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RESENHA CRÍTICA DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL DURANTE O CASO DE COVID.
Trabalho da disciplina Direito Empresarial Aplicado II
Maceió
2020
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DURANTE O CASO DE COVID.
	O atual cenário em que estamos vivendo tem elencado diversos fatores no qual afeta o mundo, fechando fronteiras, cancelando eventos, fazendo com que toda população permaneça em casa em isolamento, além de afetar profundamente a economia dos países. A economia global entrou em recesso e poderá sofrer durante anos por conta da pandemia em que estamos vivendo.
 Com isso, tanto as empresas quanto os empregados estão sofrendo, pois além da alta taxa de demissões que tem ocorrido por conta que, algumas empresas tiveram que entrar em recesso por causa da pandemia, outras se mantém em Home office, porém nem todos podem simplesmente migrar para esse formato a distancia. É notável que as empresas no qual, se encontrem em recuperação judicial vive uma situação diferente daquelas no qual mantiveram operação regular, e, assim, necessitam de medidas diferenciadas.
A recuperação judicial são normas que visam à preservação de uma empresa, durante uma crise econômica financeira, ou seja, a lei ajuda a amenizar para que não ocorra a falência das empresas que emprega, produz e recolhe impostos. A recuperação judicial estra prevista no artigo 47 da lei 11.101/2005 com a seguinte redação “A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.”.
Ou seja, durante a pandemia do COVID-19 diversas empresas serão afetadas, nisso levando a recorrerem à recuperação judicial com objetivo de viabilizar a superação da situação de crise, estimulando à atividade econômica, e assim, consequentemente, preservando a empresa. Para solicitar a recuperação judicial, precisam seguir alguns requisitos, disposto no artigo 48 da lei 11.101/2005: “Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, às responsabilidades daí decorrentes; II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.”
Para solicitar a recuperação judicial, terá que seguir esses requisitos citados no artigo acima, com isso, o processo de recuperação judicial são divididas por fases, sendo elas: Fase postulatória, deliberativa e de execução.
Ana Carolina Lessa (2020) relata sobre algumas recomendações que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) impõe para flexibilizar o cumprimento da recuperação judicial durante a pandemia do COVID-19, são eles:
“a)  priorizar a análise e decisão sobre levantamento de valores em favor dos credores ou empresas recuperandas;
b)  suspender de assembleias gerais de credores presenciais, autorizando a realização de reuniões virtuais quando necessária para a manutenção das atividades empresariais da devedora e para o início dos pagamentos aos credores;
c)  prorrogar o período de suspensão previsto no artigo 6º da lei 11.101/05 (“Lei de Falências”) quando houver a necessidade de adiar a assembleia geral de credores;
d)  autorizar a apresentação de plano de recuperação modificativo quando comprovada a diminuição na capacidade de cumprimento das obrigações em decorrência da pandemia da Covid-19, incluindo a consideração, nos casos concretos, da ocorrência de força maior ou de caso fortuito antes de eventual declaração de falência (Lei de Falências, artigo 73, IV);
e)  determinar aos administradores judiciais que continuem a promover a fiscalização das atividades das empresas recuperandas de forma virtual ou remota, e a publicar na internet os relatórios mensais de atividade; e,
f)   avaliar com cautela o deferimento de medidas de urgência, despejo por falta de pagamento e atos executivos de natureza patrimonial em ações judiciais que demandem obrigações inadimplidas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo decreto legislativo 6, de 20 de março de 2020”
Diante do caso exposto sobre a atual situação por causa da corona vírus, diversas empresas entrarão em uma crise econômica e financeira, por conta dessas paralisações sem previsão para normalizar tudo. Mesmo que o governo apresente medidas de socorro para trabalhadores, empresas e consumidores não serão o suficiente. Com isso, a recuperação judicial é uma das melhores opções para evitar a falência das empresas durante a pandemia, o que não pode é deixar de pagar as dividas, para depois fechar irregularmente, além do mais, as recomendações que o CNJ impõe para os juízes flexibilizar o cumprimento da recuperação judicial é notável. Ou seja, deverá buscar amenizar o impacto do COVID-19, facilitando aos devedores o pagamento de suas dividas.
REFERÊNCIAS 
 BARROS, Carla Eugenia Caldas, Títulos de Crédito | Carla Eugenia Caldas Barros. – Aracaju: Edição do Autor | PIDCC, 2014.
CAROLINA, Ana , A recuperação judicial e a crise do Covid-19 | Ana Carolina Lessa. – Migalhas , 03 de abril de 2020, Disponível em:https://www.migalhas.com.br/depeso/323647/a-recuperacao-judicial-e-a-crise-do-covid-19, Acesso em: 11 de maio de 2020.
FERNANDES, Cristiano de Freitas, A Covid-19 e a recuperação judicial de empresas | Cristiano de Freitas Fernandes – Consultor Juridico, 30 de março de 2020, Disponível em: https://www.conjur.com.br/2020-mar-30/cristiano-fernandes-covid-19-recuperacao-judicial-empresas, Acesso em: 12 de maio de 2020.
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