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Universidade Estácio de Sá Andrea Alcantara Neves Jacqueline Elias Costa Juliana Pinheiro De Souza Mariana de Sousa Lopes Rosa Beatriz Marques De Souza Suelen Rosa da Silva Albuquerque Thainá N. Monzato Wellerson Periard Gaspar DIVISÃO CELULAR,MITOSE E MEIOSE Macaé 2019. Andrea Alcantara Neves Jacqueline Elias Costa Juliana Pinheiro De Souza Mariana de Sousa Lopes Rosa Beatriz Marques De Souza Suelen Rosa da Silva Albuquerque Thainá N. Monzato Wellerson Periard Gaspar DIVISÃO CELULAR,MITOSE E MEIOSE Trabalho apresentado à disciplina Fundamentos da Biologia,Solicitado pelo Professor Elisaldo Mendes. Macaé 2019. SUMÁRIO 1- Introdução ________________________________________________1 2- Desenvolvimento__________________________________________2 3 - Divisão celular____________________________________________3 3.1-Divisão celular: Mitose _____________________________________3 3.2- Etapas da mitose: Prófase,Metáfase,Anáfase e Telófase.__________3 3.3- Divisão celular: Meiose____________________________________3 3.4- Etapas da Meiose: Meiose I,Prófase I,Metáfase I, Anáfase I,Telófase I, Prófase II,Metáfase II, Anáfase II,Telófase II,________3 4- Conclusão ________________________________________________4 5- Referências _______________________________________________5 1 - INTRODUÇÃO Todos nós seres humanos somos oriundos de uma única célula denominada célula-ovo ou zigoto.Foi essa célula,que por meio de sucessivas divisões,propiciou a formação do nosso organismo, dotado de trilhões de células que nos conferem uma estrutura harmoniosa.Basicamente,essas células podem ser agrupadas de duas maneiras diferentes: as células somáticas que em conjunto formam o corpo do indivíduo e as células germinativas destinadas à perpetuação da espécie. Ao atingir um estado de maturação reprodutiva produzimos gametas haploides (n), a partir das células germinativas.Quando um gameta masculino se funde com outro feminino, forma-se um novo zigoto diploide (2n), que por sua vez originará um novo indivíduo,dotado de células somáticas e germinativas diploides. 2.0 DESENVOLVIMENTO: No desenvolvimento desse trabalho notaremos que muitas células ,ao serem produzidas contém o mesmo número de cromossomos existentes nas células que lhes deram origem. Assim de um zigoto diploide formam-se somáticas e germinativas igualmente diploides.Mas algumas células exibirão apenas a metade do números de cromossomo existentes nas células-mães que se dividiram; é o caso dos gametas haploides que resultam das divisões das células germinativas diploides. Assim,podemos distinguir os nos seres vivos em geral dois tipos básicos de divisão celular; a mitose- processo pelo qual as células filhas conterão o mesmo número de cromossomos existentes na célula-mãe e a meiose divisão em que as células filhas conterão a metade do número de cromossomos existentes na célula mãe. 3.DIVISÃO CELULAR: A divisão celular se trata da capacidade de uma célula se dividir dando origem a outras células. Essa capacidade é de suma importância para todos os organismos vivos. Por exemplo, os organismos pluricelulares, como os humanos, contêm dezenas de milhões de células. Entretanto, esse complexo organismo foi gerado à partir de uma única célula denominada célula ovo. Além disso, as divisões celulares são, também, as responsáveis pela regeneração de diversos órgãos, como o fígado. Sob uma ótica mais elementar, a própria célula ovo, mencionada anteriormente, só pode existir graças às divisões celulares que originam os gametas masculinos e femininos. Com relação aos organismos unicelulares, esse processo de gerar outras células também se mostra fundamental pra a geração e o crescimento de uma colônia. A divisão celular não é um processo que ocorre do nada e por acaso. Esse processo é estimulado, interrompido e controlado por fatores genéticos e pela sinalização química de diversas substâncias. Isso quer dizer que a frequência, quando e como vai ocorrer depende da espécie que pertence a célula e, também, de substâncias que desencadearão eventos que culminarão na divisão celular.Em relação ao que, de fato, é a divisão celular, é necessário dividirmos as células em dois grupos. O primeiro se trata das células somáticas. Esse grupo representa a maior parte das células do corpo e, nos humanos, possuem 23 pares de cromossomos totalizando 46. Elas são as células que compõem os órgãos, como fígado, pulmão, coração, entre outros. O outro grupo é denominado de células sexuais. Esse tipo celular possui vinte e três cromossomos, metade dos presentes nas células somáticas. Esse grupo celular se trata dos gametas que, em geral, são os responsáveis pela existência da reprodução sexuada. Ao saber desses dois grupos de células, somáticas e sexuais, é bastante razoável pensar que elas não são geradas da mesma forma. E isso, realmente, é o que acontece. As células podem se dividir de duas formas distintas, pela meiose ou pela mitose. Ambos são eventos complexos em que uma célula dá origem à outras. Entretanto, existem várias diferenças entre eles. 3.1 MITOSE O mecanismo de divisão celular que garante o crescimento e a renovação das células (com exceção dos gametas, que se dividem por meiose) é denominado mitose. A mitose é também o mecanismo de reprodução assexuada presente em diversos organismos pluricelulares. Certas espécies de planárias (filo Platyhelminthes), por exemplo, graças à sua grande capacidade de regeneração, conseguem recuperar pedaços ocasionalmente perdidos de seu corpo. O período que vai do início ao fim da divisão de uma célula é denominado ciclo celular. Neste ciclo, a célula cresce e se prepara para a divisão. Nele inclui-se uma fase em que a célula não está se dividindo, chamada intérfase. Já na mitose, propriamente, há quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. É importante ressaltar que, na mitose, ao fim do ciclo celular, o mesmo número de cromossomos e as mesmas informações genéticas da célula-mãe são mantidas nas células-filhas. https://www.infoescola.com/citologia/divisao-celular/ https://www.infoescola.com/citologia/meiose/ https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-assexuada/ https://www.infoescola.com/biologia/reproducao-assexuada/ https://www.infoescola.com/biologia/organismos-pluricelulares/ https://www.infoescola.com/animais/platelmintos/ https://www.infoescola.com/biologia/ciclo-celular/ https://www.infoescola.com/biologia/cromossomos/ 3.2 ETAPAS DA MITOSE PRÓFASE Na prófase inicia-se a condensação dos cromossomos. Essa condensação é mediada pela ação de uma proteína chamada condensina, que os tornam cada vez mais curtos e grossos. À medida que se condensa, o DNA pausa a síntese das moléculas de RNA. Os filamentos, duplicados, estão unidos no centrômero, e cada filamento recebe o nome de cromátide. Os centríolos duplicados migrampara os polos da célula e, em conjunto com fibras, formam o áster. A partir da região que os centríolos estão localizados, denominada centro celular ou centrossomo, será formado o fuso mitótico. Os nucléolos desaparecem e inicia-se a fragmentação da carioteca. Em seguida, os microtúbulos do fuso mitótico ligam-se ao cinetócoro (estrutura proteica localizada na região do centrômero) e levam os cromossomos para a região mediana da célula. Seu término é marcado pela chegada dos cromossomos no meio do caminho entre os polos celulares, ou seja, no plano equatorial. METÁFASE A metáfase é marcada pelo grau máximo de condensação dos cromossomos. Os centríolos ocupam os polos opostos da célula e o cinetócoro de cada cromátide continua ligado às fibras do fuso mitótico. Dispostos na região equatorial da célula, os cromossomos formam a chamada placa equatorial ou placa metafísica, e cada uma das cromátides-irmãs se volta para cada um dos polos da célula. ANÁFASE Na anáfase, as cromátides de separam e passam a ser chamadas de cromossomos-filhos ou cromossomos-irmãos. Com o encurtamento das fibras do fuso mitótico, são puxadas para os polos opostos da célula. TELÓFASE Nesta etapa, já nos polos celulares, os cromossomos se descondensam e inicia-se ao redor de cada conjunto cromossômico a formação de novos envelopes nucleares, reconstituindo dois novos núcleos. A telófase marca o término da mitose, antecedendo a citocinese, processo pelo qual o citoplasma se divide e forma, por fim, duas células-filhas. https://www.infoescola.com/citologia/centrossomo/ https://www.infoescola.com/citologia/nucleolo/ https://www.infoescola.com/citologia/carioteca/ https://www.infoescola.com/citologia/microtubulos/ 3.3-DIVISÃO CELULAR (MEIOSE) caracteriza-se pela ocorrência de apenas uma duplicação cromossômica para cada duas divisões nucleares lembre-se de que na mitose ocorre apenas uma divisão nuclear dessa maneira no mecanismo meiótico temos a produção de quatro células-filhas com a metade do número de cromossomos presentes na célula- mãe; daí a meiose ser considerada um processo redutivo na divisão celular ao contrário da mitose que é equitativa. A redução do estoque cromossômico para a metade confere a meiose uma importância fundamental na manutenção do número constante de cromossomos da espécie de fato na fecundação células haploides gametas fundem-se originando outras diplóides e através da meiose células diplóides formam células haplóides constituindo um ciclo no qual a fecundação é compensada pela meiose assim imaginando uma situação de ausência do mecanismo meiótico toda vez que ocorresse uma nova fecundação o número de cromossomos duplicaria de geração em geração o que terminaria por inviabilizar biologicamente a espécie Observe na figura elaborada abaixo as principais diferenças entre mitose e meiose perceba que na mitose uma célula Inicial se divide originando duas células-filhas exatamente iguais à célula-mãe Na quantidade e qualidade do material genético isso permite o crescimento dos organismos pluricelulares pelo aumento do número de célula e pela substituição das células mortas na meiose ocorrem duas divisões com quatro células finais relacionadas a reprodução e que conterão a metade dos cromossomos da célula mãe Embora a meiose seja continua a ocorrência de duas divisões nucleares sucessivas permite estudar lá em duas fases meiose I ou primeira divisão meiótica e meiose II ou segunda divisão meiótica a meiose I é reducional isto é os núcleos resultantes apresentam a metade do número de cromossomos do núcleo original a meiose II é equitativa ou seja o número de cromossomos dos núcleos resultantes é o mesmo dos núcleos que iniciaram o processo Observe a figura elaborada abaixo esquema de meiose I e meiose II 3.4- ETAPAS DA MEIOSE MEIOSE I também Para efeito de estudo costuma-se dividir a meiose I nas seguintes etapas prófase I, metafase I,anafase I e telófase I,estaremos considerando em nosso estudo uma célula em que 2n = 4 Prófase I primeira etapa da meiose e a profase 1 apresenta cinco subfases: leptóteno zigoteno Paquíteno diplóteno e diacinese. Leotóteno (do grego léptos: fino; tainia: filamentos). Os cromossomos acham-se distendidos assemelhando-se a longos e finos filamentos nesse período inicia-se o processo de condensação Zigoteno: (do grego zygós par tainia: filamento).Essa fase caracteriza-se pelo início do pareamento entre os cromossomos homólogos, processo denominado sinapse esse pareamento não se observa na mitose.O mecanismo de condensação dos cromossomos progride. Paquíneto: (do grego pachys: grosso; tainia: filamento). Os cromossomos homólogos completam o pareamento cada parar de cromossomos é denominado bivalente ou tétrade cada cromossomo é constituído de duas cromátides irmãs lembre-se porém de que os filamentos se cromatina já estavam duplicados desde a interfase nessa fase pode ser iniciar o crossing- over também chamado permutação ou recombinação Diploteno: ( do grego diplóos: duplo ;tainia: filamento). Nessa fase ocorre a complementação do fenômeno crossing-over .As cromátides homólogas podem sofrer rupturas em regiões correspondentes os segmentos quebrados então, unem-se em posição trocada (ou seja há uma permuta ou recombinação entre os segmentos quebrados das cromátides homólogas). Dessa maneira ocorrem trocas de genes entre cromossomos homólogos.Assim,o crossing-over permite a "mistura" de genes entre os cromossomos homólogos fato que chama recombinação gênica .Com isso aumenta a variabilidade genética das células produzidas, fenômeno de notável importância para o processo evolutivo da espécie. Meiose sem e com crossing-over as causas que determinam o crossing-over continuam desconhecidas pela ciência. Trata-se de um fenômeno casual, podendo, num par de homólogos, tanto ocorrer várias permutas como nenhuma permuta. Não se pode prever em quais cromossomos o fenômeno vai acontecer ou em que pontos do cromossomo ele ocorrerá. Diacinese: (do grego dia através de; kinesis:movimento). Compreende a fase na qual os quiasmas escorregão para as pontas das cromátides, determinando um processo chamado terminalização dos quiasmas. Consequentemente, os cromossomos homólogos separam-se com as regiões trocadas. A condensação cromossômica continua e a carioteca e o nucléolo desaparecem. Metáfase i os cromossomos homólogos pareados (tétrades) dispõe-se na zona equatorial da célula, organizando a placa equatorial os centrômeros acham-se ligados a fibras de fuso, que mergen os centríolos opostos entre si. Cada componente do par de homólogos prende-se, então, há um centríolos, através das fibras do fuso. Anáfase I como os centríolos são opostos entre si, cada componente do par de homólogos migrará, nessa fase, para um dos Pólos da célula, ou seja, para polos apostos. Para que isso aconteça, ocorre então o encurtamento das fibras do fuso. É importante notar que na anáfase I não a divisão dos centrômeros. Portanto, não ocorre a separação de cromátides-irmãs a migração de cada um dos cromossomos componentes do par de homólogos. Portanto, enquanto no final da anáfase mitótica encontra-se 2n cromossomos não duplicados, nos polos de uma célula diplóide, no final da anafase 1 encontra-se n cromossomos duplicados. Telofase I caracteriza-se pela descondensação dos cromossomos e pela reorganização da carioteca e do nucléolo. Em seguida ocorre a citocinese, com a formação de duas células-filhas, cada uma com a metade do número de cromossomos da célula mãe original. A MEIOSE II Muito semelhante a mitose e a meiose II também é um processo equitativo, apresentando Para efeito de estudo, as seguintes etapas: Prófase II, Metástase II,Anáfase II Telófase II. Profáse II nessa fase forma-se o fuso de fibras proteicas. A cariotecae o nucléolo desaparece. Metáfase II os cromossomos acham-se dispostos na placa Equatorial. Ponto no final dessa fase o centrômero duplica-se e as cromátides-irmãs se separam, constituindo cromossomos-filhos. Anáfase II os cromossomos - filhos migram para polos apostos devido ao encurtamento das fibras do fuso. Telófase II os cromossomos descondensam-se; a carioteca e o nucléolo reorganizam-se.Em seguida, ocorre nova citocinese, acarretando a formação de quatro células haploides (n),a partir da célula- mãe diploide(2n) que iniciou o mecanismo meiótico. 4.CONCLUSÃO: Pelo que vimos podemos concluir que o DNA e o RNA exibem algumas diferenças quanto a suas estruturas moleculares. Essas diferenças são verificadas quando se consideram o tipo de pentose e de bases nitrogenadas e o número de filamentos de nucleotídeos que constituem cada uma dessas moléculas. 5.REFERÊNCIAS: 1. PAULINO,Wilson‘’Divisão celular introdução (mitose,meiose),” Biologia/Wilson Paulino Projeto VOAZ,1 ed. São Paulo. Editora Ática,2012 .1.Biologia (Ensino Médio ) I.Título II . Série volume único. Acesso em 22 de abril de 2019. 2. InfoEscola;navegando e apredendo DIVISÃO CELULAR; https://www.infoescola.com/ Acesso em 23 de abril 2019. 3. AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Células 1. 4ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2015. https://www.infoescola.com/
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