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8
CENTRO UNIVERSITARIO INTEGRADO – UNIDADE CAMPUS
AGRONOMIA 
ANDREY VIEIRA
FELIPE PIRES
JOÃO SOARES
LEONARDO DE CARVALHO
PEDRO GERSTNER FERREIRA
ROMULO SALVADORI E SILVA
COBERTURA DE SOLO
CAMPO MOURÃO – PR
2020
ANDREY VIEIRA
FELIPE PIRES
JOÃO SOARES
LEONARDO DE CARVALHO
PEDRO GERSTNER FERREIRA
RÔMULO SALVADORI E SILVA
COBERTURA DE SOLO
Trabalho apresentado ao curso de agronomia do Centro Universitário Integrado – Unidade campus, para obtenção de nota do Projeto Interdisciplinar, tendo como professor Jhone Espindola. 
CAMPO MOURAO PR
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	OBEJETIVOS GERAL	3
2.1.	Objetivos especifico	3
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	3
4.	METODOLOGIA	4
5.	Resultados esperados	6
6.	REFERENCIAS	9
Resumo
Com a utilização do plantio direto o produtor rural, vem enfrentando diversos desafios. Nesse contexto, devido que as plantas cultivadas oferecem pouca palhada ao solo deixando o desprotegido, que sofre as intemperes do tempo, como enxurradas e erosões. A monocultura acaba proporcionando um ambiente favorável a doenças, pragas e plantas daninhas. Esses fatores em conjunto afetam a produção de soja. No entanto, em busca de cultivares que produzam uma quantidade de matéria orgânica significante para repor ao solo, de forma a realizar a rotação de culturas, quebrando ciclos de pragas e doenças. Contribuindo para o controle de planta invasoras. Em conjunto uma maior retenção de umidade e fixação de nutrientes. Sendo assim, essa pesquisa tem como objetivo evidenciar três cultivares sendo elas o milheto, aveia preta e crotalária. Afim de chegar a uma cultivar que tenha uma melhor adaptação em áreas que no verão é cultivado a soja e no inverno a maioria é realizado a safrinha com algumas áreas em pousio. Nesta pesquisa consiste que seja feito a rotação no período de inverno, substituindo a safrinha neste primeiro ano e dando lugar a cultura que é mais propicia para cobertura de solo na região de Campo Mourão – PR. 
Palavras chave: rotação de cultura, soja, Campo Mourão.
 INTRODUÇÃO 
Com o avanço tecnológico no meio agrícola, por volta da década de 1970 chegou ao sul do Brasil o plantio direto. Desde então, tornou-se crescente a quantidade de hectares cultivados com essa modalidade. Diferentemente do que se era utilizado a modalidade convencional (ALVARENGA, 2001).
 O sistema convencional consistia normalmente em duas etapas: a primeira uma operação mais pesada, tendo a utilização do arado ou grades aradora, que tinham como objetivo afrouxar o solo e incorporar fertilizantes, corretivos e resíduos vegetais. Já a segunda operação, era realizada com o auxílio de grade niveladora. Destaca-se como um dos maiores benefícios do plantio convencional é o controle eficaz de plantas daninhas com o envolvimento do solo. Porém, durante esse processo o solo acaba ficando sem nenhuma cobertura vegetal, que pode levar a danos futuros em associação com fatores climáticos. Como por exemplo, em regiões de predominância de maior volume pluviométrico torna-se intenso em alguns períodos do ano, com o agravamento disso o solo preparado se torna pré-disposto a erosões, o que acaba carregando por meio de enxurradas parte do solo juntamente com as semente e fertilizantes, que acabam a depor em leitos de rios e lagos (CARVALHO, 2004).
Portanto, o plantio direto consiste em uma semeadora de plantio direto, realizar o cultivo sobre a palhada, que com o auxílio de um disco realiza o corte do material vegetal que está depositado sobre o solo. Posteriormente originando a abertura de um pequeno sulco aonde e depositado o adubo e a semente, logo após há o fechamento do mesmo. Neste sistema a palhada fica presente realizando a cobertura de solo, colaborando com a maior retenção de umidade por favorecer a absorção das gotículas das chuvas e portando, a absorção evita a formação de erosão, por não ter contato direto da água com o solo. O principal controle de plantas daninhas é realizado por meio de herbicidas, no entanto há algumas plantas invasoras que já apresentam algum tipo de resistência a esse método de controle (SOBRINHO, 2003)
Com esse sistema de semeadura, deu-se origem a monocultura, que é a repetição de plantios com as mesmas variedades, como por exemplo: na região de Campo Mourão há predominância do plantio de soja na safra de verão e o trigo ou milho na safrinha. Colaborando com o crescimento do número de pragas, doenças e plantas invasoras, devido a repetição por longos períodos das mesmas culturas. Podendo resultar no declínio de produtividades e na degradação do solo.
Destaca-se então a utilização de rotação de culturas, que torna possível o controle de plantas daninhas, doenças e pragas, trazendo melhorias nas características físicas, químicas e biológicas do solo. A reposição de matéria orgânica potencializa a proteção contra ações climáticas e corrobora com a reposição dos nutrientes, que haviam se perdido nos plantios anteriores. Para esse tipo de cobertura existem várias possibilidades, como o consorcio de braquiária com o milho safrinha, o nabo forrageiro o milheto, a Crotalaria, e aveia preta. Podendo ter também, o mix de plantas (FRANCHINI, 2011).
O intuito desse trabalho é analisar e destacar a utilização de milheto, aveia preta e crotalária no plantio rotacionado. Abordando quais os benefícios da utilização de ambas e o que as torna mais benéficas para a utilização nas lavouras pelos produtores do Paraná, na região de Campo Mourão.
OBEJETIVOS GERAL
Verificar a quantidade de matéria seca produzida por cada cultivar e o custo de implantação. Através disso, será elaborada uma tabela, para melhor demonstração da cultura em que mais se destaca, sendo a mais vantajosa para a região de Campo Mourão.
Objetivos especificos
Para avaliar a matéria seca, utilizará a produção de matéria verde em cada parcela, como amostra. Através dessas amostras serão calculados o total de matéria seca e será estipulado a quantidade de toneladas produzida por hectare. Para estabelecer o custo de cada cultura será realizado um levantamento de insumos nos quais foram utilizados durante ciclo de cada.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo (MELO-2018) A Crotalária juncea é uma espécie leguminosa que possui fixação biológica de nitrogênio e também por ter substâncias alelopáticas no qual geram um efeito supressor sobre plantas daninhas. Pesquisas na área de alelopatia atualmente, tem ganhado cada vez mais espaço, no qual visa o controle de plantas invasoras, principalmente em espécies que apresentam resistência e difícil controle. Um dos exemplos, que se dá é o capim amargoso, sendo resistente ao herbicida comumente utilizado. Por isso, recomenda-se o plantio de crotalária após o soja no período de inverno para a produção de biomassa. Para o plantio de crotalária o indicado ter o espaçamento de 30cm e semeadura de 40 sementes por metro linear, e a semeadura pode ser feita a lanço, no que consiste em semear de 12 a 20 kg por hectare, após é passado a grade niveladora sobre o solo. Por fim, pode alcançar aproximadamente 6,8 (t/há) de biomassa. 
Já o milheto destaca-se na maior quantidade de fitomassa e acumula mais N, P, K, Mg, S, C e Si, juntamente com a maior liberação desses nutrientes. Enquanto a crotálaria acumula quantidades mais elevadas de Cálcio (SORATTO-2012). 
A cultura de milheto (Pennisetum americanum), tem importância em solos com baixa fertilidade e apresenta períodos de estiagem, o milheto vem crescendo no cenário do agronegócio nacional, sendo destaque como planta de cobertura, e proporcionando cobertura vegetal para o plantio direto. Sendo também utilizado para a recuperação em áreas de pastagem degradadas, outra utilidade é a produção de silagem em locais de estiagem. A produção supera milho e sorgo. As temperaturas noturnas entre (15-28 °C) são ideais para o desenvolvimento da planta, sendo uma boa opção para A safrinha, embora recomendada o verão, por sofrer o estímulo de fotoperíodo durante o outono-inverno. Ou seja, o aumento das horas de escuro e via de regra floresce precocementeem torno de 50 dias. Além disso, apresenta alta capacidade de extração de nutrientes, por possuir o sistema radicular profundo e tem alta capacidade de produção de massa verde e seca. Os nutrientes extraídos pela planta de milheto permanecem na palhada, sendo reciclados retornando gradativamente no solo. Como forragem, o potencial produtivo do milheto pode chegar a 60 t ha-1 de massa verde e a 20 t ha-1 de matéria seca, em 30-40 dias tem a capacidade de oferecer cerca de 40 toneladas de massa (EMBRAPA, 2016).
Dentre as principais espécies utilizadas como cultura de cobertura destaca-se a aveia preta (A. strigosa Schieb), tendo qualidades forrageiras, produção de massa verde, e pode ser produzida no inverno. Criando condições para as culturas de verão. Além do mais, oferece forragem de qualidade no período de inverno (Carambula, 1977; Ruedell, 1995). O cultivo da aveia preta é importante para a manutenção do solo, mantendo coberto durante a estação seca, evitando erosão e infestação de plantas daninhas. No qual, resulta na redução de gastos com insumos atuando na reciclagem de nutrientes do solo, e melhorando a sua condição físico-química. Também promove o equilíbrio microbiológico, descompactação. As cultivares de ciclo mais longo apresentam alta produção de matéria seca, de 4.500 a 7.000 kg/há. 
O plantio ideal da aveia preta ocorre de abril a julho, mas o seria na metade de abril até o final de maio, onde ocorrem as melhores condições para emergência e desenvolvimento da planta, utiliza-se entre 67 a 82 kg de semente por hectare. O plantio pode ser realizado com uma semeadeira ou a lanço (COPAGRIL, 2016).
 METODOLOGIA
O método consiste na semeadura das cultivares crotalária, milheto e aveia preta num mesmo terreno, para que se tenha noção da produção de massa verde e matéria orgânica de cada uma de acordo com a exposição às mesmas condições edafoclimáticas.
No município de Mamborê-PR próximo a Campo Mourão no Centro-Oeste paranaense foi definido a área a ser utilizada para o experimento. Croqui da área a ser utilizada. Coordenadas da geográficas: 24°21'1.23"S 52°41'58.50"O
Figura 1 - área do experimento
Fonte: Pedro Gerstner Ferreira (20200.
Para realizar a comparação das 3 cultivares foi definido uma talhão de 15 m² com um solo do tipo argiloso e a declividade do terreno é suave ondulado, apresenta uma pluviosidade média anual de 1570 mm. Foi demarcado em 3 parcelas de 5m², onde foi plantado na data de 20/03/2020 com uma semeadeira SEMEATO modelo TD300 A e um trator Ford 7630, a utilização desses maquinários foi que pequenas e em medias propriedades ainda são bastante utilizados tendo em vista uma maior acurácia, com o espaçamento de 20 centímetros entre linha para as 3 cultivares diferentes. Em relação a quantidade de semente utilizada foi de: 75 kg/há de aveia preta; 20 kg/há de milheto e 20 kg/há de crotalária, sendo assim, onde serão avaliadas quais culturas irão ter uma maior produção de matéria seca. Quando cada cultura atingir seu ponto de corte, será feito a coleta de 1 m² da cultura individualmente e realizar a pesagem, após extrair uma amostra de 100 g e levar ao micro-ondas para retirar a umidade chegando a porcentagem de matéria seca, após será calculado a quantidade de matéria seca naquele 1m² e convertido para hectare. Chegando aos resultados poderemos definir qual terá melhor cobertura de solo. Também será avaliado a altura das plantas com um bastão e uma fita métrica. Assim tendo a concluir qual das 3 cultivares será a melhor opção para a nossa região, tendo como destaque a maior cobertura de solo. Até o momento não foi realizado nenhuma adubação, e não se tem o intuito de realizar nenhum tipo de adubação. A área de realização do projeto, tinha como cultura antecessora a soja, na qual é uma cultura que origina pouca cobertura de solo, o que acaba deixando o solo sem cobertura e desprotegido. Posteriormente ao manejo será realizado uma avaliação referente ao custo de cada cultura em comparação com os benefícios proporcionados.
Resultados esperados
A aveia preta apresenta aponta um ciclo de cerca de 134 dias após a emergência. Também muita utilizada como pastejo e corte, por possuir grande produção de matéria seca e uma decomposição lenta, na qual reduz plantas daninhas melhorando qualidades do solo. As plantas atingem uma altura média de 1,55m. É suscetível ao acamamento porem como a finalidade é a cobertura do solo não se tem preocupações (IAPAR, 1993).
Considerada Uma das principais plantas de cobertura na Região Sul do Brasil, é a aveia preta (Avena strigosa Schreb.), espécie cultivada em grande extensão no Estado do Paraná como adubo verde de inverno (CALEGARI, 2001).
Características positivas as quais tornaram a aveia preta como opção de rotação de cultura e cobertura de solo que apresenta rusticidade, boa capacidade de perfilhamento, resistência a pragas e doenças, além da rapidez na formação da cobertura do solo e a elevada produção de fitomassa. Com baixa exigência de fertilidade, tolerante à seca, com o sistema radicular bastante desenvolvido que ajuda na reciclagem de nutrientes, também como a crotalária tem efeitos alelopático sobre plantas daninhas (CALEGARI, 2001).
A expectativa de produção de matéria seca atinja em torno de 3.300 kg ha-. Tendo em vista que não foi realizado nenhuma adubação, este valor estimado é inferior quando comparado aos valores obtidos por CERETTA et al. (2002), de 4.050 kg ha- (CRUSCIOL, 2008).
A utilização de sementes comum apesar de seu preço inferior a uma semente fiscalizada, apresenta um ciclo precoce o que reduz seu efeito a supressão a outras plantas daninhas, a produção de matéria seca é menor e também a riscos de um estande de plantas desuniforme, com falhas.
A Crotalária é uma excelente produtora de massa verde alcançando aproximadamente 6,8 (t/há) a expectação é que a planta atinja um porte entre 1m e 1,5m. O corte ideal seria por volta de 150 dias, onde a planta atinge seu ganho máximo de matéria verde. Se desataca como fixadora de nitrogênio, e realiza o controle de plantas daninhas por supressão devido as substancias alelopaticas encontrada na sua biomassa (Salgado, 1982). Em outras regiões como o Cerrado, a produção de matéria da crotalária pode variar de 2,6 a 13,9 t ha-1 (Teodoro et al., 2011).
O milheto possui um ciclo mais precoce quando comparado com as culturas acima, em cerca de 80 dias, com um excelente perfilhamento. Atingindo o porte médio de 180 cm. Apresenta como uma boa opção de cobertura de solo, devido à baixa exigência hídrica, possuindo alta capacidade de reciclagem de nutrientes devido ao seu sistema radicular profundo, no qual busca nutrientes e os liberaram durante a decomposição ao solo; além do crescimento rápido e elevada produção de biomassa.
Sua produção de massa verde pode chegar a 40 t/ha, sua matéria seca varia de 15 a 20%. A expectativa é que se atinja em torno de 7 t/há de matéria seca (EMBRAPA, 2012).
O plantio recomendasse após a soja, entre o início do mês de janeiro e até o início do mês de abril quanto mais cedo for realizado o plantio. Consegue-se atingir maiores resultados de massa verde.
Segundo Castro (1989), a cobertura do solo reduz sua temperatura durante as horas mais quentes do dia. Em solo preparado com escarificador, a amplitude térmica foi de 13 °C e a máxima de 35 °C, enquanto em plantio direto a amplitude foi de 5 °C e a máxima de 29 °C.
De acordo com o site de vendas galpão centro-oeste foi realizado um orçamento de semente a ser utilizada por hectare por hectare das cultivares. Aveia preta R$ 359,59; crotalaria juncea R$ 495,04 e milheto R$ 109,00. O valor de frete foi de 159 para as três cultivares. 
Nota-se, até o presente momento, um desenvolvimento melhor do milheto em virtude de seu ciclo precoce, que possui maior resistência ao período de estiagem que se estendeu durante a pesquisa e temperaturas do final do verão/início do outono. Tanto as três cultivares teve impactos por causa da seca. A crotalaria foi a cultura que mais teve um maior atraso devido à estiagem. Aaveia preta apresentou uma boa tolerância a seca, até o momento não foi realizado o processo para estimar a quantidade de matéria seca devido que o período de corte ideal de cada planta, podendo ser então futuramente.
Pode se concluir que o milheto é a melhor opção para os produtores na região de Campo Mourão Tendo em vista que o milheto possui um valor mais acessível aos produtores na hora de fazer uma rotação de cultura e características como: baixa exigência hídrica, ciclo precoce, superior na produção de matéria seca, reciclagem de nutrientes, e sistema radicular profundo. A produção de matéria originada pelo milheto deve proporcionar a recuperação de solos, retenção de umidade, absorção de águas evitando a formação de erosão, liberação de nutrientes e consequentemente maior produção nas próximas safras de soja. 
REFERENCIAS
ALVARENGA, Ramon Costa et al. Plantas de cobertura de solo para sistema plantio direto. Embrapa Milho e Sorgo-Artigo em periódico indexado (ALICE), 2001.
CALEGARI, A. Plantas para adubação verde de inverno no sudoeste do Paraná. Londrina: IAPAR, 1990. 37p. (Boletim Técnico, 35) 
CARVALHO, Marco Antonio Camillo de et al. Produtividade do milho em sucessão a adubos verdes no sistema de plantio direto e convencional. Pesquisa agropecuária brasileira, p. 47-53, 2004.
COPAGRIL. AVEIA: UMA ÓTIMA OPÇÃO DE COBERTURA DE SOLO E FORRAGEIRA DE INVERNO. Disponível em: < https://www.copagril.com.br/noticia/1519/aveia-otima-opcao-de-cobertura-de-solo-e-forrageira-de-inverno>. Acesso em: 15 de abril de 2020, as 10:35horas
CRUSCIOL, Carlos Alexandre Costa et al. Taxas de decomposição e de liberação de macronutrientes da palhada de aveia preta em plantio direto. Bragantia, v. 67, n. 2, p. 481-489, 2008.
EMBRAPA. CULTIVO DO MILHETO. Disponível em: <https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?p_p_id=conteudoportlet_WAR_sistemasdeproducaolf6_1ga1ceportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=1&p_r_p_-76293187_sistemaProducaoId=8101&p_r_p_-996514994_topicoId=9018>. Acesso em: 13 de abril de 2020, as 20:00horas.
EMBRAPA. MILHETO É CULTURA ALTERNATIVA PARA COBERTURA DE SOLO. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1460918/milheto-e-cultura--alternativa-para-cobertura-de-solo->. Acesso em: 10 de maio de 2020, as 20:10horas.
GALPAO CENTRO OESTE. MILHETO BRS 1501 COMO OPÇAO PARA COBERTURA DE SOLO. Disponível em: <https://galpaocentrooeste.com.br/blog/milheto-brs-1501-opcao-para-cobertura-solo>. Acesso em: 11 de maio de 2020, as 10:15horas.
MELO, Thais Stradioto et al. Efeito alelopático de crotalaria juncea sobre capim amargoso. In: Embrapa Clima Temperado-Resumo em anais de congresso (ALICE). In: JORNADA DE INICIAÇÃO À PESQUISA DA EMBRAPA, 2017, Dourados. Resumos... Doutrados, Embrapa Agropecuária Oeste, 2018. JIPE 2018., 2018.
OLIVEIRA, JC de et al. Aveia preta IAPAR 61-Ibipora: uma nova cultivar. 1993.
SALGADO, A.L.B.; AZZINI, A.; FEITOSA, C.T; PETINELLI, A.; VEIGA, A.A. Efeito da adubação NPK na cultura da Crotalária. Bragantia, v.41, p.21-33, 1982.   
SOBRINHO, Teodorico Alves et al. Infiltração de água no solo em sistemas de plantio direto e convencional. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 7, n. 2, p. 191-196, 2003.
SORATTO, Rogério Peres et al. Produção, decomposição e ciclagem de nutrientes em resíduos de crotalária e milheto, cultivados solteiros e consorciados. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 47, n. 10, p. 1462-1470, 2012.
TEODORO, Ricardo Borges et al. Aspectos agronômicos de leguminosas para adubação verde no Cerrado do Alto Vale do Jequitinhonha. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 2, p. 635-640, 2011.

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