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AULA 14 15 16 Pratica Simulada

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UNESA - AULA 14
No dia 1º de outubro de 2016, Armando Martins andava pela calçada da rua onde morava, no bairro de Botafogo, cidade do Rio de Janeiro, quando foi atingido na cabeça por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 201 do edifício do Condomínio Bosque das Capivaras, cujo síndico era o Sr. Bruno Rodrigues, conforme registro de ocorrência feito na 10ª delegacia policial. 
Armando desmaiou com o impacto, sendo socorrido por transeuntes que contataram o Corpo de Bombeiros, que o transferiu, de imediato, via ambulância, para o Hospital Municipal X. Lá chegando, Armando foi internado e submetido a exames e, em seguida, a uma cirurgia para estagnar a hemorragia interna sofrida. 
Armando, caminhoneiro autônomo que tem como principal fonte de renda a contratação de fretes, permaneceu internado por 30 dias, deixando de executar contratos já negociados.
 A internação de Armando, nesse período, causou uma perda de R$ 20 mil. Após sua alta, ele retomou sua função como caminhoneiro, realizando novos fretes. Contudo, 20 dias após seu retorno às atividades laborais, Armando, sentindo-se mal, voltou ao Hospital X.
 Foi constatada a necessidade de realização de nova cirurgia, em decorrência de uma infecção no crânio causada por uma gaze cirúrgica deixada no seu corpo por ocasião da primeira cirurgia. Armando ficou mais 30 dias internado, deixando de realizar outros contratos. 
A internação de Armando, por este novo período, causou uma perda de R$ 10 mil. 
Armando ingressa com ação indenizatória perante a 2ª Vara Cível da Comarca da Capital contra o Condomínio Bosque das Capivaras, requerendo a compensação dos danos sofridos por Armando, alegando que a integralidade dos danos é consequência da queda do pote de vidro do condomínio, no valor total de R$ 30 mil, a título de lucros cessantes, e 50 mil reais a título de danos morais, pela violação de sua integridade física.
Citado, o Condomínio Bosque das Capivaras, por meio de seu síndico, agora o Sr. Celio Silva, procura você para que, na qualidade de advogado(a), busque a tutela adequada na defesa de seu direito, informando. 
Elabore a peça processual cabível no caso, indicando os seus requisitos e fundamentos, nos termos da legislação vigente.
ENDEREÇAMENTO - 2ª. VARA CIVEL COMARCA DA CAPITAL 
Legitimidade ativa – ARMANDO
 Legitimidade passiva – CONDOMINIO BOSQUE DAS CAPIVARAS
 Rito comum
PRELIMINAR
 Ilegitimidade passiva Art. 17, 337, inciso XI, 338, 339, 485, VI NCPC, 
- Condomínio deverá arguir em preliminar que não é legitimado passivo da ação, tendo em vista o conhecimento de que o pote de vidro foi lançado de apartamento individualizado –601, isto é, de unidade autônoma reconhecida.
De acordo com o Art. 938 do Código Civil, “aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido”. Assim, o habitante (proprietário, locatário, comodatário, usufrutuário ou mero possuidor) da unidade autônoma é que deveria ser acionado, não o Condomínio. 
MÉRITO
O Condomínio somente seria parte legítima na impossibilidade de se reconhecer de qual unidade caiu o objeto Mérito, Ausência de responsabilidade do condomínio (art. 186 e 927 CC) em ambas as situações: 
Primeiro; deverá o Condomínio arguir que não há obrigação de indenizar de sua parte porque aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. (art. 938 do Código Civil). 
Assim, o habitante (proprietário, locatário, comodatário, usufrutuário ou mero possuidor) da unidade autônoma é que deveria ser acionado, não o Condomínio. Segundo; deverá o Condomínio arguir também que não há obrigação de indenizar de sua parte em relação aos danos decorrentes da segunda cirurgia sofrida por João, na medida em que o dano que decorreu da segunda cirurgia é resultado de erro médico cometido pela equipe cirúrgica do Hospital Municipal X, não da queda do pote de vidro. (art. 186 e 927 CC, art. 37, §6CF/88.
PEDIDO
 Diante de todo exposto Requer à V. Exa.,
 1 – seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva , intimando o autor para se manifestar em 15 (quinze) dias, sobre a alteração da petição inicial para substituição do réu, caso contrário seja extinto o processo sem resolução do mérito. 
2 - julgue improcedente o pedido de lucro cessantes de R$ 30.000,00.
3 - julgue improcedente o pedido de reparação por danos morais de R$ 50.000,00.
4 – condenação do autor aos ônus sucumbências.
Provas
Protesta por todos os meios de provas admitidos
UNESA – AULA 15
Paula Oliveira, residente em Resende/RJ, foi citada para responder a uma ação proposta por Marcos Cavalcante, residente e domiciliada em Nova Iguaçu/RJ, em curso perante o 1º Juizado Especial Cível de Nova Iguaçu, com audiência de conciliação marcada para o dia X/X/2017, tendo por objeto a cobrança do valor de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), relativos às cotas de condomínio e contas de gás do imóvel em que reside, referentes aos meses de outubro à dezembro de 2016. 
Paula procura você, advogado, informando, ainda, que Marcos propôs ação idêntica a esta, perante o Juizado Especial Cível de Resende, com audiência marcada para a mesma semana, processo no qual também já foi citada e intimada. Paula esclarece que assinou contrato com Marcos referente ao imóvel em que reside, na data de 23 de setembro de 2016. Da cláusula n° 2 do Contrato e Compra e Venda, consta expresso que o imóvel objeto do contrato “está desocupado, livre e desembaraçado de quaisquer ônus real, pessoal ou fiscal, judicial ou extrajudicial, dívidas, arresto, seqüestro, penhora, impostos, taxas, medidas cautelares, locação, comodato, ou restrições de qualquer natureza...”. 
O ITBI foi pago pela Ré no dia 02/01/2017 e o contrato registrado no RI em 16/01/2017. Em 17/01/2017 Marcos recebeu o valor de R$ 178. 000,00, quando Paula recebeu as chaves do imóvel. Paula e sua mãe mudaram-se para o imóvel no dia 24/01/2017. 
A transferência da conta do gás para o nome da Ré foi feita no dia 21/01/2017. Desde que recebeu a posse do imóvel Paula tem pago, em dia, todos os encargos condominiais e taxas referentes e ele. Não há qualquer débito, como comprova através de documentos. 
Vale ressaltar que o documento acostado pela autora como fundamento da ação é a comprovação do depósito de reserva, feito por Paula, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), datado de 23 de dezembro de 2016, no qual constam as seguintes observações: “a) O móvel será vendido inteiramente livre e desembaraçado de todos e quaisquer ônus judiciais, extrajudiciais, quite de impostos, taxas, luz, gás, água e IPTU. b) A posse do imóvel será dada no ato da apresentação do protocolo do registro de imóveis.” Por fim, Renata informa que a demora para a efetivação da compra deveu-se ao fato de que a documentação do imóvel não estava regularizada o que atrasou a conclusão do processo de financiamento. 
Elabore a defesa da ré, ciente de que a audiência de conciliação será convolada em instrução e julgamento, caso não haja acordo, e que sua cliente não cogita transigir, uma vez que nada deve à Autora.
DAS PRELIMINARES: 
 Endereçamento: 1 JEC da Comarca de Nova Iguaçu.
 Legitimidade ativa – Gerson Marcos Legitimidade passiva – Paula 
 Rito comum · Da Incompetência do Juízo em razão do território – art. 4°, inciso I c/c artigo 51, inciso, III, da Lei 9099/95.
· Da Litispendência – art. 337, VI e parágrafos 1° , 2º e 3° do CPC; art. 51 caput da Lei 9099/95. Extinção do processo sem resolução do mérito 485, V NCPC.
DO MÉRITO: 
No mérito, cumprindo o ônus da impugnação especificada, o aluno deverá abordar como ponto principal que a Ré não é devedora da Autora. Desde que adquiriu o imóvel mantém todos os encargos em dia. 
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
 § 1 o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel.
 • Do PedidoContraposto (art. 31 da Lei 9.099/95) 
A autora demanda por dívida inexistente, eis que a Ré cumpriu fielmente todas as obrigações contratuais. 
De tal modo, nos termos do artigo 940 do Código Civil deverá ser condenada a pagar à Ré o valor demandado.
DO PEDIDO: 
Diante do exposto, requer:
 1. sejam acolhidas as preliminares, extinguindo-se o processo sem exame de mérito; 
2. no mérito, seja julgado improcedente o pedido autoral; 
3. seja julgado procedente o pedido contraposto, com a condenação da autora ao pagamento de R$ 1.600,00 (mil e quinhentos e trinta reais), à Ré;
DAS PROVAS
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 32 da Lei 9.099/95, especialmente a prova de natureza documental, a testemunhal e o depoimento pessoal da autora, sob pena de confissão, caso não compareça ou comparecendo, se recuse a depor.
UNESA – AULA 16
Camila Silva viveu em união estável com Ciro Santos por 12 anos, advindo o nascimento de Caio Santos Silva, que conta atualmente com seis anos de idade. Em novembro do ano passado, Ciro deixou o lar conjugal arcando com o pensionamento espontâneo de Caio de forma regular, realizando os depósitos em conta corrente de Camila , como demonstram os comprovantes, na quantia de R$ 2.000,00. 
Entretanto, Camila, por perceber mensalmente a quantia de R$ 10.000,00 líquidos, propôs Ação de Alimentos , pelo rito especial em face de Ciro, em trâmite na 1ª Vara de Família da da Comarca de Fortaleza, em nome próprio , pleiteando receber 50% do seu salário, tendo em vista que Ciro , por também ser servidor público, perceber a quantia de R$ 8.000,00, e que a quantia paga por aquele não é suficiente para sustentar uma criação de Caio, sendo que os documentos juntados aos autos comprovam que as despesas do menor não ultrapassam o valor de R$ 4.000,00 Ressalte-se que Camila e Caio residem na Rua Jequitibá n.º1. 890, apartamento 301, na cidade Sobral , e Ciro mora na Avenida Beira Mar.º 1.000, apartamento 1.301, na cidade de Fortaleza.
 Elabore a peça processual cabível para defesa dos interesses de Ciro.
Endereçamento 1ª. Vara de Familia da Comarca de Fortaleza
 autora Camila
 Réu Ciro
DAS PRELIMINARES:
 • Da Incompetência Absoluta do Juízo: tratando-se de ação de alimentos o foro competente é o do domicílio do alimentando (art. 53, inc. II, do NCPC). 
No caso concreto, a ação deveria ter sido distribuída para uma das Varas de Família da Comarca de Sobral .
 • Da Carência de Ação por Ilegitimidade Ativa 
– A autora da demanda é Camila, quando na realidade era Caio que deveria figurar no pólo ativo, pois é detentor do direito personalíssimo Não sendo o Camila a titular do direito material em conflito não pode a mesma ajuizar a demanda já que não é parte legítima para tanto. Ninguém pode pleitear em juízo, em nome próprio, na defesa de direito alheio, dispõe os art. Artigos 17 e 18 ambos do NCPC, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico, o que não é o caso. 
 Cabendo a extinção do processo sem resolução do mérito 485, inc. VI NCPC 
DO MÉRITO:
 Cumprindo o ônus da impugnação especificada, o aluno deverá abordar o fato de que os alimentos devem ser fixados em conformidade com o artigo 1.694 §1º do Código Civil, tendo em vista a proporcionalidade da necessidade de quem pleiteia com a possibilidade de quem arca com o pensionamento. 
Ademais, dispõe o artigo 1.696 do Código Civil que os alimentos são recíprocos entre pais e filhos, ou seja, a autora também tem o dever de sustento do filho, e não apenas o réu. 
O entendimento doutrinário corrobora o acima argumentado:
 “Aos descendentes, a pensão deve ser pensionada de forma proporcional aos rendimentos do alimentante. Chega-se a definir o filho como 'sócio do pai', pois tem ele o mesmo direito de manter o padrão de vida ostentado pelo genitor. Portanto, em se tratando-se de alimentos devidos em razão do pode familiar, o balizado pelo sua fixação, mais que a necessidade do filho, é a possibilidade do pai: quanto mais ganha este, mais paga àquele. Melhorando a condição econômica do pai, possível é o pedido revisional para majorar a pensão e adequá-la ao critério da proporcionalidade. Persistindo a necessidade após o implemento da maioridade, a prole continua a fazer jus a alimentos, em face da permanência do vínculo paterno-filial.” ( Maria Berenice Dias- Manual de Direitos das Famílias, Editora Revista dos Tribunais, p. 542-543). 
Outro não é o entendimento dos Tribunais. 
Pelo exposto, evidente está que não merece prosperar o pedido autoral para fixar os alimentos na quantia de 50% do seu salário. 
DO PEDIDO: 
Diante do exposto, requer: 
1. seja acolhida a primeira preliminar argüida, com o reconhecimento da incompetência deste douto Juízo, com ulterior remessa dos autos ao Juízo competente, qual seja uma das varas de família da comarca da Sobral ; 
2. seja acolhida a preliminar de ilegitimidade ativa , com extinção do processo sem exame de mérito; 
3. seja julgado improcedente o pedido autoral; 
4. a condenação do autor nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
 DAS PROVAS: 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 e seguintes Código de Processo Civil, especialmente a prova de natureza documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da autora,

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