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ALINE DA SILVA VIEIRA ESTAGIO SUPERVISIONADO RELATORIO FINAL

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56
 GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE DA AMAZONIA
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - PEDAGOGIA
ALINE DA SILVA VIEIRA
	
RELATÓRIO FINAL
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Bragança/PA
2019
ALINE DA SILVA VIEIRA
A IMPORTANCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório Final apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da Universidade da Amazônia como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I.
.
Bragança/PA
2019
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO	5
2. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DO LIVRO DIDÁTICO	8
2.1 – O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO	8
3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO	12
3.1 – ESPAÇO E ROTINA	12
3.2 – BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS	15
3.3 – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS	17
3.4 – O CORPO E O MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL	19
3.5 – PLANEJAMENTO	20
3.6 – INTERAÇÕES NO ESPAÇO E COM A COMUNIDADE ESCOLAR	21
4. AVALIAÇÃO DA PESQUISA-AÇÃO	24
4.1 PRIMEIRA REGÊNCIA (DIA DA HISTÓRIA 01/11/2019)	24
4.2 SEGUNDA REGÊNCIA (DIA DO FILME (04/11/2019)	27
4.3 TERCEIRA REGÊNCIA ; DIA DA HIGIENE BUCAL (05/11/2019)	29
4.4 QUARTA REGÊNCIA; DIA DE MUSICAS E BRINCADEIRAS (06/11/2019)	30
4.5 QUINTA REGÊNCIA ; DIA DE HISTÓRIA E TEATRO (07/11/2019)	32
4.6 SEXTA REGÊNCIA DIA DOS JOGOS E BRINQUEDOS (08/11/2019)	33
5.METODOLOGIA	34
5.1 DESENVOLVIMENTO: PLANOS DE AULA	36
5.1.1- plano 1: DIA DA HISTÓRIA (01/11/2019)	36
5.1.2- PLANO 2: DIA DO FILME (04/11/2019)	40
5.1.3- PLANO 3; DIA DA HIGIENE BUCAL (04/11/2019)	44
5.1.4PLANO 3; DIA DE MUSICAS E BRINCADEIRAS (05/11/2019)	46
5.1.5- PLANO 5; DIA DE HISTÓRIAS, TEATROS(06/11/2019)	49
5.1.6- PLANO 6; JOSGOS, BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS	52
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS:	54
REFERÊNCIAS	56
ANEXO:	57
RESUMO
O presente relatório foi organizado de forma clara e esclarecedora, correspondendo as normas exigidas pela ABNT (Associação Brasileira De Normas Técnicas) e a BNCC(Base Nacional Comum Curricular), os objetos de estudos aqui citados foram embasados em fundamentos teóricos, e documentos cedidos pela instituição onde foi realizado o estágio IST(Instituto Santa Terezinha). A seguir estão os aspectos encontrados no projeto político pedagógico, a análise documental do livro didático, os relatório analises dos 6 dia de observação, onde foi analisado o espaço e rotina, brinquedos e brincadeiras, cotação de histórias, o corpo e o movimento na educação infantil, como é feito planejamento da instituição e as interações no espaço e com a comunidade escolar. A partir do planejamento das ações será apresentado avaliação da pesquisa-ação, com os relatórios das regências dos 06 dias contendo as informações dos pontos negativos e positivos, e toda experiência adquiria a cada dia em seguida a apresentação das metodologias com as sequência de atividades e planos de aula, de todas as etapas que foram desenvolvidas dentro da sala de aula, as considerações finais onde esclarece as experiências vivida durante o estágio, as referências que foram utilizada para contribuição da construção do relatório das vivencias e dos planos, e os anexos.
Palavras-Chaves: Educação Infantil, importância do lúdico, Estágio, Formação. 
1 INTRODUÇÃO
O presente relatório consiste em relatar as experiências vividas durante as atividades proposto pela disciplina Estágio Supervisionado em Educação Infantil. As atividades que posteriormente serão relatadas ocorreram na sala do maternal I nos dias 24 de outubro á 08 de novembro de 2019.
 O estágio foi dividido em duas etapas cruciais, o período de observação que ocorreu nos dias 24 à 31 de outubro, onde observamos a estrutura física, equipe constituinte da escola. Em seguida, realizamos o período de intervenção nos dias 01 à 08 de agosto de 2019, onde foi colocado em prática as teorias estudadas durante o curso.
O Estágio Supervisionado é o primeiro contato onde professor tem com seu futuro campo de atuação. Como expõe Pimenta e Lima (2004) ao afirmar que o estágio é o eixo central na formação de professores, sendo através dele que o profissional tem a possibilidade de conhecer os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia.
Esse relatório de estágio na Educação Infantil teve como objetivos, analisar e descrever as práticas em sala de aula, propiciar a aproximação da realidade profissional por meio da participação em situações reais de trabalho, envolvendo o corpo discente e supervisores. 
Elaborar, desenvolver e avaliar dinâmicas e criativas, a partir do diagnóstico da realidade da educação infantil pois é no estágio é onde temos a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, de refletir sobre quais práticas vamos escolher futuramente, quais as formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. 
Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas à profissão docente, considerando o contato direto com o campo de estágio e a formação teórica proporcionada pelo curso. É tempo de conhecer, analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. É possível também, que nós, alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as realidades de nossa profissão.
Ao perceber que as crianças tinham pouco contato com brinquedos e brincadeiras durante a observação, resolvemos fazer aulas interativas com didáticas que possibilitassem as crianças. Conforme Piaget (1998), a primeira linguagem que a criança compreende é a linguagem do corpo, a linguagem da ação. É por meio do corpo que a criança interage com o meio. Já Vygotsky (1978) define o brinquedo como algo que preenche as necessidades da criança, o que significa entendê-lo como algo que motiva para a ação.
A proposta de intervenção foi realizada baseada da BNCC, buscando sempre respeitar a faixa etária da criança e a construção do seu conhecimento ao longo do tempo. Buscando por metodologias inovadoras, enfatizei a importância do brincar, do cantar, do corpo em movimento, com aula bem dinâmicas divertidas.
De acordo com Vygotsky (1984, p. 97):
	
“A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado por meio da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz”.
De acordo com Vygotsky (1999), a brincadeira exerce uma forte influência no desenvolvimento infantil uma vez que é utilizada pela criança, de um lado pela necessidade de ação e por outra para satisfazer suas impossibilidades de executar determinadas ações. No entanto a brincadeira não é apenas uma atividade simbólica, uma vez que mesmo envolvendo situações imaginárias, ela baseia-se em regras de comportamento condizentes com aquilo que está sendo representado o que fará com que a criança internalize regras de conduta, valores, modo de agir e de pensar de seu grupo social, que passará a orientar o seu comportamento e desenvolvimento cognitivo.
“No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário, no brinquedo é como se ela fosse maior do que na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento” (VYGOTSKY, 1999, p. 134-135).
figura 1:Instituto Santa Teresinha 
O estágio de observação na Educação Infantil foi realizado no Instituto Santa Teresinha- IST, fundado oficialmente em 23 de novembro de 1938 por Dom Eliseu Maria Córoli tendo como entidade mantedora a instituição “Missionaria Santa Terezinha”. A Instituição está localizada na Tv. Cel. Antônio Pedro - Centro, Bragança-PA.
O IST é uma instituição católica, que atende público particular e convênio A instituição tem como Diretora e responsável a Irmã Maria da Ascenção Lemos, tem por objetivo proporcionaràs crianças, adolescentes e jovens formação integral e libertadora, em consonância com os fundamentos da fé cristã, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Assim como propor o exercício da cidadania, qualificação para o trabalho, construção do saber e formação da consciência crítica.
O Instituto Santa Teresinha oferece aos alunos um ambiente agradável, onde eles podem desenvolver suas habilidades, partilhar experiências, preparar-se para a vida, segundo os princípios cristãos e morais. Sua filosofia é "Educar não é somente instruir, mas preparar para a vida", deixada pelo fundador Dom Eliseu Maria Córoli.
Quanto à estrutura física o instituto atende desde a educação infantil ao ensino médio em espaços específicos para atendimento, sendo todas as salas de aula climatizadas, 05 secretarias equipadas com um arquivo para cada setor. 66 salas em um prédio de 3 andares, a instituição dispõe de uma estrutura totalmente equipada de acordo com as faixas etárias do seu público. Além das salas de aula, a escola dispõe de 14 banheiros adaptados, secretarias, brinquedoteca, refeitório amplo com mesas e bancos, 04 cozinhas,01 cozinha para realização das receitas onde as próprias crianças inventam, espaço arborizado para recreação onde são realizadas as brincadeiras livres, 01 espaço de hortaliças, 01 quadra para educação física, 01 biblioteca, 01 piscina, 01 Capela para momento espiritual, museu de artesanato e 01 sala de vídeo, 01 sala de laboratório de ciência, 01 sala de laboratório de informática, 01 cantina de venda de lanche, 01 auditório, a área da educação infantil onde foi realizado o estágio conta com 05 salas de aula sendo, 01 maternal, 02 salas de Pré I, e 02 salas de Pré II. 
A escola atende no total de 1200 alunos divididos nos turnos manhã e tarde, na Educação Infantil nos Níveis I, II e III , Ensino Fundamental I (1° ano ao 5°ano). Fundamental maior (6° ano ao 9° ano), e nível médio (1° ano ao 3° ano)
A equipe pedagógica conta com 71 professores, sendo 3 professores concursados e 68 contratados, 03 coordenadoras, 5 porteiro, 09 serviços gerais, 03 Bibliotecários, 01 diretora,04 apoio pedagógico, a educação infantil onde foi feito o estágio conta com uma equipe de, 01 professora e 01 auxiliar, 01 auxiliar para ficar com a criança quando os pais atrasam, 01 professora de Inglês, 01 professor de Educação Física., e a professora regente da sala que foi realizado o estágio Lena do Socorro Silva Leite, Pedagoga.
2. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E DO LIVRO DIDÁTICO 
2.1 – O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
O Projeto Político Pedagógico do Instituto Santa Teresinha busca dar significado à produção do conhecimento escolar, mediante a contextualização social, econômica, cultural e política, evitando a divisão classificada do conhecimento, propondo a interdisciplinaridade e a integração dos sujeitos socioculturais.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular- BNCC no âmbito das instituições educacionais, o PPP (Projeto Político Pedagógico) deve expressar as proposições dos documentos curriculares, as estratégias didáticas e metodológicas, assim como as mediações pedagógicas que permitem mobilizar essas estratégias a partir das características das crianças/estudantes.
As propostas do Projeto Pedagógico consideram a atividade docente e os demais atores do processo ensino-aprendizagem como partes integrantes de um projeto global, que propõe desenvolver o homem integral, sendo intelectual, cognitivo, afetivo, emocional, social, político, espiritual. Nas ações educativas buscar-se-á integração da escola, família e demais parceiros.
 O P.P.P norteia o trabalho de toda a instituição desde a modalidade da educação infantil ao ensino médio. Sendo nele dividido por planos de ação correspondente a cada nível.
O planejamento é feito a nível de unidade, ou seja, segue-se o referencial da Educação Infantil, porém, com ênfase nas peculiaridades da instituição. Isto é, conforme acordado no Projeto Político-Pedagógico da unidade de ensino.
Com base na BNCC(2017) tais mediações devem proporcionar o estabelecimento de relações entre os conhecimentos a serem desenvolvidos no âmbito do currículo (base comum e parte diversificada) e as características e necessidades afetivas, físicas, sociais, cognitivas, éticas e estéticas dos educandos.
O P.P.P. da escola foi elaborado no ano de 2018 vigente até o ano de 2020, o projeto atende as regularidades da lei 9394/96.I e artigo I, II, de 20 de dezembro de 1996, onde propõe alternativas pedagógicas e administrativas. Trazendo os seguintes temas: “2018- educar não é somente instruir, mas preparar para vida. 2019- educar, educação, escola e inclusão: novos tempos, novos desafios, novas atitudes. 2020- escola, família e sociedade em uma parceria necessária”.
De acordo com o documento a Educação infantil, a instituição tem em sua estrutura curricular, desde sua implantação em 2014, os seguintes núcleos “Núcleo de formação pessoal e social: identidade, autonomia, cuidar e educar. Núcleo de conhecimento do mundo: linguagem oral e escrita, corporeidade e movimento, linguagem e prática, natureza e tecnologia, tempo e espaço, conhecimento lógico e matemático”.
E dentro desses planejamentos são realizados os planos de aula, sequencia didática os projetos e as metodologias de ensino trabalhadas sempre em parceria com o livro didático, a família e a comunidade escolar. De acordo com a BNCC (2017) o PPP da escola deve: 
Desenvolver os direitos e objetivos de aprendizagens e desenvolvimento tanto mais efetivos quanto estiverem indissociavelmente relacionados às experiências socioculturais dos sujeitos, que não devem ser tratados indistintamente, ou condição social. Em outras palavras: não há concretização de objetivos de aprendizagens sem a consideração dos reais sujeitos.
Corroborando com tal entendimento o Conselho Nacional de Educação- CNE/CEB 7/2010 apresenta o seguinte Parecer: 
“Por essa razão, o processo de planejamento deve ter caráter estratégico e se desenvolver de forma sistemática em etapas articuladas nas UES. As dinâmicas a serem estabelecidas devem favorecer a investigação sobre o processo de desenvolvimento dos alunos, a análise e a elaboração por parte dos educadores, sobre as mediações pedagógicas necessárias para que, de fato, a aprendizagem se realize.” (BRASIL, 2010)
Neste sentido o PPP da instituição foi elaborado e busca sempre desenvolver atividades levando em consideração estas normativas da BNCC, onde o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento é priorizado. Afirmando assim sua relação aos princípios éticos, ao respeito e ao acolhimento na sua diversidade, sem preconceitos de origem social e cultural, condição física, etnia, gênero, orientação sexual, idade, convicção religiosa e política ou quaisquer outras formas de discriminação e injustiças, bem como terem valorizados seus saberes conhecimentos, suas identidades e individualidades, suas culturas.
O direito à aprendizagem e ao desenvolvimento que se afirmam em relação a princípios sócio-políticos que segundo a BNCC (2017).
Os alunos devem ter oportunidades de se constituírem como indivíduos bem informados capazes de exercitar o diálogo, analisar posições divergentes, respeitar decisões comuns para a solução de conflitos, fazer valer suas reivindicações, a fim de se inserirem plenamente nos processos decisórios que ocorrem nas diferentes esferas da vida pública.
Podemos, ainda, afirmar que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento pleno se afirmam em relação a princípios estéticos que formula o desenvolvimento do potencial criativo de formular perguntas, resolver problemas, partilhar ideias e sentimentos, bem como expressar-se em contextos diversos daqueles de sua vivência imediata, a partir de múltiplas linguagens: científicas, tecnológicas, corporais, verbais, gestuais, gráficas e artísticas. Onde a criança pode experimentar vivências individuais e coletivas: em diferentes atividades humanas, que promovam a descoberta de preferências e interesses, o questionamento livre, estimulandoe ampliando a formação cultural, intelectual, social e política de todos os sujeitos.
2.2 – A ANÁLISE DOCUMENTAL DO LIVRO DIDÁTICO 
O método usado como livro didático é o “sistema de ensino Positivo”, onde o mesmo é dividido em três módulos, sendo estes “módulo I- o desenhar, módulo II- história em cena e o Módulo III- brincadeiras da arte, possibilitando assim a possibilidade de usar diversas metodologias considerando que o “positivo” traz um leque de recursos e estratégias para o professor.
 Os materiais do G1 e G2 são compostos de livros didáticos e recursos pedagógicos destinados aos docentes, às crianças e seus familiares. Os alunos recebem um Kit composto por maleta, que nela estão todos os materiais que serão utilizados durante o ano letivo.
Para os alunos dos Grupos 3, 4 e 5, o material está organizado por unidades de trabalho, pois se entende que elas possibilitam um manejo integrado entre os diferentes eixos do conhecimento: Identidade e Autonomia, Corpo e Movimento, Linguagens da Arte, Natureza e Cultura: Diversidade, Relações Matemáticas e Cultura Oral e Escrita.
São conteúdos, atividades e tecnologias educacionais desenvolvidos para os alunos como forma de auxiliar na aprendizagem dos conteúdos curriculares. Somados aos trabalhos da escola e dos professores, eles expandem os horizontes para a vida cultural de seus alunos. Segundo a visão dos professores, este material expande os horizontes para a vida cultural de seus alunos.
A coleção da Educação Infantil foi elaborada de acordo com as premissas do Ministério da Educação e Cultura (MEC), relativas ao trabalho com crianças de 0 a 05 anos.
O material didático do Sistema Positivo de Ensino tem o intuito de promover na criança o crescimento, sob as perspectivas linguísticas, sócio afetivas e cognitivas. Além disso, fornecem subsídios para que os professores possam planejar e desenvolver o trabalho pedagógico.
A diversidade e a pluralidade do mundo contemporâneo pedem uma proposta pedagógica que ofereça todo o subsídio necessário para atuar com plenitude no desenvolvimento das crianças no que diz respeito aos aspectos cognitivos, afetivos, motores, sociais e linguísticos, sem preconceitos, estereótipos ou modelos preestabelecidos.
O material didático do Sistema Positivo de Ensino tem o intuito de promover na criança o crescimento, sob as perspectivas linguísticas, sócio afetivas e cognitivas. Além disso, fornecem subsídios para que os professores possam planejar e desenvolver o trabalho pedagógico.
3. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
3.1 – ESPAÇO E ROTINA 
 
 figura2 sala maternal I de aula figura3 alunos na hora da atividade
A sala de aula na qual foi realizada o estágio é uma sala de maternal que atende 17 crianças na faixa etária de 2 anos e 11 meses a três anos e 11 meses. A sala possui uma grande janela, porém não permite a visão do espaço externo para as crianças, pois não é do tamanho adequado a elas, uma porta de acesso, possui duas lâmpadas fluorescentes, um armário de parede que fica em duas paredes da sala, um quadro negro, uma mesa e uma cadeira do professor, uma central de ar e um tapete em EVA de montar colorido que cobre toda a sala e um porta gaveta onde as crianças guardam o lanche.
Os alunos são organizados em círculo com quatro mesas coloridas sendo que cada mesa há uma quantidade de 4 cadeias e as cadeiras correspondiam sempre com a cor da mesa proporcionais ao tamanho das crianças. No espaço as crianças também correm brincam de forma instantânea porem o modo de arrumação das mesas retira um pouco de espaço da sala. 
Para Abramowicz e Wajskop (1995) todo espaço físico é um território cultural: a ser ocupado, construído, bagunçado, marcado por experiências, sentimentos e ações das pessoas. Nesse sentido, criar um ambiente estimulante permite que a criança desenvolva suas potencialidades de forma prazerosa e significativa.
Não há exposição dos trabalhos realizados pelas crianças, somente alguns cartazes como alfabeto, as vogais, os numerais de 1 a 5, cantinho da leitura “porem sem livros” ao alcance das crianças. A sala tem jogos porem não é ao alcance das crianças, assim não possibilita a autonomia das crianças, há um aparelho som, onde a professora colocada os fundos musicais e as cotações de história, na sala não há cartaz de rotina das crianças porem as crianças tem e conhecem suas rotinas diárias.
 Não há nenhum tipo de espelhos na sala, um ponto negativo uma vez que os espelhos são muito importantes no processo de adaptação e socialização das crianças com a escola, por isso devem estar presente em sala de aula, nas cotações de histórias,  com o objetivo de desenvolver a identidade estimula a criança a olhar atentamente a própria imagem possibilita que ela toque diferentes partes do corpo sugere brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços imitar os gestos das outras crianças.
Não há tipo de material exposto que expresse a diversidade do povo brasileiro, nem diversidade cultural, outro ponto negativo uma vez que o espaço não possibilita a criança a conhecer nossa cultura. De acordo com Carvalho (2000, p120), Uma escola inclusiva é aquela que “inclui a todos, que reconhece a diversidade e não tem preconceito contra diferenças, que atende ás necessidades de cada um e que promove aprendizagem” 
Segundo Gadotti (1992, p.21),
A escola que insere nessa perspectiva procura abrir os horizontes de seus alunos para a compreensão de outras culturas, de outras linguagens e modos de pensar, mundo cada vez mais próximo, procurando construir uma sociedade pluralista.
As crianças entram a partir das 7h, as mesmas abraçam a professora tendo sempre uma boa relação, em sua rotina a professora espera as crianças até as oito horas com as janela abertas e a central desligada, enquanto aguardam as crianças usam do tempo para brincar de forma espontânea. A partir das 08h a mesma fecha as portas e a janela apagas luzes e as crianças sentam no chão e encostadas na parede para fazer a oração com cânticos e pedidos, no final da oração cada criança vai até uma cantinho chamado: cantinho da oração, onde todos falam a frase “senhor atende nossas preces!”.
 Logo após a oração as crianças ainda em roda de conversa na segunda feira contão como foi seu final de semana, com indagações da professora em relação de como estava o dia? Você foi onde? Você foi a igreja? sempre dando oportunidade para todos, ressaltando que uma vez por semana a família de um aluno vem fazer parte da oração um projeto criado pela professora que ressalta a importância da família na escola, assim as crianças conhecem os pais e os pais conhecem os colegas de seus filhos. A oração já é a rotina de todos os dias, um ato de suma importância para as crianças, relata a professora.
Segundo Heerdt, (2003) “É fundamental que as escolas incentivem os educandos a conhecer a sua própria religião, a ter interesse por outras formas de religiosidade, valorizando cada uma e respeitando a diversidade religiosa, sem nenhum tipo d preconceito.” (p. 34)
Logo após a conversa a professora canta a canção “se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu mandava Maria ir sentar” e assim sucessivamente canta todos os nomes dos alunos até o ultimo, ao acender as luzes dá um bom dia como se tivesse começado de chegar na sala, os alunos esperam a professora de Inglês de da aula 3 vezes na semana, depois da aula de inglês novamente a docente apaga as luzes e pede para os alunos pegarem as lenheiras, em ordem e deixam em cima da mesa, logo depois os alunos em dupla vão lavar as mãos, no banheiro existe toda uma rotina e dinâmica para a lavagem das mãos, movimentos de alongamento, é trabalhado coordenação motora grossa e também a autonomia no corpo, gestos e movimentos, que são extremamente importantes segundo a BNCC. Na volta as crianças cantão duas canção de lanche, e quando a professora canta 1,2,3 e acende as luzes as crianças lancham. 
Em seguida as crianças fazem as atividades, que são separadas entre o livro didático e as atividades no caderno, as atividadesdo livro são feitas duas vezes na semana, e a do caderno três vezes sendo que a do caderno e do livro são seguidas pelo plano de aula e as sequencias didáticas trabalhadas, a sequência didática que a professora estava trabalhando era a dos três porquinhos. É interessante ressaltar que todo dia a professora escolhe um ajudante do dia, o qual entrega o livro para os coleguinhas, a professora mostra onde a atividade está e as crianças procuram sozinhas pela atividade, todas as atividades se adequam a idade dos alunos e os conteúdos são escolhidos no planejamento de 15 em 15 dias.
Não há alunos com laudo de necessidades especiais, mas há aqueles pelo olhar de observação que são diferenciados, porém como não há ainda um documento de um especialista as crianças passam a ser tratadas como as outras claro que com suas limitações, diz a professora “fazemos vista grossa, por ser uma instituição particular temos que nos fingir de despercebido!”
A chamada é realizada diariamente, a professora chama pelo nome das crianças perguntando: A Maria está em casa ou na escola? fazem higiene bucal e juntos com seus professores, aguardam por seus pais, que chegam por volta das onze e meia por ser período de festividade cristã, e pela instituição ser uma entidade católica todos os dias uma criança leva a imagem peregrina e um caderno par descrever como foi a acolhida da imagem em sua residência, ato que no dia seguinte é relatado para as crianças.
 A relação professor/aluno é de atenção, carinho, cuidado, amizade, aprendizagem. As docentes as descrevem como animadas, espertas, interessadas, curiosas.
3.2 – BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
Figura 4 crianças em uma aula explicativa na Brinquedoteca
Os brinquedos estão disponíveis na brinquedoteca onde as crianças passam 30min, em 2 dias alternados na semana, conta com uma diversidade de brinquedos de cores, formas e tamanhos diferentes, como: balanços, escorrega, túnel, casinhas, jogos, piscina de bolina e outros, onde as crianças escolhem onde e com que querem brincar, também existe um espaço que é feito as brincadeiras livres onde as crianças correm e brincam de forma instantânea, durante a semana são propostos 3 dias depois do lanche, sentir falta das brincadeiras de faz de conta e percebi que a professora não brinca com as crianças, não utiliza materiais para faz de conta e nem jogos com regras, assim não deu para perceber como as crianças lidam com o ato de ganhar ou perder, ou de regras de jogos.
Também percebi que não há brinquedos que instigue a curiosidade e nem incentivo para professora que instigue e comtemplem a diversidade, como; boneco de variados grupos raciais, bancos, negros e indígenas. Como não há alunos com laudos as brincadeiras são feita de forma solta, durante os seis dias observei que há um dia na sexta o dia do brinquedo onde as crianças trazem brinquedos de sua casa para brincar mas brincam de forma solta, também há um dia que ela separou dois grupos na sala e colocou uma quantidade de brinquedos para cada grupo e observa enquanto as crianças brincam. Sendo que “os brinquedos e demais materiais precisam estar dispostos de forma acessível às crianças, permitindo seu uso autônomo, sua visibilidade” Brasil (2001, p. 71). Visto que, usufruir desses materiais possibilita a aprendizagem de cada criança.
 Ao observar que o lúdico no ambiente escolar vai além do brincar, ou seja, a brincadeira tem que estar vinculada com o planejamento pedagógico, com intencionalidades específicas para a aprendizagem da criança, conforme a faixa etária. O lúdico contribui para os desenvolvimentos corporais, pois quanto mais à criança brinca aumentam as possibilidades e habilidades para sua vida futura. Conforme ressalta Almeida (1995, p.41) "que a educação lúdica contribui e influência na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente". Também como aponta os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil (2009, pag. 48) “É importante a escola oferecer espaço adequado nas brincadeiras em sala de aula, no pátio e na brinquedoteca”. 
 E cabe ao profissional da Educação ser o mediador para que se desenvolvam valores na criança onde a mesma incorpore a capacidade de sua criatividade e ajudar no desenvolvimento cognitivo da criança.
Quando o lúdico está presente no contexto escolar, a criança sente prazer e interage com outras crianças e adultos, sentido segura e feliz, podendo criar um mundo de fantasias e viajar nas suas imaginações. Para Piaget (1967) que falar sobre o jogo, que o mesmo não pode ser visto apenas como diversão e sim para desgastar energia, pois o jogo consegue favorecer o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e moral da criança.
     A escola tem que priorizar a ludicidade, o brincar é inato da criança, quando não oferecido ela sente desmotivada e desprovida de mecanismo que possibilitam seu desenvolvimento em todo aspecto. Cunha (2001) diz que o “Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer” (p.14)
    Para a criança o brincar é como uma rotina, com os brinquedos, jogos e brincadeiras ela está vivenciando e socializando com o seu meio. O gestor e professor deve se preocupar de inserir o lúdico no projeto pedagógico e na organização das salas de aula proporcionando um ambiente acolhedor que vai sendo construído aos poucos por todos que ali estão inseridos, compartilhando experiência fazendo desse ambiente um espaço de crescimento e aprendizagem.  
Moyles (2002, p.22) esclarece que "O brincar ajuda os participantes a desenvolver confiança em si mesmos e em suas capacidades e, em situações sociais, ajuda-os a julgar os muitos variáveis presentes nas interações sociais e a ser empático com outras pessoas". Nessa perspectiva a brincadeira além de ser divertida, prazerosa é aprendizado para a convivência humana.
3.3 – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Levando em conta o tempo de observação dentro de sala de aula é difícil falar sobre as metodologias usadas para cotação de história, assim as considerações abaixo foram somente do período de observação.
Primeiro ponto negativo na observação é que o cantinho da leitura não tem livros , ou seja as crianças não tem contato diários com livros variados de contação de história, outro ponto negativo que pode observar pelo curto espaço de tempo nos 6 dias houve apenas um dia de contação de história, A história foi “os três porquinhos” onde a professora coloca um áudio da história no aparelho de som e pede para as crianças prestarem atenção enquanto ela desenha os personagens no quadro, a mesma repete o áudio vezes, e depois faz questionamento sobre a história. Em seguida pede para as crianças desenharem no livro os personagens da história pedido para uma aluna contar a história para os amiguinho.
A professora não mostrou o livro, pois na verdade não ouve livro, não percebi nenhuma estratégia inovadora para a contação de história um ponto que é de suma importância para a imaginação da criança, pois através da história a criança pode viajar no tempo.
O autor Souza e Bernardino (2011) sublinham que 
A contação de histórias pode servir como estratégia pedagógica na educação infantil e no ensino fundamental, devido à escuta de histórias estimular na criança a imaginação, educar, instruir, desenvolver a sua cognição, introduzir a criança no processo de leitura e escrita, além de proporcionar à criança uma gama de informações e conhecimentos que passam a instigar a ação criadora, estimulando novas experiências. Desse modo, podemos afirmar que por intermédio do encanto e ludicidade que permeiam os momentos de contação, o ato de aprender torna-se mais interativo, instigante e significativo. (p. 237)
Já Vygotsky (2010, p. 144) afirma que 
o trabalho do pedagogo deve consistir não só em fazer com que os alunos pensem e assimilem o conhecimento, mas também o sintam. Dado o exposto, compreendemos a contação de histórias enquanto um instrumentoessencial para se trabalhar a estimulação do pensamento, da memória e da imaginação das crianças.
As crianças visitaram uma vez a biblioteca, para a exposição de um projeto onde possibilitou as crianças a conhecerem o livro em “braile”, feito para as os alunos com deficiência visual, a experiência despertou curiosidade nas crianças, uma vez que a metodologia usada foi de vendar os olhos das crianças para que elas se sentissem como se não tivessem a visão. Ressalta-se que a biblioteca do Instituto tem um leque de possibilidade, com livros adaptados as crianças com necessidades especiais, contos e outros. Goldembergue (2000) explica que,
A literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a formação dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo imaginário que o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e do mundo em que lhe cumpre viver. (pg.141)
Como cito acima o tempo de observação foi muito curto então nesse percurso não fiz reconhecimento, de livros ou materiais didáticos que falassem sobre valorização, de respeito e de interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação, em atendimento a Lei n° 11.645/08. Pode até que a escola em sua peculiaridade atenda a lei, em outro tempo ou espaço que não foi de minha observação.
Percebemos um amplo espaço para cotação de história no entanto a metodologia usada pela professora em sala poderia ser aprimorada.
Segundo Abramovich:
Contar histórias é uma arte... e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz. Daí que QUANDO SE VAI LER UMA HISTÓRIA - seja qual for - para a criança, não se pode fazer isso de qualquer jeito, pegando o primeiro volume que se vê na estante... [...] (ABRAMOVICH, 2001. p. 18)
É ao transcendermos o nosso próprio ser, enquanto educadoras e contadoras de histórias, que compreendemos o quanto nos doamos ao ouvinte/criança através de nossa fala, gestos e emoções que deixamos pairar no ar juntamente com a magia e a ludicidade que convidam a criança a adentrar no mundo da fantasia, onde ela estará protegida e a salva de todos os males e seus medos. Além de a contação de histórias permitir à criança compreender os seus sentimentos e consequentemente saber como agir em relação a esses, dando ordem ao caos que muitas vezes é o seu interior quando não compreendido.
3.4 – O CORPO E O MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Com poucos dias de convivência durante o estágio I na instituição "Primeiros Passos", foi possível perceber as estratégia que a docente usa para organização das crianças, tanto em sala como fora dela, o deslocamento das crianças é sempre de forma organizada em dupla, separa ao sair ela pergunta; - “somos bebezinhos para andar em fila?” eles respondem; - “não”, despertando assim o entusiasmo e domínio da turma.
Os movimentos corporais de alongamento (abrir, fechar as mãos, em cima em baixo, grande e pequeno etc.) são feitos antes das lavagem das mãos, todos os movimentos são de acordo com as suas limitações e faixa etária.
Como foi relatado no primeiro dia de observação não há espelhos na sala de aula, dificultando a criança a perceber os movimentos e conhecimento do seu próprio corpo. Em relação a musicalidade, movimento do corpo, dentro de sala de aula foram poucos momentos, houve um dia em que a professora pediu para as crianças, cantarem músicas as crianças cantão, mas as mesmas permanecem sempre sentadas, já a professora de inglês tem metodologias inovadoras em relação ao corpo e movimentos, sempre em sua aula, ela canta e dança com movimentos e gestos possibilitando uma aprendizagem mais satisfatória e prazerosa para as crianças.
As crianças sentam depois da oração e só saem das cadeira para sair da sala ou para brincar de livre espontânea vontade, os movimentos de correr e pular só são permitidos na hora do intervalo para as brincadeiras livre. Um ponto negativo que pode ser observado é que a professora não tem habilidades corporal para desenvolver atividades com musicalidades e danças.
As metodologias das crianças poderiam ser melhoradas, com mas movimentos e brincadeiras, proporcionando a criança a conhecer seus movimentos e seu corpo, cabe ao professor desenvolver no ambiente de sala de aula, atividades que promovam socialização, interação e significação para as crianças. Além disso, a criança deve se sentir confiante em relação ao adulto que o orienta, para que, dessa forma, educador e educando possam compartilhar de momentos propícios ao aprendizado de ambos.
Segundo a BNCC as crianças tem o direito de BRINCAR cotidianamente de diversas formas, interagindo e recriando as culturas, acessando, o patrimônio cultural, social, artístico, científico e tecnológico, apropriando-se de conhecimentos e desenvolvendo experiências e capacidades com diferentes parceiros, adultos e crianças, ampliando e diversificando as culturas seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
A BNCC (2017) ressalta ainda que “explorar movimentos, gestos, sons, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, linguagens artísticas, tipos de materiais, objetos, elementos da natureza, no contexto urbano e do campo”
3.5 – PLANEJAMENTO
O planejamento as atividades que desenvolvidas são feitas de 15 em 15 dias dependendo da sequência didática trabalhada e dos recursos utilizados, as vezes a sequência dura mais de 15 dias, assim o planejamento depende muito do que pode ser trabalhado ao decorrer das aulas. Ressalta-se também que todo conteúdo trabalhado é de acordo com as Bases nacionais Comuns Curriculares BNCC, e com o apoio do livro didático “evolução”.
A professora sempre relaciona os conteúdos trabalhados com as realidades dos alunos, experiências pessoais, rodas de conversar, trazendo sempre possibilidades das crianças falarem sobre o que estrão aprendendo, em uma educação de troca de conhecimentos. A professora procura sempre fazer uma análise minuciosa em relação as atividades desenvolvidas.
O planejamento é feito em cima de conceitos Moraes e significativos, possibilitando medidas, formas e ações de autonomia das crianças, tanto nas atividades de conhecimentos científicos quanto nas de cuidado pessoal, tanto organização, saúde e bem-estar. Vale ressaltar que o planejamento busca sempre praticas pedagógicas para instigar a curiosidade, a exploração, o questionamento, a indagação e o conhecimento do mundo físico e social, ao tempo e a natureza.
As práticas na sala de aula não incentivam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura em sua totalidade deixam a desejar em alguns aspectos citados nos relatórios acima.
Assim propostas na sala de aula promovem a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais, aula propiciam a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras, os atos foram observados no PPP, da escola e no Facebook, onde as ações são postadas diariamente.
Segundo a BNCC 2017, 
O trabalho pedagógico na educação Infantil deve garantir na formação que a criança tenha acesso e se aproprie de uma visão plural de mundo e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnico-raciais, de gênero, de classe social das pessoas, bem como apoiando as peculiaridades das crianças com deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos de desenvolvimento.
 Diz ainda que as crianças tem que PARTICIPAR com protagonismo de modo ativo, sendo ouvida e considerada como importante interlocutora nos processos decisórios, juntoaos adultos e outras crianças no planejamento, da gestão da escola, na realização das atividades da vida cotidiana: na escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
3.6 – INTERAÇÕES NO ESPAÇO E COM A COMUNIDADE ESCOLAR	
figura 5 mostra o dia da oração com a presença da mãe da Maria
As crianças do maternal são crianças doces e amáveis, se respeitam e tem carinho um pelo outro, existe sim momentos que as crianças se empurram, ou machucam um outro, mas logo pedem desculpa e se abraçam, não há conflitos diários, a professora busca sempre sensibilizá-los ensinando sempre com valores Moraes e éticos.
Durante o período de estágio foi possível observar de que forma a relação professor/aluno acontece. Tal observação pode ser iniciada a partir da concepção de criança. Para a educadora, a criança é vista como um ser social em desenvolvimento, capaz de expressar sentimentos e opiniões sobre fatos e sobre as coisas que a cercam. Na sala de aula, as crianças são estimuladas o tempo todo a se expressar, seja durante as conversas, seja durante a realização de atividades. Tal atitude permite que o relacionamento professor/aluno promova um ambiente de aprendizado constante, despertando o interesse em participar de forma ativa das atividades propostas. Chama a tenção, quando está muito barulho na sala, as crianças abraçam ela e mesmo que ela chame a atenção deles eles demostram carinho e obediência.
Algo que também chamou a atenção é que quando as crianças, estão correndo ou fora de suas cadeiras em um momento que não seja de brincadeiras ela apaga as luzes e conta 1,2,3 e as crianças imediatamente procuram seus lugares e ficam em silencio, muitas vezes apenas com um olhar ela consegue dominar a sala, diferente da professora de inglês ou da auxiliar que não conseguem ter a total atenção deles.
Em sua explicação, diz que; “é necessário tratar criança como criança e adultos como adulto, e que há momentos de abraçar, de beijar, de dar colo, mas nunca aceitar “tolices” ou “dengos” em relação ao pais, ela nunca chama de “mãezinha” ou “paizinho”, sempre trata os pais pelo nome, explica que assim quando acontecer algo em relação as crianças ela terá autonomia como professoras para conversar e lhes relatar os fatos, a mesma deixa claro que o tratamento com os pais de adulto para adulto. Em sua colocação, a professora deixa sempre bem claro que as crianças devem saber que tem um adulto na sala, e que há limites, e que se fizerem algo errados serem chamados atenção.
A professora abraça-os na entrada e na saída, seu tratamento com todos é de afeto e carinho, percebe-se somente duas crianças com um tratamento diferenciado que mais chamou atenção, o Manoel, uma criança com desenvolvimento mais lento, e com o olhar de pedagogo, percebe-se que pode ter algum Delft de aprendizagem, ele foi apenas três dias par aula é a única criança que pode ficar em pé sem que a professora chame atenção, ele chama a docente de mãe sempre abraça beija a mesma, e as vezes da gritos como de susto.
 O Vicente, que ao olhos da professora o mais “danado”, ao chegar na sala logo percebi ele, pois a docente sempre o chamava atenção, e chegou até a levado até a secretaria para conversar, Vicente dificilmente para sentado, e as vezes também grita do nada, percebi que alguns materiais não eram cedidos a ele como, massinha de modelar, EVA, cola e até sabonete para lavar as mão, decidir perguntar e a professora explicou com uma metáfora “o Vicente tem alergia até ao ar que ele respira!”, o Vicente quase não abraça professora, é chamado atenção várias vezes por dia, quando saíramos para o ambiente fora da sala a professora pedia para segurar a mão do Vicente e não soltar, ele foi o meu aluno mais especial, nos passeios fora de sala durante os seis dias eu sempre o levava, quando ele via outros alunos sempre dizia; “professora olha um monte de pessoas “grandes”, muitas pessoas “grandes”, e sempre achei lindo. 
Durante a observação percebe-se que a escola propõe em seus projetos atividades que possibilitem a vivência éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alargamos padrões e de referência com diálogos e propostas para o melhor conhecimento da diversidade das crianças, dentro do PPP da escola é um dos projetos de ação que a escola realiza durante todo o ano.
Como citei no relatório do primeiro dia, a professora está executando um projeto onde cada família dos alunos vem um dia para fazer parte do momento de oração, na ocasião a família que fez a visita foi a da Alice, com pais separados, o pai e a Mãe se fizeram presentes, e ficou evidente que o momento foi muito importante para criança, onde os Pais conhecer melhor os coleguinhas dos filhos e as crianças conhecem melhor a família, segundo a BNCC a família e a escola tem que andar de mão dadas.
A comunidade escolar, tem um bom relacionamento de respeito, foi bem recepcionada na escola, tanto pela direção, coordenação quanto pela professora, que sempre em seus atos explicou porque estava fazendo tais ações e dando dicas para o meu crescimento dentro da minha área, minha relação com as crianças foi de muito afeto, aprendi com eles, e com a professora, sempre com gestos de carinho e atenção.
4. AVALIAÇÃO DA PESQUISA-AÇÃO 
Busquei trazer aulas mais dinâmicas onde os alunos pudessem aprender brincando e se divertindo, mas logo fui chamada atenção, pois segundo a professora regente, nós estagiárias estávamos fugindo da rotina escolar das crianças. Tentando contornar os pontos negativos conseguimos oferecer aulas mais dialogadas e participativas, criando uma maior interação com os alunos e entre eles mesmos. Obtemos realizar aulas que tivesse mais significativos para a realidade dos alunos, oferecendo a oportunidade de trabalhar com e reconhecer a realidade onde as mesmas convivem e passam o maior tempo. 
“Ensinar quer dizer ajudar e apoiar os alunos a confrontar uma informação significativa e relevante no âmbito da relação que estabelecem com uma dada realidade, capacitando-o para reconstruir os significados atribuídos a essa realidade e a essa realização.” (ANTUNES, 2007, p.30).
 Procurei conhecer o processo desenvolvimento das crianças com as quais trabalhamos, estimulando a intervenção na sua zona de seu desenvolvimento, cativando os processos que foram favoráveis para as interações entre elas mesmas e dentre as crianças com os adultos, dentro e fora da instituição, possibilitando avanços que não aconteceriam voluntariamente.
4.1 PRIMEIRA REGÊNCIA (DIA DA HISTÓRIA 01/11/2019)
 
Imagem 6 e 7 primeiro dia de regência contação de historia usando luvas
No primeiro dia de intervenção pedagógica seguir o horário das 07: h00min ás 11h30min.Comecei a semana seguindo a rotina já estabelecida pela professora regente, onde a mesma sempre pediu para não saímos da rotina, começando sempre com a acolhida, fazer a oração e cantarem várias músicas infantis, a conversa informal e logo após as crianças sentam nas cadeiras, e ao acender as luzes começamos nossa aula. A professora me cedeu espaços limitado para as minhas regências sempre dizia o que eu devia fazer e que a escola tinha um padrão a ser cumprido.
Em seguida cantamos as músicas, o momento foi bem dinâmico no início as crianças ficaram meio retraída, depois se soltaram e realizaram todos os movimentos indicados. A musicalidade musicalização pode contribuir com a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança na educação infantil, é um processo facilitador do processo de aprendizagem, como instrumento para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo. “O aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo.” (BRÉSCIA, 2003, p. 81).
Na terceira etapa do desenvolvimento de minha regência procurei dialogar com as criança sobre como está o dia, se estasol ou está chovendo, claro ou escuro, quente ou frio, o que vocês fizeram quando acordaram etc. As crianças queria responder todas de uma vez, mas a professora regente sempre me dava apoio e falava “como é que diz quando queremos falar ou perguntar algo?” e eles respondiam “com licença”. Eles falaram o que faziam antes de vim pra escola, os olhinhos brilhavam quando chegava a vez de falar, a aluna Fernanda é demais impaciente as vez quer atenção só pra ela, ele sempre dizia “com licença” e quando eu dizia “fale Fernanda” as vezes não era nada ela sorria e dizia “esqueci”.
Ao longo do estágio é importante que aprendamos a observar o olhar, os gestos e saibamos lidar com as diferentes situações.
O olhar dos alunos eles dizem, com absoluta naturalidade, sobre o andamento de tudo. Aprenda a ler seus olhos os olhos dos seus alunos são espelho de branca de neve: dizem tudo o que você perguntar. Não estamos entendendo, não tenho interesse estou adorando, você fala alto demais, não estou ouvindo. (KARNAL, 2012, P.22)
Na Chamada interativa as crianças responderam, quem está na sala e quem está em casa, contamos quantas crianças tem na sala, quantos meninos e quantas meninas, quantos presentes e quantos ausentes, quantos tinham em cada mesa quais eram as cores das mesas, usei o espaço que eles estavam pra fazer uma aula bem interativa. Em seguida a hora da contação de história a história contada foi a dos três porquinhos, usei uma luva de cotação de histórias, a história foi contada pausadamente enquanto movia os personagens na luva.
Após a leitura da história fizemos uma rodinha de conversa com as crianças, perguntando: Como vocês imaginaram ser a floresta? Os três porquinhos e a casinha de cada um? Qual casinha foi a escolha mais prudente? Por quê? Devemos apenas trabalhar ou apenas brincar? Devemos ajudar o próximo? As crianças responderam todos os questionários, e recontaram a história, que segundo os objetivos encontrado na BNCC (2018) no código EI03EF04, as devem “Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.”
A hora do lanche usei a mesma rotina da professora, trouxe algumas músicas que eles não conhecia e eles adoraram, procurei respeitar sempre o que a professora titular colocou a respeito das rotinas e costumes. Levei ele para lavar as mãos e fiz todo processo, e dinâmica de levantar e baixar as mão, abrir e fechar, os gestos de grande e pequeno, cantamos músicas antes e depois de lavar as mão, durante esse percurso um aluno disse; “tia Aline assenhora faz igual a tia lena só que a tia lena não canta”. 
Vale ressaltar que o maternal tem aula de inglês, por isso após o lanche a sala foi cedida para professora de inglês, enquanto ela passava sua atividade eu pregava a atividade no caderno. Logo depois da saída da professora realizamos o momento da atividade em pintura de desenho, escolhi uma ajudante do dia que foi a aluna clara, que entregou o caderno e os lápis para os colegas.
Em seguida deixei um espaço para o lúdico que está relacionado a tudo o que possa dar alegria e prazer, desenvolver a criatividade, imaginação e a curiosidade, permitindo a criança viver novas experiências, Ronca (1989) afirma:
O lúdico permiti que a criança explore a relação do corpo com o espaço, provoca possibilidades de deslocamento e velocidade, ou cria condições mentais para sair de enrascadas, e ela vai então, assimilando e gastando tanto, que tal movimento a faz buscar e viver diferentes atividades fundamentais, não só no processo de desenvolvimento de sua personalidade e de seu caráter como também ao longo da construção de seu organismo cognitivo(1989,p.27).
As 11hs30minutos os pais começaram a chegar para buscar as crianças, momento em que as crianças abraçam dão tchau, até amanhã, e o sentimento de realização em saber que conseguir realizar o meu primeiro dia de estágio.
4.2 SEGUNDA REGÊNCIA (DIA DO FILME (04/11/2019)
 
Figura 8 crianças com seus crachás figura 9 rodinha de conversa
Na segunda aula já existia certa cumplicidade, estávamos professores (a) estagiário e alunos, mais à vontade. Chamando as crianças pelos seus nomes, a aula flui com mais naturalidade. Foi providenciado um crachá para cada criança, com seus nomes, isso facilitou a interação com os pequenos.
Nesta aula, fizemos a acolhida com a oração como de rotina das crianças, em seguida cantamos a música como “se eu fosse um peixinho” em forma de parodia com o nome de todos os alunos para que os mesmos sentem em seus lugares. As crianças já me abraçavam e sentavam no meu colo com naturalidade.
Após as crianças sentarem houve rodinha, conversamos sobre como eles estavam, como foi o final de semana, cada um teve a oportunidade de falar de contar novidade, um momento de grande importância pois numa roda de conversa, um assunto puxa outro. Por isso, o professor não pode alegar que as crianças estão fugindo do assuntou ou fazendo comentários sem conexão.
Procurando uma atividade ao mesmo tempo prazerosa e que servisse como uma lição de vida, escolhi o trabalho com filmes fomos para sala de vídeo assistir ao filme da história dos três porquinhos. Geralmente o enredo do filme é diferente do livro, conversei com os alunos sobre as semelhanças e as diferenças entre o filme e o livro.
As crianças amaram o filme, haviam várias lições de vida e oral no enredo.ao voltar da sala após lanche roda de conversa, fazer indagações de quantos porquinhos haviam no filme, vocês gostaram, qual a parte que mais gostou relatar o que havia na história que eles observaram...
Nessa perspectiva, o vídeo pode ser um importante instrumento pedagógico, quando utilizado de forma adequada, com o intuito de motivar as crianças ao prazer de ver e ouvir, sem limitar a sua identidade e naturalidade. Assim, o vídeo exibido foi muito produtivo, ressaltando um momento de risos e aprendizagens. Segundo Silva et al. (2012) os fazeres pedagógicos devem direcionar o caminho para uma prática educativa capaz de responder às necessidades e singularidades das crianças e promover competências políticos pedagógicas para a autonomia e cidadania crianças respeitando seus direitos educativos, políticos, culturais e sociais
A conversa é uma forma sofisticada de comunicação oral, já que muitas competências estão em jogo: explicar, relatar, descrever, argumentar, perguntar e considerar a narrativa do outro. Quanta aprendizagem! Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a roda de conversa é uma situação privilegiada de diálogo e intercâmbio de ideias para as crianças.
Após a conversas fizemos algumas atividades com contar os porquinhos (individualmente). Distribuir os três porquinhos na mesa e pedir para a  criança contar, explorar figuras dos porquinhos  em tamanhos diferentes(pequeno, médio e grande).Distribuir figuras dos três porquinhos na mesa ,deixar a criança manipular, ordenar e brincar com elas. Solicitar que pegue a figura grande...média...pequena.
Expliquei o deve para casa e em seguida deixei as crianças brincarem, até a chegada dos pais, foi muito gratificante participar do processo de formação das crianças, ao mesmo tempo que ensinamos, aprendemos com elas. A cada experiência, percebemos que escolhemos uma excelente profissão.
4.3 TERCEIRA REGÊNCIA; DIA DA HIGIENE BUCAL (05/11/2019)
 
Figura 10 e 11 laboratório d e ciência aula sobre higiene bucal
É de fundamental importância, que as crianças compreendam a higiene e a saúde. Afinal, a higiene faz parte de uma vida saudável. E a higiene bucal foi o tema da terceira aula, para as crianças, apesar da professora ter dito que já abordou esses tema em sala disse que era grande importância para o aprendizado das crianças falar novamente.
Foi feito a acolhida oração com as luzes apagadas como de rotina das crianças, nesse dia terá a participação dos pais da Maria Alice na oração fiquei um pouco nervosa pois havia pois presentes, após a oração os pais se despediram, os pais forammuito participativos e até se emocionaram na hora de fala de sua filha.
 Ainda sentados fizemos a conversa sobre higiene bucal, fiz com indagação, quem escovou os dentes hoje? Os porquinhos da história escovam os dentes? Vocês escovam os dentes quantas vezes por dia? O papai e a mamãe ajudam vocês a escovarem como vocês escovam? Alguns disseram de sim, e explicaram porque devemos escovar os dentes todos os dias, depois cantamos algumas músicas sobre os dentinhos. 
As crianças adoram ir no laboratório, eles puderam ver uma boca fictícia, e escovaram os dentes da boca, do jeito que seus pais escovam seus dentes em casa, e assim podemos explicar como deve ser escovado os dentes, as crianças levaram suas escova e depois da explicação cada um escovou seu dentinho.
O dia foi muito significativo e muito produtivo Rubem Alves (2000) enfatiza que o professor, aquele que ensina com alegria, que ama sua profissão, não morre jamais. Ele diz: “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naquele cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...” (ALVES, 2000 p.5)
4.4 QUARTA REGÊNCIA; DIA DE MUSICAS E BRINCADEIRAS (06/11/2019)
 
Figuras 12 corridas com regras figura 13 danças no rol
Sabe-se que que a música os jogos e as brica cadeiras têm si tornado cada vez mais elementos indispensáveis ao desenvolvimento infantil, resolvi trazer para o cotidiano das crianças um dia de músicas e brincadeiras para que assim podécios envolver cada vez mais o lúdico na vida desses pequenos.
No primeiro momentos fizemos a acolhida como do cotidiano, a oração as preces, e depois ainda sentados de, começamos nossas brincadeiras com regra e sem regas. Vale lembrar que no dia anterior pedi para que as crianças viessem de roupa de educação física para que ficassem mais a vontade.
Os jogos são muito importantes no desenvolvimento das crianças Piaget (1978) assevera que o desenvolvimento infantil é acompanhado das manifestações lúdicas, onde o jogo está inserido. 
Já para Vygotski o jogo está meio fundida com a noção geral de brinquedo. O autor acredita que jogo é uma eficaz ferramenta que age no psicológico das crianças e ajuda no desenvolvimento de estratégia para vida. Vygotski elege a situação imaginária como um dos elementos fundamentais dos jogos.
O mais simples jogo com regras transforma-se imediatamente numa situação imaginária, no sentido de que, assim que o jogo é regulamentado por certas regras, várias possibilidades de ação são eliminadas. Assim como fomos capazes de mostrar (...) que toda situação imaginária contém regras de uma forma oculta, também, demonstramos o contrário – que todo jogo com regras contém, de forma oculta, uma situação imaginária (VIGOTSKY, 1990, p. 126).
Nossa aula foi muito dinâmica saímos para o ar livre fizemos corrida de corrida de velotrol estimula corridas, equilíbrio, coordenação, de pedalar sem sair da linha, as crianças queria ir na frente do outro, mas procurei organiza-los e fazer entender que todos teriam sua vez.
Depois da corrida fomos para o pátio, ao entender que as crianças precisa conviver com adultos e outras crianças pedir para a professora convidas duas turmas para participar conosco desse momento, foi o momento das músicas que contribui favorecendo o desenvolvimento para a cognitivo/linguístico, psicomotor e sócio afetivo do indivíduo.
Para Piaget, a criança em fase escolar encontra‐se num período de desenvolvimento do pensamento concreto, aprendizagens rápidas na maioria dos casos, parecem ser realizadas com entusiasmo, perseverança e curiosidade, encarando o pensamento e a aprendizagem como um desafio intelectual.
Segundo Teca Brito (2003, p.17):
A música é uma linguagem universal. Tudo o que o ouvido percebe sob a forma de movimentos vibratórios. Os sons que nos cercam são expressões da vida, da energia, do universo em movimento e indicam situações, ambientes, paisagens sonoras: a natureza, os animais, os seres humanos traduzem sua presença, integrando-se ao todo orgânico e vivo deste planeta.
Nessa etapa encontrei alguns desafios uma vez que a escola sege alguns padrões, e fui pouco ousada em minhas metodologias, me inspirei em fazer o melhor, e me sentir realizada ao ver que conseguir realizar mais um dia de aula, tive muito auxilio da professora ela foi uma grande profissional e parceira comigo. Depois ao chegar na sala pude ver as crianças com o rostinho suado e um olhar que não soube descrever, sentimento de dever cumprido.
4.5 QUINTA REGÊNCIA ; DIA DE HISTÓRIA E TEATRO (07/11/2019)
 
Figura 14 organização da atividade Figura 15 apresentação do teatro
Na minha quinta regência foi o dia de inovação na metodologia de cotação de história, como a sequência didática que a professora estava começando era a dos três porquinhos e havíamos trabalha durante a semana o referido assunto, resolvi fazer uma pequena dramatização para fecha o assunto.
Nesse dia chegue e organizei a sala de forma que tivesse mais espaço para a dramatização, acolhida fizemos, logo depois uma rodinha de conversa sobre como foi a aula anterior, o que a eles mais gostaram, o que eles não gostaram, se gostaram de estar com outras turmas, se aprenderam as músicas e os gestos.
Através de seus relatos percebi que eles adoraram as dinâmicas, depois perguntei se conhecem alguma história e cada um contou uma história, alguns contaram do seu cotidianos outros contaram dos três porquinhos e houve até as história inventadas.
Visitamos o biblioteca pedir que cada criança escolhesse um livro disse que poderiam folhear fazendo leituras de imagem, assim despertando o interesse das crianças pela leitura. Eles sempre vinham me mostra os desenhos e me perguntar as vezes o que era, pra que era.
Ao voltarmos para sala pedir ajuda para duas pessoa para que eu pudesse dramatizar, a professora foi a narradora, nos fantasiamos, e dramatizamos a história, eles ficaram muito contentes, na hora que era para o lobo sobrar a casa eles sopravam também, e ficavam com aspecto de susto quando a casinha caia.
Depois da dramatização a professora disse que era para tirar a fantasia para que o conto não perdesse o encanto, então tiramos e ao volta para sala, fiz a rodinha de conversa sobre o que eles acharam, qual era a cor da roupa, se eles conheciam os porquinhos, e eles disseram que sim que era eu, e eu disse “não” só parecia comigo mas não era eu e que 0s porquinhos já haviam ido embora.
 Em seguida fizeram a atividade do livro didático e brincaram até a hora da saída, na chegada dos pais, eles corriam para contar que os três porquinhos estavam na sala e contavam a história
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4.6 SEXTA REGÊNCIA DIA DOS JOGOS E BRINQUEDOS (08/11/2019)
 
Figura 16 brincadeira de encaixe Figura 17 jogo do labirinto
a professora conversou comigo e disse que nesse dia eu iria fazer apenas algumas intervenções, pois já havia uma programação para as crianças nesse dia, ueu aceitei e respeitei seu pedido, pedi que apresentasse três jogos que eu havia preparado.
O jogo para Piaget (1994, p. 115) se dá num período paralelo ao da imitação, porém, enquanto nesta há uma predominância da acomodação, no jogo, a característica essencial é a assimilação. 
Se o ato de inteligência culmina num equilíbrio entre assimilação e acomodação enquanto a imitação prolonga última por si mesma, poder-se-á dizer, inversamente, que o jogo é essencialmente assimilar, ou assimilação predominando sobre a acomodação. (PIAGET, 1994, p.115).
No primeiro momento a professora fez a oração onde eu fui a convidada ela orou por mim, e cada criança fez um pedido de benção para minha vida, em seguida ela fez a rodinha de conversa e perguntou o que as crianças acharam de mim desses dias que passei com ela, as crianças foram bem sinceras, algumas disseram que gostaram 2 disseram que preferiam a tia Lena. A professora explicou para eles que seria o último dia que eu estaria ali e que eu estava estudando e poia ser a professora deles algum dia, foi um momento muito emocionanteeles me abraçaram e disseram que sentiriam minha falta.
Podemos dizer que o cansaço, às vezes, nos atingia por meio da correria do dia a dia para produzir os recursos, organizar o ambiente educativo. Por sua vez, a satisfação se apresentava a partir do envolvimento, motivação e exploração das crianças nas situações de aprendizagens. Isso nos dava a alegria de dever cumprido na proposta de intervenção. O processo formativo à docência proposto pelo estágio busca a articulação da teoria e prática para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, sendo que a transformação da prática dos professores deve se dar a partir de uma reflexibilidade que possibilita avaliar e auto avaliar, refletir e auto refletir, para então, produzir práxis educativas. Desse modo, Ghedin (2006, p. 226) afirma que
 o estágio, em nossa proposta, toma por base e assume como princípio formativo a reflexão na ação e sobre a reflexão na ação, em que o conhecimento faz parte da ação, em uma apropriação de teorias que possam oferecer uma perspectiva de análise e compreensão de contextos históricos, sociais, culturais, éticos, políticos, estéticos, técnicos, organizacionais e dos próprios sujeitos como profissionais, a fim de transformar a escola em espaço de construção da identidade profissional vinculada à produção do conhecimento com autonomia do professor.
Cada um trouxe um brinquedo, então a professora deu trinta minutos para que eles pudessem brincar de forma livre com seus brinquedos. Brincamos cantamos fomos para brinquedoteca, como já havia uma programação, eu participei apesentando 2 brincadeiras para as crianças. Algumas tiveram dificuldade outras brincaram com facilidade
5.METODOLOGIA 
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES:
Nome da escola: Instituto Santa Terezinha
Turma: Maternal I (crianças bem pequenas de 1 ano 07 meses a 3 anos e 11 meses)
PROFESSOR REGENTE: Aline da Silva Vieira 
 PROFESSOR SUPERVISOR: Lena do Socorro Silva Leite
 Nº DE AULAS PREVISTAS: 06 
DATA DE INÍCIO:01/11/2019
 DATA DE TÉRMINO: 08/11/2019
CAMPO DE EXPERIÊNCIA: Durante a sequência serão trabalhados os 5 campos de experiência que segundo a BNCC “apontam as experiências fundamentais necessárias para que a criança possa aprender e se desenvolver. Neles, são enfatizados noções, atitudes e afetos a serem aflorados nos primeiros 5 anos de vida, buscando assegurar a aprendizagem dos pequenos.”
· O eu, o outro e o nós
· Corpo, gestos e movimentos
· Traços, sons, cores e formas
· Escuta, fala, pensamento e imaginação
· Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
OBJETIVOS E CÓDIGOS DA BNCC: 
(EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos.
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
 (EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.
 (EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
 (EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
 (EI02EF01) Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.
(EI02EF05) Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc.
 (EI02ET02) Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva etc.).
(EI02ET08) Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
5.1 DESENVOLVIMENTO: PLANOS DE AULA
5.1.1- PLANO 1: DIA DA HISTÓRIA (01/11/2019)
1° ETAPA; será feito a acolhida: faremos a oração com as luzes apagadas como de rotina das crianças, depois que as crianças farão suas preces. 
2° ETAPA; cantaremos algumas músicas como; “se eu fosse um peixinho” em forma de parodia com o nome de todos os alunos para que os mesmos sentem em seus lugares. Em seguida cantaremos a música Cantar música minha escola; Cabeça, ombro, joelho e pé;
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu mandava a Lara ir sentar
e o Paulo ir sentar e a Maria ir sentar....
MINHA ESCOLA
Quando chego à minha escola 
Alegre e sorridente
Vejo todos os coleguinhas
Que também estão contentes.
Eu abraço a professora
Que me espera par entrar
E depois fico na escola 
Para brincar e estudar.
CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ JOELHO E PÉ
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
3° ETAPA; roda de conversa sobre como está o dia, ( se esta sol ou está chovendo, claro ou escuro, quente ou frio, o que vocês fizeram quando acordaram etc..)
4° etapa; Chamada interativa, faremos a chamadinha de forma que as crianças possam responder, quem está na sala e quem está em casa, contaremos quantas crianças tem na sala, quantos meninos e quantas meninas, quantos presentes e quantos ausentes. 
5° etapa; hora da História; a história contada será a dos três porquinhos, que será contada através da luva de cotação de histórias, a história será contada pausadamente enquanto os personagens se movem na luva.
 
 Figura 18- representa a capa do livro contado Figura 19- luva de contação de história 
Após a leitura da história converse com as crianças, perguntando: Como vocês imaginaram ser a floresta? Os três porquinhos e a casinha de cada um? Qual casinha foi a escolha mais prudente? Por quê? Devemos apenas trabalhar ou apenas brincar? Devemos ajudar o próximo?
6º etapa; a hora do lanche; cada criança pega sua lancheira em seguida vamos para hora da higiene, vamos para o banheiro cantando músicas para cada momento, a lavagem das mão será feita de forma dinâmica, vamos nos movimentar e cantar antes de lavar as mãos as músicas, sai a água da torneira, lava uma lava uma, depois ao voltar para sala vamos cantar as músicas; já lavei minhas mãos, meu lanchinho, é hora de lanchar, em seguida as crianças vão abrir a lancheira e lanchar. 
 
SAI A ÁGUA DA TORNEIRA
Sai a água da torneira
Faz espuma com sabão
Pra comer a comidinha
Vou lavar as minhas mãos
(Ritmo: música Ciranda cirandinha)
LAVA UMA LAVA UMA
Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma
A doença vai embora junto com a sujeira
Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
Água uma, água outra
Água uma (mão), água outra
Água uma
A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
Lava uma mão
Lava outra, lava uma
(Arnaldo Antunes)
JÁ LAVEI MINHAS MÃOS
Já lavei minhas mãos
Elas já estão limpinhas…
Vou lanchar bem direitinho
O meu lanche gostosinho.
Papai do céu abençoe
Esta minha merendinha.
Muito Obrigado Papai do céu
Por eu Tê-la todo dia 
(Música: Ciranda Cirandinha)
MEU LANCHINHO
Meu lanchinho
Vou comer
Vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer
E crescer
Quem não come, quem não come.
Passa mal, passa mal.
Fica doente, fica doente.
E vai pro hospital.
Comer mingau.
É HORA DE LANCHAR, É HORA DE ALEGRIA.
É hora de lanchar, é hora de alegria.É só acompanhar o que diz a melodia.
Vamos comer
“nham, Nham, nham nham nham”.
Vamos beber:
Glu, glu,glu, glu.
Sai a água da torneira
Faz espuma com sabão
Pra comer a comidinha
Vou lavar as minhas mãos
(Ritmo: música Ciranda cirandinha)
7° etapa; será o momento das brincadeiras livres onde vamos para o pátio onde tem um espaço grande para que possam brincar e correr de forma livre.
8° o espaço é cedido para a professora de inglês, e eu ficarei observando a aula da mesma.
9° etapa; após a professora de inglês sair da sala será feito a realização da atividade, as crianças vão pintar os porquinhos, nessa atividade vamos trabalhar a coordenação motora fina, as cores, a contagem de 1 a 3 e estimular a criatividade da criança.
Figura 20- atividade proposta
9° etapa; usaremos massinha de modelar para as crianças criarem os personagens da história de acordo com sua imaginação, depois esperaremos os pais quem vem buscar as crianças.
RECURSOS:
 livro, lápis de cor, giz de cera, papel, luva de Contação de história,
AVALIAÇÃO:
A avaliação: Observar o desempenho e a participação das crianças nas atividades proposta.
5.1.2- PLANO 2: DIA DO FILME (04/11/2019)
1° Etapa será feito a acolhida: faremos a oração com as luzes apagadas como de rotina das crianças, depois que as crianças farão suas preces. 
2° Etapa cantaremos algumas música como “se eu fosse um peixinho” em forma de parodia com o nome de todos os alunos para que os mesmos sentem em seus lugares. 
SE EU FOSSE UM PEIXINHO
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu mandava a Lara ir sentar
e o Paulo ir sentar e a Maria ir sentar....
3° etapa; Rodinha (conversa sobre como eles estão, como foi o final de semana, cada um terá a oportunidade de falar de contar novidade, etc.)
4° Etapa vamos para sala de vídeo assistir o filme da história dos três porquinhos, a saída das crianças será em duplas e cantaremos a música vamos “passear no bosque enquanto seu lobo não vem” até sala de vídeo. Geralmente o enredo do filme é diferente do livro, conversar com os alunos verificando as semelhanças e as diferenças entre o filme  e o livro.
5° Etapa ao voltar da sala etapa; a hora do lanche; cada criança pega sua lancheira em seguida vamos para hora da higiene, vamos para o banheiro cantando músicas para cada momento, a lavagem das mão será feita de forma dinâmica, vamos nos movimentar e cantar antes de lavar as mãos as músicas, sai a água da torneira, lava uma lava uma, depois ao voltar para sala vamos cantar as músicas ; já lavei minhas mãos, meu lanchinho, é hora de lanchar, em seguida as crianças vão abrir a lancheira e lanchar. 
 
SAI A ÁGUA DA TORNEIRA
Sai a água da torneira
Faz espuma com sabão
Pra comer a comidinha
Vou lavar as minhas mãos
(Ritmo: música Ciranda cirandinha)
LAVA UMA LAVA UMA
Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma
A doença vai embora junto com a sujeira
Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
Água uma, água outra
Água uma (mão), água outra
Água uma
A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
Lava uma mão
Lava outra, lava uma
(Arnaldo Antunes)
JÁ LAVEI MINHAS MÃOS
Já lavei minhas mãos
Elas já estão limpinhas…
Vou lanchar bem direitinho
O meu lanche gostosinho.
Papai do céu abençoe
Esta minha merendinha.
Muito Obrigado Papai do céu
Por eu Tê-la todo dia 
(Música: Ciranda Cirandinha)
MEU LANCHINHO
Meu lanchinho
Vou comer
Vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer
E crescer
Quem não come, quem não come.
Passa mal, passa mal.
Fica doente, fica doente.
E vai pro hospital.
Comer mingau.
5° etapa roda de conversa, fazer indagações de quantos porquinhos haviam no filme, vocês gostaram, qual a parte que mais gostou relatar OQUE HAVIA NA HISTORIA QUE ELES OBSERVARAM...
6° etapa; Chamada interativa, faremos a chamadinha de forma que as crianças possam responder, quem está na sala e quem está em casa, contaremos quantas crianças tem na sala, quantos meninos e quantas meninas, quantos presentes e quantos ausentes. 
7° etapa Contar os porquinhos (individualmente). Distribuir os três porquinhos na mesa  e pedir para a  criança contar
 8° Etapa atividade explorar figuras dos porquinhos em tamanhos diferentes(pequeno, médio e grande).Distribuir figuras dos três porquinhos na mesa ,deixar a criança manipular, ordenar e brincar com elas. Solicitar que pegue a figura grande...média...pequena.
9°Etapa explicar o dever para levar cara fazer em casa, em seguida brincadeiras livres em sala.
Figura 21- atividade para fazer em casa
MATERIAIS:
Pendwaw, data show, notebook, tela branca, caixa de som, três porquinhos de plástico, figuras de vários tamanhos tamanho
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita atreves da observação a afetividade entre as crianças da turma e através através do respeito e da atenção durante toda aula. 
5.1.3- PLANO 3; DIA DA HIGIENE BUCAL (04/11/2019)
1° etapa; será feito a acolhida: faremos a oração com as luzes apagadas como de rotina das crianças, nesse dia terá a participação dos pais da Maria Alice na oração depois que as crianças farão suas preces.
2° etapa; ainda sentados faremos uma conversa sobre higiene bucal, com indagação (quem escovou os dentes hoje? Os porquinhos da historia escovam os dentes? Vocês escovam os dentes quantas vezes por dia? O papai e a mamãe ajudam vocês a escovarem como vocês escovam?) Depois vamos cantar algumas músicas sobre os dentinhos.
Meus Dentinhos “Pinguinho de Gente”
Meus dentinhos eu vou escovar
Escovar, escovar
Meus dentinhos eu vou escovar
E bem branquinhos vão ficar
Meus dentinhos eu vou escovar
Escovar, escovar
Meus dentinhos eu vou escovar
E bem branquinhos vão ficar
Eu vou passar a escovinha
Sai, sai, sujeirinha!
Pra cima e pra baixo, sem parar
E bem branquinhos vão ficar
Eu vou passar a escovinha
Sai, sai, sujeirinha!
Pra cima e pra baixo, sem parar
E bem branquinhos vão ficar
3°etapa; vamos para o laboratório para aprender como escovar os dentes de forma correta, usaremos os materiais de lá disponíveis, vamos sair da sala em duplas para o laboratório, as crianças levaram suas escovas para fazer a sua higienização bucal.
4° Etapa ao voltar da sala etapa; a hora do lanche; cada criança pega sua lancheira em seguida vamos para hora da higiene, vamos para o banheiro cantando músicas para cada momento, a lavagem das mão será feita de forma dinâmica, vamos nos movimentar e cantar antes de lavar as mãos as músicas, sai a água da torneira, lava uma lava uma, depois ao voltar para sala vamos cantar as músicas ; já lavei minhas mãos, meu lanchinho, é hora de lanchar, em seguida as crianças vão abrir a lancheira e lanchar. 
SAI A ÁGUA DA TORNEIRA
Sai a água da torneira
Faz espuma com sabão
Pra comer a comidinha
Vou lavar as minhas mãos
(Ritmo: música Ciranda cirandinha)
LAVA UMA LAVA UMA
Uma
Lava outra, lava uma
Lava outra, lava uma mão
Lava outra mão, lava uma mão
Lava outra mão
Lava uma
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira
Antes de comer, beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma (mão), lava outra (mão)
Lava uma, lava outra (mão)
Lava uma
A doença vai embora junto com a sujeira
Verme, bactéria, mando embora embaixo da torneira
Água uma, água outra
Água uma (mão), água outra
Água uma
A segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira
Na beira da pia, tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão, mão
Água uma mão, lava outra mão
Lava uma mão
Lava outra, lava uma
(Arnaldo Antunes)
JÁ LAVEI MINHAS MÃOS
Já lavei minhas mãos
Elas já estão limpinhas…
Vou lanchar bem direitinho
O meu lanche gostosinho.
Papai do céu abençoe
Esta minha merendinha.
Muito Obrigado Papai do céu
Por eu Tê-la todo dia 
(Música: Ciranda Cirandinha)
MEU LANCHINHO
Meu lanchinho
Vou comer
Vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer
E crescer
Quem

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