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ADOCAO INTERNACIONAL

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Direito Internacional Público e Privado
Prof(a) Dra. Laura Lucia da Silva Amorim
Monitor : Paulo H.Fontes Leite
Adoção Internacional 
2
CONCEITO LEGAL:
“Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual a pessoa ou casal postulante é residente ou domiciliado fora do Brasil, conforme previsto no artigo 2 da Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, aprovada pelo decreto legislativo nº 1, de 14 de janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto nº 3.087, de 21 de junho de 1999.” 
3
FATOS SOCIAIS E CULTURAIS:
• Inserção em cultura diversa
• Probabilidades de êxito da adoção internacional
• Tráfico internacional de crianças
• Diferença entre adotantes nacionais e estrangeiros
4
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 5º - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
5
DO JUÍZO COMPETENTE
Quando o requerimento for feito por estrangeiros residentes em país diverso da criança o será a Vara da Infância e da Juventude da Localidade em que resida a mesma.
Já quando o requerimento feito por nacional ou estrangeiro residente em território nacional o Juízo competente será o do domicílio dos requerentes.
“
6
ATUAÇÃO DO ORGANISMO CREDENCIADO:
Um organismo credenciado em um Estado Contratante somente poderá atuar em outro Estado Contratante se tiver sido autorizado pelas autoridades competentes de ambos os Estados. 
Com a ratificação da Convenção de Haia, o interessado em adoção deverá ser representado pela entidade estrangeira habilitada, segundo a lei brasileira, a atuar no Brasil no campo das adoções. 
A legislação não permite a adoção realizada diretamente pelo interessado. 
Necessidade de se adotarem medidas para garantir que as adoções internacionais sejam feitas no interesse superior dos menores e com respeito aos seus direitos fundamentais, assim como para prevenir o seqüestro, a venda ou o tráfico de menores. 
7
REQUISITOS PARA A ADOÇÃO INTERNACIONAL
A lei do domicílio do estrangeiro irá definir a capacidade deste em ser adotante no seu país de origem, enquanto a lei do domicílio do adotando determinará as condições para que haja a adoção.
Meg Ryan conta que passou dez anos tentando adotar uma criança nos EUA. Acabou desistindo e adotou Daisy na China.
8
REQUISITOS DA CONVENÇÃO DE HAIA E ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
A) Quanto ao adotando
Devem ser esgotadas todas as possibilidades de adoção em território nacional, e não sendo possível a colocação em família substituta. (Artigo 50 §10 do E.C.A.)
A criança deve ser considerada adotável (Artigo 4º, a da Convenção de Haia)
Deve ser respeitada a vontade do menor, principalmente em se tratando de adolescente. (Artigo 4º, d, 2 da Convença ode Haia) 
O menor deve ser autorizado a entrar e a residir permanentemente no Estado de acolhida.(Artigo 5º,c da Convenção de Haia)
9
Mudanças na Adoção Internacional trazidas pela Lei 12.010/2009
PROCEDIMENTO
Art. 52, caput, ECA: observância aos arts.165 a 170 do ECA;
Art. 1.619, Lei n° 12.010/09: sobre a adoção de maiores de 18 (dezoito) anos;
Ministério Público: participação em toda a tramitação do processo de adoção internacional.
10
 
A) Da Habilitação
Formulação de pedido de habilitação à adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção internacional no país de acolhida (art.52, I, ECA);
Envio de relatório, com o estudo psicossocial, pela Autoridade Central do país de acolhida à Autoridade Central Estadual (CEJA’s), com cópia para a Autoridade Central Brasileira (art.52, III, ECA);
Laudo de habilitação à adoção internacional terá validade de 1(um) ano, podendo ser renovado (art.52, VII, ECA);
Intermédio de organismos credenciados (art.52, §2º, ECA).
11
B) Da Ação
 Pedido de adoção (art.52, VIII, ECA);
Prescindibilidade de intervenção de advogado (art.166, ECA):
Art. 166.  “Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substituta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado” (Redação dada pela Lei n° 12.010, de 2009). (grifo nosso).
Recebimento da peça inicial e os requisitos para tanto;
Citação dos adotantes e adotandos.
12
C) Do Estágio de Convivência
A adoção será precedida de estágio de convivência (art. 46, caput, ECA);
 A simples guarda de fato não dispensa a necessidade do estágio (art. 46, §2°, ECA);
Hipóteses de dispensa;
Interessados residentes ou domiciliados fora do país (art.46, § 3º, ECA);
Acompanhamento por equipe interprofissional;
“Termo de estágio de convivência”.
13
D) Da Sentença
É com a sentença judicial que se constitui o vínculo de adoção (art.47, ECA);
Requisitos essenciais da sentença (art.458, CPC);
Alteração do julgado (art.463, CPC);
Antes do trânsito em julgado da sentença de adoção não será permitida a saída do adotando do território nacional (art.52, §8º, ECA). Exceção: art.47, § 7º, ECA;
Expedição de alvará com a autorização de viagem (art.52, §9°, ECA).
14
RECURSO DE APELAÇÃO
Se as partes se sentirem prejudicadas pela sentença proferida pelo juízo da infância e juventude poderão interpor recurso de apelação.
Aplicação subsidiária do Código de Processo Civil.
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EFEITOS DA ADOÇÃO INTERNACIONAL:
 A)Para as partes
Uma vez deferida, a adoção é irrevogável, produzindo tanto efeitos patrimoniais quanto pessoais.
A adoção atribui a condição de filho ao adotado.
É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e colaterais até o 4º grau observada a ordem de vocação hereditária.
16
Jurisdição competente para decidir acerca da constituição, anulação e revogação da adoção internacional: país do adotado.
Os efeitos extraterritoriais da sentença dependem de sua homologação no país
 do adotante.
B) Para o Direito Internacional Privado
O casal, Angelina Jolie e Brad Pitt adotaram uma menina etíope e um menino cambojano.
17
CONCLUSÃO
A adoção internacional tem caráter excepcional.
Procedimento mais cauteloso e rigoroso.
Atendimento aos requisitos previstos na Convenção de Haia.
Vantagens e Desvantagens do instituto.
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JURISPRUDÊNCIA
CIVIL. ADOÇÃO POR CASAL ESTRANGEIRO. O Juiz da Vara da Infância e da Juventude deve consultar o cadastro centralizado de pretendentes, antes de deferi-la a casal estrangeiro. Hipótese em que, a despeito de omissão a esse respeito, a situação de fato já não pode ser alterada pelo decurso do tempo. Recurso especial não conhecido. REsp nº 159075/SP. Relator: Min. Ari Pagendler. Data de publicação: 04\06\2001 
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ADOÇÃO INTERNACIONAL. Cadastro central de adotantes. Necessidade da sua consulta.
 A Adoção por estrangeiro é medida excepcional. Precedente (REsp nº 196.406-SP).
 Situação de fato superveniente, com o deferimento da guarda do menor a casal nacional, estando em curso o estágio de convivência. Perda do objeto.
 Recurso especial não conhecido. REsp nº 202.295 – SP. Relator: Min. Ruy Rosado de Aguiar. Julgado em: 18/05/1999 
20
Dados Adicionais

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