uma rata em seus primeiros 
dias de vida, ela crescerá apresentando sinais endocrinológicos 
e comportamentais típicos dos machos, apesar da genitália 
externa feminina.
• Se na fase adulta lhe é novamente administrada a 
testosterona, ela manifestará predominantemente 
comportamento sexual masculino.
A influência do estresse na diferenciação sexual.
• Experimentos com ratas expostas a estímulos estressantes em 
sua última semana se gestação, identificaram mudanças 
significativas nos comportamentos sexuais dos seus filhotes ao 
atingirem a vida adulta. Eles apresentaram redução no 
comportamento sexual masculino e aparecimento de reflexos 
sexuais femininos.
A influência do estresse na diferenciação sexual.
• O estresse bloqueia a elevação dos níveis de testosterona, que 
normalmente ocorre no final da gestação.
• Uso de opióides endógenos (endorfina).
• Opióides exógenos (inibem a liberação do LH).
• O envolvimento desses mecanismos fisiológicos no 
aparecimento da homossexualidade no homem NÃO PODE SER 
DESCARTADO.
(Brandão, M.L. Psicofisiologia. 3ed.. Atheneu. 2012)
Fatores significativos na diferenciação sexual
• Após o nascimento as gônadas de ambos os sexos tornam-se 
relativamente latentes até a puberdade.
• Durante a fase pré-puberal, a experiência social e a 
aprendizagem ou reforçam e fortalecem predisposições 
comportamentais ou as contrariam.
Homossexualidade vista pela Neurociência.
• Se existe boa correlação entre:
- Sexo anatômico
- Predisposições comportamentais determinadas no período 
perinatal.
- Socialização púbere.
Emerge uma personalidade Heterossexual estável.
Outros fatores a serem observados .
• Morfologia genital
• Padrão da cromatina sexual.
• Presença das gônadas.
• Níveis plasmáticos de hormônios sexuais.
• Estruturas acessórias do aparelho reprodutor.
Outros fatores a serem observados .
Atribuição do sexo pela sociedade- Determina o tipo de atividade 
a serem encorajadas em função do sexo que é consignado por 
familiares e pelo meio social em que vivem. Fator também 
determinante nas aspirações profissionais, nos planos futuros e 
nos comportamentos recompensados e punidos do indivíduo. 
Sexo psicológico- Identidade sexual ou á imagem que o individuo 
formula a seu próprio respeito. Essas informações são percebidas 
por sonhos eróticos, fantasias, escolha de indivíduos pelos quais 
são sexualmente atraídos.
Neurofisiologia e sexualidade
• Lent (2010) comparou o sexo a outros impulsos e apetites que 
constituem a sobrevivência do indivíduo e afirmou em 1999 (p. 
34) “que a anatomia e fisiologia da fome e da motivação sexual 
são análogas em vários aspectos”.
• O desejo pode ocorrer anteriormente ao estímulo sensorial 
através da imaginação
Neurofisiologia e sexualidade
• Em sua maior parte, o controle neural dos órgãos sexuais utiliza as 
mesmas vias somatossensoriais e motoras no homem e na mulher.
• O desejo sexual do homem e da mulher pode resultar de estímulos 
eróticos psíquicos e da estimulação sensorial (visual, olfatória, 
somatossensorial) e da estimulação tátil direta dos órgãos sexuais 
externos. 
• O controle neural da resposta sexual também vem do córtex 
cerebral (pensamentos eróticos e cognições acerca da sexualidade), 
mas a medula espinhal coordena essa atividade cerebral com a 
informação sensorial vinda dos genitais e gera eferências que 
medeiam às respostas sexuais das estruturas genitais.
Resuminho!
• O hipotálamo é influenciado por fatores psicológicos e pela 
informação sensorial, como a resposta à luz que atinge a 
retina. GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) do 
hipotálamo regula a liberação de gonadotrofinas (LH e FSH) 
pela hipófise anterior. Os testículossecretam testosterona e os 
ovários secretam estradiol em resposta às gonadotrofinas. Os 
hormônios sexuais têm diversos efeitos no organismo e 
também retroagem sobre a hipófise e o hipotálamo.
Hormônios envolvidos no ato sexual
• Ocitocina
• Adrenalina
• Dopamina
• Serotonina
Parafilias
• O diagnóstico, segundo DSM V, requer que os sintomas estejam 
presentes por pelo menos seis meses e causem sofrimento pessoal 
clinicamente importante ou prejudiquem o funcionamento social.
• Definir o que é comportamento sexual adequado ou desviante é 
um dos maiores desafios quando se estuda parafilia. As mudanças 
da sociedade sobre o que é uma conduta sexual aceitável se 
modificam ao longo do tempo, nas diferentes culturas, e a 
definição de parafilia tem sido constantemente debatida.
Parafilias
• Sadismo
• Masoquismo
• Fetichismo
• Voyeurismo
Parafilias
• Para Psiquiatria, a etiologia das parafilias é desconhecida, 
sabemos que a excitação sexual depende da ação neuronal, 
sensorial e cognitiva.
Algumas teorias Psicológicas
• Para Freud, a perversão sexual em termos intrapsíquicos, utiliza 
conceitos como imaginação e fantasia conscientes e inconscientes. 
Para ele, a parada do desenvolvimento ou a regressão a um estágio 
anterior, sem o mecanismo de repressão, foi chamada de 
perversão, e quando na presença da repressão, a neurose.
• Para Stoller, as perversões sexuais são comportamentos movidos 
por hostilidade, que em forma de fantasia, esconde a perversão, 
que serviria para converter um trauma infantil em um triunfo do 
adulto.
Masturbação infantil
Masturbação infantil
• Sexualidade é a condição relacionada ao desenvolvimento e a 
produção de hormônios sexuais. Portanto apresenta caráter 
orgânico fisiológico. (8-9anos).
• A energia sexual necessita de descargas periódicas, através de 
vias de escoamento.
• Enquanto a criança não encontra esta via de escoamento 
(região genital e zonas erógenas), esta energia provoca 
inquietude e agitação.
Masturbação infantil
• A criança ainda não é capaz de entender o significado, 
tornando-se comum apresentar instabilidade de humor, 
surgem também medos, devido as novas sensações 
desencadeadas pelo estímulo dos hormônios sexuais. Surgem 
os medos.
• Os medos passam quando ela começa a entender que esta 
modificação tem haver com a energia sexual e que ela pode ser 
descarregada por meio da masturbação.
Masturbação infantil
• Masturbação infantil é diferente da masturbação púbere. 
Nesta idade possui significados. Na infância a masturbação 
esta relacionada com o uso do papel psicossomático, o qual é 
utilizado para liberar a tensão (não sexual) de alguma atividade 
executiva motora que não pode ser descarregada.
• Se esta não puder ser descarregada e houver um estímulo 
inibidor a masturbação será a maneira de descarregar a tensão 
acumulada.
Masturbação infantil
• A repressão da masturbação infantil, geralmente não leva a 
problemas na sexualidade, mas pode provocar conflitos ligados 
ao prazer e satisfação de desejos ou necessidades internas, a 
criança, diante de muita repressão, pode se tornar insegura e 
temerosa de agir no mundo.
Atitudes sexuais sobre sexualidade e gênero
• Masturbação: Antes largamente considerada perversão e causa de 
transtornos mentais, a masturbação é hoje reconhecida como atividade 
sexual normal por toda a vida. Só é considerada anormal quando inibe 
comportamento orientado para parceiro.
• Homossexualidade: a homossexualidade não é considerada um transtorno 
pela American Psychiatric Association há mais ou menos 4 décadas. Em 
torno de 4 a 5% da população identifica a si mesma como exclusivamente 
homossexuais por toda a vida. Assim como a heterossexualidade, a 
homossexualidade resulta de fatores biológicos e ambientais complexos 
que levam à capacidade de se excitar sexualmente por pessoas do mesmo 
sexo. Da mesma forma que a heterossexualidade, a homossexualidade não 
é uma questão de escolha.
Atitudes sexuais sobre sexualidade e gênero
• Promiscuidade: Atividade sexual frequente com muitos parceiros, envolvendo 
encontros anônimos ou de uma única vez, pode indicar diminuição da 
capacidade de desenvolver relações de intimidade. No entanto, a promiscuidade 
não é, por si mesma, evidência de transtorno psicossexual. O sexo casual é 
comum nas culturas ocidentais, apesar do medo da AIDS, infecções por herpes e 
outras doenças sexualmente transmissíveis terem resultado em diminuição 
dessa prática.
• Sexo extraconjugal: A maioria das culturas desestimula a sexualidade 
extraconjugal, mas aceita relações sexuais pré-maritais ou não maritais. Nos 
EUA, muitas pessoas têm relações sexuais antes do casamento ou sem 
casamento como parte da tendência de maior liberdade sexual nos países 
desenvolvidos. O sexo extraconjugal é bastante frequente, apesar dos tabus 
sociais. Esse comportamento é um potencial transmissor de doenças para 
cônjuges e parceiros sexuais desprevenidos.
Influência dos pais na sexualidade
• As normas aceitas de comportamentos e atitudes sexuais são significativamente 
influenciadas pelos pais.
• A rejeição da sexualidade física de forma proibitiva e puritana pelos pais, 
incluindo o toque, coloca culpa na criança e inibe sua capacidade de aproveitar o 
sexo e desenvolver relacionamentos íntimos saudáveis quando adulta.
Relações com os pais podem ser danificadas por:
• Distância emocional excessiva
• Comportamentos punitivos
• Sedução evidente e exploração sexual
• Crianças expostas à hostilidade verbal e física, rejeição e a crueldade 
provavelmente desenvolverão problemas com intimidade sexual e emocional. 
Waleska Viviane Paixão de Souza Nóbrega
Psicóloga Clínica- CRP 02-15953
Especialista em Neuropsicologia Clínica
E-mail: Waleskapaixao@Hotmail.com