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Projeto de intervenção no combate e prevenção da violencia e bulling nas escolas

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Projeto de intervenção no combate e prevenção da violencia e bulling nas escolas.
 TEMA DE ESTUDO:
Violencia e bulling nas escolas.
TÍTULO: 
Discutindo e trabalhando com professores e responsáveis o enfrentamento à Violência e Bullying no Cotidiano Escolar.
INTRODUÇÃO
No ambiente escolar são diversas manifestações de violência: algumas direcionadas ao professor e funcionários da escola e outras aos alunos. Atualmente, a violência se manifesta de uma maneira mais intensa e atinge diretamente as pessoas no seu dia a dia.
A escola não é impermeável às transformações da sociedade, nem está a salvo de ser palco de violência. A violência nas escolas é um problema complexo que reflete as violências existentes nos demais meios sociais. Ela pode se manifestar nas relações interpessoais como nas ações contra o patrimônio público, bens alheios e uso e tráfico de drogas nas redondezas da escola (REIS; CONCEIÇÃO, 2012).
A violência que se presencia nas escolas é uma das facetas dos variados tipos de violência que ocorrem na sociedade atual, sendo vivenciada na família, nos locais de trabalho, nas ruas, influenciando as crianças, adolescentes e jovens e, assim, tendo graves repercussões na escola (ROLIM, 2009).
Violência quer dizer uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade, é constranger, é limitar a liberdade, é incomodar, é impedir a outra pessoa de manifestar o seu desejo e sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem a seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano (TELLES; MELO, 2002).
O Bullying é um fenômeno mundial que cresce vertiginosamente e se manifesta por meio de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que são praticadas por um ou vários indivíduos contra outro. A mídia jornalística e em diversos outros meios comumente reportam casos relacionados a esse fenômeno. Nas escolas a situação não é diferente pois frequentemente casos dessa violência são noticiados. Essa constatação mostra a necessidade de desenvolvimento de programas que auxiliem tanto educandos quanto educadores a identificarem e tomarem medidas de contenção do problema. Tal conduta é importante porque o comportamento indisciplinado de alguns estudantes, muitas vezes, leva a ofensas morais, agressões físicas e implica na desordem e violência no ambiente escolar. Para ROSSATO (2010), esse fator desvincula a escola do universo de aquisição de conhecimentos, de aprendizagem, de formação cidadã e se configura como um local de desrespeito, insegurança, conflitos negativos e intrigas, causando transtornos físicos e psíquicos para quem sofre com esse tipo de comportamento, principalmente.
no momento em que acontecem as rápidas alterações na fase da vida em que a criança e/ou adolescente está em desenvolvimento físico, psicológico, sexual e de aprendizagem intelectual, são muitas vezes, excluídos ou violados seus direitos à educação e a assimilação destes conhecimentos produzidos pela humanidade, causando possíveis transtornos psíquicos e/ou físicos na sua formação integral, sendo desrespeitada a Lei nº 8069/90, “O Estatuto da Criança e do Adolescente” que os protegem contra qualquer tipo e forma de violência (ROSSATO, 2010, p.07).
As discriminações e os preconceitos presentes no espaço escolar também são violências simbólicas utilizadas para manter os grupos subalternos nos lugares sociais para eles construídos pela classe dominante. No espaço escolar, esses tratamentos distintos são aflorados, ficam mais evidentes. A instituição escolar é, ao mesmo tempo, vítima e autora dos processos violentos. A violência acontece em todos os centros escolares com maior ou menor intensidade e reclama o nosso interesse por quanto pode representar grande dano psicológico, social e físico para o aluno que a sofre, a exerce ou a presencie. Portanto, é um fenômeno altamente complexo que requer estudos e reflexões (FERNÁNDEZ, 2005).
JUSTIFICATIVA 
Atualmente vivemos imersos num contexto diversificado de trocas interpessoais, dado a circulação facilitada na interação entre os indivíduos com acesso à internet e demais decorrências da globalização, o que possibilita que a construção de novas atitudes e valores seja compartilhada de modo rápido e, muitas vezes, sem a reflexão pelos alunos e professores. 
A violência escolar pode ser fruto das novas interações estabelecidas e sendo assim, refletir sobre o tema é importante, pois a partir disto podemos conhecer como a sociedade está interagindo com os valores e atitudes morais na atualidade. 
Estudos como de Piaget (1994) tem revelado que as atitudes muitas vezes concebidas como imorais ou de desrespeito, como é o caso da violência escolar, podem ser decorrentes das interações que estabelecemos hoje. O autor encontrou dois tipos de interações na sociedade: de coação e cooperação, sendo que cada uma delas decorre de um tipo de formação moral. Por isso, sendo a escola um ambiente formador da moral precisa repensar sua atuação frente ao aluno e projetos como este poderão abrir novos caminhos de compreensão e atuação do professor na formação moral dos indivíduos. 
OBJETIVO GERAL 
Promover encontros de reflexão e conhecimento com os professores sobre o enfrentamento à violência e bullying no cotidiano escolar. Compreender a problemática da violência na escola, e implementar estratégias pedagógicas de formação humana que possibilitem a intervenção e contribuam para diminuição dos conflitos que ocorrem em ambiente escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
· Refletir sobre a importância das interações cooperativas e de respeito na escola; 
· Propor aos professores diferenciar as decorrências de um ambiente cooperativo de um ambiente de coação para com os alunos; 
· Apresentar a teoria piagetiana sobre o desenvolvimento moral; 
· Discutir sobre a cultura da escola, seus valores e situações de violência no cotidiano escolar; 
· Conhecer as experiências dos professores sobre as situações de violência; 
· Conhecer o projeto de lei sobre medidas protetivas para os casos de violência contra o professor. 
METODOLOGIA
A metodologia utilizada baseia-se predominantemente numa pesquisa-ação de cunho qualitativo e visa contemplar a formação de gestores, professores e alunos da escola pública e privada selecionada, possibilitando a compreensão e a intervenção pontual nos casos de violência na escola (CHARLOT, 2002), e será desenvolvida em cinco etapas básicas:
1ª Etapa: mobilização e conscientização:
O primeiro passo a ser dado é no sentido de sensibilizar a comunidade escolar em relação aos conflitos que ocorrem no seu interior fazendo perceber que essas divergências interferem diretamente no processo de ensino-aprendizagem.
2ª Etapa: diagnóstico:
Coleta de dados, registro de incidentes, verificação de onde é preciso intervir.
3ª Etapa: Construção coletiva do projeto de intervenção:
Simultaneamente as duas primeiras etapas, será elaborado um projeto de intervenção com a participação coletiva de professores e gestores, que explicitará as ações e etapas a serem seguidas, bem como qual será o papel a ser desempenhado por cada pessoa envolvidas.
4ª Etapa: definição e implementação das ações:
Em função dos dados obtidos na segunda etapa será traçado um plano de ação coletiva que englobará a escola como um todo, envolvendo os parceiros do projeto e a comunidade na qual ela está inserida, no qual serão estabelecidas ações que podem ser empreendidas, visando o enfrentamento da situação. As temáticas serão abordadas de maneira dinâmica e interativa, envolvendo atividades em grupo, gincanas com perguntas e respostas, concursos, apresentações teatrais, exposições de trabalhos, rodas de conversa, redações, atividades diversas em sala de aula. Serão realizadas ainda exposições faladas sobre o tema, com os pais, familiares ou responsáveis.
5ª Etapa: monitoramento dos resultados
A avaliação deverá ser feita ao longo do processo, ao final de cadaação pontual para que os ajustes possam ser feitos e uma avaliação geral do projeto será feita periodicamente a cada semestre. 
O objetivo é de conhecer se a proposta atendeu as necessidades dos mesmos. Espera-se com este projeto de intervenção prevenir e combater o bullying e violência na escola, e que ocorra uma mudança no comportamento dos alunos. E a formação de vínculos mais saudáveis entre os alunos, professores e funcionários da escola.
CRONOGRAMA:
Atividades grupais: uma vez por semana entre (janeiro e março)
Gincanas: duas vezes por mês entre (julho e setembro)
Concursos: no mês de novembro
Teatro: no mês de setembro
Exposições: uma vez por mês entre (abril e junho)
Roda de conversa: 3 vezes por mês entre (janeiro e março)
Redação: uma vez por mês entre (outubro e dezembro)
	Atividades
	1º trimestre
(janeiro/março)
	2º trimestre
(abril/junho)
	3 trimestres
(julho/setembro)
	4º trimestre
(outubro/dezembro)
	Atividades grupais
	x
	
	
	
	Gincanas
	
	
	x
	
	Concursos
	
	
	
	x
	Teatro
	
	
	x
	
	Exposições
	
	x
	
	
	Roda de conversas
	x
	
	
	
	Redações
	
	
	
	x
	Atividades em sala
	
	x
	
	
REFERENCIAS:
FERNÁNDEZ, I. Prevenção da violência e solução de conflitos: o clima escolar
como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005.
REIS, T. T; CONCEIÇÃO, M. I. Violência nas escolas: tendências mundiais. In: AMPARO, D. M. et al (Org). Adolescência e violência: intervenções e estudos clínicos, psicossociais e educacionais. Brasília: Liber Livro e Editora Universidade de Brasília, 2012.
TELLES, M. A. de A; MELO, M. O que é violência contra a mulher. Editora
Brasiliense,2012.
PIAGET, Jean, et al: organizador Lino Macedo - Cinco Estudos de Educação Moral. – 3ª edição 2003, São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996 – (Coleção psicologia e educação).
CNJ Conselho Nacional de Justiça. Cartilha - Bullying: justiça nas escolas,
2010.

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