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FACULDADE – UCL ELIMARIO FREITAS ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURA E O MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS VITÓRIA - ES 2020 ELIMARIO FREITAS ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURA E O MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS TRABALHO APRESENTADO A DISCIPLINA DE MECÂNICA DOS SÓLIDOS PARA A CONCLUSÃO DA MATÉRIA PROFESSOR: SANDRO GUILHERME SOLOSANDO VITÓRIA - ES 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................4 2 MÉTODO DE MEDIÇÃO EXPERIMENTAL DE TENSÃO EM ESTRUTURA .......5 3 FOTOELASTICIDADE ...........................................................................................5 3.3.1 Aplicação da Fotoelasticidade .........................................................................................6 3.3.2 Fotoelasticidade voltada à Geotécnica ..............................................................................6 3.3.3 Utilização da Gelatina como Material Fotoelástico ..........................................................8 4 EXTENSOMETRIA .................................................................................................9 4.4.1 Aplicação Extensometria ................................................................................................10 4.4.2 Circuito Do Potenciómetro .................................................................................................10 4.4.3 Ponte de Wheatstone .........................................................................................................11 5 FIBRA ÓPTICA CABO UMBILICAL ..................................................................................13 5.5.1 Aplicação de Umbilical na Indústria Offshore ...........................................................13 5.5.2 Análises de Umbilicais Submarinos ............................................................................14 6 MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS ............................................................................15 6.6.1 Aplicações Gerais a Partir Dos Elementos de Mola ................................................16 6.6.2 Estudos Dos Elementos Finitos Mais Gerais ............................................................18 7 CONCLUSÕES FINAIS ..........................................................................................................19 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 20 4 1 INTRODUÇÃO O método de medição de tensões consiste em determinar o estado de tensões em um ou vários pontos de uma estrutura, a partir de um conjunto de condições que incluem a sua geometria, as suas ligações ao meio exterior e o tipo de solicitações a que está submetida. Analisando o estado de tensão em cada ponto, essa informação é então combinada com os dados relativos ás propriedades do material, com vista a explicar ou prever o comportamento do elemento estrutural em questão. Com o objetivo de garantir a integridade estrutural de modo a identificar falhas nos pontos críticos das estruturas. A disciplina resistência dos materiais assim como a fotoelasticidade, métodos de medição de tensão em estrutura, extensometria e métodos dos elementos finitos têm como objetivo determinar as tensões que atuam na estrutura que tem maior pontos críticos que permite estabelecer as tensões basicamente em critérios de resistência onde estiver falha. Assim, a resistência dos materiais estabelece uma metodologia simples e analítica sobre considerações lineares e elásticas e que envolve geometrias para definir e analisar os estados de tensões dos pontos críticos da estrutura. Nesse sentido, a disciplina de resistência dos materiais procura definir e analisar os estados de tensões nos pontos críticos, onde houver algum tipo de deformidade pelo uso. 5 2 MÉTODO DE MEDIÇÃO EXPERIMENTAL DE TENSÃO EM ESTRUTURA Pelo papel importante que desempenhei no desenvolvimento das modernas técnicas de medição de tensão em estrutura, pela facilidade de utilização e interpretação, pela precisão dos resultados que produzem, ou ainda pelo elevado número das suas aplicações na análise de estruturas, referem-se a seguir com menor profundidade os fundamentos experimentais dos seguintes métodos: - MEDIÇÃO FOTOELASTICIDADE - MEDIÇÃO EXTENSOMETRIA PONTE DE WHEATSTONE - FIBRA ÓTICA 3 FOTOELASTICIDADE O método de fotoelasticidade utiliza um conjunto de polaroides, os espectros são colocados em contato com uma determinada região, fazendo uma leitura média das cores que estão presentes, depois, vai ter mais ou menos quanto que a tensão vai naquele lugar. Sendo, um método mais aberto, depende de qual solicitação está sujeita naquele material. Assim, durante o processo de fabricação o espectro das cores significando que são tensões que foram geradas, dependendo do material vai ter uma lente polaroide diferente, tendo sempre que usar um polaroide diferente. Quando se tem uma estrutura e aperta ela vai ter uma tensão, coloca o filtro polarizador e ele vai mostrar o espectro. Assim, se ele não tem tensão nenhuma não vai mostrar nada. Dessa forma, o método da fotoelasticidade sendo mais qualitativo sabe a região que tem mais e a região que tem menos, porque como trabalha dentro de uma escala só dar para dizer se é mais ou menos crítico. Nesse sentido, uma estrutura que está quebrando sempre no mesmo ponto por exemplo, faz uma medição de filtro polarizador olhando qual é a cor que está sendo aplicada dar para saber se é de fato o ponto crítico, de modo qualitativo. 6 3.3.1 APLICAÇÃO DA FOTOELASTICIDADE Análises de tensões e deformações são empregados nas mais variadas áreas. Como, Mecânica da fratura, Engenharia dos Materiais, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil. Assim, têm sido realizados com o auxílio da técnica da fotoelasticidade. 3.3.2. Fotoelasticidade Voltadas à Geotécnica A maior parte dos problemas de mecânica dos solos está relacionada, com a distribuição de tensões em uma massa de solo ou com o comportamento do solo para um dado carregamento imposto. A distribuição das tensões em um maciço de solo é difícil de ser determinada. Um problema de interação solo-estrutura bem conhecido e estudado é a determinação de tensões de contato de uma placa carregada sobre um maciço de solo. O objetivo é determinar as tensões de contato sob a fundação. Os modelos testados segundo Muller foram carregados com diferentes níveis de carga. Ele verificou que a distribuição das tensões no contato apresenta formato de um sino invertido. Entretanto, para altos níveis de carregamento, ocorre o surgimento tensões na borda da placa, diferentemente de valores nulos que são comumente considerados. Segundo, Durelli, Parks, e Norgands utilizaram a técnica da fotoelasticidade tridimensional, analisaram a distribuição de tensões em um meio contínuo, elástico e linear que suporta uma placa circular carregada no seu centro. O deslocamento radial e axial da superfície de contato também foi avaliado. Esses autores realizaram comparações dos resultados obtidos. O material usado para o modelo de fundação era um composto epóxi preparado especialmente para esse fim. A placa foi feita de outra resina epóxi, e tratada em todas as superfícies. 7 Segundo Chandrashekhara e Antony realizaram uma investigação teórica e experimental relacionada a problemas de interação solo-estrutura em meios estratificados. Essa estrutura foi a poiada sobre meio estratificado, preparadocom material fotoelástico, suportada por um molde rígido. Os resultados experimentais, obtidos com a técnica da fotoelasticidade de transmissão plana, foram comparados com uma solução analítica de um meio semi-infinito estratificado. Segundo eles os autores, os resultados experimentais se ajustaram bem aos resultados analíticos, permitindo tal problema de interação solo-estrutura ser efetivamente resolvido pela técnica da fotoelasticidade. Apresentaram uma proposta para a solução do problema de interação de sapatas apoiadas em meios elásticos não homogêneos e camadas elásticas apoiadas em um estrato rígido. Assim, as análises foram realizadas com utilização do MEF e método analíticos para os esforços computacionais. Os experimentos foram realizados em um modelo de sapata apoiada em maciço elástico estratificado cujo módulo de elasticidade aumenta com a profundidade. Ashford e Sitar avaliaram a exatidão dos resultados obtidos pelo método dos elementos finitos (MEF) para a distribuição de tensões próximas à superfície de taludes verticais afim de comparar os resultados obtidos. Figura 1 Fonte: docplayer.com.br 8 3.3.3 Utilização Da Gelatina Como Material Fotoelástico Modelos de gelatina têm sido utilizados em estudos fotoelásticos de problema de distribuição de tensão em Solos. Como, na investigação da distribuição de tensões em aterros e em fundações de barragens de gravidade. A gelatina por ser um material coesivo e de módulo de elasticidade constante, podem ser usados para solucionar problemas relacionados com solos argilosos coesivos de comportamento elástico linear. O material é obtido dissolvendo-se gelatina em água à temperatura entre 50 e 60 Graus Celsius. Depois, adiciona-se glicerina à mistura. Assim, sendo 15% gelatina, 25% glicerina e 60% água. Nesse sentido, segundo os autores Kuske; e Robertson, o módulo de elasticidade dessa mistura é aproximadamente 105 𝑁/𝑚2. O valor da constante óptica 𝘧0 obtida com a luz verde (𝜆 = 5461 A) foi igual a 90 N/m. Segundo Frocht, para uma mistura de 13% de gelatina e sem adição de glicerina, obtém-se um valor do módulo de elasticidade de aproximadamente 41. 103 𝑁/𝑚2. Quando se utiliza a luz Verde, obtém-se uma constante óptica 𝘧0 igual a 12.25 N/m. As propriedades mecânicas e ópticas do material dependem da composição da gelatina, segundo Farquharson e Hennes, o módulo de elasticidade cresce e a constante óptica do material diminui quando aumenta o conteúdo de gelatina. Hendry propõe, para mistura com 13% em peso de gelatina, o valor da constante óptica. 𝙛𝟎 = 𝟎, 𝟏𝟓 𝒍𝒃 𝒊𝒏 𝟐 (𝟏𝟎𝟑𝟒, 𝟐𝟏 𝑵 𝒎 𝟐 ) Em modelos com 1 in (0,0254) de espessura. Isso resultará num valor de 𝙛𝟎 = 𝟐𝟔, 𝟐𝟕 𝑵/𝒎 Esse mesmo autor afirmou que para a mistura, o modulo de elasticidade E será igual a 41, 39KPa. Figura 2 Fonte: docplayer.com.br 9 4 EXTENSOMETRIA A extensometria elétrica é uma técnica que pode ser utilizada nas características dos condutores elétricos, em que a resistência elétrica varia em função da tensão e deformação a que o condutor está sujeito. Assim, a resposta do extensômetro se traduz em um sinal elétrico sendo que fica mais fácil o tratamento através de operações, amplificações, adição, integração, e processamento digital. Figura 3 Fonte: www.hbm.com/pt/ O Strain gage irá se deformar nas mesmas proporções do corpo em teste seguindo os procedimentos corretamente. Assim, uma força aplicada sobre um corpo teremos que a resistência elétrica R sendo definida como. 𝑹 = (𝙥. 𝑳 𝑨 ) Onde: 𝙥 = resistividade do material L = comprimento do fio A = área da seção transversal do fio A razão da deformação total sofrida pelo comprimento original é definida como Strain e por ser muito pequena seu valor é normalmente expresso em micro-strain, Strain 𝑋 10−6 𝓔 = 𝜟𝑳 𝑳 Um parâmetro a ser levado em consideração é o Gage Factor, que indica a sensibilidade do Strain gage conforme a equação fornecida. 𝑮𝑭 = ( 𝜟𝑹 𝑹 ) /( 𝜟𝑳 𝑳 ) 10 4.4.1 APLICAÇÃO EXTENSOMETRIA 4.4.2 Circuito do Potenciómetro Frequentemente utilizado em análise dinâmica de deformações, consiste basicamente de uma fonte de alimentação V ligada a duas resistências em série 𝑹𝟏 𝒆 𝑹𝟐. O potencial de saída, E, em circuito aberto é dado pela expressão. 𝑬 = 𝑹𝟏 𝑹𝟏 +𝑹𝟐 𝑽 = 𝟏 𝟏+𝒂 𝑽 onde 𝒂 = 𝑹𝟏 𝑹𝟐 Se as resistência 𝑹𝟏 𝒆 𝑹𝟐 sofrendo uma variação 𝑑𝑅1𝑒 𝑑𝑅2, o potencial de saída fica. 𝒅𝑬 = [ 𝑹𝟏 + 𝒅𝑹𝟐 𝑹𝟏 + 𝒅𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 + 𝒅𝑹𝟐 − 𝑹𝟏 𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 ] 𝑽 Ou seja, 𝒅𝑬 = 𝒂 (𝟏 + 𝒂)𝟐 [ 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟏 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟐 ] (𝟏 − 𝜼)𝑽 Onde o coeficiente de não linearidade η é dado pela expressão 𝜼 = 𝟏 𝟏 + 𝟏 𝟏 + 𝒂 [ 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟏 + 𝒂 𝒅𝑹𝟐 𝑹𝟐 ] É tanto menor quanto maior for a relação 𝒂 = 𝑹𝟐 𝑹𝟏 , se no lugar de 𝑅1 for colocado um extensômetro de resistência nominal 𝑅𝑒 𝑒 𝑅2 e uma resistência dissipativa de valor fixo 𝑅𝑑; 𝜼 = 𝟏 − 𝟏 𝟏 − 𝟏 𝟏 + 𝒂 𝒅𝑹𝒆 𝑹𝒆 Para valores de a >>1, é dada pela expressão 𝒅𝑬 = 𝒂 (𝟏 + 𝒂)𝟐 𝒅𝑹𝒆 𝑹𝒆 𝑽 A sensibilidade do circuito dE/𝓔 é dada pela expressão; 𝑺𝒑 = 𝒂 𝟏 + 𝒂 (𝑭𝑰𝑹𝒆) A sensibilidade do circuito depende, de dois fatores independentes 𝒂 (𝟏+𝒂) 𝒆 (𝑭𝑰𝑹𝒆). O primeiro determina a eficiência do circuito, e o segundo fator depende do tipo de extensômetro utilizado. 11 4.4.3 Ponte de Wheatstone É o tipo de circuito mais utilizado em extensometria elétrica. Dessa forma, a ponte de Wheatstone é usada para medir deformações estáticas e dinâmicas. Basicamente, o circuito tem quatro resistência 𝑹𝟏, 𝑹𝟐, 𝑹𝟑, 𝑹𝟒, sendo alimentada por uma fonte de tensão V entre dois Vértices opostos A e C. O potencial de saída, medido entre outros dois vértices B e D, é dado pela Expressão: 𝑬 = 𝑹𝟏𝑹𝟑 − 𝑹𝟐𝑹𝟒 (𝑹𝟏 + 𝑹𝟐)(𝑹𝟑 + 𝑹𝟒) 𝑽 Sendo E=0 a ponte fica em equilíbrio, e essa condição ocorre quando 𝑹𝟏. 𝑹𝟑 = 𝑹𝟐. 𝑹𝟒, qualquer desequilíbrio provocado por pequenas variações das resistências dos diversos braços da ponte será medido a partir do zero. Assim, o sinal pode ser ampliado com facilidade para níveis de tensão suficientemente elevados, de forma a permitir a sua leitura e registro por equipamentos apropriados. Figura 4 Fonte: embarcados.com.br Se houver uma variação 𝑑𝑅1, 𝑑𝑅2, 𝑑𝑅3, 𝑑𝑅4 das resistência 𝑅1, 𝑅2, 𝑅3, 𝑅4 gera um desequilíbrio dado pela expressão: 𝒅𝑬 = 𝒂 (𝟏 + 𝒂)𝟐 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟏 − 𝒅𝑹𝟐 𝑹𝟐 𝒅𝑹𝟑 𝑹𝟑 − 𝒅𝑹𝟒 𝑹𝟒 (𝟏 − 𝜼)𝑽 Onde 𝑎 = 𝑅2 𝑅1 𝑒 𝜂 é o coeficiente de não linearidade dada pela equação: 𝜼 = [𝟏 + 𝒂 + 𝟏 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟏 − 𝒅𝑹𝟒 𝑹𝟒 + 𝒂 ( 𝒅𝑹𝟐 𝑹𝟐 + 𝒅𝑹𝟑 𝑹𝟑 ) ] Se for 𝒅𝑹𝟏 = −𝒅𝑹𝟒 𝒆 𝒅𝑹𝟐 = 𝒅𝑹𝟑 = 𝟎 𝒐𝒖 𝒅𝑹𝟐 = −𝒅𝑹𝟑 𝒆 𝒅𝑹𝟏 = 𝒅𝑹𝟒 = 𝟎, o fator de não linearidade será nulo. Nesse sentido, o resultado é importante, na medida em que a ponte apresentará um comportamento perfeitamente linear sempre que dois 12 extensômetro ativos a uma mesma deformação, montado na posição 𝑹𝟏 𝒆 𝑹𝟒 𝑜𝑢 𝑹𝟐 𝒆 𝑹𝟑. Assim, em alguns dos casos, quando se é utilizado um único extensômetro ativo a linearidade não ultrapassa 1%, desde que 𝑑𝑅1 𝑅1 , seja inferior a 0.02 corresponde aproximadamente a uma deformação de 10000 𝜇𝑚 𝑚 , em termos práticos. 𝒅𝑬 = 𝒂 (𝟏 + 𝒂)𝟐 [ 𝒅𝑹𝟏 𝑹𝟏 − 𝒅𝑹𝟐 𝑹𝟐 + 𝒅𝑹𝟑 𝑹𝟑 − 𝒅𝑹𝟒 𝑹𝟒 ] 𝑽 Quando dois extensômetro idênticos são montados em braços adjacentes da ponte de Wheatstone, o sinal será independente de qualquer variaçãoprovocada por alterações de temperatura. Sendo assim, processo mais frequente utilizado para compensar os efeitos das variações de temperatura sobre o comportamento dos extensômetros. Dessa maneira, tem quatro maneiras de ligar os extensômetros na Ponte de Wheatstone: - Montagem em Quarto de Ponte (𝑹𝟏) Esta montagem é utilizada para medição de deformações estáticas e dinâmicas. 𝑺𝑾 = 𝒅𝑬 𝓔 = 𝒂 𝟏 + 𝒂 (𝑭𝑰𝑹𝒆) - Montagem em Meia-Ponte (𝑹𝟏, 𝑹𝟐) Montagem para fazer compensação de temperatura. Fonte: www.hbm.com/pt/ - Montagem em meia-Ponte (𝑹𝟏, 𝑹𝟒) - Montagem em Ponte Completa (𝑹𝟏, 𝑹𝟐, 𝑹𝟑, 𝑹𝟒) Quatro extensômetros ativos um em cada braço. Fonte: www.hbm.com/pt/ 13 5 FIBRA ÓPTICA CABO UMBILICAL Cabos umbilicais são utilizados para que chegue fluidos, energia elétrica, e sinais entre a unidade de produção e equipamentos submarinos de produção. Dessa forma, os cabos umbilicais são itens chaves nos sistemas de produção submarina e podem representar um significativo componente de um projeto. São caros, tanto para fabricar como para instalar. Análises por elementos finitos são usadas na indústria de petróleo, e fornece uma resposta planar de umbilicais para tensões, e deformações. Nesse sentido, a análise tridimensional proporciona resultados mais acurados, pois a resposta dentro da estrutura do cabo umbilical e como eles interagem em todos os planos podem ser preditos. Assim, as tensões e deformações podem ser preditas com um alto grau de precisão. 5.5.1 APLICAÇÃO DE UMBILICAL NA INDÚSTRIA OFFSHORE Figura 5 Fonte: Exploração e produção de Petróleo A instalação e operação de um sistema submarino de produção óleo e gás completo, compreende a utilização de diversos equipamentos submarino. Como, BOPs, Manifolds, Árvores de Natal, e unidades de processamento, dentre outros. Assim, esses equipamentos demandam suprimentos de energia e controle das respectivas operações. Os cabos umbilicais de Fibra Óptica são utilizados com diversas finalidades. 14 Figura 6 Fonte: scmdaleel.com Apresento a seguir, algumas das principais configurações de cabos Umbilicais de Fibra Óptica submarino na Indústria Offshore. Umbilicais de Produção Submarina, Flying Leands Ou Jumper Umbilicais, Umbilicais para intervenção, umbilicais de serviços, umbilical de válvula de isolamento, umbilicais para controle BOP, dentre outros. 5.5.2 ANÁLISE DE UMBILICAIS SUBMARINOS As análises de umbilicais submarinos têm como objetivos principais a determinação das propriedades mecânicas: rigidez axial, torção e flexão; determinação das cargas limites às quais a linha pode ser submetida; avaliação das tensões e deformações dos componentes e predição das interações entres os mesmos devidas às cargas atuantes no cabo umbilical. Nesse sentido, por se tratar de uma estrutura compósita, que apresenta componentes com diversas configurações geométricas e propriedades físicas, a estimativa das grandezas demanda um grande conhecimento completo de características da seção transversal. Nesse aspecto, uma dificuldade adicional deve ser considerada na realização das análises associadas a esses limitadores, levam a conclusão de que estimar-se com precisão todos os parâmetros envolvidos e, assim compreender melhor o funcionamento desse tipo de estrutura para mim foi um grande desafio. 15 6 MÉTODOS DOS ELEMENTOS FINITOS Quando precisa projetar ou analisar uma estrutura, o processo de geometria as condições de contorno, usa as equações da resistência dos materiais. Uma solução analítica, entretanto, basta que apenas uma dessas características como a geometria não seja simples. Assim, as equações ficam complexa demais para serem resolvidas analiticamente. Com os métodos dos elementos finitos. A geometria é definida em várias partes dos elementos finitos, o conjunto deles, é chamado de malha, os vértices dos elementos são chamados de nós. Dessa forma, cada um dos elementos tem uma matriz de rigidez elementar, e um vetor de forças aplicadas elementar, calculado com base nas geometrias dos materiais [ K ] e nas forças aplicadas [ F ]. As matrizes e vetores elementares são somados para levar até à matriz de rigidez global e ao vetor de forças global. Assim, a matriz de rigidez é modificada condições de contorno [ K ]. Para levar as condições de contorno, normalmente de apoio, o sistema de equações onde os deslocamento dos dois nós são as incógnitas [ 𝑲 ] { 𝒖 } = [ 𝑭 ]; é montado e resolvido numericamente por um algoritmos, as deformações são calculadas aparte dos deslocamentos { 𝓔 } = [ 𝑩 ] { 𝒖 }; e as tensões são calculadas aparte das deformações { 𝝈 } = [ 𝑫 ] { 𝓔 }. Figura 7 Fonte: Micro Rio 16 6.6.1 APLICAÇÕES GERAIS A PARTIR DOS ELEMENTOS DE MOLA Essa aplicação estabelece em termos do processamento de montagem de um modelo em elementos finitos com um auxílio do computador que se encarrega de todas as tarefas repetitivas de execução de cálculos numéricos. - Ao utilizar um Software de análise estrutural pelos métodos dos elementos finitos, está resolvendo um problema de engenharia com apoio de uma ferramenta computacional por intermédio de um modelo discretizado. - Com base nos conceitos do método dos elementos finitos e análise de engenharia, como problema prático para se resolver planejamento de trabalho. Com os recursos computacionais (Engenharia auxiliada por computador), sendo a partir da definição do problema a resolver. Dessa forma, tem que estabelecer uma sequência básica de etapas para a aplicação do método dos elementos finitos. Sendo assim, irei citar e identificar três grandes tarefas que pode ser envolvida em qualquer análise; - Pré-Processamento, antes de qualquer calculo a se fazer pelo computador, tem que montar o modelo discretizado da estrutura. - Processamento, são feitos os cálculos matriciais, para determinar o deslocamento, reações de apoio, e forças internas nos elementos. - Pós-Processamento, são interpretados os resultados dos cálculos numéricos, e a coerência. Nesse sentido, é interessante destacar a evolução ao longo do tempo do uso das ferramentas gráficas. Para gerar a malha em elementos finitos, era um processo bastante trabalhoso. O engenheiro preparava no papel o desenho do modelo estrutural manualmente. Entretanto, os requisitos para preparar a malha de elementos finitos não mudaram, tem que entender o problema físico que se pretende simular. 17 Na atualidade, a análise tem poderosas ferramentas gráficas que permitem diminuir os trabalhos de geração. Dessa forma, Nós, Elementos, Condições de Contorno podem ser gerados “ automaticamente “. Porém, depende sempre do Engenheiro de Análise. Hipóteses mal formuladas pelo analista ao gerar uma malha “automaticamente” gerarão um erro muito mais rápido que na forma manual. Algumas ideias gerais das gerações de malha são mostradas a seguir. [Elementos de “ Geometria “ - A malha pode ser gerada sobre linhas Unidimensional Vigas e Treliças] de referência construídas previamente. [Elementos de “Geometria” bidimensional - A malha pode ser gerada sobre Placas, cascas, membranas] superfícies construídas previamente. Elementos de “Geometria” tridimensional - A malha pode ser gerada sobre volumes Sólidos] de modelos sólidos geométricos Construídos previamente.Procedimento geral do método dos elementos finitos, baseado no exemplo dos elementos de mola. A metodologia pode ser visualizada como; Modelo montagem de Elementos, Matriz de rigidez de cada e Elemento i [𝐾]𝑖 𝑒, Matriz de rigidez da estrutura a partir dos seus Elementos, [𝐾] = 𝛴[𝐾]𝑗 𝑒 sistemas de Equações [𝐹] = [𝐾]. {𝑈}, Condições de contorno Restrições e Forças Aplicadas, Cálculos dos Deslocamentos {𝑈} = [𝐾]∆ −1.{F} e Reações de Apoio, Forças Internas nos Elementos, e Tensões. Assim, 1.Modelo da Estrutura, 2.Rigidez da estrutura [𝐾] = 𝛴[𝐾]𝑗 𝑒, 3.Sitema de equações {𝐹} = [𝐾]. {𝑈}, 4.Estrutura Completa sem restrições det[𝐾] = 0 Restrições 6.{𝑈} = [𝐾]∆ −1.{F} parte [K] corresponde aos deslocamentos a calcular cujo 𝑑𝑒𝑡 ≠ 0, 7.Deslocamento e Deformações, 8. Forças internas Tensões. Figura 8 – resultado níveis de tensão Fonte: cadxpert.com.br/ |Chassi Pós-Processamento 18 6.6.2 ESTUDOS DOS ELEMENTOS FINITOS MAIS GERAIS Objetivo foi baseado nos elementos de mola basicamente em estabelecer o procedimento geral para todas as Montagens De elementos Finitos, a partir do conhecimento da matriz de rigidez de cada elemento. Sendo, em situações práticas. Tal como representado acima. Com a formulação dos elementos, mais simples, como a mola, aos mais gerais. 19 7 CONCLUSÕES FINAIS Como já foi referido anteriormente, o objetivo deste trabalho de pesquisa de análise experimental de estruturas e os métodos dos elementos finitos foi buscar utilidades, aplicações, e o que se quantifica. Os tipos de Strain gage e suas funcionalidades tanto em aplicação como teórica, baseado no que é usual desde do início até os dias de hoje. Dessa forma, este trabalho apresenta um caráter bastante relevante que faz necessário para ter algum tipo de experiência, tanto de teoria quanto associados à problemas reais na prática. 20 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - HBM, NA HBK COMPANY Strain Gage - SCHEFFER, B. Strain Gage Aço de Silício. Dissertação (Graduação Eng. Materiais) - OMEGA ENGINEERING, INC. THE Strain Gage. https:/www.omega.com/em- us/resources/Strain-gages - AVELINO ALVES FILHO, Elementos Finitos: A Base Tecnologia CAE - J.F. SILVA GOMES, Artigo Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto 2004 - J.S. ANTONIO Aplicação da Técnica da fotoelasticidade na Análise de Fundações Por Estaca Helicoidais. Dissertação (Universidade De São Paulo e Escola De Eng. Departamento de Geotécnica) - FREIRE, J.L. Introdução à fotoelasticidade (Departamento de Eng. Mecânica) - FIALHO, J.L Análise experimental de tensões (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) - G.P.M Fotoelasticidade Comissão Nacional De Energia Nuclear Dissertação (Cetro de Desenvolvimento Nuclear Publicação 2005) - Z.E.B Modelagem Analítica de Estrutura Aplicações Subaquáticas Dissertação (Mestrado em Eng. Oceânica Universidade Federal do Rio Grande 2013) - I.B.P ROCHAS, Dinâmica De Cabos Umbilicais Dissertação (Mestrado em Modelagem Computacional) 21 - S. C. P. GOMES, Modelagem Dinâmica de Cabos Para Aplicação Subaquáticas Dissertação (Instituto de Matemática, Estatística e Física Universidade Do Rio Grande) - HOFFMAN, J., Dupont W., and Reynolds, B. A Fatigue Life Prediction Model For Metallic Tube Umbilicals Offshore - ATHAYDE. A. G Análises e Local De Umbilicais Dissertação (Pós-Graduação em Eng. Oceânica Universidade Federal do Rio De Janeiro) - RICHARDS JR, R; MARK, R, Gelatin Models for Photoelastic Analysis Of Gravity Structures. Experimental Mechanics. Springer, Vol, 6. - RICHTER, J, A; DEMARKS K, R; RICHARDS JR, R, Photoelastic Analysis of Laterally Loaded Rigid Piles. Journal of Geotechnical Engineering. ASCE, Vol, 110
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