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Fordismo e Toyotismo

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FORDISMO E TOYTISMO 
Josiel Moreira de Souza RA 1911516194
Tancredo José Brito de Lima RA 1911513566
Prof. João Escamia
CAMPINAS
2020
RESUMO
Fordismo:
Criado pelo empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucionou a produção industrial do início do século XX, sendo bastante utilizada até os dias atuais. Ford fez uso, em suas fábricas, das técnicas de produção sugeridas por Taylor. A organização do sistema era totalmente baseada na linha de produção, na qual cada funcionário era especializado em apenas uma atividade específica.
Os conceitos de Taylor e de linha de produção eram importantes para Ford. Ele pretendia, com essa técnica, baratear ao extremo os custos de produção, principalmente diminuindo os desperdícios e aumentando a eficiência. Com custos menores, Ford tinha como objetivo produzir veículos em grande escala para serem vendidos ao maior número possível de consumidores.
Toyotismo:
O Toyotismo da segunda metade do século XX representou uma grande ruptura com o modelo ocidental de produção. Sua adoção pelo ocidente se deveu à sua lucratividade superior, já que sua filosofia prevê a redução dos custos; e também ao avanço do neoliberalismo. O Toyotismo foi desenvolvido no Japão pós-guerra, com reduzido mercado consumidor e recursos limitados.
O método foi elaborado para recuperar as indústrias japonesas no período pós-guerra. Com o país destruído, um mercado pequeno e dificuldade em importar matéria-prima, o Japão necessitava fabricar com o menor custo possível.
Palavras-chave: Toyotismo, Fordismo, modo de produção, flexibilização da produção.
RESUME
Fordism:
Created by American entrepreneur Henry Ford (1863-1947), founder of Ford Motor Company, Fordism is a mass production model that revolutionized the industrial production of the early twentieth century, being quite used to the present day. Ford has used in its factories, production techniques suggested by Taylor. The organization of the system was entirely based on the production line, in which each employee was specialized in one specific activity.
The concepts of Taylor and production line were important to Ford. He intended, with this technique, the extreme cheapen production costs, especially reducing waste and increasing efficiency. With lower costs, Ford aimed to produce vehicles on a large scale to be sold to the largest possible number of consumers.
Toyotism:
The Toyotism the second half of the twentieth century represented a major break with the Western model of production. Its adoption by the West was due to its superior profitability, as its philosophy provides for the reduction of costs; and also to the advancement of neoliberalism. The Toyotism was developed in postwar Japan, with reduced consumer and limited resources market.
The method is designed to recover Japanese industries in the postwar period. With the country destroyed, a small market and difficulty in importing raw materials, Japan needed to manufacture at the lowest cost possible.
Keywords: Toyotism, Fordism, production methods, flexibility of production.
INTRODUÇÃO
Neste trabalho venho trazer as melhores informações sobre o fordismo, que foi criado por Henry Ford como um sistema para linha de montagem. Incluirão aqui também informações sobre a vida de Henry, planos de automóveis, sistemas de fabricação, entre outros. essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na década de 20. Sua ideia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo.
Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção.Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção.
Desenvolvimento
O Fordismo é um princípio organizador do trabalho desenvolvido por Henry Ford em 1908, sendo um desdobramento do Taylorismo.
No Fordismo, continuou o mecanismo de produção e a organização da gerência utilizada do sistema anterior, porém foi inserida a esteira rolante, determinando um ritmo de trabalho mais enérgico.
Essa filosofia de fabricação também se embasava na produção industrial em massa e objetivava alcançar maior produtividade através da padronização da fabricação. Este objetivo era atingido através da divisão do trabalho em tarefas menores, onde cada funcionário é responsável por uma fase.
A minimização de custos e aumento da produtividade faz com que os preços dos produtos caiam, porém, esse processo acaba por desqualificar os funcionários.
Henry Ford foi o primeiro a entender que seus operários eram também consumidores dos seus produtos e por isso limitou o expediente às 8h diárias e aumentou o salário de seus funcionários.
A transformação imposta por Ford foi a 	formação da linha de produção, definida pela esteira rolante que fez com que o trabalho estivesse interligado, fixando assim, uma regularidade sob controle da direção da empresa. 
Como resultado da linearidade do trabalho, Ford padronizou as peças visando à redução do trabalho operário a gestos simples e evita também o desperdício de adequação dos componentes dos automóveis. 
Após todas essas transformações, Ford pôde programar a automatização de suas fábricas. Esta última modificação possibilitou o aumento da produção com a máxima racionalização e fluidez do trabalho. 
Algumas características de produção foram
· Padronização dos produtos;
· Produção em grande escala;
· Uso de linhas de montagem;
· Divisão do trabalho em pequenas tarefas;
· Redução de custo;
· Ritmo de trabalho mais dinâmico.
Em linhas gerais, o fordismo se embasava em três princípios, sendo eles:
Intensificação: Esse princípio retratava o objetivo de reduzir o tempo de produção de um determinado produto, principalmente através da execução de meios apropriados ao trabalho.
Economicidade: Esse princípio visava estimular as etapas de produção (integração vertical) e aperfeiçoar o fornecimento dos produtos (integração horizontal).
Produtividade: Nesse princípio, é importante ressaltar o papel da especialização produtiva. Ou seja, quanto mais específica for à responsabilidade de um trabalhador na fábrica, maior será sua eficiência na realização de sua função. Assim, barateavam-se os custos de produção e, ao mesmo tempo, se aumentava o seu rendimento na linha de montagem.
Em resumo, o modelo fordista é marcado pela produção em larga escala, sobretudo através da especialização do trabalho, da redução dos custos de produção e do aumento da eficiência. Nesse modelo, a quantidade prevalece sobre a qualidade, o que se evidencia na famosa frase atribuída a Ford: “O cliente pode ter a cor do carro que quiser, contando que seja preto”.
O modelo fordista, por fim, foi responsável por popularizar o uso de automóveis, uma vez que, com a redução dos preços, pessoas de classe média passaram a comprar automóveis.
Toyotismo
O toyotismo é uma forma de organização do trabalho desenvolvido pelo japonês TaiichiOhno, em 1962, na montadora japonesa Toyota. Esta filosofia define-se por dois princípios:
Princípio Just in time (JIT): consiste em minimizar estoques produzindo de acordo com a demanda;
Princípio dos cinco zeros: 
·Zero de atraso; 
· Zero defeitos; 
· Zero de estoque;
· Zero pane e 
· Zero papel.
Esse modelo de produção estabeleceu com o modelo ocidental de produção que até então predominava. Ele era definido por uma alta lucratividade, redução de custos e produção diferentes. Outras características do Toyotismo são:
· Prioridade para o trabalho em grupo;
· Redução de desperdícios;
· Produção diversificada;
· Autonomia;
· Funcionários com várias tarefas diferentes;
· Organização de trabalho horizontal.
O modelo de gestão toyotista, apresentado a seguir, é uma das marcas da reorganização produtiva e do aperfeiçoamento flexível, pois surge como a resposta mais evidente do capital à crise enfrentada pelo capital nos anos 60/70 e pelo enfraquecimento do taylorismo/fordismo.
No toyotismo, o trabalho em equipe é um elemento importante, com grupos que se estabelecem e controlam seu próprio trabalho, de forma a obter um melhoramento contínuo. Surgiu assim uma organização de trabalho horizontal, com objetivo de conseguir produtos de ótima qualidade.
O Toyotismo aparece como um modelo ideal em termos de produtividade, no entanto, sua execução é difíceis e muitas empresas que tentaram aplicá-lo, falharam.
Rompendo com a produção em massa do modelo fordista, é possível elencar as seguintes características do modelo toyotista:
· Os trabalhadores são treinados para entender a plenitude do processo de produção, ao contrário do modelo fordista, onde os trabalhadores desempenham apenas uma função específica.
· Conforme citado, a produção no modelo toyotista não é em quantidade, mas sim de acordo com a demanda. A produção é “Just in Time” (na hora exata), ou seja, a produção está acomodada com a procura (demanda) pelos produtos.
· Ao contrário do modelo fordista, no toyotismo a qualidade do produto é mais valorizada, basicamente por conta do acompanhamento visual das etapas de produção.
Outra questão importante é ficar de olho em todas as etapas da fabricação de produtos, para assim observar e controlar o trabalho. Com esse controle tiveram que implantar uma excelência em todas as fases da produção.
Também é essencial não se desperdiçar tempo, por isso se aplica o Sistema Just in Time. Isso significa que se deve produzir apenas o que é essencial, no tempo adequado e com a qualidade máxima. Por fim, a pesquisa de mercado busca conhecer o interesse dos consumidores, já que assim podem melhorar os produtos e adequá-los ao mercado.
Em suma, é importante reiterar o aspecto “Just in Time” do modelo Toyotista. Isto é, se produz somente o necessário, no tempo necessário e, não menos relevante, na quantidade necessária. 
A gestão da produção pela técnica do Just in time é efetivação pela utilização do kanban, por fazer circular a informação do posto decorrente de trabalho ao posto anterior com a especificação e o número exatos de peças necessárias para abastecer a cadeia produtiva. 
O autor especifica outras técnicas utilizadas pelo toyotismo, como a linha de produção em forma de U e a gestão da qualidade. 
Segundo o autor, as técnicas japonesas permitem à gerência o controle visual de todo o processo de produção e estimulam o trabalhador a um autocontrole para atender aos requisitos de qualidade do cliente e da empresa.
Diferenças entre Fordismo e Toyotismo
	FORDISMO
	TOYOTISMO
	Produção em massa 
	Produção de pequenos lotes
	Imensos estoques
	Estoque zero
	Trabalhador alienado: tarefas repetitivas
	Trabalhador flexível: maior qualificação
	Autocracia
	Liderança participativa
	Pouco ou nenhum treinamento no trabalho
	Longo treinamento no trabalho; educação continua
	Layuot compartimentado
	Layout flexível e aberto
CONCLUSÃO
Podemos caracterizar o fordismo como produção em massa rígida alicerçada no trabalho vivo, e o ohnoísmo como produção em massa flexível igualmente alicerçada no trabalho vivo. Este fato crucial fornece ao fordismo/ohnoísmo sua diferença específica relativamente à produção em massa lastreada na maquinaria, caso típico das indústrias têxtil e de processo contínuo. Ora, a automação de base microeletrônica terá como conseqüência permitir às indústrias de cunho fordista ou ohnoísta passar a alicerçar a produção em massa (necessariamente flexível) na maquinaria, e não mais no trabalho vivo. Isto significará, simplesmente, o fim histórico do fordismo, e de sua “reinvenção”, o ohnoísmo, e a emergência de um conceito unificado de produção industrial, que se constituirá, em todos os seus segmentos, numa “aplicação tecnológica da ciência’’.
Esses dois métodos de trabalho tinham o mesmo objetivo, ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições de trabalho dos funcionários. Pelo objetivo ter sido cumprido, esses modelos se reproduziram com muita velocidade por diversas empresas e países até os dias atuais, assim como as péssimas condições de trabalho e os abusos com os trabalhadores.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Bezerra, Juliana. Comparações entre Fordismo e Toyotismo. Disponível em: <https://www.diferenca.com/taylorismo-fordismo-e-toyotismo/.> Acessado em 11 de abril de 2020.
Carlos. Disponível em: <http://www.mesalva.com/forum/t/toyotismo-e-fordismo/1132/2.> Acessado em abril de 2020. 
Couceiro, Gustavo. Disponível em: <https://rachacuca.com.br/educacao/geografia/fordismo-e-taylorismo/> Acessado em abril de 2020. 
Fordismo e Toyotismo. Disponível em: <https://escolaeducacao.com.br/taylorismo-fordismo-toyotismo/> Acessado em abril de 2020.
 Fordismo e Toyotismo. Disponível em: <www.publicacoesacademicas.uniceub.br> Acessado em Abril de 2020.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/modalidades-producao-industrial.htm>. Acessado em 11 de abril de 2020.
Fordismo e Toyotismo. Disponível em: <www.estudoadministracao.com.br › Acessado em 11 de abril de 2020.
Fordismo e Toyotismo. Disponível em: <https://noticias.r7.com/hora-7/conhecimento-cientifico/toyotismo-o-que-e-origem-caracteristicas-sistema-de-producao-31052019.> Acessado em 11 de abril de 2020.
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