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O príncipe eletrônico A globalização trouxe dinâmica nos grupos sociais, classes sociais, estrutura de poder, o processo globalização político-econômico e sociocultural. Desenvolvendo-se tecnologicamente em eletrônicos, informática e cibernética. Porém nessa história alteram os quadros sociais e mentais de uns e outros no mundo. Maquiavel, vê o príncipe como uma pessoa política e capaz de articular condições sociopolíticos. Trazendo para si uma declaração: a fortuna é dona da metade de nossas ações. Ele completa a sua declaração fazendo uma comparação entre os rios enfurecidos derrubando tudo que encontra pela frente, trazendo uma reflexão de como a fortuna pode trazer grandes consequências, é válido ressaltar que quando tivermos maneiras imutáveis de proceder e fortuna harmonizadas, conseguimos alcançar a prosperidade. Gramsci, enxerga esse modelo de príncipe como uma organização, ou seja, partido político de tal modo que as forças sociopolíticas cabe a ele, trazendo em pauta as expressões e reivindicações dos seus seguidores. Querendo se tornar universais e totais. O príncipe moderno tem o sistema de relações intelectuais e morais em desenvolvimento pelo ato de ser útil ou prejudicial, virtuoso ou criminoso. O príncipe eletrônico expressa a visão geral do mundo prevalecendo o poder predominante em escala nacional, regional e mundial. Segundo Marx, a consciência é o produto da sociedade que sempre existirá. Onde existe uma indústria de manipulação da consciência, ele afirma que a televisão não pode ser considerada como mera observadora e repórter de eventos. A mobilização do mercado e marketing, mercadorias e idéias, opiniões e comportamentos, se deu pela democracia eletrônica. Onde estão presentes as corporações transnacionais, tendo por interesse no comércio de mercadorias e na publicidade, expandindo os mercados e o crescimento de consumo. A publicidade é a arma valiosa para as firmas multinacionais, a corporação da mídia traz um nascimento do mercado em ideologia, mercado em democracia, consumismo em cidadania, operando em decisões em mente e corações. A mídia torna a comunicação possível e ajuda a sociedade entender as idéias políticas e culturais, hoje a mídia é usada para exercer o autocontrole. Democracia eletrônica abre as fronteiras entre o público e o privado, mercado e cultura, cidadão e consumidor, povo e multidão. Programas televisivos com debates e informações políticas, são elaborados pelo molde do programa, colocando os eleitores a pensar em sua escolha baseando-se pelas linguagens e recursos técnicos e encenações desenvolvidas pelos programas. Trazendo de uma forma que esse segmento como semelhança de um espetáculo dentro de outro espetáculo, modificando os signos e seus significados. Onde os políticos acabam se tornando um produto entre outros, como no mundo do consumo. Um mundo virtual, por meio de manipulações de tecnologias eletrônicas, informatizadas e cibernéticas, formando uma multidão solitária. O príncipe eletrônico é o arquiteto representado e refletido, defletido ou figurado. Nos anos 30 houve manifestações sobre influências das novas tecnologias da comunicação, pois aconteceu uma provocação nas diferentes esfera na sociedade e na política. O narzismo iniciou o uso das novas tecnologias. O príncipe eletrônico pode ser visto como criatura da mídia, ou seja, indústria cultural. A opinião pública tem sido construída pela mídia, a comunicação a informação e a propaganda, pode transformar uma pessoa desconhecida da noite para o dia, em uma figura pública totalmente notável. Príncipe eletrônico opera no nível virtual, beneficiando da amplitude das tecnologias e linguagens que as mídias mobiliza. No mundo virtual é modificado as articulações e desarticulações estabelecidas pela modernidade. O príncipe eletrônico pode ser visto como intelectual orgânico dos grupos, classes ou blocos de poder dominantes, em escala nacional e mundial.
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