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CASO CONCRETO 13_DPC III RESOLVIDO

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037
Título
Caso Concreto 13
Descrição
Questão discursiva:
1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC, para defesa de sua propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de
12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor	embargos	de	terceiros	para	a	defesa	da	posse	de	seus	clientes?
	Sim agiu em conformidade ao Art. 674, CPC. Os embargos de terceiros são a via própria para a defesa da posse, neste caso, considerando que adquiriu a posse antes mesmo da coisa se tornar litigiosa. Por outro lado, a coisa julgada operada na ação de reintegração de posse não produz efeitos em relação a terceiros.
Questões objetivas:
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária):
a) segue o mesmo rito da ação de execução.
b) admite prova exclusivamente testemunhal.
c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como objeto a entrega de bem fungível.
d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que deposite o valor integral do débito ou preste caução idônea.
e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo extrajudicial.
3) Em relação à ação monitória é correto afirmar:
a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento de obrigação de fazer ou não fazer.
b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no procedimento monitório quando o devedor não oferecer embargos.
c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é bienal.
d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé.

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