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Narcisismo

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O Narcisismo
Ana Marques, a39128
Carla Almeida, a38467
Cláudia Barbosa, a37933
Daniel Freire, a38537
Línguas para Relações Internacionais
2019/2020
 Cultura e Discurso
Tema – O processo de personalização, Individualismo e Liberdade Individual
Introdução
O narcisismo é um apreço exagerado pelo próprio, uma pessoa voltada para si mesma, extremamente egocêntrica e com um sentimento exagerado de autoimportância. Contudo, não basta um conceito para o definir. O narcisismo envolve um conjunto características que constituem um narcisista e que influenciam a sua criação. No decurso do trabalho iremos abordar estes processos e, por conseguinte, o que o torna propenso a tal, juntamente com uma breve análise ao surgimento do conceito. 
Posto isto, os objetivos deste trabalho passam pelo entendimento do que é narcisismo e o que este engloba. Assim, analisar a evolução do conceito e a perspetiva sob este ao longo dos tempos são outros objetivos deste trabalho, bem como conseguir identificar os elementos que o formam. Para além disso, vão ser analisados os intervenientes desta conduta.
A nível estrutural, este trabalho é constituído por dois capítulos. 
No primeiro capítulo é feita uma análise dividida em três tópicos. O primeiro ponto centra-se numa análise do conceito de narcisismo e a sua contextualização histórica. O segundo trata o processo de personalização, individualismo e aquilo que os concatena. O terceiro tópico foca-se na liberdade individual, um princípio narcisista.
No segundo e último capítulo, no primeiro tópico, introduz-se o narcisismo, não como adjetivo do ser, mas como patologia, o transtorno de personalidade narcisista. No segundo e terceiro parâmetro são dadas a conhecer dois grandes exemplos que incitam o comportamento narcisista, notadamente, as redes sociais e a publicidade.
Assim, a metodologia usada para a realização do trabalho centrou-se, fundamentalmente, na análise de artigos e teses, para que fosse possível desenvolver a temática.
Capítulo I
1.1. Narcisismo: conceito e contextualização
Segundo o psicólogo Alex Miranda, o narcisismo, ao qual o mito se assemelha, é a admiração exacerbada do próprio, acabando por nutrir uma paixão pelo mesmo (Miranda, 2013). 
Numa perspetiva empirista, o narcisismo sempre existiu, é algo intrínseco à personalidade do Homem. Todos, no seu subconsciente, mesmo que impercetível têm alguma característica narcisista. Todavia, não nos torna patologicamente narcisistas. 
Como abordado na aula, podemos assumir que este conceito, já existente, só ganhou designação com o mito grego de Narciso, onde o jovem dotado de uma beleza inigualável e um sentido de superioridade recusou todas as pretendentes com desdém incluindo uma ninfa, que movida por raiva vingou-se com um pedido aos Deuses de castigo. Concedido o desejo, este apaixonou-se pelo próprio reflexo espelhado num lago, onde acabou por se afogar ao tentar alcançar a própria imagem. Assim, nascendo o narcisismo.
Por conseguinte, podemos concluir que o narcisismo é, de facto, intemporal. Começando pela Grécia onde o mito surgiu. Na Antiga Grécia exista um ideal de beleza e caráter, o homem que se preze tinha de nivelar o corpo e conhecimento de um Deus, tinha de ter uma boa constituição física, nariz reto e cabelo encaracolado, tal como demonstram as esculturas, e, mentalmente, estar apto para debater sobre os diversos tópicos, saber filosofar, matemática, história, dialética, ética e retórica (Ideias de Ler, 2012, pp. 11-12). 
Na Antiga Roma, o mesmo caso se reflete, mas numa outra sociedade, num outro tempo. O ideal de romano era aquele capaz de dominar somente as áreas mentais, nomeadamente, o cálculo, a matemática e geometria uma vez que, a população romana era caracterizada pelo seu caracter pragmático como é evidenciado na arquitetura (Ideias de Ler, 2012, pp. 24-25). 
Em todas as civilizações e épocas se reflete o narcisismo, mesmo no mundo moderno. Podemos afirmar que o narcisismo existe a partir do momento em que se cria um ideal de pessoa, ou seja, o ideal de ser perfeito, feliz, hábil, conhecedor e desejável. 
Na sociedade moderna o narcisismo está, igualmente, presente e descomedidamente vincado, de tal modo que, Lipovetsky, fê-lo objeto de estudo no seu ensaio, A Era do Vazio, Individualismo Contemporâneo. O ser humano procura-se destacar e tentar ao máximo ser o melhor, por vezes de forma desmedida, rebaixando os outros. A sociedade moderna está mais propensa a aderir ao narcisismo, pois a investida da publicidade alicia-os a serem melhores, a serem diferentes num mundo cada vez mais global. A tecnologia é igualmente culpabilizada por inúmeros pensadores, no pressuposto de que os sentimentos trazidos pelas redes sociais complementam o que nos falta, o que desejamos ou até criando uma ilusão de reconhecimento e realização. Isto fomentado com a ideia de humano ideal incutido por valores da sociedade de grandeza e aparências criam a problemática que é o narcisismo (Davletovna, 2016).
1.2. Relação entre Processo de Personalização e Individualismo
Gilles Lipovetsky, na obra Era do Vazio faz uma observação a uma tendência que se tem vindo a ajustar no seio da sociedade contemporânea, dizendo respeito à passagem de uma sociedade pós-moderna para um novo conceito, denominado de hipermodernidade. 
A hipermodernidade caracteriza-se como a era do excesso, tudo se torna híper, até mesmo, os comportamentos individuais são levados ao máximo. Seguindo a linha de raciocínio de Lipovetsky “Tudo se passa como se tivéssemos ido da era do pós para a era do Hiper. Nasce uma nova sociedade moderna. Trata-se não mais de sair do mundo da tradição para aceder à racionalidade moderna, e sim de modernizar a própria modernidade, racionalizar a racionalização – ou seja, na realidade, destruir os “arcaísmos” e as rotinas burocráticas, pôr fim à rigidez institucional e aos entraves protecionistas, relocar, privatizar, estimular a concorrência. [...] Por toda a parte, a ênfase é na obrigação do movimento, a Hiper mudança sem o peso de qualquer visão utópica, ditada pelo imperativo da eficiência e pela necessidade da sobrevivência. Na hipermodernidade, não há escolha, não há alternativa, senão evoluir, acelerar para não ser ultrapassado pela “evolução”: o culto da modernização técnica prevaleceu sobre a glorificação dos fins e dos ideais.” (Veliq, 2019, p. 239).
A sociedade pós-moderna eleva a indiferença de massa, induzindo o sentimento de estagnação, traduzindo-se numa sociedade devota no futuro e na ciência. Com essa indiferença estipulada, tudo não passa de uma rotina, onde nada já fascina, ou causa impacto. A sociedade vive no esquecimento das verdadeiras sensações dos acontecimentos, rotulando tudo à sua volta (Lipovetsky, 1983, p. 11). 
Consequentemente, o individuo neste processo abrange o hiperindividualismo. O individuo prioriza a realização de si mesmo, a procura de uma identidade que lhe proporcione sentimentos satisfatórios. Aborda-se assim o processo de personalização que tem como traduz-se no objetivo de o individuo encontrar respostas sobre a sua identidade, numa sociedade onde tudo é supérfluo e cada vez mais desinteressante. Esta valoriza o presente, rejeitando o futuro por mera insegurança. As escolhas privadas outorgam uma importância na maneira como vivem, empregando a ideia de que a sociedade deve seguir consoante as pretensões de cada individuo. Este sente necessidade de experimentar várias sensações, sejam estas em relação aos sentimentos, emoções, liberdade ou até mesmo à felicidade (Veliq, 2019, p. 241). 
 No hiperindividualismo, o passado, a história, as gerações anteriores perdem todo um significado, o exacerbamento do individualismo conduz a uma alienação da sociedade, perdendo certas tradições, como a família, religião e até mesmo a política, aludindo à importância do “Eu” de cada individuo na satisfação das suas necessidades. Lipovetsky afirma que o individuo “começa a aprender a viver sem uma finalidade e sentido.” Esta falta de sentidos coletivos e a perda de significadodos grandes valores não transportam, segundo este, mais angústia, nem pessimismo para a sociedade atual (Cruz, 2015, p. 39). 
A hipermodernidade traduz-se numa crítica ao futuro, na medida em que deixa de ser uma promessa redentora específica da modernidade e passa a ser assumido com receio sobre as gerações futuras, dando relevância ao presente, da felicidade do “aqui e agora” (Marca, 2019, p. 1399). Isto acontece no exato momento em que o futuro se torna uma ameaça, um tempo sem planos, sem certezas ou segurança. Discrepante a este tempo, o presente, de certa forma protege as dúvidas da sociedade, havendo uma indiferença, na medida em que permite saborear o conhecido e o seguro (Lipovetsky, 1983, p. 40). 
Vivencia-se um período onde a realidade já não é mais do que um único categórico sentido, mas sim, uma construção permanente de sentidos heterogéneos, provisórios e individuais. O indivíduo da hipermodernidade é considerado um artificial da sua própria existência. Lipovetsky, defende que o ser humano é dotado de direito de ser ele mesmo, com o intuito de auto realizar-se, respeitando a singularidade subjetiva, capaz de fazer as suas próprias escolhas (Gonçalves, 2011, pp. 329-330). 
O narcisismo é entendido como uma nova etapa do individualismo, garantindo que o capitalismo autoritário facilite lugar a um capitalismo hedonista, no qual, o próprio interesse, o ego e os problemas pessoais são a essência. Segundo Lipovetsky “na verdade, o narcisismo foi gerado pela deserção generalizada dos valores e finalidades sociais, ocasionada pelo processo de personalização”. O individuo centra-se em si mesmo, tenta encontrar respostas para compreender-se, investindo no EU como forma de aperfeiçoar a sua personalidade (Gonçalves, 2011, p. 331). 
Nesta era narcísica, designada por Lipovetsky, o individuo desobstrui o modo inflexível de um agir coletivo da modernidade. Contudo, como consequência do seu investimento no processo de personalização, o indivíduo dilata progressivamente inseguranças e incertezas, havendo rejeição ao futuro (Cruz, 2015, p. 39), na medida em que deixa de ser uma promessa redentora especifica da modernidade, e passa a ser reconhecido com apreensão sobre as gerações futuras.(Marca, 2019, p. 1399). 
O indivíduo narcísico na hipermodernidade não carece de personalidade dispondo, assim, uma nova consciência. O narcisista vive para si mesmo, desvalorizando constantemente o passado e receando um futuro incerto. Vivem o presente ao máximo. A ideia problemática deste tipo de indivíduo deve-se ao facto de se regerem numa falsa realidade. Trata-se de uma mera ilusão, onde o narcisista deixa-se levar por princípios hedonistas. Através de uma perspetiva manipuladora e um quanto cínica, demonstram interesse nos sentimentos dos outros, com o intuito de satisfazerem o seu ego (Gonçalves, 2011, pp. 330-331). 
Não obstante a esta era hipermoderna, aparece a era do consumo, uniformizando certos comportamentos, incitando desejos, escolhas e a iniciativa de criticar produtos consoante as predileções de cada um. Encontra-se uma sociedade que iguala e unifica, mas por outro lado, concebe indivíduos que reproduzem um comportamento de pura angústia, devido a esse excesso vivido na hipermodernidade. Em compensação, o medo de tornar-se obsoleto, faz com que o individuo fique obstinado pelo novo, pelo bom (Gonçalves, 2011, p. 332). 
Os produtos, imagens, serviços ganham um destaque relativo na sociedade hipermoderna, onde são apresentadas tentações, como estratégia de sedução, de o individuo ser manipulado pelo mais e o excesso, anteriormente enunciado. Nesta era, o mundo depara-se com a transparência de escolhas. Esta sedução contribui para o processo de personalização, cujo intuito equivale na diversificação da oferta, favorecendo a homogeneidade e a concretização de desejos (Lipovetsky, 1983, pp. 10-11). 
1.3. Liberdade Individual 
A sociedade atual é uma sociedade hipermoderna, dotada de direitos e autonomia individuais que as sociedades antecessoras nunca tiveram. Através do pensamento de Gilles Lipovetsky, somos introduzidos a uma sociedade narcísica com um exercicio pleno da sua liberdade individual, concedida pelo processo de personalização descrito anteriormente. Esta liberdade individual, intrínseca a todos, expressa-se “em todos os domínios, na vida sexual e familiar (…), no vestuário, na dança, nas atividades corporais e artísticas (desporto livre, improvisação, expressão livre), na comunicação e no ensino (rádios livres, trabalho independente), na paixão pelos tempos livres” (Lipovetsky, 1983, pp. 98-99). 
Torna-se, assim, evidente que a nossa liberdade individual pode ser explorada em todos os ramos da nossa existência, visto que funciona “como uma relação de poder, na medida em que se é livre se, e somente se, pode agir de acordo com a vontade própria e alcançar os resultados que se pretende” (Vieira & Stengel, p. 350). Ela concede total domínio às pessoas das suas próprias vidas, estabelecendo a “liberdade individual como primordial para a democracia”, algo que é tão valorizado nos dias de hoje. Lipovetsky realça o valor que esta liberdade tem para as pessoas, referindo que “pela primeira vez na história, as regras da vida social, a lei e o saber não são mais recebidos de fora, da religião ou da tradição, mas construídos livremente pelos homens, únicos autores legítimos de seu modo de ser coletivo” (Cruz, 2015, p. 36). 
A citação anterior acaba por responsabilizar o indivíduo de tudo o que acontece na sua vida, afirmando que este é “responsabilizado pelo seu próprio bem-estar, pela construção de seu projeto de vida, pela satisfação de suas necessidades, pelo planeamento de sua vida”, garantindo que todos têm a possibilidade de alcançar a própria felicidade. Isto acontece devido à satisfação que cada pessoa obtém ao fazer uso da sua liberdade, sendo este um dos conceitos mais relevantes e que provam um grande domínio narcisista nas mentalidades e na sociedade do mundo contemporâneo (Vieira & Stengel, p. 350). 
No entanto, a verdade é que a liberdade individual acaba por ser mais “intensificada entre os fortes, entre os que possuem mais recursos materiais e habilidades que possibilitem uma ação efetiva no mundo”, pois estes, como têm mais recursos, acabam por não ter uma vida tão limitada, podendo dispor, na sua plenitude, da sua liberdade. Já as outras pessoas, com menos possibilidades e capacidades, vêm-se desprovidas de “recursos para a construção da identidade, entendendo que tal construção se faz a partir do exercício da liberdade. Tais sujeitos carecem de meios para controlarem suas escolhas individuais, ou seja, suas trajetórias de vida são marcadas por momentos nos quais ficaram impossibilitados de impor ao mundo sua vontade”. Isto significa que, para garantirmos um controlo da nossa própria identidade, ou das nossas escolhas e decisões, nós temos de, necessariamente, usufruir de liberdade, ficando, assim, evidente a importância da liberdade individual na sociedade pós-moderna (Vieira & Stengel, p. 350). 
Um paradoxo que podemos apontar é o facto da própria sociedade narcisista que pode usufruir da sua liberdade individual para, por exemplo, fazer as escolhas que mais deseja para dar o rumo ideal à sua vida, seja também aquela que se deixa coagir mais pelos outros e as suas palavras. Isto acaba por se resumir à incessante procura de integração e aceitação pelo outro, que faz com que as pessoas tomem uso da sua própria liberdade para se conformarem e se deixarem compelir pelos ideais defendidos pelos restantes. “Não se podia ainda na modernidade viver a liberdade de escolhas e não se sentir coagido para agir por determinadas convenções” (Cruz, 2015, p. 36).
Este facto faz-nos perceber que, mesmo que a sociedade dos dias de hoje valorize a “liberdade individual como valor absoluto e hegemónico, estimulando a busca de prazer constante”, a realidade é que, bastante frequentemente e “paradoxalmente, isto resulta numa experiência de insuficiência e fracasso”, uma vez que as pessoas nunca vãoficar completamente satisfeitas com o que têm. Disto decorrem “manifestações de dor psíquica motivadas mais pela exigência de prazer do que pela restrição ao prazer”, visto que as pessoas consideram a sua liberdade individual como uma garantia de obtenção de felicidade, ou prazer, infinito, “sem se dar conta de sua submissão às imposições sociais, que mais apontam para um controlo disciplinar do que para a possibilidade do livre exercício de seu desejo” (Garcia & Coutinho, 2004, pp. 126-127). 
Em conformidade com o ponto anterior, é importante reforçar a ideia de que “uma sociedade de consumidores define a escolha não como a liberdade de escolher uma linha de ação em vez de outra, mas como a liberdade de escolher todas as coisas simultaneamente. Liberdade de escolha significa deixar as suas opções em aberto, resulta na prática de uma abstenção de escolha”, sendo exatamente isto o que provoca uma certa infelicidade nas pessoas, ao perceberem que nem tudo é possível, ou alcançável. Mesmo tendo “ocorrido um aumento da liberdade individual, esta não é vivida sem angústia, pois há um incremento concomitante da dificuldade de escolher” (Vieira & Stengel, p. 350).
Lipovetsky faz alusão à sociedade do consumo, que “proporciona a oportunidade ao indivíduo, ansioso em viver plenamente possibilidades de escolhas, uma diversidade de opções de consumo. Dessa maneira, atrai o individuo para o consumo não pelo produto em si, mas sim, pela oportunidade em vivenciar suas próprias escolhas”, e é exatamente esta capacidade de tomar as próprias decisões ou escolhas que persuade tanto as pessoas. Saberem que têm autonomia e liberdade individual para consagrarem a sua vontade própria, pode ser considerada como uma espécie de sedução, que atraí as pessoas a usufruírem da própria liberdade para beneficiarem outros. “A personalização, impulsionada pela sedução, gera possibilidades de escolhas alcançando todos os aspetos da nossa sociedade” (Cruz, 2015, p. 37).
Isto leva-nos a compreender a necessidade que a liberdade causa em algumas pessoas de conseguirem ser diferentes dos demais, tendo em consideração que “aumenta o desejo por querer ser diferente, facto que se percebe através da acentuação do que é particular em cada sujeito. Como a liberdade individual é a referência que guia os indivíduos pós-modernos, ser igual a todos pode ser sentido como uma perda da liberdade”. Assim, alguns entendem como necessário demonstrar as suas diferenças e particularidades, como forma de exibirem liberdade de que dispõem (Vieira & Stengel, p. 351).
No entanto, é necessário realçar que este desejo de ser distinto dos outros não se aplica a toda a gente. Há quem se deixe influenciar e submeter às normas aceites por parte de algumas pessoas, o que não é forçadamente algo negativo. Como já foi referido anteriormente, um dos objetivos da sociedade narcísica é a busca e procura incessante da felicidade, que muitos acabam por encontrar nesta subordinação voluntária aos interesses dos outros. “Assim, onde muitos enxergam manipulação e conformismo, pode-se encontrar satisfação, jogo e gosto pela estetização”. Cada um tem o poder de decidir se pretende, ou não, conformar-se e uniformizar-se com a sociedade, dando uso à sua liberdade individual para os auxiliar a tomar as decisões que mais os favorecem na tentativa de alcançar satisfação. (Revista FAMECOS, 2000, p. 9).
Em suma, a liberdade individual é um princípio narcisista, exclusivo da sociedade pós-moderna, visto que a valorização dos direitos individuais de cada um não foi sempre tida como garantida. Esta liberdade é valorizada e salvaguardada ao máximo pelas pessoas, pois esta garante que cada um pode “viver de acordo com o seu desejo, tendo um leque de opções e uma liberdade de escolha”. Inevitavelmente, este vasto leque de opções trará um enorme contentamento a quem dele usufruir, apesar de ser também evidente que o uso da liberdade individual não traz consequências exclusivamente positivas (Vieira & Stengel, p. 353). 
Capítulo II
1.1. Transtorno de personalidade narcisista
Paralela à anteriormente explanada conduta socio-comportamental, é de extrema importância ressalvar a sua integração no domínio científico, associada a práticas que englobam o psicológico de cada indivíduo. Neste sentido, no cômputo geral de todos os diagnósticos que envolvem transtornos que afetam níveis de personalidade, sublinha-se especial importância ao Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN). Este diz respeito a uma condição mental, descrita como “um padrão difuso de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos.” (American Psychiatric Association, 2013, p. 709).
Os sujeitos identificados com a disfunção psíquica experienciam uma verdadeira apoteose subjetiva exercida, concomitantemente, no âmbito introspetivo e extrospetivo do individuo, ou seja, estes acreditam ser superiores, especiais e únicos, sentindo a necessidade de serem tratados como tal. Para além disso, eles fomentam no seu ceio a extrema necessidade de admiração e são excessivamente sensíveis à critica. Deste modo, este tipo de pacientes podem demonstrar certas dificuldades no que toca a competências sociais que englobem contacto pessoal de terceiros. Para além disso, estudos apontam que pacientes com TPN apresentam um elevado nível de suicídios e que este tipo de tentativas podem ocorrer de forma inesperada (Marissen, Deen, & Franken, 2012, p. 269).
Partindo deste pressuposto, os critérios que demonstram este tipo de sistema comportamental podem ser os mais diversos, tais como a superestimação de forma rotineira das suas capacidades e exagerar nas suas conquistas, o sentimento de serem somente compreendidas por outras pessoas especiais ou de condição elevada, a invariabilidade da sua autoestima, entre muitos outros (American Psychiatric Association, 2013, pp. 709-710).
Contudo a temática em questão não apresenta um ostensivo estudo empírico, na medida em que, aquando da ocorrência deste tipo de comportamentos, o paciente desencadeia uma espécie de barreira abnegadora que o impede de realmente perceber que algo permanece errado com o seu tipo de atitudes. Neste seguimento, é, portanto, improvável que estes procurem quaisquer ajuda médica por intermédio destas causas, sendo efetivamente mais usual a procura profissional em ocasiões de desencadeamentos terceiros causados pela mesma, tais como o alcoolismo, depressão, entre outros problemas (Marissen, Deen, & Franken, 2012, p. 269).
Este tipo de atos comportamentais é potencialmente verosímil na adolescência, fase reacionária do desenvolvimento da personificação, no entanto esta não implica assertivamente o desenvolvimento do transtorno de modo integral. Para além disso, indivíduos com este tipo de transtornos podem desencadear repercussões condicionadoras a níveis de desenvolvimento pessoal, sendo que algumas podem ser condicionadas pela sua irreversibilidade vitalícia (American Psychiatric Association, 2013, p. 710).
Com efeito, a psicoterapia demonstra-se a abordagem mais usual no tratamento deste tipo de problema, tal como para quaisquer outros transtornos de personalidade. A psicoterapia psicodinâmica pode ser utilizada em perspetivas de ajudar o paciente a entender bases e normas sociais, estimulando e desencadeando situações de confronto direto e relacionamento interpessoais com o objetivo de pôr em perspetiva os sentimentos desencadeados e, assim, compreender a sua origem (Skodol, 2018).
1.2. Redes Sociais
Com a proliferação cibernética instigada nos inícios do século XXI, a ascensão das redes sociais desencadeou-se de uma maneira avassaladora. Neste sentido, este tipo de ferramenta virtual funciona como uma rede de contactos ilimitada e isenta de condicionantes espaciotemporais, permitindo a todos os seus utilizadores o estabelecimento de um estupendo dinamismo social, pese embora a inexistência de um verdadeiro contacto físico. 
Deste modo, podemos dizer que o conceito de redes sociais é aplicado,nos dias atuais, por meio de sistemas computacionais, desenvolvidos com o intuito de conectar indivíduos, empresas e organizações a nível eletrónico por comunidades virtuais. Tais sistemas são distribuídos por meio de navegadores de internet, aplicações de telemóvel, tablets e inclusive relógios de pulso, atingindo uma grande parcela de diferentes usuários. Existem diversos sistemas de redes sociais, sendo que cada um possui características únicas, de entre as quais se destacam o Twitter, o Facebook, o Tik Tok, o WhatsApp e o Instagram (Junior, 2017, p. 5).
Desta forma, os perfis dos utilizadores são nada mais nada menos que representações de ideias ou pensamentos por eles transmitidos. Independentemente da evidente disparidade comportamental manifestada neste meio, a verdade é que este espaço virtual possibilita a expressão narcisista, o sentimento pelo qual o individualismo de caracter consome a visão do individuo e, assim, se sobrepõe a qualquer outra diretriz conceptual.
	Neste seguimento, à clara objetivação do individuo sobressaem, também, técnicas de manipulação pessoal focalizadas no ego individual, como é o caso do “botão do like” (Leal & Petrarca, 2015).
O público alvo deste engenho meticulosamente preparado são sobretudo pessoas que procuram um determinado tipo de aceitação social, fazendo de tudo para que esta premissa se concretize. Deste modo, o sujeito tende a adotar medidas de exposição glorificadora de um suposto reflexo imagético, projetando, assim, a sua imagem de forma positivista demarcada pela sua afabilidade. Assim sendo, as incoerentes manifestações garantem a aprovação do outrem e consequentemente desencadeiam o sentimento de realização do sujeito.
	Deste modo, uma das problemáticas da proliferação das redes sociais na vida quotidiana dos indivíduos advém da sua própria exposição, na medida em que as pessoas tendem frequentemente a partilhar questões relacionadas com o foro privado.
Com isto proporcionou-se o aparecimento de novos tipos de ofícios relacionados com este tipo de temática comportamental, nomeadamente os Youtubers e Influencers. 
	Para efeitos de pesquisa investigativa procedeu-se à análise de um estudo comportamental que envolve a deteção de transtornos de personalidade narcisista por intermédio da rede social Twitter. Neste sentido, Paulo Marques Junior concentrou os seus esforços na meticulosa descodificação de tweets, frases de curta extensão que normalmente exprimem sentimentos desencadeados pelo utilizador. Neste sentido, o autor pretendeu observar indícios narcisista após a análise de diversos enunciados partilhados na rede social, pretendendo, assim, identificar possíveis transtornos de personalidade narcisista. 
Neste sentido, o minucioso estudo envolve os mais diversos procedimentos e esquemas representativos, com o objetivo de agrupar possíveis sujeitos portadores da trastorno, chegando à conclusão que os tweets são considerados narcisistas quando pelo menos uma palavra se encontra na lista de palavras classificadas como tal, dado que a sua natureza envolve composições curtas e normalmente representam unicamente um assunto de foco. Para classificação dos usuários, se ao menos 50% dos tweets deste usuário forem narcisistas, o usuário também o é. É importante ressaltar que, a quantidade de palavras classificadoras para catalogar um tweet e, o número de tweets narcisistas para um usuário ser classificado como narcisista são quantidades arbitrárias, e precisam de uma investigação maior acerca desses números. Por se tratar de um estudo preliminar, o autor optou por escolher apenas uma palavra para classificar o tweet, e 50% de tweets narcisistas para um usuário ser classificado narcisista, como investigação inicial (Junior, 2017, p. 22).
Posto isto, o principal foco da interpolação deste trabalho recai sobre a possibilidade de estabelecer um sistema computacional de saúde mental capaz de detetar possíveis ocorrências narcisistas e, assim, serem devidamente tratadas com o apoio de profissionais capacitados. Desta forma, as redes socais, para além de constituírem conduta fundamentais na identificação de possíveis anomalias comportamentais relativas à problemática, servem também de indentificadores de padrões e modelos descritivos, na medida em que representam o espelho das preferências de cada sujeito.
1.3. Publicidade 
O papel da publicidade numa época marcadamente consumista e narcisista institui-se como um vínculo deveras importante no entendimento de esquemas socio-comportamentais. Neste sentido, Gilles Lipovetsky apresenta uma visão crítica relativa ao papel da publicidade como estratégia persuasiva na vida do individuo, que apesar de inteligente, demonstra-se insuficiente no entendimento de toda uma perspetiva, a reter: “O consumidor seduzido pela publicidade não é um enganado, mas um encantado (…) a publicidade funciona como cosmético da comunicação. As técnicas publicitárias permitem a eficácia, mas não são totalitárias. No fundo é bobagem afirmar que publicidade impõe algo. Além disso, atua sobre aspetos secundários da existência, não sobre o fundamental como o amor, a educação dos filhos, a política, a morte.” (Revista FAMECOS, 2000, p. 9). 
Posto isto, a este individualismo raquítico são impostas as suas críticas. Neste sentido, a moda e a publicidade servem de intervenientes fundamentais e estruturantes desta tese. Atendendo ao seu conteúdo, o foco essencial da caracterização da estrutura publicitária que se apresenta concomitantemente ignorada na citação diz respeito ao facto de que a publicidade, com o recurso às demais estratégias de marketing persuasivo, vai gradualmente impondo as modas e os produtos culturais vigorados na época, mesmo que a sua clarividência seja frequentemente dissimulada. 
Assim, a assertividade de ações individualistas é posta em causa na medida em que não há uma capacidade plena de julgar o que se aprecia ou admira. Deste modo, “ a cultura-mundo em vez de promover o individuo, imbeciliza-o, privando-o da lucidez e livre-arbítrio, fazendo-o reagir à cultura dominante.” (Llosa, 2011, p. 16).
O facto da sociedade convergir para um só lado é bastante frequente em diferentes aspetos do quotidiano, sejam eles relativos à industria da moda, da música ou até mesmo da estética. 
Conclusões
É verosímil afirmar que a época contemporânea foi alvo de várias transformações, em grande parte influenciadas pelo eclodir da revolução industrial que veio impor visões e ritmos de vida extremamente dispares do que anteriormente vigorava. Entrados na década de 80, eram já visíveis, em Portugal especificamente, os efeitos de uma consciência pós-industrial baseada na personificação do individuo narcisista da pós-modernidade. Com efeito, é sobre esta temática que os GNR (Grupo Novo Rock) se pronunciaram no seu lendário disco satírico Psicopátria, em específico na primeira faixa que o compõe, Pós Modernos:
“Mas com uns pós modernos nada complicados
Sentimo-nos realizados
Ah! Os pós modernos agarram na angústia
E fazem dela uma outra indústria
Com os pós modernos nunca ganhamos
Mas também nada investimos”
A realidade lírica alude caricaturalmente para a personificação do individuo, baseada no hedonismo e conformismo de carácter, abordagens que, apesar de datarem exatamente 34 anos desde a sua primeira evidência, continuam ainda presentes na sociedade atual. Assim, tal como Gilles Lipovetsky e Jean Serroy evidenciavam, a cultura de massas nasce com o predomínio da imagem e do som sobre a palavra, isto é, com o paralelo aparecimento dos grandes ecrãs (Llosa, 2011, p. 16).
Esta progressiva substituição incentivou práticas evacuativas que dizem respeito à saída do mundo real para um mundo ilusório. Isto explica-se como o resultado da angustia que vem consumindo o proletariado industrial, que viu na pós-modernidade uma maior “liberdade de escolha”, para além de que, e relacionando com a visão de Lipovetsky, esta classe social encontrou a sua felicidade, apesar de esta ser ilusória e efémera.
A consequente instalação narcisística afasta cada vezmais as pessoas de causas que realmente necessitam de ser trabalhadas e extintas. O sentimento de mudança social e revolta esmoreceu, dando lugar à pacatez social e ao alheamento político. É neste sentido que Fausto Bordalo Dias, o afamados músico português, junta os seus esforços na construção de temas que envolvem matérias intervencionistas. Em uma das suas celebres composições intitulada Atrás dos Tempos, Fausto destaca a importância da preservação das importantes causas e da fé no transformismo social num lirismo inteligente e estonteante:
“Atrás dos tempos vêm tempos e outros tempos hão de vir
Quem canta sempre se levanta calados é que podemos cair
não é do povo nem da raça mas do modo como vês o porvir”
Posto isto a banalidade narcisista é cada vez mais evidente na sociedade da atualidade, mesmo não havendo uma perfeita consciência introspetiva da sua ocorrência. Neste sentido deixo uma breve sugestão de audição relativa ao tema interpretado pela cantora estadunidense, Katy Perry, intitulada de Chained to the Rhythm. Este tema detém uma visão crítica em relação a pessoas que preferem viver longe da dificuldade ou da infelicidade e que não estão dispostas a sair dessas autênticas "bolhas" para ver problemas reais que precisam ser resolvidos na sociedade. Assim sendo, reforça-se a importância da união social num juntar de forças para o combate contra os mais diversos obstáculos que atentam contra dignidade e integridade humanas.
Referências
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O Narcisismo
 
 
 
 
 
 
Ana 
Marques
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Carla Almeida, a38467
 
Cláudia Barbosa, a37933
 
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Línguas para Relações Internacionais
 
2019/2020
 
 
Cultura e Discurso
 
 
 
 
 
Tema 
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O processo de personalização, 
Individualismo e Liberdade Individual
 
 
 
 
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 O Narcisismo 
 
 
 
 
 
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Daniel Freire, a38537 
 
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 Cultura e Discurso 
 
 
 
 
Tema – O processo de personalização, Individualismo e Liberdade Individual

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