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Carlos Eduardo Teixeira Santos Dalla Libera Ra: 1549027 Turma: 003103ª03 Atividade prática supervisionada Os alunos deverão ler o livro Responsabilidade Social Empresarial e Empesa Sustentável. BARBIERI, José Carlos. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível online em Minha Biblioteca. O aluno deverá construir uma resenha crítica do livro, expondo sua visão sobre o papel da empresa na sociedade e sua responsabilidade nos planos sociais e de sustentabilidade. O texto deverá conter o posicionamento do aluno frente à temática apresentada pelo autor. O aluno deverá relacionar os diversos tipos societários à sustentabilidade, realizando sua crítica de forma sistêmica. Resumo O livro “Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável - da teoria à prática” de José Carlos Barbieri e José Emanuel Reis Cajazeira busca explanar os motivos do por que uma empresa deve ter responsabilidade com a sociedade, baseado em teorias clássicas e modernas e também nos códigos de ética, programas de responsabilidade social empresariais e de normas voluntárias como SA 8000, AA 1000, ISO 26000 e NBR 16001. Ainda na introdução afirmam: “Em termos gerais, a responsabilidade de um agente refere-se à obrigação de responder pelas consequências previsíveis das suas ações em virtude de leis, contratos, normas de grupos sociais ou de sua convicção íntima.” Ou seja, a responsabilidade deve ser composta pela capacidade do agente em em tomar sozinho suas decisões, para só assim surgir a responsabilidade. O livro começa com os autores citando três teorias e fazendo um paralelo entre elas. Começando pela teoria do acionista, onde deve-se “propor métodos que os administradores devem usar para dar a devida consideração aos interesses dessas pessoas” ou seja, os administradores devem buscar levar em consideração os interesses da sociedade além de apenas o dinheiro. “Há poucas coisas capazes de minar tão profundamente as bases de nossa sociedade livre como a aceitação por parte dos dirigentes das empresas de uma responsabilidade social que não a de fazer tanto dinheiro quanto possível para os acionistas.” Em seguida passam para a teoria da partes interessadas segundo o livro a sociedade é interessada nas grandes empresas porque elas necessárias para manter o sistema social, e considera que não são apenas os acionistas que se beneficiam das ações da empresa, mas todo um grupo como: consumidores, associações comerciais, o governo, a comunidade financeira. Partido dessa ideia de que as empresas são responsáveis por todo um conglomerados de entes, chega-se a Teoria do contrato social. Eles aplicam a teoria do contrato social a responsabilidade social empresarial. No geral podemos entender que como na teoria do contrato social onde as pessoas devem abrir mão de direitos para manter a ordem social, as empresas também devem abrir mão de lucros, ou possíveis ações pensando no desenvolvimento social, ou seja, agindo com sua responsabilidade social. A partir daí o livro aborda diversos pontos como modelos de gestão, ética, conduta moral e organização sustentável. Análise O livro aborda que a empresa deve ter responsabilidade sobre as ações com consequências previsíveis. O atual código civil brasileiro lista diversos tipos societários, muitas com responsabilidade limitada e outras ilimitadas, isso acerca de bens dos sócios, mas diversos dispositivos legais estabelecem punições para pessoas físicas ou jurídicas que ajam de forma prejudicial ao meio ambiente. Inclusive já há uma jurisprudência acerca de crimes ambientais: “CRIMINAL. CRIME AMBIENTAL PRATICADO POR PESSOA JURÍDICA. RESPONSABILIZAÇÃO PENAL DO ENTE COLETIVO. POSSIBILIDADE. PREVISÃO CONSTITUCIONAL REGULAMENTADA POR LEI FEDERAL. OPÇÃO POLÍTICA DO LEGISLADOR. FORMA DE PREVENÇÃO DE DANOS AO MEIO-AMBIENTE. CAPACIDADE DE AÇÃO. EXISTÊNCIA JURÍDICA. ATUAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EM NOME E PROVEITO DA PESSOA JURÍDICA. CULPABILIDADE COMO RESPONSABILIDADE SOCIAL. CO-RESPONSABILIDADE. PENAS ADAPTADAS À NATUREZA JURÍDICA DO ENTE COLETIVO. RECURSO PROVIDO. (STJ - REsp Nº 564.960/SC – Rel: Min. GILSON DIPP). Os autores do livro em análise destacam diversas vezes que as empresas são responsáveis pelo sistema social, e que essas devem levar em consideração os interesses das demais pessoas, mas isso pela moralidade de seus gestores muitas vezes e não porque há uma imposição para que as mesmas sejam mais responsáveis pela sociedade que fazem parte. A possibilidade de haver desconsideração de personalidade jurídica por crime ambiental, ou condutas que não favoreçam o desenvolvimento social geraria uma consideração de suas condutas por maior parte dos sócios. Mas o fato de a pessoa física que administra a empresa na maioria das vezes não ser responsabilizada pelas ações ruins da empresa, fazem com que estes não pensem duas vezes antes de agir, criando assim uma sensação de impunidade com aqueles que agem mal. A empresa seja lá qual for seu tipo societário, função, deveria ser mais responsável não só pelo meio ambiente mas como pelo desenvolvimento social envolto no lugar estabelecido, gerando um ambiente melhor não só para funcionários, mas para toda a cadeia que depende daquela empresa. Se preocupando além dos lucros, mas com a continuidade da sociedade e assim a existência da empresa. Referencias bibliográficas BARBIERI, José Carlos. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável - 3ª edição... [Minha Biblioteca].
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