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Angiospermas: Características e Estruturas

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ANGIOSPERMAS
Domínio Eukaria, Reino Plantae
O grupo das angiospermas (do grego: aggeion = vaso, urna e spermae = semente) compreende o maior grupo de plantas atualmente. São aproximadamente 235 mil espécies de tamanhos variados.
Importância 
São frequentemente utilizadas na alimentação (arroz, feijão, milho, soja, tomate, batata, canela, café, trigo, alface, palmito, manga, beterraba e muitos outros). Possuem o látex, utilizado em indústrias, muitas espécies possuem propriedades medicinais, outras já são tóxicas. 
Características gerais:
1- São organismos pluricelulares;
2- Autotróficos (produzem seu próprio alimento);
3- A característica mais marcante das angiospermas é a produção de frutos (pela presença de ovários na flor) protegendo as sementes, sendo, portanto, também vegetais espermatófitos (plantas que desenvolvem sementes).
4- As angiospermas são plantas traqueófitas, isto é, possuem vasos condutores de xilema (água e sais minerais) e floema (produto da fotossíntese).
Estrutura
As plantas angiospermas são as mais complexas da natureza. Por isso, elas apresentam diversas estruturas. As angiospermas apresentam diversos tipos de raízes, como pivotantes, fasciculadas, tuberosas, tubulares, pneumatóforos e sugadoras. Envolvidas no processo de absorção de água e minerais.
As folhas estão envolvidas com os processos de fotossíntese, respiração e transpiração. As plantas angiospermas apresentam folhas com diversos formatos e tamanhos.
Os principais tipos de caules aéreos (caules aéreos são os que ficam acima do solo) das angiospermas são: tronco lenhoso (árvores), haste (herbáceas), estipe (palmeiras), colmo (bambu) e suculento (cactos). Envolvidos na sustentação das folhas, flores e frutos.
 
Flores
A flor é considerada a estrutura reprodutiva da planta.
As flores são formadas por folhas modificadas e especializadas. Elas são compostas por quatro tipos de estruturas: sépalas, pétalas, estames e carpelos.
· Sépalas: Normalmente de coloração verde, localizam-se abaixo das pétalas. Elas protegem a flor imatura, envolvendo-a e formando o botão floral. Em conjunto formam o cálice.
· Pétalas: Porção colorida com a função de atrair os polinizadores. Em conjunto formam a corola.
· Estame: Estrutura masculina da flor. Apresenta uma porção alongada, o filete e uma porção terminal, a antera. A antera apresenta 4 sacos polínicos, os microsporângios, onde são produzidos os grãos de pólen. O conjunto forma o androceu.
· Carpelo: Estrutura feminina da flor. É formado pelo estigma e ovário. O estigma é local que recebe o grão de pólen e no ovário encontram-se um ou mais óvulos. Cada óvulo contém um megasporângio. Uma flor pode ter mais de um carpelo, separados ou fundidos. Quando estão fundidos formam o pistilo. Todas as estruturas do carpelo formam o gineceu.
Estrutura da flor de uma angiosperma
Frutos
Os frutos são estruturas exclusivas das angiospermas e garantem a essas plantas grande capacidade de dispersão, além de protegerem as sementes, e estas, o embrião.
O fruto é uma estrutura exclusiva das angiospermas. É uma porção carnosa que desenvolve-se a partir do ovário, após a fecundação.
Todas as partes do fruto são derivadas da flor. O fruto é resultado do desenvolvimento do ovário e a semente do desenvolvimento do óvulo depois da fecundação. Por isso, se um fruto apresenta uma semente é porque o ovário tinha apenas um óvulo. E se o ovário tiver mais de um óvulo, o fruto terá mais de uma semente.
As funções do fruto são a propagação da espécie e a proteção da semente.
Os frutos podem ser classificados em carnosos e secos. E ainda podem ser classificados também quanto a capacidade de abrirem para liberar suas sementes. São chamados de frutos indeiscentes aqueles que não liberam as sementes após estarem maduros e deiscentes que liberam as sementes. 
1- SECOS INDEISCENTES 
São os frutos que não se abrem. Para que a dispersão das sementes aconteça precisam ser rompidos por algum agente externo como impacto ao cair da árvore ou serem ingeridos por um animal. Exemplo: maça.
2- SECOS DEISCENTES 
Aquênio: com uma única semente presa ao pericarpo apenas por um folículo. Ex.: morango, caju, dente-de-leão, girassol.
Vagem/legume: fruto que se abre longitudinalmente pelas suturas. 
Ex.: feijão, ervilha, amendoim (fruto subterrâneo).
Cariopse: com a semente ligada ao pericarpo em toda a extensão. 
Ex.: grão de milho, de trigo, de arroz.
3- CARNOSOS
Baga: fruto com sementes livres, isto é, sem caroço. 
Ex.: laranja, melancia, uva, limão, tomate, pimentão.
Drupa: fruto que apresenta o endocarpo esclerosado por lignina formando o caroço. 
Ex.: pêssego, azeitona, manga, ameixa, abacate. 
Quando o fruto se desenvolve a partir de uma parte da flor que não o ovário, ele é designado como pseudofruto. Assim como os frutos verdadeiros, eles podem ser classificados em: pseudofrutos simples, múltiplos e compostos.
Pseudofruto simples: proveniente do receptáculo de uma só flor envolvendo o fruto verdadeiro. 
Ex.: maçã, pêra, caju. 
Pseudofruto composto: formado por diversos ovários de uma mesma flor. 
Ex.: morango. 
A banana é um fruto originado por partenocarpia, ou seja, os óvulos se atrofiam e não são fecundados. Por isso a banana não possui semente.
Ciclo de Vida e Reprodução
A reprodução das angiospermas inicia com a polinização. A polinização é o transporte do grão de pólen da antera até o estigma, onde se forma o tubo polínico.
Ao se instalar no estigma, o grão de pólen germina e forma o tubo polínico. Este cresce, através do estilete, até atingir o óvulo, no ovário.
O óvulo apresenta dois tegumentos e uma grande célula-mãe de megásporo (2n) que sofre meiose e origina quatro células (n), das quais três se degeneram e uma forma o megásporo funcional (n).
O megásporo funcional sofre mitose e origina o saco embrionário com as seguintes células: uma oosfera, duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos polares.
Enquanto isso, no interior do tubo polínico podem ser encontrados três núcleos: dois são núcleos espermáticos (gametas) e o outro é o núcleo do tubo que controla o seu crescimento.
Quando atinge o óvulo, o tubo polínico libera os seus dois núcleos espermáticos. Um núcleo espermático (n) fecunda a oosfera (gameta feminino - n) e forma um zigoto (2n) que dará ao embrião.
O outro núcleo espermático se une aos dois núcleos polares do óvulo, formando um núcleo triploide, que dará origem ao endosperma secundário que irá nutrir o embrião. Após a fecundação, o saco embrionário é chamado de endosperma secundário.
Como vimos, ocorrem duas fecundações. Por isso, as angiospermas apresentam fecundação dupla, uma característica exclusiva desse grupo.
Enquanto ocorre a dupla fecundação, os tegumentos do óvulo formam uma casca, que contendo o endosperma secundário e o embrião, formam a semente. Os hormônios produzidos pelo embrião, estimulam o desenvolvimento do fruto a partir do ovário.
Resumo da reprodução das angiospermas:
- O processo de reprodução das angiospermas inicia na polinização, que é o transporte do grão de pólen (masculino) até o estigma (estrutura feminina).
- Assim que o pólen encontra o estigma, ele germina e forma o tubo polínico. O tubo polínico cresce até atingir o óvulo, no ovário.
- Ocorre então a dupla fecundação. Esse processo consiste na fecundação da oosfera por um dos gametas masculinos, originando o embrião, enquanto o outro gameta se une aos dois núcleos polares, formando um tecido triploide (3n), denominado de endosperma ou albúmen, que irá nutrir o embrião durante a germinação. 
- Após a fecundação, o ovário (e em certas situações outras estruturas florais adicionais) cresce, originando o fruto, dentro do qual encontra-se a semente, originada do desenvolvimento do óvulo.
Classificação das angiospermas
Tradicionalmente, as angiospermas eram classificadas em dois grandes grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. Essa classificação baseia-se em aspectos morfológicos e anatômicos das plantas, sendo o principal o número de cotilédonespresentes no interior das sementes.
A classificação atual das angiospermas é uma reorganização dos grupos. As dicotiledôneas foram separadas em eudicotiledôneas e dicotiledôneas basais.
Monocotiledôneas
Podemos citar como exemplos dessas plantas a bananeira, o arrozeiro, a palmeira, o trigo, as gramíneas, entre outras.
Todas essas plantas apresentam um único cotilédone em sua semente; suas raízes são fasciculadas ou em cabeleira; suas folhas possuem nervuras paralelas e sem pecíolo; suas flores são definidas como trímeras (estruturas florais em número de três ou múltiplo de três); e apresentam os feixes vasculares no caule dispostos de forma desordenada.
Dicotiledôneas basais
São as plantas que apresentam características relativamente primitivas. Para alguns autores, essas dicotiledôneas basais podem ser plantas remanescentes do grupo que originou as atuais monocotiledôneas e eudicotiledôneas.
Atualmente, cerca de 3% das angiospermas atuais são classificadas como dicotiledôneas basais e, como exemplo, temos as magnólias.
Eudicotiledôneas
No grupo das plantas eudicotiledôneas, que são as angiospermas verdadeiramente dicotiledôneas, as plantas apresentam sementes com dois cotilédones; raízes axiais ou pivotantes; folhas com nervuras reticulares (em forma de rede); caule com feixes vasculares ordenados e flores tetrâmeras (4 pétalas, ou múltiplo) ou pentâmeras (5 pétalas, ou múltiplo).

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