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1 VIOLÊNCIA NO ÂMBITO ESCOLAR 1 Carla Roseana Massing 2 RESUMO A violência é um tema bastante amplo e de difícil definição, esta presente em nosso dia a dia em vários locais, sejam eles no emprego, nas escolas, dentro do ambiente familiar, hospitais, ruas, bares, boates, entre outros. A violência pode ocorrer de diversas formas, sejam elas físicas, psicológicas, verbais, comportamentais, religiosa, entre outros. A violência no âmbito escolar, tema deste estudo, vem sendo bastante discutida, estudada e refletida por diversos estudiosos e profissionais nos dias atuais, sendo que a cada dia visualizamos reportagens de atos de violência dentro do espaço escolar seja para com os professores, dos professores para com os alunos, no entorno da escola e contra a própria escola. Este trabalho foi desenvolvido através da revisão bibliográfica de livros, artigos, monografias, entre outros. O objetivo geral é: revisar os referenciais teóricos a cerca do tema violência na escola. Já os objetivos específicos são: verificar os referencias teóricos existentes em relação a violência no âmbito escolar; conceituar as formas de violência, e por fim, elencar a importância desta na educação. Palavras-chave: Violência. Escola. Professores. Alunos. INTRODUÇÃO A violência é um assunto que está presente em nosso dia a dia, seja nos jornais, na televisão, no rádio e até mesmo nas conversas informais, sendo que a cada dia vem ganhando mais espaço nos debates e discussões. A violência se for pensada de uma forma ampla nos remete a várias formas, sejam elas: violência doméstica, política, policial, religiosa, criminal, simbólica, nas ruas, no trânsito, nas escolas, no campo, contra o jovem, a criança, a mulher, o idoso, o portador de necessidades especiais, o afro-descendente, na diversidade de gênero, entre outras. Segundo Abramovay (2002, p. 17): 1 Artigo produzido na Pós-Graduação Lato Sensu em Educação e a Interface com a Rede de Proteção Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, como requisito para a obtenção do título de especialista. Sob a orientação da professora Simoni Aparecida Fortes de Jesus, mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. 2 Formada em Psicologia pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ. Pós- graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC. Pós graduanda do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação e a Interface com a Rede de Proteção Social da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. Turma 2014 a 2015. 2 A noção de violência é, por princípio, ambígua. Não existe uma única percepção do que seja violência, mas multiplicidade de atos violentos, cujas significações devem ser analisadas a partir das normas, das condições e dos contextos sociais, variando de um período histórico a outro (ABRAMOVAY, 2002, p.17). Com Abramovay percebemos que a violência é um tema bastante amplo, em que para um grupo de pessoas certo comportamento pode ser considerado violento, mas para outro grupo de pessoas o mesmo comportamento é natural e faz parte da sua cultura ou tradição. O certo é que há vários anos os seres humanos sofrem com atos de violência, desde a época dos escravos este fato já acontecia e nos dias atuais vem ganhando maiores proporções, mas a diferença que é atualmente ela vem sendo levada em consideração, ganhando a devida atenção e cuidado com qual merece. De acordo com Waiselfisz: Há violência quando, em uma situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a mais pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses ou em suas participações simbólicas e culturais (MICHAUD, apud WAISELFISZ , 2006, p.14). O tema violência nos últimos anos vem sendo bastante pesquisado e discutido em debates de estudiosos, em campanhas eleitorais, monografias, entre outros, gerando uma reflexão bastante importante e necessária. Nos últimos anos ouvimos e assistimos nos noticiários da televisão muitas reportagens sobre violência dentro do ambiente escolar, seja entre alunos, alunos e professores e no entorno da escola. Segundo estas fontes, os principais motivos da violência de alunos para com professores referem-se a notas baixas, pedidos de silêncio, divergências de pensamentos ou opiniões, entre outros. Várias pesquisas foram e estão sendo feitas com o intuito de identificar as principais causas desta violência e criar estratégias ou ações para diminuir ou minimizar tais efeitos no dia a dia do educador e do aluno. Segundo as mesmas, a principal violência sofrida pelos professores referem-se a agressões verbais, o assédio moral, bullying, agressão física, discriminação e até mesmo furto. As agressões entre os alunos geralmente são motivadas pela formação de grupos, onde os demais colegas são excluídos do mesmo, geralmente assim preconceito, blullying, discriminação física, entre outros. A violência no entorno da escola são motivadas principalmente pela venda de drogas, sejam elas substância legais ou ilegais, e pelo vandalismo e roubo a salas comerciais, a própria escola, entre outros espaços. A violência na escola já existe a vários anos, existem registros que apontam já no século XIX, mas esses atos não eram interpretados com tanto importância como é atualmente, 3 desta forma, este artigo propõe a verificação dos referenciais teóricos a cerca do tema violência na escola e a relevância deste tema na educação. Esta pesquisa propõem-se a investigar o contexto da violência no âmbito escolar, fundamentada na revisão bibliográfica dos referencias teóricos acerca do tema, de forma crítica e reflexiva sobre as teorias que o embasam. O objetivo geral deste estudo será: revisar os referenciais teóricos a cerca do tema: violência na escola, especificando os referencias teóricos existentes em relação a violência no âmbito escolar, Conceituando as formas de violência e por fim, elencar as implicações desta na educação. No decorrer desta pesquisa serão abordados assuntos como: violência e seus aspectos históricos, conceito de violência, violência no âmbito escolar, violência escolar nos dias atuais, álcool, drogas, vandalismo, entre outros. 1 VIOLÊNCIA E SEUS ASPECTOS HISTÓRICOS 1.1 Conceito de violência Nos últimos anos a violência vem se tornando um dos maiores problemas enfrentados pelos governos municipais, estaduais e federais, sendo que o número de atos violentos aumenta a cada dia e está intrinsecamente ligado à saúde do ser humano. As taxas de mortalidade e de morbidade passaram a ter um novo contexto, no qual, as doenças crônicas e degenerativas, juntamente com a violência e os acidentes se tornaram mais expressivas na saúde como um todo. De acordo com Minayo (s/d, p. 22) “violência não é um problema médico típico, é, fundamentalmente, um problema social que acompanha toda a história e as transformações da humanidade”. Pode-se perceber que a violência afeta bastante a saúde, pois ela provoca morte, lesões, traumas físicos, mentais, emocionais e espirituais, diminui a qualidade de vida das pessoas e dos grupos, entre outros. Após vários estudos e colocações principalmente abordando os efeitos deste fenômeno que a Organização Mundial da Saúde no ano de 2002 definiu violência como sendo, [...] uso intencional da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002, p. 5). 4 O que caracterizaum ato violento, segundo Bonamigo (2008) varia histórica e culturamente. Para a autora, a definição de violência mais aceita e repercutida é a de que “a violência é todo ato que implica na ruptura de um nexo social pelo uso da força” (SPOSITO, 1998, p. 3). Vários outros autores trazem definições em relação a violência, mas é difícil de ver conceituado de uma forma precisa e por inteira, sendo que em muitos casos as violências consideradas de forma mais sutil como é o caso do racismo e da violência simbólica não são abordados. Ao longo do tempo e da percepção do ser humano foram abrangidas novos tipos de violências como: discriminação por cor, sexo, idade, etnia, religião, escolha sexual, entre outros (BONAMIGO, 2008). É necessário tomar um cuidado ao expandir a definição de violência, mas também um conceito mais limitado corre se o risco de excluir algumas práticas ou atos comportamentais. A agressividade também pode ser facilmente confundida com violência, segundo Freud (1980) apud Minayo (s/d, p. 23) ela “[...] é um impulso nato, essencial à sobrevivência, à defesa e à adaptação dos seres humanos. Constitui-se como elemento protetor que possibilita a construção do espaço interior do indivíduo, promovendo a diferenciação entre o EU e o OUTRO”. Ou seja, a agressividade está mais ligada a uma forma de proteção, que com o tempo e com as influências sociais e psíquicas pode se transformar em um ato violento. A violência, para os autores Bock; Furtado; Teixeira (2002, p. 331) “é o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos”. Este desejo pode ser voluntário ou involuntário. Ele será voluntário (intencional), ou seja, quando for realizado de forma consciente e racional e ele será involuntário, ou seja, irracional quando foi de forma inconsciente, como por exemplo: quando estamos com raiva de uma determinada pessoa e agimos com violência a outra pessoa. Existem vários tipos de classificação em relação à violência, mas em sua grande maioria estão ligados ao uso ou não da força física. As violências pode ser físicas, psicológicas, verbais e sexuais. Violência física é o ato de ferir, machucar e deixar marcas corporais. Ela geralmente vem através de tapas, pontapés, murros, empurrões, agressões com objetos e queimaduras. Já a violência psicológica é a agressão emocional, caracterizada pela humilhação, depreciação, desrespeito, discriminação, e outras punições. A violência verbal acontece geralmente através de ofensas morais, palavrões e depreciações, já a violência sexual é aquela em que o agressor abusa do poder que tem sobre a vitima para obter gratificação sexual, logicamente sem o consentimento da pessoa e na sua maioria ligada também a violência física. 5 1.2 Histórico de violência no âmbito escolar Quando se fala em violência lembramos de atos de agressão e crueldade contra outros seres humanos ou grupos de pessoas. Segundo Costa (1997, p. 283): A origem da violência humana tem sido estudada por muitos sociólogos e historiadores, que veem na escassez de bens e fonte maior de conflito entre os homens. Para esses estudiosos, entre os quais estão Hobbes, Rousseau, Marx e Engels, a origem dos conflitos e da violência remonta às organizações humanas mais primitivas. Para Costa (1997) os atos de violência estão intimamente ligadas as relações de poder entre as pessoas, mas vale lembrar que a violência humana existe a vários anos, mas nos últimos anos é que ela passou a ser visualizada, comentada, estudada e refletida. Através da revolução agrícola as relações dos homens entre si e com o meio foi modificado. O surgimento da agricultura de acordo com Silva; Soares; Silva (2006, p. 2): Fez com que o homem se sedentarizasse, abandonando a vida nômade que o fazia viver [...] em diferentes lugares. Estabelecendo-se de forma definitiva em determinado sítio, o homem passou a ter um novo comportamento em relação à natureza: deixou de ser predador e tornou-se produtivo. A partir deste fato, o homem passou a interessar-se mais em produzir, consumir e ter, o que aos poucos foi gerando outras formas de conflitos, agressões e discussões, entre outros. As primeiras pesquisas no Brasil envolvendo o tema violência na escola surgiram nos anos 70 relacionando os fatos e acontecimentos ocorridos dentro do âmbito escolar, ou seja, dos muros escolares. Já nos Estados Unidos as primeiras pesquisas surgiram no ano de 1950, demonstrando que este fenômeno é muito mais antigo do que se pensa, porém segundo “[...] com o passar do tempo, ele foi ganhando traços mais graves e transformando-se em um problema social realmente preocupante”. (ABRAMOVAY, 2003 p. 29). Em 1970 pedagogos e pesquisadores procuravam explicações para o aumento das taxas de violência e crime no Brasil, já na década de 80 o foco era a violência contra o patrimônio escolar, ou seja, depredações e pichações. Nos anos 90 o objetivo era analisar e pesquisar as violências interpessoais, principalmente no que refere-se a violência entre os alunos, sejam crianças ou adolescentes. Já no século XXI as pesquisas remetem principalmente a reflexão de que a origem da violência não está somente fora da instituição, mas sim dentro do âmbito escolar e envolve também o problema do narcotráfico, exclusão social, entre outros. (ABRAMOVAY, 2003) 6 A violência escolar na contemporaneidade está vinculada principalmente ao uso de drogas, a formação de gangues, o porte de armas, entre outros que fazem parte deste cenário de abuso e discriminação. No passado o espaço escolar era visto por nossos pais, avós, tios e tias como sendo um espaço seguro para jovens e crianças, mas com o tempo este aspecto foi sendo modificado e transformado, visto que o foco em relação à educação ou aos estudos também sofreu transformação com o passar dos anos. A violência escolar antigamente era tratada como uma questão disciplinar, com o passar dos anos passou a ser vista como delinquência juvenil e atualmente é entendida como expressões envolvendo a globalização e a exclusão social. (ABRAMOVAY, 2003) Sabe-se atualmente que a violência nas escolas não está estritamente ligada a grandes cidades, mas sim que ela pode ser visualizada em qualquer região do nosso país e envolvendo todas as classes sociais. Por fim, percebe-se que o tema violência nas escolas é algo de suma importância, pois a formação e o desenvolvimento das crianças e adolescentes acontecem em maior parte dentro dos muros da escola, sendo que este deve ser um ambiente de aprendizado, conhecimento e crescimento. 2 VIOLÊNCIA ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS Em nossa sociedade a violência é um fenômeno conhecido de forma geral, sendo presente no ambiente familiar, nas ruas, nas indústrias, nos bares, no ambiente escolar, entre tantos outros, está presente nos meios de comunicação: noticiários e reportagens na televisão, nos jornais, rádios, internet, entre outros. De acordo com Costa (2011, p. 15) “nas escolas a violência é manifestada das mais diversas formas, tornando-se objeto da atenção de toda a sociedade, principalmente de estudiosos e pesquisadores”. Para Souza (2008, p. 119) “observa-se, dentro das escolas, crianças e adolescentes cometendo infrações que se caracterizam por agressões verbais, físicas, pichações, bullings, e furtos, sem nenhuma causa aparente que justifique tais ações ou comportamentos”. A violência nas escolas pode ser influenciada por alguns aspectos como a região geográfica aonde a escola esta inserida, principalmente no que refere-se à aproximidade a favelas em que o tráfico de drogas está presente. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a fase da adolescência, em que os mesmos tornam-se mais violentos e com comportamentos diferenciados. (PRIOTTO; BONETI, 2009) 7 A violência nas escolas remetia-se no passado a grandes centros, mas atualmentea violência escolar está presente em qualquer âmbito escolar, seja ele pequeno ou grande porte e em qualquer cidade ou região do Brasil. Desta forma, hoje o tamanho da cidade não tem tanta discrepância quando o assunto é violência. Há fatores que devem ser levados em consideração no que refere-se à influência sobre crianças e adolescentes, sendo este a televisão, instrumento que influência ou pode vir a influenciar o comportamento, as atitudes e os pensamentos dos sujeitos que dela fazem uso. A mesma pode ser um grande aliado em relação à violência, pois ela acaba noticiando, dando ênfase/popularidade a episódios ou pessoas que acabam praticando a violência, fato este que chama a atenção e incentiva os adolescentes a pratica-la. Atualmente devido principalmente ao interesse, desejo e necessidade de se ter uma vida profissional bastante ativa, ou seja, corrida, passamos poucas horas do nosso dia em casa ou com nossos familiares, acabamos trocando o convívio com nossos filhos (as), pais, irmãos, entre outros, para nos dedicarmos a um status profissional. Fato que acontece com vários pais e mães de família, o que acaba por muitas vezes se tornando um problema, cria-se a cultura da terceirização, ou seja, os filhos são deixados com babás, empregadas ou então em creches cada vez mais cedo, perdendo assim o diálogo, a troca de ideias, o convívio, entre outros, resultando vários problemas com o passar dos anos. A criança, vítima de violência, segundo Souza (2008, p. 119) “[...] além de reproduzi- la, pode reagir através de uma mudança brusca de comportamento. Falta de atenção, baixa auto estima, variação de humor e agressividade são alguns sinais aos quais pais e educadores devem estar sempre atentos”. Sinais que a criança demonstra principalmente no ambiente familiar e escolar, pois são os dois principais locais que ela frequenta. “No entanto, apesar da violência ocorrer dentro das escolas, não é gerada pela escola em si, mas por fatores externos, como famílias desestruturadas, narcotráfico, conflitos sociais etc. (SOUZA, 2008, p. 119). Portanto é de suma importância conseguir identificar os tipos de violência aos quais as crianças estão sofrendo para que assim possa ser compreendido os seus reflexos dentro do ambiente escolar. A violência no seu âmbito social é a imposição de uma ideia/vontade/desejo de uma pessoa ou grupo social para com outra pessoa/grupo social. Para Souza (2008, p. 120) “dependendo do local e da maneira como ocorre a violência, ela pode ser classificada como criminal, policial, estatal, institucional; pode também ocorrer na forma física ou psicológica, doméstica, rural, urbana, escolar dentre outras classificações, podendo ser aparente ou não”. 8 A violência psicológica é ocasionada por ameaças, humilhações, intimidações, rejeição e desrespeito, sendo que na grande maioria dos casos as mesmas nem são percebidas e podem ser mais graves do que a violência física. (SOUZA, 2008) O Estatuto da Criança e do Adolescente condena qualquer tipo de violência contra a criança e adolescente, trata-se de um conjunto de normas que visa à defesa dos direitos humanos e a proteção das crianças e adolescentes. De acordo com Didomenico (2011, p. 2) “o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação avançada, que tem um caráter pedagógico, mas que não é aplicado como deveria”. Para o autor “ao invés de construir mais presídios, gastar com operações policiais, dentre outros custos, seria mais barato e melhor aplicado os recursos públicos se fossem destinados à educação e à correta aplicação dos mecanismos já existentes” (DIDOMENICO, 2011, p. 1). Desta forma, os nossos governantes deveriam tomar medidas preventivas para com a violência e não somente enfrenta-las quando as mesmas já estão batendo em nossas portas, tornando-se assim um problema cada vez mais difícil de ser resolvido/amenizado ou controlado. Vivemos atualmente em uma sociedade onde o sentimento de insegurança está presente em todas as regiões e cidades, além dos prejuízos materiais e humanos decorrentes dos atos infracionais. As consequências materias dos atos infracionais cometidos pelas crianças e adolescentes são muitas vezes de fácil recuperação, mas quando remetido para com o homem, é um tanto que mais complicado e uma das mais graves consequências e o afastamento familiar, sendo este um caminho/declínio ainda mais propício para o crime e a marginalização. (VAILON; SILVA, 2013). Para Veronese e Oliveira (2008, p. 130) “a escola de fato precisa se mostrar como um ambiente capaz de reestruturar a realidade dos menores infratores, ou seja, deve servir de elemento de efetiva construção de elementos éticos e morais”. Atualmente o que percebe-se são professores não capacitados ou não tendo uma formação como deveriam para lidar/trabalhar com as dificuldades e limitações que surgem no dia a dia dentro do âmbito escolar, onde muitas vezes a desmotivação causada pela desvalorização do professor do magistério é algo presente e visível em qualquer escola. Outro aspecto importante é o currículo escolar, o mesmo não acompanha a realidade dos adolescentes, ou seja, não se torna atrativo aos olhos das crianças e adolescentes, o que causa inquietações e desinteresse, causando o não aprendizado de fato. (CORTEZ, 2012). A escola vive um momento de crise e com isso os alunos manifestam-se de diversas formas, sendo que uma delas é através da violência. Segundo Silva; Soares; Silva (2006, p. 5) 9 “[...] é que a escola parou no tempo e não incorporou no seu cotidiano tecnologias e conteúdos a que os alunos têm tido acesso”. O mundo fora dos muros da escola é mais atrativo e interessante, ligado principalmente à tecnologia, “[...] porque a escola estacionou, sem se dar conta que o desenvolvimento social é contínuo, que o mundo não para”. (CORTEZ, 2012, p. 17). De acordo com Cortez (2012, p. 17): Assim, com relativa frequência os alunos deixam de brincar coletivamente, passando a se agredirem uns aos outros sem motivos aparentes. Estas agressões constantes têm interferido no rendimento escolar dos dois lados, de quem agride e de quem é agredido, e culmina na falta de interesse pelos estudos. Dentro do ambiente escolar apresentam-se três grandes formas de violência, seja a violência entre os alunos, à contra professores e/ou diretores e a de professores e/ou diretores contra os alunos. A violência entre os alunos remetem-se geralmente a violência mais física ou psicológica, onde os próprios alunos se agridem fisicamente e/ou verbalmente, com tapas, empurrões, apertões, xingamentos, entre outros. Já a violência dos alunos para com os professores e/ou diretores remetem-se geralmente a ameaças, muitas vezes ao patrimônio do professor e/ou diretor, como por exemplo: depredamento do veiculo, socos, pontapés, etc, além da violência psicológica, com xingamentos, palavrões, etc. Os próprios professores e/ou diretores já não se sentem mais seguros em trabalhar em diversas escolas, seja pela falta de segurança, região aonde a escola está localizada, pelas gangues, entre outros. E por fim, a violência dos professores e/ou diretores são manifestadas por notas baixas, bullyng, xingamentos, entre outros, mais ligados à violência psicológica. Este tipo de violência é comum quando um professor e/ou diretor não simpatiza com um determinado aluno (a), desta forma, tenta de alguma maneira prejudica-lo (a). Há também a violência contra a escola e ao redor da escola, a escola contra a escola são pichações, destruições, entre outros, já a violência ao redor da escola diz respeito a violência cometida no bairro ou região em que localiza-se a escola, seja ela física, contra o patrimônio e ou psicológicas. 2.1 Outras práticas violentas 10 O âmbito escolar vai desde a infância até a fase da adolescência, sendo estaa principal faixa etária para o início do uso de drogas. Para Bock (2002, p. 291) “a adolescência começa por volta dos doze anos e termina por volta dos dezoito”. Uma fase bastante de descobertas para os jovens e de preocupações para os pais e familiares, pois é nela que o jovem quer mostrar para os mesmo que pode tomar suas próprias decisões e se responsabilizar por elas. Segundo a mesma autora, O jovem até agora avaliou o mundo através dos valores da sua família, mas, ao confrontá-los com os valores e normas dos novos grupos que passa a frequentar, verifica que os valores familiares não são únicos disponíveis e que, muitas vezes, não se adaptam a funções que são agora exigidas. (BOCK, 2002, p. 296) Muitos serão os valores familiares que combinaram com os valores dos novos grupos que o jovem passará a frequentar, mas muitos deles também não serão, sendo que é neste momento que o adolescente é possuidor das suas próprias escolhas e decisões. Segundo NJAINE (2009, p. 239) é na adolescência que o “[...] o adolescente geralmente busca uma série de fatores: desde o prazer, passando por novas sensações, compartilhamento grupal, diferenciação e autonomia, até a independência de sua família.” É geralmente na adolescência o primeiro contato com álcool e drogas, sendo que há alguns anos atrás este contato era efetuado em sua grande maioria com 18 anos quando os jovens ingressavam no ensino superior, mas atualmente o mesmo vem sendo feito cada vez mais precocemente, apesar de toda prevenção e alerta que é feito em diversos meios e em de diferentes formas. (BESSA; BOARATI; SCIOVOLETTO, 2011) Para Bessa; Boarati; Sciovoletto (2011, p. 359) “a pré-adolescência e a própria adolescência são fases de experimentação de vários comportamentos. A principal tarefa do adolescente é a construção da identidade própria, de sua imagem e papel social”. O adolescente está no processo de construção da identidade e este é um fator que merece atenção, comprometimento e acompanhamento dos seus familiares, pois é nela que irá se fortalecer os valores do sujeito. A experiência do uso de drogas geralmente é realizada com a companhia de um amigo ou então junto a um grupo de pessoas, sendo que esta atitude, comportamento ou impulso muitas vezes não são pensadas ou refletidas pelos adolescentes, sendo que ele corre sério risco de se tornar uma pessoa dependente ao uso de substâncias. (NJAINE, 2009) Os termos “uso de substâncias” e “uso de drogas” dizem respeito ao consumo de álcool e drogas lícitas ou ilícitas, as drogas lícitas dizem respeito ao álcool, tabaco e remédios, já as drogas ilícitas são a maconha, cocaína, crack, entre outros. O uso de drogas ou 11 substâncias psicoativas alteram o funcionamento do sistema nervoso central do indivíduo, podem desta forma, deprimir, estimular ou perturbar o sujeito e com o tempo e quantidade causam dependência. Para Bock (2002, p. 298) “a droga perdeu o ar “alternativo” que lhe foi atribuído pelo movimento de contracultura da década de 70, transformando-se numa mercadoria de consumo como outra qualquer com o agravante de ser ilegal e altamente prejudicial a saúde.” As drogas, o cigarro e a bebida alcoólica para os adolescente tornam-se símbolos de auto afirmação, ou seja, eles usam destes fatores para demonstrar que são capazes de realizarem suas escolhas e de arcar com as consequências das mesmas. De acordo com Bock (2002, p. 299) “a droga (incluindo o cigarro e o álcool) é um produto que fornece um prazer imediato e é esse prazer que irá garantir o consumo (além de fatores desencadeados pelo próprio grupo).” A escola possui um papel de suma importância e relevância quando o assunto são drogas, ela pode ser “[...] agente transformador ou como lugar que propicia o ambiente que exacerba as condições para o uso de drogas.” (NJAINE, 2009, p. 246) O âmbito escolar é atualmente um local de grande assédio de traficantes e repassadores de drogas, visto que a mesma concentra uma grande quantidade de jovens e adolescentes, sendo estes possíveis alvos de compra e venda de substâncias psicoativas. De acordo com a mesma autora existem fatores que predispõem os adolescentes ao uso das drogas, os principais são: falta de motivação; falta de assiduidade e mau desempenho escolar; busca de novidade a qualquer preço; intensa vontade de ser independente; carência de um projeto político pedagógico que atue de forma preventiva; entre outros. Para SEBENELLO; BONAMIGO (2011) a violência do entorno escolar como o tráfico e o consumo de drogas e álcool é uma prática que não esta necessariamente vinculada a prática pedagógica, mas é uma importante contribuição para a identificação das ações e do enfrentamento da situação como um todo, ou seja, o que caberia a cada órgão são políticas públicas que minimizem os efeitos no âmbito escolar. Ocorre também em quase todas as regiões e cidades do nosso país a violência contra a escola, como: furtos, depredações, pichações de muros, ameaças, entre outros, muitos deles relacionados com o tráfico ou o uso de drogas de alunos, ex alunos, ou demais pessoas que ficam ao redor da escola. Portanto, é necessário que a escola (professores, diretores, secretárias, coordenadores pedagógicos, entre outros) pense de forma coletiva e encontre alternativas para aproximar os jovens e seus familiares para dentro da escola e não os afaste dela, sendo que é nessa 12 totalidade que se tornará possível de serem encontradas formas ou alternativas de contribuir ou amenizar com estes problemas. 3 ESTRATÉGIAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS As escolas devem compreender e refletir sobre a violência que nela se instaura, mas precisamente como ela ocorre e de que forma insere-se na comunidade. Compreender as práticas de agressões e superá-las demandam esforços de entendimento sobre os caminhos que permitirão a ação socializadora da escola, ampliando com novas atribuições as consolidadas representações do mundo adulto em torno da ascensão social. (SPOSITO, 1998, p. 73) Após a compreensão das práticas de agressões é necessário pensar na diminuição da violência escolar e para isso deve-se trabalhar de forma ampla, ou seja, em conjunto, os professores, alunos, pais e o Estado, onde cada um saiba sua real função neste espaço e formas de contribuição com o mesmo. (SCHILLING, 2008). Os gestores tem um papel fundamental, sendo que os mesmos devem dar apoio para que os professores precisam, apoiando, auxiliando e instruindo os professores. O tema violência nas escolas deve ser refletido e discutido dentro da própria escola, em capacitações, reuniões, entre outros, pois isto é de suma importância para o conhecimento de cada profissional da educação. Os pais também devem ter participação nestas reflexões, podem e devem sugerir, comentar e opinar formas de prevenir e/ou trabalhar com situações que envolvam a violência. Para Cortez (2012, p. 20) “[...] os trabalhos pedagógicos da escola devem ser bem planejados e terem objetivos claros. Para lidar com as situações de violência que ocorrem nos estabelecimentos escolares não se pode ignorar as ocorrências, pois isso vai gerando um “mal- estar”. É necessário que os professores alimentem o desejo do aluno em aprender, que eles compreendam a necessidade dos estudos para ele e seus colegas, criando assim o prazer em ir para a escola. A escola deve ser um lugar onde todos sejam respeitados, ouvindo opiniões e fornecendo opiniões e acima de tudo que o professor tenha claro que aluno deseja formar. (SCHILLING, 2008). Para Silva (2009, p. 3) 13 A falta de respeito dos professores para com os alunos e vice-versa, as lacunas na formação de professores, a baixa qualidade de ensino e aulas desmotivadas são outros tantos fatores internos que podem estar relacionados à violência escolar levando o alunoao fracasso escolar. (SILVA, 2009, p. 3) Torna-se evidente a importância de olharmos para o todo da escola, seu processo de ensino-aprendizagem, o respeito, a qualidade do ensino, a formação dos professores, entre outros, e levantarmos possibilidades do porque e de como a violência escolar está ocorrendo. A escola que não realiza este reconhecimento da violência escolar, está declarando sua incompetência para lidar com este problema que envolve tanto os alunos quanto os profissionais da educação, e por isso torna-se necessário que os cursos de graduação abordem questões como a violência no âmbito escola inserindo este tema em suas matrizes curriculares, para que assim os professores obtenham conhecimento sobre o tema, reflitam sobre formas de agir, pensar e interagir com as crianças e adolescentes. Desta forma, segundo Galvão et al (2010, p. 11) [...] a proposta curricular precisa ter como objetivo maior transformar a escola num âmbito de realização pessoal, capaz de transformar padrões de comportamento, produzir ideias, conciliar alternativas e administrar (além de ensinar a administrar) conflitos. Uma proposta curricular bem formulada, refletida e pensada é fundamental para o sucesso da aprendizagem do aluno e principalmente por tornar a escola um ambiente agradável e cativante aos olhos dos alunos, pais, professores e da sociedade de forma geral. Os professores devem unir o conhecimento científico e a prática do dia a dia para se trabalhar com as crianças e adolescentes sobre os mais diversos assuntos. Os diretores e coordenadores pedagógicos tem um papel fundamental dentro do âmbito escolar, pois de acordo com Rocha (2006, s/p): “[...] uma gestão de qualidade inclui projetos que tragam os professores, pais e voluntários para perto dos alunos, dentro da escola. Projetos como atividades internas nos períodos em que não se tenham aulas, aos fins de semana etc, [...]”. Realizando estas atividades, e trazendo os pais e a sociedade para dentro da escola a criança ou o adolescente se sentirá prestigiado, apoiado e incentivado pelos mesmos. É necessário que os professores, diretores, coordenadores pedagógicos e os próprios pais, acreditem no aluno como um forte potencial, mesmo ele apresentando dificuldades/frustrações e em alguns momentos agindo com violência. De acordo com Almeida apud Cortez (2012, p.24) o ponto principal na solução dos problemas ligados a violência nas escolas é o papel do gestor: 14 A chave para a solução da violência pode ser o gestor. Sem ele, nada se faz. Mas ele sozinho não faz quase nada. Ao lidar com a situação, esse profissional convive com diferentes interpretações. Uma delas é a do senso comum, alimentado pela imprensa. De modo geral, os meios de comunicação pouco levam à reflexão. Sendo assim, é possível concluir que a violência é um problema que afeta todos de forma geral, o aluno que frequenta a escola, aquele aluno que já vai mais a escola, os professores, os funcionários, os diretores e a sociedade de forma geral e é pensando nisso que deve-se criar espaços de diálogos e reflexão sobre o tema, para que assim criem-se estratégias para combater, minimizar e principalmente prevenir a violência no âmbito escolar. METODOLOGIA A metodologia deste estudo constitui-se de revisão bibliográfica, análise e sistematização dos conteúdos, das obras, artigos e monografias que abordassem o tema Violência na escola. De acordo com Amaral (2007, p. 01) “a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho”. Tal pesquisa foi iniciada durante a realização dos encontros presenciais da especialização Lato Sensu, ou seja, durante o ano de 2014, mas principalmente entre os meses de junho a agosto de 2015. Os livros selecionados foram consultados presencialmente na Biblioteca da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, já os artigos e monografias foram encontrados através de pesquisas realizadas em banco de dados na internet. CONSIDERAÇÕES FINAIS A violência é um tema bastante difícil de ser conceituado e refletido de forma geral, e quando ligado ao âmbito escolar é ainda mais difícil de ser tratado, mas é de suma importância, pois é neste ambiente que as crianças e os adolescentes estão desenvolvendo e aprendendo valores, conceitos, crenças, entre outros. São diversas as formas de violência no âmbito escolar que podemos encontrar no dia a dia, seja contra o patrimônio escolar; contra professores, diretores e funcionários e entre os próprios alunos. Categorizadas em violência física e psicológica, as agressões físicas são de 15 fácil percepção, já as psicológicas são mais difíceis de serem percebidas, o que a torna um agravante em relação às demais. Através deste estudo podemos confirmar a importância da reflexão em relação a violência no âmbito escolar, sendo este um tema que devemos refletir e procurar analisar com mais cuidado os direitos e os deveres de cada cidadão, além de propiciar uma avaliação em relação ao currículo escolar atualmente, que em muitos casos não tornam-se atrativos aos olhos das crianças e adolescentes, sem contar no despreparo de muitos profissionais da educação. Por fim, considero que este trabalho foi fundamental, através dele conseguimos realizar algumas leituras, criar e desenvolver um tema para a elaboração do artigo científico. Perpassando sua obrigatoriedade para o término desta especialização, mas motivador e reflexivo para o nosso conhecimento pessoal acerca do tema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, M. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, 2002 ABRAMOVAY, M. Violência escolar – o bê-á-bá da intolerância e da discriminação. 2003. Disponível em: <http://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_02.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2015. AMARAL, João J. F. COMO FAZER UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA. 2007. Disponível em: <http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/courses- 1/mentoring/tutoring/Como%20fazer%20pesquisa%20bibliografica.pdf.> Acesso em: 12/01/2015. BESSA, Marco Antonio; BOARATI, Miguel Angelo; SCIOVOLETTO, Sandra. Crianças e Adolescentes. In: DIEHL, Alessandra et al. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011. BOCK, Ana Marcês Bahia. Psicologia: uma introdução ao estudo de psicologia. Ana Mercês Habia Bock, Odair Furtado, Maria de Lourdes Trassi Teixeira. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2002. BONAMIGO, Irme Salete. 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