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TCC NOTA MAXIMA - UNOPAR

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7
 (
pedro henrique pinheiro ferreira
) (
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA
) (
 Educação física e
scolar e saúde
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
) (
Santa Luzia 
2019
)
 (
pedro henrique pinheiro ferreira
)
 (
Educação física escolar e sa
úde
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
)
 (
Projeto
 
de Ensino 
apresentado
 à 
Unopar
, como requisito parcial 
à 
conclusão
 do Curso d
e
 
Educação Física
.
Orientadores
:
 Prof.
 
Mario Carlos 
Welin
 
Balvedi
, 
Gentil Rodrigues Soares
 
)
 (
Santa Luzia
2019
)
Henrique Pinheiro Ferreira. Pedro. Educação Física Escolar e Saúde: 2019. 15 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Santa Luzia, 2019.
RESUMO 
O projeto de pesquisa titulado “ Educação Física Escolar e Saúde: cultura, preconceitos e valores”, direcionado ao público do ensino fundamental, ambiciona redefinir e reestruturar conceitos referentes a cultura, valores e preconceitos, ou seja, construções históricas que perpassam gerações dentro da sociedade e na escola, isso sempre grifando a imprescindível atuação do educador físico como o principal agente dessa mudança. Além disso, o estudo passeia por um breve contexto histórico fazendo entender as noções de o que vem a ser o corpo, como o aluno enxerga e se relaciona com sua própria aparência, pois o corpo tem vinculações com a Educação Física não só por estar ligado ao movimento, mas também por se apresentar no âmbito acadêmico como objeto de estudo. Objetiva-se discutir sobre a imposição do estereótipo perfeito - o “parecer” em detrimento do “ser”- haja vista que há por parte dos jovem uma super valorização de como os outros o vê, ou seja, se preocupa demasiado com o julgamento alhn torna-se objeto de exclusão e preconceito. Neste ponto, o papel da escola e da educação física, emergem como instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos dos alunos atuando como propulsoras ou inibidoras do seu crescimento físico, intelectual e social. A escola constitui-se um contexto no qual os jovens investem seu tempo, envolvem-se em atividades diferenciadas. Neste ambiente, o atendimento às necessidades cognitivas, psicológicas, sociais e culturais do adolescente é realizado de uma maneira mais estruturada e pedagógica através da disciplina Educação Fisica. Ao final desta constatação, concluiu-se que os adolescentes têm dificuldade em aceitar o seu corpo, acreditando que o corpo ideal e o modelo padrão é aquele imposto pela mídia. O estudo aponta para a real necessidade da disciplina de educação física, no ensino médio, aplicar conteúdos teóricos e práticos que minimizem as problemáticas encontradas.
Palavras-chave: Educação Física, Saúde, Escola.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
1.1	TEMA DO PROJETO	5
1.2	JUSTIFICATIVA	6
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	7
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	7
1.5	OBJETIVOS	8
2	REVISÃO DE LITERATURA	8
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	10
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO – CRONOGRAMA	12
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
6	REFERÊNCIAS	14
1 INTRODUÇÃO
Quando um indivíduo se posiciona como ser inserido e atuante na sociedade, inevitavelmente submete-se a um juízo estético advindo do olhar alheio. Nesse prisma durante as aulas práticas de Educação Física fez-se notório que muitos adolescentes se sentem inseguros diante da exposição do próprio corpo por estarem sobe o julgamento social. Portanto, o projeto de pesquisa vem abordar o tema a educação física escolar e saúde, onde a linha de pesquisa será direcionada a turma do 6º série do Ensino Fundamental.
A preocupação da saúde que o projeto aborda provém de uma cultura que preconiza a aparência irretocável, padrões pré-estabelecidos pela mídia que asperge sua influência até mesmo no ambiente escolar. Ademais, esse formato estético evoca a discriminação daqueles a qual a fisionomia não se encontra inserida nas convenções sociais, ou seja, segundo os critérios de beleza estabelecidos pela mídia.
Isso se deve a uma cultura basicamente capitalista, na qual os indivíduos são direcionados ao consumo de bens e materiais. Esse sistema gera indivíduos mais preocupados em produzir meios para acumular bens em detrimento da criticidade e reflexão sobre as construções socioculturais do meio em que está inserido. A escola reflete esse aspecto, haja vista inevitavelmente sofrem influências diretas da cultura de massa. 
Nesse contexto, a Educação Física aplicada ao Ensino Fundamental possui alguns conceitos já construídos, pré- definidos, tanto por parte de educadores da área quanto dos pais e estudantes, sobre sua conduta pedagógica e conhecimentos que devem ser explorados nesta disciplina e até mesmo a forma de executá-los. As práticas do jogo, do competir, do atleta escolar, do padrão de corpo, das atividades que exploram só o físico, assim por diante. “Essa “cultura educacional” desenvolvida na educação física escolar por alguns professores da área é, por vezes, responsável por alguns conflitos entre educadores, que ao pensarem de forma diferenciada não exploram “ essa cultura” em suas aulas. Isso porque o professor deve atuar como desconstruído de paradigmas e preconceitos entre seus educados, utilizando-se de ferramentas como a transmissão de valores por meio das atividades desenvolvidas durante as aulas.
 Infelizmente, a visão diminuta e arcaica aplicada nas práticas pedagógicas como esporte, formação de atletas, ou aquela visão enfocada no “ fazer pelo fazer”, transmitida para a sociedade em geral, conduzem a uma compreensão equivocada do papel que a Educação Física desempenha.
 Uma vez que o educador adota uma prática pedagógica, com princípios diferentes daqueles comumente adotados, sua disciplina deixa de ser reconhecida pela comunidade escolar como “a educação física”, que fundamentalmente preconiza lapidar o corpo, que o explora visando obter músculos bem definidos, melhor desempenho nas modalidades esportivas, para competir mais, entre outros. 
Portanto, passa a ser uma disciplina reconhecida, respeitada e ter mais credibilidade, pelo processo pedagógico que desenvolve, despertando nos indivíduos um olhar diferenciado sob a outra ótica, fazendo-lhes perceber que o conhecimento que trata esta disciplina não se restringe a mera prática corporal esportiva.
Objetiva-se, no entanto, promover de tal forma a desconstrução da visão predominante entre os adolescentes que é a de “ terem um” ao invés de “serem um corpo”. Os autores citados no projeto de ensino que muito contribuiu foram: Gallardo, Fraga González, Daolio, Foucault, Carmen Soares, Ana Cláudia Saladini, Fernando Jaime González.
Pensar que tem um corpo significa que o mesmo é uma espécie de caixa que serve para “guardar” o pensamento (a mente), como se a mente e o corpo fossem duas coisas diferentes. Por outro lado, se o individuo acredita que é um corpo, então sabe que seus pensamentos são criação do próprio corpo, pois é ele quem, por meio do cérebro e do sistema nervoso, permite a realização desta importante atividade corporal, que irá melhorar sua saúde diária, que é o ato de pensar.
1.1 TEMA DO PROJETO 
A relevância dessa pesquisa consiste em abordar um tema complexo e essencial para o educador físico, haja vista discutir a importância da boa relação entre o corpo e saúde na educação física no âmbito escolar, levando em consideração a realidade do aluno, suas limitações, seus desejos e anseios. Explicando que esta disciplina é fundamental não só na estética, mas também a saúde.
1.2 JUSTIFICATIVA
A temática foi escolhida por tratar de um assunto extremamente relevante: A relação entre corpo, escola, saúde e a Educação Física. Por vezes os laços que unem esses componentes têm sido desgastados através de práticas esportivas que ressaltam apenas os aspectos estéticos, desvalorizando a disciplina como matéria. “De acordo com os parâmetros curriculares nacionais, a disciplina de educação física deve da oportunidade atodos os alunos, para que, vivenciem e elaboram suas estruturas capacitivas, compreendendo significado do movimento humano.” (SALADINI et al, 2008). Partindo desse pressuposto, o profissional que está buscando um novo olhar para as complexidades do aluno, procura criar mecanismos viabilizando caminhos diversos em seu currículo, adaptando-os para que suas aulas proporcionem retornos positivos no desempenho do aluno, tornando-os críticos, reflexivos e participativos, mostrando que são capazes e que podem realizar as práticas desportivas sem a preocupação por estar ou não inserida em padrões estéticos. “De um modo específico, cabe à educação física tratar das representações e práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimento, estruturada em diversos contextos históricos e de algum modo vinculadas ao campo do lazer e à promoção da saúde. É o caso, por exemplo, das práticas esportivas, das ginásticas, das lutas, das atividades lúdicas, dos movimentos expressivos, entre outros que se firmaram ao longo dos anos como objetos de estudo próprios desta disciplina. Entre tantos desdobramentos possíveis, os saberes produzidos pela experimentação das práticas, o conhecimento da estrutura e dinâmica destas manifestações, bem como a problematização dos conceitos e significados a elas atribuídos, compõem as competências e conteúdo a serem ensinados na escola” (GONZÁLEZ; FRAGA, 2009, acesso em 28 abr. 2010). Por conseguinte, este projeto visa contribuir para a construção de um novo olhar sobre o corpo no âmbito escolar, especificamente no Ensino Fundamental levando em conta suas implicações históricas culturais e da real importância de entendermos o nosso corpo que é, sim diferente um do outro e, por isso, tão especial, tão único, tão cheio de significados, que aparecem em todas as nossas formas de expressões, de gestos e de atitudes.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
O projeto é destinado aos alunos que cursam a partir da 6º série do Ensino Fundamental.
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
A educação ao longo do tempo vem sofrendo mudanças trazendo consigo uma diversidade de situações que surgem como desafios aos profissionais da área. Contudo, na turma de Ensino Fundamental, faz-se notório que a disciplina ainda é interpelada por algumas dificuldades principalmente na lida com os alunos pelos mais variados motivos. 
Percebe-se falta de interesse em aprender os conteúdos específicos da matéria como: ginástica, esporte, dança, lutas e jogos. Ademais, os educando possuem grande dificuldade de vivenciar as práticas corporais integradas a esses conteúdos por, muitas vezes, passarem pelo Ensino Infantil e não consolidarem um aprendizado sólido. 
Constata-se também que os alunos não atribuem o valor devido a Educação Física como disciplina fundamental para a sua formação em comparativo com as demais disciplinas. Por vezes, se voltam à Educação Física com um olhar fechado, voltado apenas para a recreação, a fim de diminuir o stress, sem enxergar o leque de conhecimento, ou seja, ainda com o ultrapassado estigma do simples ato movimento pelo movimento. 
Soma-se a isso, uma das maiores problemáticas dos adolescentes no Ensino Fundamental, senão a maior, é a excessiva inquietude quanto a saúde, considerando o que os outros pensam do seu corpo, como os outros veem o seu corpo, porque o seu corpo é diferente dos outros corpos, o que fazer para ter um corpo igual ao corpo do outro, que modificações são necessárias para melhorar o corpo, ter vergonha do corpo e não reconhecê-lo como seu, o que fazer para ter o corpo inserido nos padrões midiáticos, a qual impõe formatos inimagináveis de corpo, que muitos buscam acima de tudo e acabam sofrendo a cada aula de Educação Física por querer comparar seu corpo ao corpo do outro, não se aceitando como verdadeiramente são.
1.5 OBJETIVOS
Objetivo geral:
· Promover a desconstrução da visão predominante entre os adolescentes que é a de“terem um corpo” ao invés de “serem um corpo saúdavel”, valorizando a prática esportiva com um bem ao seu corpo fisico, compreendendo a importância de ter uma boa relação entre o corpo e a educação física no âmbito escolar, levando em consideração a realidade do aluno, suas limitações, seus desejos e anseios.
Objetivos especificos: 
· Identificar os focos das dificuldades da aprendizagem, vivência e participação do educando nas experiências práticas nas aulas de Educação Física no Ensino Médio, analisando até que ponto há relação com o corpo;
· Analisar a visão do adolescente concernente ao próprio corpo, relacionando isso as dimensões histórica, cultural e social e sua interação com escola e mundo;
· Promover reflexão sobre conteúdos específicos da disciplina Educação Física, possibilitando ao aluno sentir, perceber, expressar, entender, respeitar e vivenciar o corpo plenamente, tendo como gênese o respeito ao seu corpo e ao corpo do outro.
2 REVISÃO DE LITERATURA
É possível afirmar que a história da saúde corporal evoluiu em consonância com a história do homem. Ao longo de seu processo evolutivo, o homem mostrou variações no que diz respeito à concepção e ao trato do corpo, nas formas de expressar corporalmente, revelando que existem modificações diretamente relacionadas com o contexto social em que está inserido. “No corpo estão inscritas todas as regras, todas as normas e todos os valores de uma sociedade específica, por ser ele o meio de contacto primário do indivíduo com o ambiente que o cerca” (DAOLIO, 1995, p. 105).
A ideia do autor compreende que cada sociedade possui uma maneira própria de falar, de andar, de correr, as posturas, os gestos, as expressões, os valores da ética corporal, as dicotomias e sentimentos que recaem sobre a aparência do corpo, como o estereótipo, a vergonha, os padrões de beleza, o pudor, as formas de controlar os impulsos e de interação entre o corpo e o ambiente.
Analisando as dimensões do corpo dentro de um contexto cultural, é possível compreender que desde sua origem o homem produz cultura, a qual é fruto da sociedade e da coletividade, portanto no prisma antropológico não existe homem sem cultura. Por esta razão o corpo é afetado por estruturas que se erguem através da cultura como a religião, família, classe social, as leis e por tudo que envolve o homem e a sociedade.
 Nesse contexto, as atividades para saúde corporal são produtos de origem cultural e a cultura dita normas em relação ao corpo, que é afetado pela religião, pela família, pela classe social, pelo trabalho, pela vida social, pelas crenças, pelos sentimentos, pelas tecnologias. O corpo torna-se propriedade da cultura e este corpo é preparado para conviver socialmente, aprendendo e submetendo - se à regras, que o permitam ser inserido no convívio social, o homem começa a ser educado, o que, muitas vezes, implica em colaborar para que o corpo e saúde do homem seja “modelado” de acordo com os padrões culturais.
O controle da sociedade sobre os indivíduos não opera simplesmente pela consciência ou pela ideologia, mas começa no corpo e com o corpo. Foi no biológico, no somático, no corporal que antes de tudo investiu a sociedade capitalista. O corpo é uma realidade biopolítica (FOUCAULT,1986, p. 80). 
Na dinamicidade desse processo sob a ótica de Foucalt, entende - se que os corpos são modelados de forma a se encaixarem e servirem perfeitamente aos interesses da rede que constitui a sociedade. Há uma constante necessidade de corpos fortes, saudáveis, para fornecer mão - de - obra atendendo à lógica de mercado, visando o lucro primariamente. 
O corpo humano necessita de atividade física, exercícios no qual mantém a saúde equilibrada. O cuidado com o corpo vai muito alem de beleza e estética. Cuidado basicamente da saúde e do corpo, ira evitar doenças cardíacas, diabetes, obesidade, hipertensão arterial. Alem de ajudar também a pessoal mentalmente. Podendo diminuir a depressão, mobilidade, 	ansiedade entre outros benefícios gerados através da atividade física.
Ao eliminar o sedentarismo, um dos principais fatores para o desenvolvimentode doenças, ajuda na redução de mortes que ocorre todos os anos.
Dentro desse contexto, a indústria cultural, exerce sua poderosa influência sobre a saúde corporal por meio da exposição de exemplos musculosos, magros, impondo-os como estereótipos dignos de inveja, permeando todos os âmbitos sociais inclusive a escola, haja vista que essa última estrutura também é submissa à cultura. 
A autora Carmen Soares desenvolve um pensamento sobre a atuação da Educação Física. Na escola ela deve direcionar os alunos á outra visão do corpo, embasada na totalidade humana. Os movimentos devem compor essa totalidade visando tornar realizável a concretude corporal. 
A Educação Física Escolar necessita refletir sobre sua adesão cega a modismos do deus mercado, sobre sua ingenuidade e omissão frente à indústria do corpo. Precisa discutir os fatalismos biológicos de fases de desenvolvimento e de faixas etárias que determinam o que se ensina em uma aula de Educação Física na escola e sobre a responsabilidade de suas escolhas ante as xuxas, tiazinhas, tchans e outras coisas do gênero que, infelizmente, faz muito sucesso nas escolas brasileiras. (SOARES 2001, p.121).
Sendo assim, a Educação Física Escolar deve consolidar-se de formar que venha oportunizar aos alunos a compreensão, a crítica e o questionamento desse momento de idolatria à imagem narcisista do corpo, que é veiculada socialmente. Nesse ponto consiste, a condição de possibilidade de resignificação do corpo, fomentando a conscientização da relevância da prática da Educação Física na escola, como uma atividade imprescindível à própria condição humana, instrumentalizando os alunos para que possam optar pelo tipo de corpo que querem “carregar” socialmente. 
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
Para a construção deste projeto foi realizada uma pesquisa bibliográfica, pois se buscou aprofundar os conhecimentos do assunto tratado por meio de pesquisas realizadas em sites, leituras de artigos científicos e livros.
Para auxiliar e dar fundamento ao trabalho foi usado citações tais como:
O controle da sociedade sobre os indivíduos não opera simplesmente pela consciência ou pela ideologia, mas começa no corpo e com a saúde corporal. Foi no biológico, no somático, no corporal que antes de tudo investiu a sociedade capitalista. O corpo é uma realidade biopolítica (FOUCAULT,1986, p. 80). 
A Educação Física Escolar necessita refletir sobre sua adesão cega a modismos do deus mercado, sobre sua ingenuidade e omissão frente à indústria do corpo. Precisa discutir os fatalismos biológicos de fases de desenvolvimento e de faixas etárias que determinam o que se ensina em uma aula de Educação Física na escola e sobre a responsabilidade de suas escolhas ante as xuxas, tiazinhas, tchans e outras coisas do gênero que, infelizmente, faz muito sucesso nas escolas brasileiras. (SOARES 2001, p.121).
A pesquisa fundamenta-se primordialmente na análise de artigos sites disponíveis à consultas por meio de revisão bibliográfica no qual foram destacadas algumas citações de autores relevantes no processo de construção deste projeto. Para uma boa elaboração de estratégias é necessário priorizar que o adolescente receba o máximo possivel de estimulações que o levem a sentir, perceber e entender sobre a saúde do seu corpo. Tais estratégias a serem realizadas na turma do 6º série do Ensino Fundamental foram as seguintes :
Promover palestras interativas abordando temas como o corpo, estética e saúde preconizando a imprecindibilidade da Educação Física.
Utilização de recursos visuais para melhor entendimento dos conceitos (cartazes, esqueleto, gravuras, vídeo).
Formar grupos para dialogarem e debaterem sobre culto a sáude do corpo, aceitação do diferente, além dos prejuizos da busca excessiva por padrões corporais impostos pela mídia; promovendo,assim, a socialização entre os educandos.
Trabalhar com vídeos motivacionais de pessoas que superaram suas dificuldades e quando possível levar essas pessoas até a sala de aula para promover um contato direto.
Cultivar nos alunos apresso pelas aulas através de diversificação de conteúdos, sempre incorporando novos elementos como diferentes tipos de desportos, música e dança.
Direcionar os alunos as atividades esportivas objetivando trabalhar os movimentos.
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO – CRONOGRAMA
1- Montagem da estrutura básica do projeto: escolha de tema, problema de pesquisa e objetivos geral e específico: dia 13/03/2019 até 15/03/2019
2- Pesquisas em sites confiáveis e páginas da web sobre autores que falam o que é a inclusão: 16/03/2019 até 20/03/2019
3- Inicio da introdução e tópicos que compõem a introdução: (Tema, Justificativa, escolha da série, problematização, objetivos): 21/03/2019 até 23/03/2019
4- Pesquisas de artigos científicos, páginas da web, vídeos para elaboração da revisão de literatura: 25/03/2019 até 29/03/2019
5- Revisão de Literatura: 30/03/2019 até 31/03/2019
6- Desenvolvimento (metodologia): 02/04/2019 e 04/04/2019
7- Considerações finais: 05/04/2019
8- Referências: 08/04/2019
9- Organização do cronograma: 10/04/2019
10- Organização dos ajustes finais (resumo, sumário, normas da ABNT): 11/04/2019 e 12/04/2019.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto de Ensino, teve uma linha de pesquisa, que foi direcionada a turma da 6º série, Ensino Fundamental, nesse panorama, ambicionou abordar de forma breve a necessidade de se desenvolver aulas de Educação Física que possibilitem minimizar as dificuldades de aprendizagem que mantêm relação intríseca com a saúde. Sabe-se que não é fácil lidar com esse assunto devido a carência no apoio que ainda existe em muitas escolas brasileiras, contudo educar é também ter esperança no futuro que se constrói no presente.
Por esse prisma, o professor de Educação Física não deve se restringir aos conteúdos pertencentes a sua área de atuação, do movimento puro e simples, mas, acima de tudo, procurar por meio de suas aulas promover no ambiente escolar uma retomada rumo à sensibilidade, emoção, solidariedade, diferença, como uma forma de tentar humanizar e dotar o homem(saúde do corpo) de conhecimentos e valores, para a cidadania digna, que permita a busca do prazer saudável. 
Cabe ao professor de Educação Física criar, desenvolver e articular maneiras de inserir os conteúdos no currículo desses adolescentes, facilitando para que o aluno busque uma efetiva compreensão do seu corpo nas dimensões histórico, cultural e social. Primeiro, respeitando o seu corpo para depois respeitar o corpo do outro, considerando sempre o princípio da alteridade, entendido neste breve estudo como o princípio de que todos somos únicos e todos somos diferentes, protagonistas. 
Dessa forma, permitindo a percepção do indivíduo na sua integralidade e, ao distingui-lo do outro, respeitarmos sempre as diferenças que estão implícitas nesta relação. Assim, pode-se concluir que o tema abordado foi de grande valia tanto para o professor iniciante, quanto aos que já mantem sua rotina em sala de aula. 
Vale Lembrar que as mudanças estão surgindo trazendo inovações, cabe ao profissional está sempre buscando inovar suas metodologias, conscientizando o aluno da importância da disciplina de Educação Fisica, onde a mesma trabalha a cultura, preconceitos e valores, diante de uma sociedade capitalista.
6 REFERÊNCIAS
SOARES, Carmen (Org.). Corpo e História. Campinas-SP: Autores Associados, 2001.
DAOLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro : Graal, 1986.
GONZÁLEZ, Fernando Jaime; FRAGA, Alex Branco. Referencial Curricular de educação física. In: RIO GRANDE SO SUL. Secretaria de Estado da educação. Departamento Pedagógico (Org.). Referenciais Curriculares do Estado do Rio Grande do Sul: linguagens, códigos e suas tecnologias: arte e educação física. Porto Alegre: SE/DP, 2009. v. 2, p. 112-181. 
SALADINI, Ana Claudia. FOGOÇA JUNIOR, Orlando Mendes; REIS, Pedro Ferreira. Saber sobre o conteúdo dominância lateral: Contribuição para a educação física. Foz do Iguaçu: NewWorld, 2008.
http://www.efdeportes.com/efd126/reflexoes-sobre-o-corpo-e-a-educacao-fisica.html (Acesso Abril 2018)	
https://direcionalescolas.com.br/educacao-fisica-para-o-corpo-e-mente (Acesso Abril 2018)

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