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INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 
Apostila 2017 – Prof. Rafael Araújo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0062/10/17-Gil 
CONCURSO: DETRAN/CE 
 
ÍNDICE: 
1 – Conceitos Iniciais............................................................................................................................01 
2 – Processamento de Dados...............................................................................................................05 
3 – Sistemas Operacionais...................................................................................................................15 
4 – Windows 7......................................................................................................................................23 
5 – Windows Explorer...........................................................................................................................23 
6 – Windows Defender.........................................................................................................................44 
7 – Windows 10....................................................................................................................................48 
8 – Microsoft Word 2010.....................................................................................................................64 
9 – Microsoft Word 2013.....................................................................................................................81 
10 – LibreOffice Writer........................................................................................................................87 
11 – LibreOffice Writer Versão 5........................................................................................................104 
12 – Microsoft Excel 2010 - 2013.......................................................................................................116 
13 – LibreOffice Calc...........................................................................................................................133 
14 – Redes de Computadores.............................................................................................................154 
15 – Conceitos de Internet, Intranet e Extranet...............................................................................162 
16 – Computação em Nuvem (Cloud Computing)..............................................................................174 
17 – Segurança da Informação – Criptografia....................................................................................176 
18 – Backup.........................................................................................................................................183 
19 – Códigos Maliciosos (Malwares)..................................................................................................184 
20 – Banco de Dados...........................................................................................................................194 
 
1 – CONCEITOS INICIAIS 
 
 O QUE É INFORMÁTICA? 
É a ciência que estuda a informação, buscando formas de agilizar o processo de transformação de dados em informações. 
Além disso, a informática também se preocupa com a segurança e a precisão dessas informações. 
 
 DADOS x INFORMAÇÃO 
O dado não possui significado relevante e não conduz a nenhuma compreensão. Representa algo que não tem sentido a 
princípio. Portanto, não tem valor algum para embasar conclusões, muito menos respaldar decisões. 
A informação é a ordenação e organização dos dados de forma a transmitir significado e compreensão dentro de um 
determinado contexto. Seria o conjunto ou consolidação dos dados de forma a fundamentar o conhecimento. Na 
computação, o processo que transforma dados em informações é chamado de processamento de dados. 
 
 SISTEMA DE NUMERAÇÃO 
Os computadores trabalham com um sistema incrível, que utiliza apenas dois valores para manipular qualquer informação. 
Isso quer dizer que todas as operações que o computador faz, desde permitir-nos a escrever um simples texto até jogar jogos 
3D são realizados utilizando apenas dois valores, que por convenção são os dígitos “0” (zero) e “1” (um). 
 
 O que é binário? 
De forma geral, binário é um sistema que utiliza apenas dois valores para representar suas quantias. É um sistema de base 
dois. Esses dois valores são o “0” e o “1”. 
Daí podemos concluir que para 0 temos desligado, sem sinal, e para 1 temos ligado ou com sinal. 
INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 
Apostila 2017 – Prof. Rafael Araújo 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0062/10/17-Gil 
Vale ressaltar que o sistema que utilizamos diariamente é o sistema de base dez, chamado também por base decimal. Esse 
sistema utiliza os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9. 
Nós seres humanos fomos “treinados” para trabalhar com a base decimal. Ela é a ideal para nós. Mas, para os computadores 
a base binária é a ideal. 
Nos computadores esses zeros (“0s”) e uns (“1s”) são chamados de dígitos binários ou somente bit (conjunção de duas 
palavras da língua inglesa binary digit), que é a menor unidade de informação dos computadores. Dessa forma, tanto faz 
dizer dígito “0” e dígito “1”, ou, bit “0” e bit “1”. 
Cada caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja 01000001, nenhum outro caractere 
terá o mesmo código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 "zeros" e "uns". Cada 0 e 1 é chamado de BIT, e o 
conjunto de oito deles é chamado BYTE. Um BYTE consegue armazenar apenas um CARACTERE (letras, números, símbolos, 
pontuação, espaço em branco e outros caracteres especiais). 
A linguagem binária foi convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito em todo o mundo, esse 
código mundial que diz que um determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código ASCII. O Código 
ASCII, por usar "palavras" de 8 bits, permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 2
8
). 
 
 Conversão Entre Bases Numéricas. 
Conversão de base numérica é o nome dado à passagem de um valor de uma base para outra mantendo o valor quantitativo, 
mas alterando a simbologia para se adequar a nova base. 
 
 Introdução 
Atualmente é muito comum o uso de bases numéricas derivadas de 2 ao se utilizar computadores em baixo nível (quando se 
programa um, por exemplo). 
O humano está familiarizado com a base 10 (decimal), no dia a dia, já os computadores atuais trabalham exclusivamente com 
a base 2 (binário), assim é preciso fazer conversões entre estas bases quando se pretende inserir algum valor para ser 
processado pelo computador. 
Obviamente que ninguém vai ficar convertendo números para o binário para então digitá-lo na calculadora e depois 
converter o resultado para decimal para usá-lo. Esse processo de conversão está, no caso da calculadora, pré-programado 
para ser feito por ela, o ponto a ser entendido aqui é que internamente ela faz tudo em binário, em outras palavras: ela 
converte o que foi digitado para binário, faz o cálculo, converte o resultado para decimal e apresenta o resultado. 
 
 Conversão de Decimal para Binário 
Para encontrar o número binário correspondente a um número decimal, são realizadas sucessivas divisões do número 
decimal por 2. 
Em seguida, o resto da divisão de cada operação é coletado de forma invertida, da última para a primeira operação de 
divisão como na figura, onde foi obtido o número binário correspondente ao número decimal 25: 
 
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Na figura acima vemos que o número decimal foi dividido sucessivamente por 2 e os resultados foram coletados da última 
para a primeira divisão, formando o número binário. 
 
 Conversão de Binário para Decimal 
Como vimos na lição anterior, para descobrir o número decimal correspondente a um número binário, basta calcular a soma 
de cada um dos dígitos do número binário multiplicado por 2 (que é a sua base) elevado à posição colunar do número, que, 
da direita para a esquerda começa em 0. 
Vejamos uma conversão do número binário que obtivemos na conversão acima: 
 
 Conversão de Decimal para Hexadecimal 
A conversão de números decimais para hexadecimais é idêntica à conversão de decimal para binário, exceto que a divisão 
deve ser realizada por 16, que é a base dos hexadecimais. 
Quando tiver dúvida sobre o valor em hexadecimal de algum resto, verifique na tabela da lição anterior. 
 
 
 Conversão de Hexadecimal em Decimal 
A conversão de números hexadecimais em decimais é realizada através da soma dos dígitos hexadecimais multiplicados pela 
base 16 elevada à posição colunar contando da direita para a esquerda, começando em 0, de forma semelhante à conversão 
de binários em decimais: 
 
Note que os caracteres que definem os dígitos hexadecimais A, B e C foram substituídos pelos valores equivalentes em 
decimais 10, 11 e 12 de acordo com a tabela da lição anterior para a realização do cálculo. 
 
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 Medidas de Armazenamento 
 
 
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2 – PROCESSAMENTO DE DADOS 
 
1. PROCESSAMENTO DE DADOS 
 O computador é divido em duas partes: a parte lógica, que é chamada de Software, que compreende os programas e 
a parte física, chamada de Hardware, que compreende todos os componentes físicos do computador. Por meio desses 
componentes são realizados a entrada dos dados, processamento dos dados, saída das informações e o armazenamento das 
informações. Dentro de um sistema de informação, além das partes citadas, ainda existe o componente humano chamado 
Peopleware (Usuários) responsáveis em manusear os computadores. 
 
1.1 PROCESSADORES 
 
1.1.2 Unidade Central de Processamento – Processador (CPU) 
Função: Executar os programas armazenados na memória principal, buscando cada instrução, interpretando-a e em seguida 
executando. 
1.1.3 Arquitetura de John Von Neumann 
 
Componentes da CPU: 
1) Unidade de Controle (UC): busca instruções na memória principal e determina o tipo de cada instrução. 
2) Unidade Lógica e Aritmética (ULA): realiza um conjunto de operações necessárias à execução das instruções. 
3) Registradores: memórias de baixa capacidade de armazenamento e de altíssima velocidade, usada para armazenar 
resultados temporários. 
 
 
1.2 GPU ( Graphics Processing Unit) 
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É um tipo de processador utilizado para realizar o processamento gráfico do computador como, por exemplo, renderização 
de gráficos em tempo real. A GPU pode ser encontrada nas placas de vídeo ou dentro dos processadores mais modernos. 
1.3 APU (Accelerated Processing Unit) 
A unidade de processamento acelerado consiste em unir em um único chip a unidade central de processamento (CPU) e a 
unidade de processamento gráfico (GPU). 
 
 CUIDADO! 
O desempenho total dos processadores depende de uma série de fatores como, por exemplo, o número de núcleos de 
processamento, o clock e a quantidade de memória cache. 
 
MEMÓRIA CACHE 
Pequena quantidade de memória (SRAM) localizada dentro dos processadores atuais que funciona como uma memória 
intermediária entre a CPU e a Memória Principal. A CPU inicia a busca da instrução ou dados na memória cache. Se os 
dados ou a instrução requisitada estiver presente na Memória Cache ocorre um acerto (hit) e a informação é transferida 
para a CPU em “alta” velocidade. Caso contrário ocorre uma falta (miss) e o sistema busca os dados na Memória Principal 
(RAM). Portanto, quanto maior for a quantidade de memória cache que o processador possuir, maior será a probabilidade 
dos dados/ instruções solicitadas já se encontrarem na memória cache, ou seja, a quantidade de memória cache influencia 
diretamente o desempenho dos processadores. Essas memórias estão divididas em níveis como, por exemplo, L1, L2 e L3. 
A maneira como a memória cache é dividida entre os núcleos do processador varia bastante. Em geral,cada núcleo de 
processamento tem sua própria memória cache L1 e L2, com a L3 sendo compartilhada por todos os núcleos. 
Atualmente existem dois grandes fabricantes de processadores no mundo, são eles: 
 INTEL 
 AMD 
Esses processadores são fabricados basicamente para duas aplicações: o uso doméstico e o uso para processamento pesado. 
A tabela abaixo mostra a evolução dos processadores tanto fabricados pela Intel como AMD. 
INTEL AMD 
PENTIUM K5 
PENTIUM MMX K6 
PENTIUM II K6-2 
PENTIUM III K6-3 
CELERON DURON 
CELERON D SEMPRON 
PENTIUM IV ATHLON 64 
PENTIUM D ATHLON 64 X2 
CORE 2 DUO ATHLON 64 FX 
CORE 2 QUAD ATHLON II X2 
CORE 13 
CORE 15 
CORE 17 
ATHLON II X3 
PHENOM II X2 / PHENOM X4 
PHENOM II X6 
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AMD FX 
 
1.4 Principais tecnologias utilizadas na fabricação dos processadores: 
Número de núcleos: 
1.4.1 Dual-core 
 Todo processador equipado com essa tecnologia possui dois núcleos de execução (dois processadores reais). Com 
essa tecnologia o processador poderá executar aplicações simultaneamente. 
1.4.2 Quad-Core 
 Os processadores equipados com essa tecnologia possuem quatro núcleos físicos de execução. 
 
1.5 Tecnologia Hyper-Threading (HT) 
 A tecnologia Hyper-Threading tecnologia criada pela INTEL que permite criar para cada núcleo físico um virtual, ou 
seja, se o processador possui dois núcleos reais, o sistema irá visualizar quatro no total. 
 
1.6 TURBO BOOST 
Disponível em determinados modelos da família de processadores Intel® Core™, a tecnologia Intel® Turbo Boost 
redireciona a energia e acelera o desempenho para corresponder à sua carga de trabalho. Antes, as partes do chip que não 
eram usadas seriam "desligadas", deixando alguns núcleos ociosos. A tecnologia Intel® Turbo Boost redireciona aquele 
desempenho não utilizado para os núcleos que estão ativos, impulsionando seu desempenho sem perder a energia. Como 
resultado, você obtém automaticamente desempenho extra sempre que precisar dele e mais energia quando não precisar de 
desempenho extra. 
Clock 
O clock é o número de ações (ou "pulsos de clock") que o processador consegue executar por segundo, ou seja, 
quanto maior for o clock, menor será o tempo necessário para realizar o processamento de dados. Atualmente, 
os processadores estão trabalhando com frequências em GHZ. 
 
Obs: O processador é encaixado diretamente em um soquete localizado na placa-mãe do computador 
 
2. PLACA-MÃE 
A placa-mãe é um conjunto de circuitos integrados, responsável por permitir a comunicação entre todos os componentes de 
hardware instalados no computador. Podemos afirmar que é a principal placa do computador. Além da placa-mãe, o 
computador normalmente possui outras placas como, por exemplo, placa de rede, placa de som e placa de vídeo. Alguns 
componentes são encaixados diretamente na placa-mãe, outros são interligados por cabos ou conexões sem fio. 
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 ATENÇÃO! 
Quando a placa de vídeo, a placa de som ou a placa de rede são embutidas dentro da placa-mãe, podemos 
afirmar que a placa-mãe possui circuitos “ONBOARD”, ou seja, componentes integrados à própria placa. Já 
quando as placas de expansão como, por exemplo, a placa de rede não faz parte da placa-mãe, essas placas são 
conhecidas como “OFFBOARD”. 
 
 
COOLER 
É um componente extremamente importante. É utilizado para resfriar componentes do computador como, por 
exemplo, os processadores. Ele é composto por um dissipador — peça de cobre ou alumínio que faz contato 
com o processador — e uma ventoinha que gira constantemente para remover o calor excessivo do 
processador. 
Obs: Para ajudar na manutenção dos computadores, o usuário poderá utilizar programas para monitorar a 
temperatura dos componentes. O SpeedFan é um exemplo de programa gratuito que monitora temperatura, 
voltagem e velocidade em computadores que contêm chips de monitoração de hardware, presentes em quase 
todas as máquinas. 
 
2.1 CHIPSET 
Seguramente o chipset é o componente mais importante da placa-mãe, pois é ele quem comanda todo o fluxo de dados 
entre o processador, as memórias e os demais componentes. Portanto, o Chipset é o responsável por controlar boa parte dos 
barramentos da placa-mãe. 
Barramentos 
São caminhos físicos que percorrem toda a placa mãe. Por meio dos barramentos, os dispositivos são ligados ao 
Chipset e, consequentemente, ao processador. 
 
 
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2.2 BARRAMENTOS 
Os principais barramentos que podem ser cobrados na prova são: 
2.2.3 SATA - O padrão SATA (Serial ATA) é uma tecnologia para discos rígidos, unidades óticas e outros dispositivos de 
armazenamento de dados. É um barramento que foi criado para substituir o barramento IDE. O barramento SATA é serial, ou 
seja, a transmissão ocorre em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do outro. 
 
2.2.4 PCI (Peripheral Component Interconnect) – É um barramento que durante muito tempo foi utilizado para conectar 
placas de rede, placas de som e até placas de vídeo. Porém, foi substituído pelo barramento PCI Express. 
 
2.2.5 PCI EXPRESS (PCIe) – É um barramento serial utilizado por placas de rede, placas de som e, principalmente, por placas 
de vídeo. 
 
2.2.6 PS/2 – Barramento externo de baixa velocidade, destinado a conexão exclusiva de mouse e teclado. 
 
2.2.7 USB (Barramento Serial Universal) – É o principal barramento externo do computador. Permite a conexão de vários 
dispositivos como, por exemplo, impressoras, pendrives etc. 
Versões do barramento USB: 
USB 1.1: 12 Mbps (1,5 MB/s) 
USB 2.0: 480 Mbps (60 MB/s) 
USB 3.0: 4,8 Gbps (600 MB/s) 
USB 3.1: 10 Gbps (1,2 GB/s) 
 
 ATENÇÃO! 
 
 Slots são conectores presentes na placa mãe, utilizados para encaixar as placas de expansão, ligando-as 
fisicamente aos barramentos por onde trafegam os sinais. Essas placas podem ser placas de vídeo, som, modem, 
rede entre outras. 
 
3. MEMÓRIAS 
As memórias são componentes eletrônicos que servem para armazenar dados no computador. De uma maneira geral, 
podemos dizer que a memória de um microcomputador pode ser dividida em categorias: 
3.1 Memórias Principais 
As memórias que o processador pode endereçar diretamente são classificadas como memórias principais. É muito comum 
citar apenas a memória RAM como sendo a principal, porém, sendo literal, compõem a memória principal do computador a 
ROM, os registradores, a memória cache e a memória RAM. 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi9mq-LzbHSAhVIipAKHc39DtMQjRwIBw&url=http://www.hardware.com.br/guias/placas-mae-barramentos/como-pci-express-funciona.html&psig=AFQjCNFm-fIlmPmWsLk1cysGQluXw7z73Q&ust=1488330393269636
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3.1.1 Memória RAM (do inglês: Random Access Memory). 
A memória RAM é memória utilizada para armazenar os programas e dados que estão sendo usados naquele 
momento pelo microcomputador.Ela foi escolhida pela sua velocidade e pela versatilidade, já que, ao contrário da ROM, 
pode ser lida e escrita facilmente. O problema da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, se não houver energia 
alimentando os chips da memória RAM, toda a informação armazenada nesses chips se perderá. 
Outra característica importante é o fato da memória RAM ter um acesso aleatório, daí seu nome RAM (Random 
Access Memory). O termo “aleatório” indica que é possível ler ou escrever dados em qualquer endereço de memória e de 
forma aleatória (sem seguir uma ordem específica). 
Dentro das memórias, há chips que servem para guardar os dados temporariamente. Cada posição dentre dos chips 
é marcada com um endereço, sendo que é esse endereçamento que servirá para o processador se localizar e realizar a 
comunicação. Antes, a transmissão de dados era assíncrona, ou seja, não existia sincronia em uma frequência nos acessos. 
Agora, as memórias são sincronizadas e os dados transitam no mesmo clock. 
Existem dois tipos de memória RAM: 
DRAM (Conhecida como RAM) SRAM (Conhecida como Cache) 
 LENTA  RÁPIDA 
 ALTA CAPACIDADE  BAIXA CAPACIDADE 
 BARATA  CARA 
 
 ATENÇÃO! 
Não existe para vender memória cache. Basta lembrar que essa memória está localizada dentro do 
processador. 
 
 
 
 
 
 
 
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Como reconhecemos a memória RAM? 
 A memória RAM pode ser encontrada em vários formatos diferentes. Atualmente o mais comum é encontrarmos a 
memória num formato de módulo, também chamado de “pente” de memória. Um típico módulo de memória pode ser visto 
na figura abaixo. 
 
Tipos de memória RAM (DRAM): 
• EDO – Extended Data Out 
• SDRAM – Synchronous Dynamic Random Access Memory 
• DDR - Double Data Rate SDRAM ou Taxa de Transferência Dobrada. 
• DDR 2 
• DDR 3 
• DDR 4 
 
3.2 MEMÓRIA VIRTUAL 
Quando o Windows percebe que o computador não possui mais memória RAM disponível, ele começa a utilizar uma 
técnica chamada Memória Virtual. O Windows “simula” a memória RAM na memória de armazenamento, ou seja, ele 
complementa a memória RAM “real” com uma memória RAM “virtual” geralmente no HD. Essa memória RAM “virtual” nada 
mais é do que um arquivo que simula a memória RAM. Esse arquivo é chamado de arquivo de Paginação. 
 A técnica da memória virtual é interessante, mas, como a memória de armazenamento é muito mais lenta que a 
memória RAM, se o micro tiver pouca memória RAM e usar muito a memória virtual seu desempenho será baixo. Quanto 
menos o Windows utilizar a memória virtual, melhor para o desempenho. Isso quer dizer que quanto mais memória RAM, 
melhor será o desempenho do Windows e também de outros sistemas como Linux etc. 
 
3.3 MEMÓRIA ROM (Read-Only Memory - Memória Somente de Leitura) 
A memória ROM é um tipo de memória presente no micro que, normalmente, só pode ser lida (como o próprio nome diz) e 
não pode ser escrita (não de maneira simples), ao contrário da memória RAM que permite a leitura e a escrita. 
A principal característica da memória ROM é ser uma memória não volátil, ou seja, a informação contida nela permanece 
mesmo se o computador for desligado. Na verdade, mesmo que o chip de memória ROM seja retirado do micro e guardado 
em um armário a informação continuará armazenada dentro dele. 
No caso da placa mãe, nessa memória é armazenado um sistema chamado B.I.O.S (Basic lnput Output System), responsável 
pela inicialização do computador, possui também outros dois programas que na realidade são subdivisões do BIOS são eles: 
 • P.O.S.T (Power On Self Test), ao ligar o computador ele é responsável em testar os componentes básicos, entre esses 
testes está o da contagem da memória RAM que sempre é realizado ao ligar o computador e o resultado é apresentado no 
canto superior esquerdo da primeira tela apresentada. 
 SETUP – Programa de configuração dos componentes básico, muito importante para o correto funcionamento da 
máquina, entre as configurações mais importantes estão: 
1. DATA/HORA 
2. CONFIGURAÇÃO DO HD 
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3. SEQUÊNCIA DE BOOT 
4. SENHA 
CMOS 
Complementary Metal Oxide Semiconductor. Uma pequena área de memória volátil, alimentado por uma bateria, usado 
para gravar as configurações do Setup da placa-mãe. Essa bateria fica localizada na placa-mãe. 
 
3.3.1TIPOS DE MEMÓRIA ROM: 
PROM (Programmable Read Only Memory) 
Tipo de memória ROM que só pode ser gravada (escrita) uma 
única vez. 
EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) 
Tipo de memória que possibilita ser regravada. Porém, será 
necessário a utilização de luz ultravioleta. 
EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read 
only memory) 
Tipo de memória que possibilita ser regravada por meio de 
implusos elétricos. 
FEPROM (Flash Erasable Programmable Read only 
memory) 
Evolução da memória EEPROM, que consome menos energia 
elétrica para gravação. Atualmente, é utilizada em algumas 
placas-mãe para armazenar o BIOS. Portanto, caso seja necessário 
é possível baixar do site do fabricante uma atualização do BIOS. 
 
3.4 MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS (também conhecida como memórias de armazenamento ou de massa) 
 A memória de armazenamento é constituída pelos dispositivos de armazenamento permanente do micro, como os discos 
rígidos, CD-ROMs, DVDs etc. A grande vantagem da memória de armazenamento é que ela é permanente, ou seja, não é 
volátil. Assim as informações gravadas na memória de armazenamento não se perdem quando desligamos o micro. 
Infelizmente, por usar dispositivos eletromecânicos com tecnologia magnética/óptica, a gravação e a recuperação das 
informações é realizada de forma muito mais lenta que nas memórias RAM ou ROM, que são totalmente eletrônicas. 
 
 
3.4.1 HD 
O HD é uma memória onde normalmente fica instalado o Sistema Operacional e todos os outros programas que o usuário 
tem no seu computador. Além dos programas, no HD fica também grande parte dos seus arquivos, como documentos, 
planilhas, músicas etc. 
O HD é um disco magnético de alta capacidade de armazenamento, nos dias atuais armazena na casa de Terabytes. O HD 
pode ser chamado de outros nomes: 
• Winchester – Nome código do projeto que o criou 
• HD – Hard Disc 
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• HDD – Hard Disc Drive 
OBS: Hard – sólido, Disc – Disco = Disco Rígido 
 
3.4.2 SSD (Unidade de estado sólido) 
É um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. Os dispositivos utilizam 
memória flash. 
Os dispositivos SSD têm características particulares que trazem vantagens e desvantagens em relação aos dispositivos de 
armazenamento convencionais. Entre elas: 
Vantagens 
 Tempo de acesso reduzido. O tempo de acesso à memória é muito menor do que o tempo de acesso a meios 
magnéticos ou ópticos. Outros meios de armazenamento sólido podem ter características diferentes dependendo do 
hardware e software utilizado; 
 Eliminação de partes móveis eletromecânicas, reduzindo vibrações, tornando-os completamente silenciosos; 
 Por não possuírem partes móveis, são muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos, o que é 
extremamente importante quando falamos em computadores portáteis; 
 Menorpeso em relação aos discos rígidos convencionais, mesmo os mais portáteis; 
 Consumo reduzido de energia; 
Desvantagens 
 Custo mais elevado; 
 Capacidade de armazenamento inferior aos HD’s tradicionais. 
 
3.4.3 SSHD (disco híbrido de estado sólido) 
O SSHD é uma combinação das tecnologias de unidade de estado sólido (SSD) e disco rígido (HDD). Os discos híbridos de 
estado sólido (SSHD) unem essas tecnologias de modo eficiente, fornecendo dispositivos de armazenamento compatíveis 
com módulos HDD tradicionais, promovendo uma das propostas de valor mais atraentes do mercado de armazenamento em 
anos: desempenho semelhante à da SSD e capacidade de disco rígido (HDD). 
A grande “sacada” do SSHD é realmente ter um desempenho melhor que o HDD por um custo menor que o SSD. 
 
3.4.4 CD (COMPACT DISC) 
O CD é um disco óptico, que tem uma Capacidade de armazenamento razoável, capacidade esta que pode ser de 650 MB ou 
700 MB. Para ler CDs no computador será necessário instalar um Drive de CD e para gravar cd’s será necessário um gravador 
de cd’. Para gravar um CD será necessário que você possua uma mídia que pode ser de dois tipos. 
• CD-R – Tipo de cd virgem que quando gravado não permite que seu conteúdo seja alterado, um CD-R quando gravado 
totalmente vira CD-ROM que passa a permitir apenas a sua leitura. 
• CD-RW – Tipo de cd que permite que seu conteúdo seja apagado e que seja feita uma nova gravação, ou seja, permite 
gravar, ler e regrava. 
 
3.4.5 DVD 
Tipo de tecnologia de armazenamento de disco óptico. Um disco de vídeo digital (DVD) parece com um CD-ROM, mas pode 
armazenar uma quantidade maior de dados. Os DVDs são usados normalmente para armazenar filmes de longa duração e 
outros conteúdos que usem multimídia e precisem de grande quantidade de espaço de armazenamento. Os modelos de DVD 
que pode se encontrar com facilidade são o DVD-R e DVD-RW. Para ler DVD’s no computador será necessário instalar um 
Drive de DVD, que por sinal lê também cd’s, para gravar DVD’s será utilizado o gravador de DVD. 
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3.4.6 Blu-ray 
A tecnologia Blu-ray é o padrão de disco óptico que veio com a proposta de substituir o DVD, tanto em reprodutores de vídeo 
quanto em computadores. As medidas de um disco Blu-ray (ou BD, de Blu-ray Disc) são as mesmas que as dos CDs ou DVDs, 
no entanto, essa mídia é capaz de armazenar volumes muito maiores de informação, permitindo que a indústria ofereça 
filmes com imagens em alta definição e recursos extras bastante interessantes. Além disso, usuários podem gravar em um 
único disco Blu-ray uma quantidade de dados que exigiria várias mídias caso a gravação ocorresse em CDs ou DVDs. 
A principal diferença está na capacidade de armazenamento: em sua versão mais simples, com uma camada, pode guardar 
até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. Há também uma versão com dupla camada capaz de armazenar 50 GB de dados. 
 
4. DISPOSITIVOS DE ENTRADA 
Um dispositivo de entrada permite a comunicação do usuário com o computador. São dispositivos que enviam 
dados ao computador para processamento. 
Exemplos: 
 Teclado 
 Mouse 
 Caneta ótica 
 Scanner 
 Microfone 
 Webcam 
 
 
5. Dispositivo de Saída 
São dispositivos que exibem informações processadas pelo computador, também chamados de unidades de saída. 
 Exemplos: 
 Impressora 
 Caixa de Som 
 Monitor de Vídeo 
 Projetor 
 
 
 
 
 
6. Dispositivo de Entrada e Saída 
Os dispositivos de entrada/saída permitem a comunicação em ambos os sentidos. 
Exemplos: 
 Placa de Som 
 Placa de Rede 
 Monitor touch screen 
 Impressora Multifuncional 
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3 – SISTEMAS OPERACIONAIS 
Sistema Operacional (S.O.) é um conjunto de programas cuja função é servir de interface entre um computador e o usuário. 
Conclui-se que sistema operacional é um software necessário (software básico) para que o computador (hardware) funcione 
corretamente. 
 Entre as várias funções do sistema operacional, destacam-se algumas, a seguir: 
• Execução de processos; 
• Gerenciamento da memória; 
• Gerenciamento do sistema de arquivos; 
• Disponibilidade de entrada e saída de dados; 
 
 O Sistema Operacional é composto por: 
 Kernel 
Kernel de um sistema operacional é entendido como o núcleo deste ou, numa tradução literal, cerne. Ele representa a 
camada mais baixa de interface com o Hardware, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema computacional 
como um todo. É no kernel que estão definidas funções para operação com periféricos (mouse, discos, impressoras, interface 
serial/interface paralela), gerenciamento de memória, entre outros. Sendo assim, o kernel é um conjunto de programas que 
fornece para os programas de usuário (aplicativos) uma interface para utilizar os recursos do sistema. 
 
 Shell de Comandos 
O shell de comando é um software que oferece comunicação direta entre o usuário e o sistema operacional. A interface de 
usuário não gráfica do shell de comando é o ambiente propício para a execução de aplicativos e utilitários baseados em 
caracteres. O shell de comando executa programas e exibe os dados de saída em uma tela usando caracteres individuais de 
forma idêntica ao interpretador de comandos do MS-DOS, o Command.com. O shell de comando do sistema operacional de 
servidor Windows usa o interpretador de comandos Cmd.exe, que carrega aplicativos e direciona o fluxo de informações 
entre aplicativos, para transformar entradas de usuário em um formato que possa ser compreendido pelo sistema 
operacional. 
 
 Preparando o HD para a instalação do Sistema Operacional 
Bem, é possível implementar num mesmo computador, num mesmo HD dois ou mais sistemas operacionais. Ou seja, você 
pode instalar o Windows 7 e o Linux, por exemplo. Neste caso, esse procedimento é chamado Dual Boot. Porém, para isso é 
necessário preparar o HD executando os seguintes passos: 
• Partição 
Parte de um disco físico que funciona como se fosse um disco fisicamente separado. Para se utilizar uma partição, 
entretanto, deve-se criar um sistema de arquivos (formatação), ou seja, um sistema que organize e controle os arquivos e 
diretórios desta partição. 
• Formatação 
A formatação de um disco é realizada para que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler dados no disco, criando assim 
estruturas que permitam gravar os dados de maneira organizada e recuperá-los mais tarde. Ou seja, formatar um disco é 
preparar o disco para receber dados. 
 
 SISTEMA DE ARQUIVOS 
 O que é um sistema de arquivo? 
É uma estrutura que indica como os arquivos devem ser gravados e localizados em mídias. Através do sistema de arquivos, é 
que se determina o espaço utilizado no disco, além de ser o método que permite gerenciar como partes de um arquivo 
podem ficar "espalhadas" no dispositivo de armazenamento. Assim, é o sistema de arquivos que determina como arquivos 
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podem ser gravados, copiados, alterados, nomeados e até apagados. Ou seja, resumindo, toda e qualquer manipulação de 
dados numa mídia necessita de um sistema de arquivos para que essas ações sejam possíveis. 
Junto ao sistema de arquivos, existirá uma tabela de alocação de arquivos queserá utilizada como índice pelo sistema 
operacional para que este possa localizar os dados de maneira eficiente e rápida. 
 
 Unidade de Alocação 
É a menor quantidade de espaço em disco que pode ser alocada para armazenar um arquivo. Todos os sistemas de arquivo 
organizam discos com base nas unidades de alocação. Quanto menor o tamanho da unidade de alocação utilizada, mais 
eficiente será o armazenamento de informações no disco. Uma unidade de alocação também é chamada de cluster. Um 
cluster é formado por um ou mais setores físicos, cada setor de 512 bytes de tamanho. 
 
 SISTEMA DE ARQUIVOS DO WINDOWS 
 FAT16 
Sistema de Arquivos totalmente ultrapassado. Era utilizado por versões como, por exemplo, Windows 95 e 98.Entre outras 
limitações, só gerenciava partições de no máximo 2 GB. 
 
 FAT32 
Atualmente é o sistema de arquivos padrão do Pen drive. Sua principal limitação é o fato de permitir gerenciar arquivos de 
no máximo 4 GB. 
 
 EXFAT 
O sistema de arquivos ExFat é o que chamamos de uma FAT de 64 bits. É um sistema bem mais rápido e eficiente que o 
FAT32 que já conhecemos. É ideal para Pen drives que serão usados para o armazenamento de grandes arquivos. Assim, 
podemos gravar arquivos no Pen drive com mais de 4 GB de tamanho. 
 
 NTFS 
É o principal sistema de arquivos para o uso em discos rígidos (HD’s). Possui vários recursos avançados, em caso de falhas, 
por exemplo, quando o computador tem um desligamento repentino, ele tem a capacidade de reverter os dados para a 
condição anterior ao problema (recurso chamado Journaling). O NTFS também possui a característica de suportar uma 
replicação de dados, como acontece nos sistemas RAID, por exemplo. O esquema de permissões de acesso é outra 
característica do NTFS. O NTFS dá a possibilidade do usuário definir quem pode e, como acessar pastas ou arquivos. Ele 
também possui muita eficiência no trabalho com grandes arquivos e também unidades de discos com muitos arquivos. 
 
 SISTEMA DE ARQUIVOS DO LINUX 
O Linux suporta vários tipos diferentes de sistemas de arquivos. Alguns exemplos são: ext2, ext3, ext4, RaiserFS, FAT, FAT32, 
NTFS etc. Alguns destes sistemas são nativos do Linux. O que isso significa? Significa que eles foram desenvolvidos 
especialmente para o sistema operacional Linux. Outros já existiam e foram simplesmente portados para o Linux. Exemplos: 
◾ Nativos: ext2, ext3 e ext4. 
◾ Portados: FAT 32 e NTFS. 
 
 Sistema Operacional Linux 
Quando se fala no termo Linux, deve-se relacionar este nome ao núcleo do sistema operacional, porém, devido a alguns 
estudos na área de tecnologia, pode-se dizer que o Linux é o próprio sistema operacional. O kernel Linux foi criado em 1991 
por Linus Torvalds, então um estudante finlandês, e hoje é mantido por uma comunidade mundial de desenvolvedores (que 
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inclui programadores individuais e empresas como a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um 
desenvolvedor reconhecido mundialmente. 
O Linux adota a GPL, uma licença livre - o que significa, entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e 
redistribuí-lo. Aliado a diversos outros softwares livres, como o KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema 
GNU e o OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e estável para desktops, servidores e sistemas 
embarcado. 
Hoje, Linus Torvalds continua a dirigir o desenvolvimento do kernel, enquanto outros subsistemas (como ferramentas de 
desenvolvimento, ambientes gráficos e aplicativos) são desenvolvidos independentemente. A tarefa de integrar todos estes 
componentes para formar um sistema completo é desempenhada pelas empresas e organizações que mantêm distribuições 
de Linux. 
 
 SOFTWARE LIVRE 
• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito. 
• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um 
pré-requisito para esta liberdade. 
• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo 
• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie 
deles. 
 
 O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux) 
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria 
juntamente com alguns utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, compilá-los e configurá-
los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter a fama de sistema operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente 
que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester, na 
tentativa de poupar algum esforço na instalação do Linux. 
 
 Distribuições Linux 
Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma "distribuição de Linux") é uma coleção de softwares criados 
por indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a 
Novell/SUSE, a Mandriva (união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian, o 
Ubuntu, o Gentoo e o Slackware, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. 
No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram cada qual com sua característica. Algumas distribuições 
são maiores outras menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos 
menores cabem em um disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existem até algumas que tem versões em 
DVD. Cada uma tem seu público e sua finalidade. Podem ser feitas especificamente para computadores desktops, laptops, 
servidores de redes, servidores de aplicações, servidores de banco de dados, telefones celulares e outros. Das inúmeras 
distribuições existentes as de maior destaque são: Debian, Fedora, Mandriva, Red Hat, SuSE, Ubuntu, Slackware, Gentoo, 
Kurumin (descontinuado) entre outras. 
 
 Ambiente Gráfico 
 É um software feito para facilitar e tornar prática a utilização do computador através de representações visuais do 
Sistema Operacional. Para Windows temos apenas o ambiente gráfico padrão. Para Linux temos vários ambientes gráficos, 
entre eles, o KDE, Unity, Xfce, Mate, Lxde, Cinnamon e o Gnome. 
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Figura 1. Interface do KDE 
 Super Usuário – ROOT 
O Root ou super usuário é o Administrador do Sistema LINUX. Responsável em realizar todas as configurações necessárias 
para o correto funcionamento do Sistema Operacional. 
 
 Gerenciadores de Arquivos do Linux 
Diferente de outros sistemas operacionais, no Linux temos muitas opções de gerenciadores de arquivos. O usuário tem a 
possibilidade de instalar a qualquer momento um gerenciador de arquivos em ambientes como KDE e Gnome. Os 
gerenciadores de arquivos mais conhecidos são: 
1. Nautilus - É o gerenciador de arquivos padrão para o desktop GNOME. É um dos mais completos de todos os 
gerenciadores de arquivos gráficos. 
2. Dolphin - É o gerenciador de arquivos padrão do KDE, é o substituto do Konqueror. 
3. Konqueror - Mesmo que o KDE tenha ido em uma direção diferente, e adotado o Dolphin, o usuário ainda pode usar o 
Konqueror como gerenciador de arquivos do KDE. 
4. PCMan - É um dos mais rápidos e mais leve dos gerenciadores de arquivos. Possui janelas com guias, você pode abrir 
váriasabas e até mesmo mover arquivos entre eles. 
5. Thunar - É o gerenciador de arquivos padrão para o Xfce desktop. É incrivelmente leve, rápido e confiável. 
 
 ÁRVORE DE DIRETÓRIOS DO LINUX 
O primeiro choque para quem está chegando agora é a estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que 
temos no Windows. No Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas, 
e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser. 
No Linux é basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene 
seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home. 
Mas, as diferenças não param por aí. Para onde vão os programas que são instalados se não existe uma pasta central como a 
"Arquivos de programas"? E para onde vão os arquivos de configuração se o Linux não possui nada semelhante ao registro do 
Windows? 
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A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem como unidades 
diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz ou simplesmente "/" 
(BARRA). 
 
 
 Principais diretórios e seus conteúdos: 
/ – O diretório Raiz (root) 
Tudo o que há no seu sistema Linux fica localizado dentro do diretório raiz, representado por /. É como se fosse um “C:\” do 
Windows, porém outras partições e discos também se localizam sob o diretório raiz no Linux, enquanto no Windows cada 
partição teria sua própria letra de unidade separada. No Linux, as demais partições se encontram “montadas” em pastas 
dentro da hierarquia de diretórios, sob a raiz (/). 
 
/bin - Binários essenciais dos usuários 
O diretório /bin contém binários essenciais aos usuários - ou seja, programas - que precisam estar presentes quando o 
sistema é inicializado. Aplicativos comuns, como navegadores e jogos geralmente se localizam no diretório /usr/bin, ao passo 
que programas e utilitários importantes são armazenados no diretório /bin. 
O diretório /bin contém binários executáveis, comandos essenciais que são utilizados quando em modo monousuário e 
também muitos comandos essenciais que são requeridos por todos os usuários do sistema, tais como ls, rmdir e date. 
Já os comandos que não são essenciais para o sistema quando em modo monousuário são colocados no diretório /usr/bin , 
ao passo que o diretório /sbin é usado para armazenar binários essenciais que tem relação com a administração do sistema. 
 
/boot – Arquivos estáticos de inicialização 
O diretório /boot contém arquivos necessários para inicializar o sistema, como os arquivos do carregador de inicialização 
GRUB e o kernel (ou kernels) do Linux. Alguns arquivos de configuração se localizam no diretório /etc. 
 
/dev – Arquivos de Dispositivos 
No Linux os dispositivos (hardware e software) são representados como arquivos, e esse diretório contém uma grande 
quantidade de arquivos especiais que representam esses dispositivos. 
Este diretório é interessante, pois mostra uma característica marcante do sistema operacional Linux: no Linux, tudo é um 
arquivo ou diretório. Usamos esses arquivos para configurar e acessar vários dispositivos de hardware. 
 
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 /etc – Arquivos de configuração diversos 
O diretório /etc contém muitos arquivos de configuração do sistema, os quais podem geralmente ser editados manualmente 
usando-se um editor de textos, como o vi ou o emacs. 
 
/home – Diretório dos usuários 
O diretório /home contém um diretório padrão (de perfil) para cada usuário. Se o nome de seu usuário é Rafel, então você 
encontrará um diretório de nome Rafael dentro de /home, portando /home/Rafael. Este diretório contém arquivos do 
usuário Rafael e arquivos de configuração específicos dessa conta de usuário. Os usuários possuem permissão de gravação 
apenas em seu próprio diretório padrão, e apenas permissão de leitura em outros diretórios do sistema (em alguns casos, 
permissão nenhuma). 
 
/media – Mídias Removíveis 
O diretório /media contém subdiretórios onde são montados dispositivos de mídias removíveis inseridas no computador, 
como, por exemplo, um CD inserido no drive de CD/DVD, o qual será montado em um diretório criado automaticamente 
dentro de /media, nos permitindo acessar o conteúdo da mídia. 
 
/root – Diretório home do usuário root 
Este diretório é o diretório padrão do usuário root. 
Não confunda o diretório /root com o diretório / (root), que é o diretório raiz do sistema. 
 
/sbin – Binários para Administração do Sistema 
O diretório /sbin é muito parecido com o diretório /bin. Ele possui muitos programas binários essenciais que são geralmente 
utilizados pelo administrador do sistema em suas tarefas de gerenciamento. 
 
 Comandos básicos do Linux 
Aqui estão alguns comandos básicos do Linux: 
Obs: Para execução de muitos comandos é necessário ter privilégios de root. Em algumas distribuições Linux, o usuário 
root por questões de segurança se encontra desabilitado, assim, será necessário o uso do "sudo". Portanto, sempre que 
um comando necessitar deste privilégio, o mesmo estará precedido do “sudo”. Adicione também o comando sudo na 
frente de todos os comandos, caso esteja trabalhando em um diretório ou em arquivos que não lhe pertencem (arquivos 
do sistema, por exemplo). 
 
cd: Serve para navegar entre os diretórios. Ao abrir o terminal, você começa dentro do seu diretório home (como "/home"). 
Para acessar um diretório específico, especifique-o como parâmetro, como em "cd /etc". Para subir um diretório use "cd .." 
e, para voltar ao home, digite simplesmente "cd", sem parâmetro algum. Sempre que quiser confirmar em qual diretório 
está, use o comando "pwd". 
ls: Serve para listar os arquivos e diretórios dentro da pasta atual. Para incluir os arquivos ocultos, use "ls -a". No Linux, os 
arquivos que começam com um “.” são entendidos como arquivos ocultos. 
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cp: Este é o comando usado para copiar arquivos de uma pasta a outra. Inclua o nome do arquivo e a pasta para onde ele vai. 
Para copiar toda a pasta, você precisaria incluir o comando "-r", que explica que ele deve copiar recursivamente, incluindo 
todos os arquivos e subdiretórios. 
mv: O mv serve para mover arquivos de um lugar para o outro. Você pode usar o mv também para mover e renomear pastas. 
tar: é o comando para manipular arquivos .tar. O hífen com diversas letras são parâmetros, onde cada letra significa uma 
função específica: 
-x (eXtract) é para extrair os dados do arquivo .tar.gz (usado apenas para descompactar). 
-c (Create) é para criar um arquivo tar. 
-z (gZip) é para manipular o arquivo .tar.gz em GZip. 
-v (Verbose) é para mostrar os arquivos conforme o tar os manipula. Quando estiver em uma conexão SSH lenta, você pode 
retirar este comando para não receber a lista completa de arquivos que foram compactados/descompactados. 
-f (File) é para definir que estamos trabalhando com arquivos, e não com uma fita ou outro dispositivo. 
Compactando um arquivo tar.gz 
1. Acesse o diretório onde se encontra o arquivo ou o diretório que deseja compactar; 
2. Digiteo comando: 
 
Descompactando um arquivo tar.gz 
1. Acesse o diretório que possui o arquivo; 
2. Digite o comando: 
 
rm: O rm serve para remover tanto arquivos quanto diretórios, de acordo com os parâmetros usados. Para remover um 
arquivo simples, basta usá-lo diretamente, como em "rm arquivo". Para remover uma pasta e todos os arquivos e diretórios 
dentro dela, adicione o parâmetro "-r". 
mkdir: Este serve para criar novos diretórios. 
rmdir: Esta é uma variação do mkdir, que permite remover diretórios. A diferença entre ele e o "rm -r" é que o rmdir só 
remove diretórios vazios. Acostume-se a usá-lo no lugar do "rm -r" ao deletar uma pasta que acha que está vazia, assim você 
evita acidentes. 
shutdown -h now: Também serve para desligar o sistema, mas permite que você especifique um horário. É muito útil se você 
deixar o micro ligado à noite fazendo alguma coisa ou baixando um arquivo, mas quiser que ele desligue sozinho depois de 
um certo tempo. Substitua now (agora) por um tempo em minutos que o sistema esperará antes de desligar, usando o 
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parâmetro "+" como em shutdown -h +60. Você pode ainda especificar um horário, no formato hh:mm como em shutdown -
h +06:00 (para desligar às 6:00 da manhã). 
shutdown -r now: Reinicializa a máquina. 
tail: O comando tail é usado para mostrar no terminal o conteúdo do final de um ou mais arquivos de texto. Por padrão, ele 
mostrará as 10 últimas linhas do arquivo. 
-f: Atualiza a saída conforme o arquivo aumenta de tamanho (dados são adicionados); é um modo dinâmico que permite 
visualizar o arquivo enquanto dados são acrescentados a ele. 
-n: Mostra as últimas N linhas, em vez do padrão de 10 linhas. 
head: O comando head é usado para mostrar no terminal o conteúdo do início de um arquivo de texto. Por padrão, ele 
mostrará as primeiras 10 linhas do arquivo. 
touch – O comando touch cria arquivos vazios. Para criá-los basta digitar o comando seguido do nome do arquivo de sejado. 
Além disso, esse comando também pode ser utilizado para alterar a data e a hora de modificação de um arquivo ou pasta . 
du – Exibe o tamanho dos arquivos e diretórios. 
top – Exibe na tela informações sobre o computador, incluindo o uso de processamento e memória total e por processo. 
diff– Usado para comparar o conteúdo de dois arquivos, exibindo a diferença entre eles. 
find– Comando utilizado para procurar por arquivos na arvore de diretórios 
cat– Utilizado para concatenar arquivos exibindo o resultado na tela, sendo também utilizado para exibir o conteúdo de 
arquivos. 
passwd: Permite criar e alterar a senha de um determinado usuário. O super usuário pode trocar a senha de qualquer outro. 
O usuário comum, porém, pode trocar somente a sua senha. 
chmod: No Linux, existe em conceito muito bem aplicado de permissões. Essas permissões são utilizadas para proteger o 
sistema de modo que apenas pessoas autorizadas possam acessar determinadas áreas. O comando chmod permite que se 
altere as permissões de um ou mais arquivos/diretórios. É importante ressaltar que o usuário deve ter permissões para fazer 
alterações, ou seja, dever root, dono do arquivo ou estar do dono do arquivo com permissões de escrita. 
chown– Altera o proprietário e o grupo de arquivos e diretórios. 
kill: No Linux, cada programa que é executado no sistema, seja um comando ou um programa o sistema interpretará como 
um processo e cada processo terá um número no sistema. O comando kill é usado para forçar o encerramento de um 
processo. É muito útil quando um programa para de responder ou por algum outro motivo não é possível finalizá-lo pelos 
meios normalmente utilizados. 
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4 – WINDOWS 7 
Uma das primeiras coisas que o aluno poderá notar no Windows 7 é a aparência elegante da interface do usuário. Para quem 
já estiver acostumado a trabalhar com o Windows Vista, encontrará uma interface refinada e melhorada, com apenas alguns 
recursos de navegação novos para aprender. Segue abaixo alguns recursos presentes na versão 7 do Windows: 
 Suporte para Hardware de 32 e 64 bits 
 Gadgets de área de trabalho 
 Snap. 
 Windows Aero 
 Windows Flip e Flip 3D 
 Recurso Aero Peek e Aero shake 
 BitLocker 
 Controle dos Pais 
 
 ALGUNS RECURSOS VISUAIS 
 Windows Flip: 
Com o Flip e o Flip 3D, o usuário poderá visualizar rapidamente as janelas abertas (por exemplo, arquivos, pastas e 
documentos abertos) sem clicar na barra de tarefas. O Flip 3D exibe as janelas abertas em uma pilha. No topo da pilha você 
verá uma janela aberta. Para ver outras janelas, percorra a pilha. 
 
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 Snap 
Você pode usar Snap para organizar e redimensionar janelas na área de trabalho com um único movimento do mouse. 
Usando Snap, você pode alinhar rapidamente as janelas no lado da área de trabalho, expandi-las verticalmente para ocupar 
toda a altura da tela ou maximizá-las para que preencham a área de trabalho completamente. Snap pode ser especialmente 
útil ao comparar dois documentos, copiando ou movendo arquivos entre duas janelas, maximizando a janela em que você 
está trabalhando no momento ou expandindo documentos longos para facilitar sua leitura e exigir menos rolagem. 
Arraste uma janela para o lado da área de trabalho para expandi-la à metade da tela 
 
 Shake 
Usando Shake, você pode minimizar rapidamente todas as janelas abertas na área de trabalho exceto aquela em que você 
deseja se concentrar. Basta clicar na barra de título da janela que você deseja manter aberta e arrastar (ou sacudir) a janela 
de um lado para o outro rapidamente, e as outras janelas abertas serão minimizadas. 
 
 Aero Peek 
Você pode usar os recursos do Aero Peek para visualizar rapidamente a área de trabalho sem minimizar todas as janelas ou 
visualizar uma janela aberta apontando para seu ícone na barra de tarefas.INFORMÁTICA PARA CONCURSOS 
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Além de clicar no botão Mostrar área de trabalho para chegar à área de trabalho, você pode exibir temporariamente ou 
espiar a área de trabalho simplesmente apontando o mouse para o botão Mostrar área de trabalho. Quando você aponta 
para o botão Mostrar área de trabalho ao final da barra de tarefas, qualquer janela aberta esmaece da exibição, revelando a 
área de trabalho. Para fazer as janelas reaparecerem, afaste o mouse do botão Mostrar área de trabalho. 
 
 MAIS ALGUNS RECURSOS DO WINDOWS 7 
 Gadgets 
A Barra Lateral do Windows não está incluída nesta versão do Windows. Em vez disso, você pode exibir gadgets em qualquer 
lugar da área de trabalho e usar os recursos do Aero Peak para ver temporariamente gadgets de área de trabalho sem 
minimizar nem fechar as janelas com as quais você está trabalhando. 
 
Exemplos: Apresentação de Slides, Calendário, Conversor de Moedas, Manchetes do Feeds, Média Gallery, Medidor de CPU, 
Norton Security, Quebra-cabeça, Relógio, Tempo, etc. 
 
 
 BitLocker 
Você pode usar a Criptografia de Unidade de Disco BitLocker para ajudar a proteger todos os arquivos armazenados na 
unidade em que o Windows está instalado (unidade do sistema operacional) e em unidades de dados fixas (como unidades 
de disco rígido internas). Você pode usar o BitLocker To Go para ajudar a proteger todos os arquivos armazenados em 
unidades de dados externas (como unidades de disco rígido externas ou unidades flash USB). 
Diferentemente do Sistema de Arquivos com Criptografia (EFS), que permite criptografar arquivos individuais, o BitLocker 
criptografa toda a unidade. Você pode fazer logon e trabalhar com os arquivos normalmente, mas o BitLocker pode ajudar a 
impedir que hackers acessem os arquivos do sistema necessários para descobrir a sua senha ou que acessem a unidade 
removendo-a do computador e instalando-a em outro. 
Quando você adiciona novos arquivos a uma unidade criptografada com o BitLocker, o BitLocker os criptografa 
automaticamente. Os arquivos permanecem criptografados somente enquanto estão armazenados na unidade 
criptografada. Os arquivos copiados para outra unidade ou computador são descriptografados. Se você compartilhar 
arquivos com outros usuários, por exemplo, via rede, esses arquivos serão criptografados enquanto estiverem armazenados 
na unidade criptografada, mas poderão ser acessados normalmente por usuários autorizados. 
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 Controles dos Pais 
Você pode usar os Controles dos Pais para ajudar a gerenciar o modo como as crianças usam o computador. Por exemplo, 
você pode definir limites para a quantidade de horas que seus filhos podem usar o computador, os tipos de jogos que podem 
jogar e os programas que podem executar. 
 
 
Quando os Controles dos Pais bloqueiam o acesso a um jogo ou programa, uma notificação é exibida informando que o 
programa foi bloqueado. Seu filho pode clicar em um link na notificação para solicitar permissão de acesso a esse jogo ou a 
esse programa. Você pode permitir o acesso inserindo informações da conta. 
Para configurar os Controles dos Pais para o seu filho, será necessário ter sua própria conta de administrador. Antes de 
iniciar, verifique se a criança para a qual você deseja configurar os Controles dos Pais possui uma conta de usuário padrão. Os 
Controles dos Pais podem ser aplicados somente a contas de usuário padrão. 
Além dos controles fornecidos pelo Windows, você pode instalar outros controles, como filtros da web e relatórios de 
atividades de outro provedor de serviço. 
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Para ativar os Controles dos Pais em uma conta de usuário padrão: 
1. Para abrir Controles dos Pais, clique no botão Iniciar, em Painel de Controle e, em Contas de Usuário e Proteção para a 
Família, clique em Configurar controles dos pais para qualquer usuário. 
2. Clique na conta de usuário padrão para a qual você deseja definir os Controles dos Pais. 
3. Em Controles dos Pais, clique em Ativado, aplicar configurações atuais. 
4. Depois de ativar os Controles dos Pais para a conta de usuário padrão do seu filho, você pode ajustar as seguintes 
configurações individuais que deseja controlar: 
 Limites de tempo. Você pode definir limites de tempo para controlar quando as crianças têm permissão para fazer 
logon no computador. Os limites de tempo impedem que as crianças façam logon durante as horas especificadas. 
Você pode definir horas de logon diferentes para cada dia da semana. Se elas estiverem conectadas quando o tempo 
alocado terminar, serão automaticamente desconectadas. 
 Jogos. Você pode controlar o acesso a jogos, escolher um nível de classificação etária, escolher os tipos de conteúdo 
que deseja bloquear e decidir se deseja permitir ou bloquear jogos não classificados ou específicos. 
 Permitir ou bloquear programas específicos. Você pode impedir que as crianças executem programas que você não 
deseja que elas executem. 
 
 Suporte para Hardware de 32 e 64 bits 
Os termos 32 bits e 64 bits se referem à maneira como o processador de um computador (também chamado de CPU) 
processa informações. A versão de 64 bits do Windows processa grandes quantidades de RAM (memória de acesso aleatório) 
com maior eficácia do que um sistema de 32 bits. 
Para instalar uma versão de 64 bits do Windows 7, você precisará de um processador capaz de executar uma versão de 64 
bits do Windows. Os benefícios de um sistema operacional de 64 bits ficam mais claros quando você tem uma grande 
quantidade de RAM (memória de acesso aleatório) no computador, normalmente 4 GB ou mais. Nesses casos, como um 
sistema operacional de 64 bits pode processar grandes quantidades de memória com mais eficácia do que um de 32 bits, o 
sistema de 64 bits poderá responder melhor ao executar vários programas ao mesmo tempo e alternar entre eles com 
frequência. 
 
 VERSÕES DO WINDOWS 7. 
O Windows 7 possui seis versões diferentes, cada uma delas possui características e recursos adequados para um 
determinado tipo de usuário. Abaixo apresentaremos algumas características de cada versão: 
Versão Características 
 
Windows 7 Starter Edition 
Essa é uma versão reduzida do Windows 7, que permite executar apenas três 
programas ao mesmo tempo. De todas as versões do Windows 7, a Starter 
Edition é a que contém menos recursos. Ela não vem com o tema Aero e não 
possui uma variante 64 bits (apenas 32 bits). Além disso, o papel de parede e 
o estilo visual também não podem ser modificados pelo usuário. 
 
Windows 7 Home Basic 
Projetado para os chamados países em desenvolvimento como como Brasil, 
China, Colômbia, Filipinas, Índia, México e vários outros, esta versão adiciona 
gráficos melhores e compartilhamento de conexão de Internet. Na prática a 
Home Basic, seria a versão Starter com algumas poucas melhorias, instalável 
pelo usuário e com restrições geográficas. 
Para evitar seu uso fora da área para a qual ela foi desenvolvida, a Home Basic 
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inclui restrições geográfica de ativação, o que exige que os usuários ativem o 
Windows dentro de certas regiões ou países definidos pela Microsoft. Nesta 
edição, algumas opções do Aero são excluídas juntamente com várias novas 
características. Essa versão normalmente vem instalada em PC´s de baixo 
custo. 
 
Windows 7 Home Premium 
Na versão Home Premium, a Microsoft tentou preencher as necessidades da 
maioria dos consumidores, incluindo programas para gravar e assistir TV no 
PC (com direito a pausar, retroceder e gravar), bem como para fazer a criação 
de DVDs a partir de vídeos. Nessa versão, você pode facilmente criar uma 
rede local e até compartilhar fotos, vídeos e músicas. Para completar, a versão 
Home Premium oferece suporte a telas sensíveis ao toque. 
Das versões voltadas apenas para o usuário final, esta é a mais completa de 
todas. Ela se diferencia por não vir com as restrições das versões menores, 
sendo a mais adequada para instalar em um PC doméstico. 
 
Windows 7 Professional 
A versão Professional fornece recursos como Encrypting File System, modo de 
apresentação, políticas de restrição de software e o Modo Windows XP. O 
Modo XP, permite a instalação e execução de aplicativos desenvolvidos para o 
Windows XP, sendo uma ótima opção quando o assunto é compatibilidade. 
Esta edição é destinada a usuários avançados e para o uso em pequenas 
empresas. Ela inclui todas as características do Windows 7 Home Premium e 
possui recursos que facilitam tanto a comunicação entre os computadores 
quanto o compartilhamento de recursos de rede. Possui, também, a 
capacidade de participar em um domínio do Windows Server, além de poder 
ser usada como um servidor do serviço de terminal (terminal services). 
 
Windows 7 Enterprise 
O Windows 7 Enterprise é uma edição voltada para as empresas de médio e 
grande porte, portanto, normalmente não é encontrada nas prateleiras de 
lojas, pois sua aquisição requer a assinatura de um contrato. 
Além da questão da contratação, a Enterprise se diferencia das outras por 
possuir um forte sistema de segurança e por trazer ferramentas de 
criptografia para assegurar o sigilo de informações importantes. Essa versão 
possui sistemas que protegem o sistema contra arquivos executáveis 
desconhecidos. Nessa versão também foram implementadas melhorias de 
desempenho tanto local quando em rede. 
 
Windows 7 Ultimate 
Além de ser a edição mais completa, o Windows 7 Ultimate também é mais 
versátil e poderosa do Windows 7. Combinando os incríveis recursos de 
facilidade de uso da edição Home Premium e os recursos comerciais da 
Professional, essa versão inclui a possibilidade de se executar vários 
programas de produtividade do Windows XP no Modo Windows XP, aumentar 
a segurança com a criptografia de dados usando o BitLocker e o BitLocker To 
Go e ainda trabalhar em 35 idiomas. 
 
 Quadro comparativo 
 
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 ESTRUTURA DO WINDOWS 7 
Descrição da área de trabalho 
A área de trabalho, também conhecida como desktopo, é a principal área exibida na tela quando ligamos o computador e 
efetuamos o logon no Windows. É o lugar que exibe tudo o que é aberto (programas, pastas, arquivos) e que também 
organiza as atividades. Podemos personalizar a área de trabalho alterando o plano de fundo (papel de parede), organizando 
os ícones de arquivos, atalhos e pastas, além de inserirmos no lado direito da rea de trabalho os famosos gadgets. 
 
Outro elemento importante presente na área de trabalho é a Barra de tarefas, no Windows 7 a barra de tarefas foi 
completamente reprojetada para ajudar o usuário a gerenciar e acessar mais facilmente seus arquivos e programas mais 
importantes. 
 
A Barra de tarefas também serve para guardar os atalhos que você quiser, neste caso basta clicar neles para abrir o arquivo, 
programa e até mesmo página da internet em questão. Por padrão, o Windows 7 exibe os ícones do Internet Explorer, Media 
Player e do Windows Explorer. 
 
 
 
 
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 FERRAMENTAS DO WINDOWS 7 
Buscando cada vez mais facilitar a vida do usuário, o Sistema operacional Windows 7 apresenta inúmeras ferramentas 
voltadas ao gerenciamento e administração da máquina, das quais o Painel de Controle que funciona como uma central de 
configurações e o gerenciador de arquivos Windows Explorer merecem uma atenção especial nos nossos estudos. 
 
 Painel de Controle 
Painel de Controle é a ferramenta que acompanha o Windows e permite ajustar todas as configurações de seu sistema 
operacional, desde ajustar a hora do computador, até coisas mais técnicas como ajustar o endereço virtual das interrupções 
utilizadas pela porta do mouse. O painel de controle possui vários ícones, e cada um desses é responsável por um ajuste 
diferente. 
 
 Central de Ações: É um local central para exibir alertas e tomar providências que podem ajudar a executar o Windows 
uniformemente. 
 
A Central de Ações lista mensagens importantes sobre configurações de segurança e manutenção que precisam da sua 
atenção. Os itens em vermelho na Central de Ações são rotulados como “IMPORTANTE” e indicam problemas significativos 
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que devem ser resolvidos logo, como um programa antivírus que precisa ser atualizado. Os itens em amarelo são tarefas 
sugeridas que você deve considerar executar, como tarefas de manutenção recomendadas. 
Podemos ver rapidamente se há novas mensagens na Central de Ações posicionando o mouse sobre o ícone da mesma 
na área de notificação na barra de tarefas. 
Se estiver tendo um problema com o computador, verifique a Central de Ações para ver se o problema foi identificado. Caso 
não tenha sido, você também pode encontrar links úteis para soluções de problemas e outras ferramentas que podem ajudar 
a corrigir problemas. 
 
 
 Firewall do Windows: Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou 
softwares mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu 
computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também pode 
ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros 
computadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O usuário pode personalizar quatro configurações para cada tipo de local de rede no Firewall do Windows. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ativar o Firewall do Windows: Esta configuração é selecionada por padrão. Quando o Firewall do Windows está ativado, a 
maioria dos programas fica impedida de se comunicar através do firewall. Se quiser que um programa se comunique 
através do firewall, você poderá adicioná-lo à lista de programas permitidos. Por exemplo, talvez você não possa enviar 
fotos usando um programa de mensagens instantâneas até adicionar o programa à lista de programas permitidos. 
 Bloquear todas as conexões de entrada, incluindo as que estejam na lista de programas permitidos: Esta configuração

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