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RELATÓRIO DE ESTÁGIO I Manuela Francisconi Lopes1 1 INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado I ocorreu na Instituição de Acolhimento Provisório Lar Azul, situado no município de Criciúma, onde foi efetuado o primeiro estágio supervisionado do curso de Bacharelado em Serviço Social. Tem como objetivo contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia dos adolescentes que lá habitam, bem como, a reintegração dos vínculos familiares, principalmente. O Estágio I tem como objetivo, nos levar ao primeiro contato como profissional ao trabalho de Assistência Social, onde podemos observar como colocaremos em prática tudo o que aprendemos na teoria para que nos tornemos ótimos profissionais. 2 RELATO E ANÁLISE DO PROCESSO DE TRABALHO O presente trabalho buscou fazer uma breve reflexão sobre a experiência no campo de estágio observando os serviços desenvolvidos e os desafios que se apresentam na Instituição de Acolhimento Provisório Lar Azul. O estágio de observação do curso de Serviço Social foi realizado no período entre os meses de março a junho de 2019, totalizando 150 (cento e cinquenta) horas. No Abrigo Lar Azul, temos uma equipe de funcionários capacitados onde são munidos de muita dedicação, respeito e principalmente, muito amor e carinho. 1 Acadêmica Manuela Francisconi Lopes do Curso de Bacharelado em Serviço Social (SES0445). Orientadora Local: Samara Correa Demetrio Bihl Supervisora de Campo: Ivonete Soares de Souza Zanoli. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI. Estágio I 20/06/2019. 2 E é com tanta dedicação e carinho que os adolescentes acolhidos são encaminhados à escola, ao trabalho, a cursos profissionalizantes, assim como, tendo cuidados básicos com saúde bucal, saúde clínica, psicológica, entre outros, bem como, o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais fragilizados e/ou rompidos. Conforme depoimento de uma coordenadora da Fundação Francisca Franco, Janaína Medeiros (SDH, 2010): A gente abriga num momento de crise, num momento de chuva, então eu coloco a criança embaixo do guarda-chuva e protejo. Mas no dia seguinte, na semana seguinte ou no ano seguinte, eu vou ter que tirá-la do guarda- chuva e falar: agora é sol. Mas o guarda-chuva está ali. Quando você precisar é só abrir. 2.1 PROCESSOS DE INSERÇÃO E ATIVIDADES REALIZADAS A equipe da Instituição de Acolhimento Provisório Lar Azul, assim como a Assistente Social e Supervisora de Campo do processo de estágio I sempre contribuíram e auxiliaram com orientações, explicações e me acompanharam na elaboração de todo diário de campo contribuindo com algumas sugestões. Sempre procuraram sanar minhas dúvidas que surgiram no decorrer de todo estágio. Como estagiária de observação, percebi que devemos estar abertos a novas experiências, acolhendo a todos os usuários que ali chegam, nos dedicando a cada dia, pois somos peças indispensáveis neste processo de trabalho das expressões da questão social, e devemos dar o nosso melhor, para alcançarmos os objetivos almejados. 2.2 AVALIAÇÕES DO PROCESSO DE SUPERVISÃO O Estágio Supervisionado I foi muito esclarecedor, pois a Assistente Social na função de Supervisora de Campo, orientou referente ao estágio as diretrizes e regulamentos, assim como, a definição e alocação da acadêmica concedente ao estágio, preenchimento do Termo de Compromisso, Plano de Estágio, Termo de Convênio de Estágio, Preenchimento do Diário de Campo, Estudo e Análise da Instituição, enfim, tudo que é pertinente à orientação de supervisão. Dentro das diretrizes e metodologias passa orientações utilizando meios 3 de comunicação como, telefone, mensagens, e-mail, atendimento domiciliar, escolar, sempre estando à disposição de seus usuários, com serviços sócio assistenciais que foram essenciais para meu aprendizado e evolução. 2.2.1 Auto avaliação Durante o Estágio I, no período de 150 horas, juntamente com a profissional Assistente Social, obtive muito aprendizado relacionando à teoria e à prática; que para a ação dos serviços sócio assistenciais, o profissional deve ter um olhar clínico e crítico e, é importante compreender que o usuário do Abrigo está em vulnerabilidade momentânea. Pois alguns usuários não sabem que possuem direitos garantidos por nossa Constituição Federal de 1988. Eu tive o maior prazer em me identificar com a profissão do Assistente Social, pois sempre tive vontade de aprender e repassar sabedoria a todos que me cercam e é assim que desejo atuar como uma profissional de qualidade, sempre com muita dedicação, carinho e respeito pela profissão e, principalmente, pelos usuários. Pois foi assim que aprendi com os profissionais que lá convivi durante esses quatro meses de estágio. 2.2.2 Avaliação das condições institucionais A Instituição de Acolhimento Provisório Abrigo Lar Azul está situada na Rua José do Patrocínio, nº 495, em Criciúma, Santa Catarina. O Abrigo funciona 24 horas. Lá habitam crianças e adolescentes que foram acolhidos e estão sempre na companhia de um Educador. Porém, em horário comercial, a Instituição funciona juntamente com a equipe técnica, de segunda à sexta-feira, das 08:00h às 17:00h. A Instituição é uma casa ampla, ambientes climatizados, com três dormitórios, com espaço suficiente para acolher quatro adolescentes cada quarto; possui dois banheiros em perfeito estado para suprir todas as necessidades de cada usuário, possui uma sala ampla com sofá grande e bastante confortável e uma televisão de última geração para assistirem aos seus programas favoritos nas horas 4 de descanso. Possui também uma área de lazer com mesas de jogos, e por fim, o carro da instituição, sem rótulos, nem identificações, dando mais conforto aos usuários. Enfim, tudo para que sintam-se em um verdadeiro lar. O Abrigo é constituído por uma Equipe Técnica, Educadores Sociais e Equipe de Apoio. A Equipe Técnica é formada pela Coordenadora responsável pela Instituição Carolina Sônego Spíllere, a Assistente Social e Supervisora de campo de estágio Ivonete Soares de Souza Zanoli e a psicóloga Daiana Coan. Os Educadores Sociais são os cuidadores que ficam com os adolescentes em tempo integral e a Equipe de Apoio, são as cozinheiras, as serventes e o motorista. 2.2.3 Avaliação da Dinâmica De Supervisão A Assistente Social, na função de Supervisora de Campo, orientou e supervisionou todas as atividades do estágio. A mesma sempre prestando atendimento de ótima qualidade, com foco no registro das informações fazendo uso de diversas técnicas de intervenção. Sempre com o objetivo de bem acolher o adolescente que ali chega. 3 REGISTROS DO ESTÁGIO I 3.1 VISITA NO CAMPO DE ESTÁGIO Fotografia junto à Coordenadora da Instituição, Carolina Sônego Spíllere e minha Tutora e Orientadora Pedagógica e Assistente Social, Samara Correa Demetrio Bihl. Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 5 3.2 PRIMEIRA SAÍDA DE CAMPO (VISITA DOMICILIAR) Minha Supervisora de Campo de Estágio e Assistente Social da Instituição, Ivonete Soares de Souza Zanoli. Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 3.3 VISITANDO O CRAS DO BAIRRO VILA MIGUEL Encontro com minha colega de classe, Priscila de Oliveira Costa e sua Supervisora de Campo de Estágio, Graziela Costa Lourenço. Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 6 3.4 REUNIÃO NO CAPSI Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 3.5 PROFESSORA NA INSTITUIÇÃO Fonte: Manuela Francisconi Lopes. Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 7 3.6 LEVANDO UM POUCO DE CARINHO NA PÁSCOA Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 3.7 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO I Fonte: Manuela Francisconi Lopes. 4 CONCLUSÃO Estetrabalho relatou o estudo na Instituição de Acolhimento Provisório Lar Azul, onde foi efetuado o Estágio Supervisionado I do curso de Bacharelado em Serviço Social, onde tive a certeza que a prática e a teoria andam lado a lado. Obtive uma ótima experiência obtendo a certeza em dar continuidade neste curso, o qual me identifico, e muito, assim como para entender que assistência social é ter dedicação, é ser humano, é ter respeito ao próximo. E é assim, com carinho e prazer que pretendo concluir levando muitas vivências não só para a vida profissional, mas também, para vida pessoal. 8 5 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n. 7.421, de 07 de dezembro de 1993. Lei Orgânica da Assistência Social. Disponível em : < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742compilado.htm > Acesso em 2019. CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Resolução nº 39 de 9 dezembro de 2010. Dispõe sobre o processo de reordenamento dos Benefícios Eventuais no âmbito da Política de Assistência Social em relação à Política de Saúde. Disponível em: < http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2011/relatorio/resolucao_cnas_39.pdf > Acesso em 2019. CONSELHOS REGIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução nº 470/2005 13 de maio de 2005. Regulamenta a Minuta Básica do Regimento Interno dos CRESS, introduzindo as alterações e modificações. Disponível em: < http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucao_470_05.pdf > Acesso em 2019. GULASSA, Maria Lucia Carr Ribeiro (Coord.). Imaginar para encontrar a realidade: reflexões e propostas para trabalho com jovens nos abrigos. Secretaria De Direitos Humanos. Brasília: 2010. Disponível em: < https://www.neca.org.br/wp- content/uploads/Livro3.pdf > Acesso em 2019. MAURICIO, Quezia da Costa Albertini. Projeto Político Pedagógico. Instituição de Acolhimento Provisório Lar Azul. Criciúma: 2017.
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