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............................................................................................................................... Wenceslau Braz PR 2020 ANA CAMILIA VIERA FERNANDES ANA GABRIELA AUGUSTO DA SILVA ANDREÂNE MAIARA GÓES CARLOS EDUARDO DE MOURA DENISE CARNEIRO MARCOS AUGUSTO DE CARVALHO VITOR GABRIEL DE FREITAS PINTO ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORISMO VERDE Estudo de Caso: Green Trash Wenceslau Braz PR 2020 EMPREENDEDORISMO VERDE Estudo de Caso: Green Trash Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial. Professores: Ewerton Taveira Cangussu; José Adir Lins Machado; Iolanda Cláudia Sanches Catarino; Maria Eliza Pacheco. Tutora: Franciele Francisca Martins. ANA CAMILIA VIERA FERNANDES ANA GABRIELA AUGUSTO DA SILVA ANDREÂNE MAIARA GÓES CARLOS EDUARDO DE MOURA DENISE CARNEIRO MARCOS AUGUSTO DE CARVALHO VITOR GABRIEL DE FREITAS PINTO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 EMPREENDEDORISMO ...................................................................................... 4 2.1 EMPREENDORISMO VERDE................................................................................4 2.1.1 ASPECTOS SOCIAIS ECONOMICO..................................................................4 2.2 PLANO DE NEGOCIO............................................................................................5 2.3 IMPORTACIA DA INOVAÇÃO................................................................................5 2.3.1 INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL...............................................................................6 2.4 INTRAEMPREENDORISMO..................................................................................6 2.4.1 INTRAEMPREENDORISMO ECOLOGICO SOCIAL..........................................7 3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE ...................................................................... 8 3.1 INDIVIDUALISMO..................................................................................................8 3.2 LIBERALISMO & SOCIALISMO.............................................................................9 3.3 SOCIALDEMOCRACIA........................................................................................10 3.4 ECONOMIA SOLIDÁRIA......................................................................................11 4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE ................................................................. 12 5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL ................................................... 14 5.1 E-COMMENCE.....................................................................................................14 6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 18 7 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 19 3 1 INTRODUÇÃO Aliando aos conceitos inerentes às disciplinas do eixo integrador, buscamos cumprir as diretrizes e metas propostas desse 1º semestre, obtendo desenvolvimento no pensamento sistêmico e interdisciplinar por objetividade o aprofundamento ao conhecimento adquirido através dessas disciplinas diante do estudo de caso prático, considerando os desdobramentos da atividade individual já realizada. A produção textual do caso de “Empreendedorismo Verde na empresa Green Trash”, contaremos com essa proposta para que ocorra a fixação do conteúdo ministrado no semestre, compreendendo e aplicando nos conceitos pertinentes aos fundamentos de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; Sistemas de Informação Gerencial. A situação a ser estudada é o caso do empreendedor que, orientado por sua genuína preocupação com o bem-estar das pessoas e do planeta, decidiu constituir uma recente empresa, a Green Trash, especializada em produzir bens a partir de lixo. Sabendo que a coleta dos resíduos é algo trabalhoso devido à grande capilaridade que existe no consumo de plástico, que é muitíssimo disseminado, se especializando no segmento de confecção de roupas de fibras plásticas e decidiu comercializar seus produtos por venda direta no e-commerce, contudo, a Green Trash precisará investir na implantação desta plataforma de comércio eletrônico. Portanto, elabora-se um documento que o auxilie a obter o conhecimento necessário para que suas atividades empresariais sejam bem-sucedida. Esse trabalho será construído a partir da metodologia de estudo de caso e da revisão bibliográfica‚ para que seja possível compreender os meios da aplicação teórica e prática dos conteúdos estudados. 4 2 EMPREENDEDORISMO O empreendedorismo tem a predisposição e habilidade de idealizar, arquitetar, coordenar, realizar projetos e implementar mudanças com inovações e melhorias a um mercado ou negócio. “Mas, qualquer que seja o tipo, alguém só é um empreendedor quando efetivamente levar a cabo novas combinações, e perde esse caráter assim que tiver montado o seu negócio, quando dedicar-se a dirigi-lo, como outras pessoas dirigem seus negócios” (SCHUMPETER, 1982, p. 56). Ser empreendedor é aquele que resolve assumir risco de iniciar uma organização, é o indivíduo que imagina, desenvolver e realiza o que imaginou (JULIANO 2011.p.2). Impulsionado pelo desejo de obter autor realização (MCLELLAND,1972) de ser independente, ter estabilidade financeira, são alguns motivos também adquirido na pirâmide de Maslow. 2.1 EMPREENDEDORISMO VERDE Busca aprimoramentos que cause melhorias na preservação do meio ambiente e da sustentabilidade da humanidade, fundamentada no reconhecimento de que, o respeito, a deferência em prol a consciência ambiental e da sustentabilidade, são fatores predominantes para a qualidade de vida da sociedade. “A realidade é que o “empreendedor” não é um cargo. É um estado mental de alguém, quer muda o futuro" (GUY KAWASAKI). O empreendedorismo verde pode ser definido a partir de duas perspectivas relacionadas à produção (produtos e serviços), bem como ao processo (ou produção) de uma atividade econômica. Os empreendedores podem entrar em um setor de negócios abertamente "verde", fornecendo produtos e serviços ecológicos (por exemplo, gerenciamento de resíduos). Alternativamente, os empreendedores verdes têm a escolha de fornecer seus produtos ou serviços por meio de um processo ecológico ou com a ajuda de tecnologias limpas (por exemplo, ecoturismo) geralmente, os consideram ambos os aspectos em seus modelos de negócios. 2.1.1 ASPECTOS SOCIAIS ECONOMICO 5 Os empreendedores ecológicos focam em economia sustentável, para o autor Ricardo Abramovay, em seu livro (Muito além da economia verde), deve se dar por meio de várias frentes. A economia não deve se orientar apenas por seu próprio crescimento lucrativo, mas também por resultados reais de bem-estar social e de capacidade de regeneração dos ecossistemas. As empresas desde a micro até grande porte formam a espinha dorsal da economia, proporcionando altos níveis de emprego e contribuindo extensivamente para o crescimento do PIB, empresas verdes de sucesso normalmente são administradas por empreendedores apaixonados e comprometidos que reconhecem, isto é, tendo desenvolvimento econômico e social sustentado. Uma empresa brasileira que figura no ranking das 100 mais sustentáveis do planeta é Natura,sendo pioneira na adoção de práticas sustentáveis um dos mais eficientes planos para redução de carbono. O resultado de todo esforço foi fortalecimento da marca, número expressivo de seguidores nas redes sociais e faturamento anual na casa dos R$ 5 bilhões, calçado no tripé “preço, qualidade e sustentabilidade”. 2.1 PLANO DE NEGOCIO Um plano de negócios é uma ferramenta indispensável que oferece capacitação para definir objetivos, são como mapas; eles ajudam os empresários a enxergar o cenário mais amplo, planejar com antecedência, tomar decisões importantes e melhorar a probabilidade geral de sucesso e oportunidades. Normalmente incluem informações detalhadas e acompanhada com análise de mercado, análise competitiva, segmentação de clientes, marketing, planos de logística e operações, projeção de fluxo de caixa, gestão geral e para empreendimentos ecológicos uma gestão ambiental pode ser incluída para empresas obterem um crescimento a longo prazo, formulando um plano de negócios é o ponto de partida para qualquer empreendimento, também são importantes para atrair investidores, para que possam determinar se a empresa está no caminho certo e vale a pena investir dinheiro. 2.2 IMPORTACIA DA INOVAÇÃO Processo que estimular a criatividade para gerar ou agregar valor de novas maneiras, por meio de produtos serviços e negócios. Destaca-se como o maior diferencial, tanto que cada vez mais se busca por demanda de profissionais com 6 competências e aptidão de inovação, que sejam capazes de pensar diferente e apresentar ideias inventivas e com engenhosidade. De maneira mais assertiva, a inovação está diretamente ligada com o conjunto de novidades, sendo elas Inovação de Processos, Inovação de Produtos ou Serviços e Inovação Geral, cada área será fundamental para a implementação na empresa. 2.2.1 INOVAÇÃO SUSTENTÁVEL É a modificação de padrões impostos pelo sistema em que vivemos, dando adaptabilidade em um negócio ser expoente na inovação sustentável, para um planeta que está em constantes mudanças climáticas precisa ser apressurada os ajustamentos. Sua base é viabilizada pela captação coletiva de recursos unida à democratização, tendo a demonstração da inovação, deve ser acessível ao maior número possível de pessoas. Protótipos em conceber novas soluções para reutilização de obra- prima, carregando o lema “valorizar sem explorar”, a inovação sustentável está reunida em três adjetivos, o social, ambiental e o econômico. 2.3 IMTRAEMPREENDORISMO Modalidade que consiste na prática dos funcionários possuírem a capacidade de atuar como donos do negócio, ajudando sobretudo a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente. O empreendedor corporativo é aquele que está sempre atento a riscos e oportunidades. Eventualmente, ele vai notar possibilidades que até mesmo os gestores da empresa deixaram passar. Além disso, por natureza, ele tem uma tendência a realizar, ou seja; a transformar sua ideia em realidade, cooperando com a organização sendo coadjuvante a dar saltos de inovação sendo viáveis se os gestores tiverem com os colaboradores: Demonstração de interesse nas opiniões. Reconhecimento à equipe inovadora. Implantação de um canal de comunicação. 2.3.1 INTRAEMPREENDORISMO ECOLOGICO SOCIAL São os colaboradores que estão desenvolvendo soluções inovadoras e https://bomcontrole.com.br/crm-ou-erp-qual-e-a-melhor-solucao-para-a-sua-empresa/ 7 escaláveis dentro das empresas para alguns dos problemas globais mais urgentes – em áreas como saúde, educação e meio ambiente. Esta tribo de pioneiros está incubando transformação social de dentro para fora, oferecendo soluções de negócios que impactam diretamente nas desigualdades sociais e ambientais (SENHOR ECO). Consequentemente aumentando o engajamento dos funcionários: a responsabilidade social. “As pessoas querem colocar a sua força de trabalho e o tempo em um propósito” Segundo Daniel Nowack, diretor de gestão da Yunus Social Business, através de uma pesquisa em mais de 50 empresas de 77% era o impacto mais esperado. O intraempreendedorismo social, não é um fenômeno novo, a ideia de que criar valor para o acionista não é suficiente já é discutida há muitos anos, várias empresas já estão convencidas, mas não sabem como fazer diferente. Outras já começaram a mudança e colhem os frutos agora (DANIEL NOWACK). Um ponto importante para ressaltar que os projetos de intraempreendedorismo ecológico social: os resultados, e sua maioria funciona a longo prazo. 8 3 ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE A conjugação da tríade “ética, política e sociedade” parte de uma verificação feita de modo simplório: vivenciamos em sociedades que têm na sua base a representação, explícita ou implícita, de uma superioridade moral incontestável das suas instituições políticas sobre todas as outras, passadas e contemporâneas; mas vivemos também em sociedades cujos membros cada vez mais se afastam destas mesmas instituições, se demitem de nelas participarem, encontrando nelas uma corrupção moral com que não estão dispostos a pactuar nem transigir ( ALEXANDRE FRANCO DE SÁ). 3.1 INDIVIDUALISMO Doutrina que valoriza o Indivíduo acima de tudo, sobretudo, em relação à Sociedade ou à Comunidade da qual ele faz parte. Individualismo é uma afirmação da liberdade de alguém a frente de grupo, sociedade ou Estado. É a Tendência Filosófica que trata o Indivíduo como o “Valor Supremo”, ao qual tudo deve se curvar, e que se subdivide em política, ética e moral. No período Medieval a Igreja idealizava através de uma fé fundamentada no Cristianismo, para pontificar a humanidade e fazer dele um mundo melhor “Se não podes entender, crê para que entendas. A fé precede, o intelecto segue” (AGOSTINHO). Na Idade Média, a Igreja impunha aos fies a viver de forma coletiva, não destacável no todo social, tendo a dominação dos mesmos em consequência garantindo o “Poder”. Desta forma, a igreja formava o individualismo no mundo antigo, que era o indivíduo em busca da sua salvação somente. Entretanto esta dominação não se sustentou por muito tempo, a sociedade passou por transformações e desta forma, os indivíduos sentiram a necessidade de sair da sua “menoridade”, os modernos concluíram que a Igreja falhou em cumprir sua missão. No renascentismo o homem passou a apoiar a competição e a desenvolver uma crença embasado no racionalismo que o indivíduo poderia ser antrocêntrico, desde que tivesse vontade, talento e capacidade de ação individual, usufruindo da autonomia do espírito, liberdade e o exercício da vontade. “Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre, ao mesmo tempo, como princípios legislador universal” (KANT). Na passagem medial do mundo medieval ao mundo moderno foi a Revolução Francesa tornando suplementarmente e executável o indivíduo https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia 9 como princípio e como valor. 3.2 LIBERALISMO & SOCIALISMO O liberalismo é uma teoria política, econômica e social fundamentada nos ideais de liberdade individual e mercantil, que todo cidadão deve ter, seus direitos humanos iguais se tornando livre e igual perante o Estado e, portanto, e assim garantindo a livre concorrência no mercado, e a busca pelo lucro. Os séculos XVIII a XIX, obtiveram diversas transformações em algumas partes do mundo, tendo surgimento de novos sentidos com fugacidade em relação ao sistema capitalista. Vários pensadores se debruçaram na árdua tarefa de negar, reformar ou legitimar as novas relações de ordem social, econômica e política na igualdade perante a lei que ganhavam fôlego em um mundo que passava a ter uma nova roupagem. Uma das mais marcantes transmutações trazidas pelo capitalismo foi, a excepcional capacidade de racionalizar o gasto dos recursos e gerar riquezas.Após a deflagração da Revolução Industrial, as possibilidades de se aperfeiçoar a exploração da mão-de-obra, da tecnologia e dos recursos naturais parecia ter alcançado patamares inimagináveis. Contudo, as transformações desse novo período histórico não se resumiam somente as implicações de caráter positivo. Mesmo com o desenvolvimento de tais potencialidades e a criação de governos que prometiam colocar os homens em posição equivalente, a nova ordem consagrada pela burguesia tinha seus problemas. Em linhas gerais, a ordem capitalista e os governos liberais ainda conviviam com as desigualdades que promoviam a distinção dos indivíduos em classes sociais defendendo uma ampla gama de pontos de vista, dependendo da compreensão desses princípios, mas geralmente apoiando governos limitados, com os direitos individuais (incluindo direitos civis e direitos humanos), igualdade de gênero, igualdade racial, internacionalismo, liberdade de expressão, entre outros são contraditados. Havendo surgimento de duas grandes linhas interpretativas dessa nova realidade: o liberalismo e o socialismo. Os sistemas socialistas são divididos em formas não mercadológicas e de mercado. O socialismo não mercadológico envolve a substituição de mercados e fatores monetários por critérios técnicos e de engenharia baseados em cálculos realizados em espécie, produzindo assim um mecanismo econômico que funciona de acordo com leis econômicas diferentes das do capitalismo. O debate do cálculo socialista, originado pelo 10 problema do cálculo econômico, diz respeito à viabilidade e aos métodos de alocação de recursos para um sistema socialista planejado. Por outro lado, o socialismo de mercado mantém o uso de preços monetários, fatores de mercado e, em alguns casos, a motivação do lucro, no que diz respeito à operação de empresas de propriedade social e à alocação de bens de capital entre elas. Os lucros gerados por essas empresas seriam controlados diretamente pela força de trabalho de cada empresa ou acumulariam para a sociedade em geral na forma de dividendo social. 3.3 SOCIALDEMOCRACIA Se originou dentro do movimento socialista, apoiando intervenções econômicas e sociais para promover a justiça social. Como uma meta de longo prazo, desde o período pós-guerra, passou a abraçar uma economia mista keynesiana dentro de uma economia de mercado capitalista predominantemente desenvolvida e democrática liberal política que expande a intervenção do estado para incluir redistribuição de renda, regulamentação e um estado de bem-estar social. A democracia econômica propõe uma espécie de socialismo de mercado, com controle mais democrático de empresas, moedas, investimentos e recursos naturais. A política socialista tem orientação internacionalista e nacionalista; organizados por partidos políticos e opostos à política partidária presente em nações industrializadas e em desenvolvimento, tendo uma filosofia política, social e econômica que apoiando intervenções econômicas e sociais para promover a justiça social dentro da estrutura de uma política democrática liberal e de uma economia orientada para o capital. Apesar de ter o socialismo como uma meta de longo prazo, a social- democracia visa criar condições para o capitalismo levar a maiores resultados democráticos, igualitários e solidários, por um compromisso com políticas que visam conter a desigualdade, eliminar a opressão de grupos desfavorecidos e erradicar a pobreza, além de apoiar serviços públicos acessíveis universalmente, como atendimento a idosos, assistência infantil, educação, assistência médica e saúde. Muitas vezes, ele tem fortes conexões com o movimento trabalhista e os sindicatos, apoiando os direitos de negociação coletiva dos trabalhadores e medidas para estender a tomada de decisões além da política para a esfera econômica na forma de co-determinação para funcionários e partes interessadas. 11 3.4 ECONOMIA SOLIDÁRIA Economia Solidária é o conjunto de atividades econômicas, seja de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito organizadas sob a forma de autogestão. Conceituando vários tipos de qualidades, práticas e fundações monetárias transformadoras, tem a pretensão de diminuir a desigualdade na sociedade, logo, é uma forma de economia colaborativa ao invés de competitiva, é uma forma de econômica que busca melhorar a qualidade de vida de uma região ou comunidade com base na solidariedade, geralmente através de negócios locais e atividades sem fins lucrativos. Considerada parte da economia social, formando o que pode ser chamado de "economia social e solidária". Os conceitos ainda estão em desenvolvimento e a diferença entre os dois termos está sendo gradualmente esclarecida. Sendo concretizada pela plena igualdade entre todos que se unem para produzir, consumir, comerciar ou trocar, visando a união entre iguais em vez do contrato entre os desiguais. Consiste principalmente em atividades organizadas para tratar e transformar a exploração sob a economia capitalista e a economia dominada por grandes empresas e grandes acionistas . 12 4 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE A superfície da Terra está em constantes mutações, ao longo dos 4,5 bilhões de anos, é visivelmente notável as alterações no meio ambiente. Nas palavras dos pesquisadores e cientistas da universidade de Berkley, “o ecossistema global como um todo (...) está se aproximando de uma mudança crítica em escala planetária por conta das ações humanas”. A degradação ambiental do planeta tem sua origem na atividade humana, basicamente, na econômica do capitalismo global. Com a Revolução Industrial teve transições, para processos de manufatura que se destacou no aumento do consumo de recursos naturais, a referida interação ficou comprometida em virtude da fragilidade ambiental. Manuel Castells, sociólogo acrescentar que a Revolução Industrial é comumente dividida em três partes, sendo a primeira parte no início do século XVIII, na Inglaterra; segunda parte, meados de XIX e XX, Revolução Tecnológica liderada pelos Estados Unidos da América; última parte no século XX com a Revolução Digital, com início da década de 1970, a qual prossegue até hoje. Os impactos causados pela Era Industrial especialmente na primeira e segunda parte, deram a consequências de abertura de buracos na camada de ozônio, a extinção de biomas, o derretimento de geleiras, a poluição de recursos hídricos e do solo, as mudanças climáticas, entre outros tantos. A sociedade até o final do século XX, não tinha um pensamento conscientizado sobre seus atos sobre a natureza, pois eles concluíram que as consequências das ações exercidas pelo homem no meio ambiente eram tidas como controláveis pela própria natureza. O mundo com seus recursos naturais sendo esgotado, houve alta relevância em meados de 1970 que o meio ambiente passou a ser um tema de pautado, com preocupações ambientais, a intensificação das pressões sociais sobre os responsáveis pelos danos causados à natureza, cobranças dos empreendimentos o gerenciamento da cadeia produtiva, com a consequente melhoria na qualidade dos produtos e dos processos. Uma série de normas objetivando a contenção de riscos, principalmente no tocante aos danos ambientais transfronteiriços foram iniciadas. Visando num tríplice de responsabilização sendo elas as responsabilidades ambientais, ou seja, administrativa, civil e penal. A divulgação de informações e da educação ambiental é benéfica na conscientização pública e o engajamento popular na proposição, na elaboração e na http://www.berkeley.edu/index.html https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Revolu%C3%A7%C3%A3o_Tecnol%C3%B3gica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Digital 13 implementação de políticas públicas, em atendimento aos princípios da prevenção e da precaução e, também, aoda participação comunitária (MILARÉ, 2011). Algumas soluções de nossa era é desenvolvimento sustentável, gestão ambiental com a economia verde são modelo capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações garantindo assim a preservação da vida. 14 5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Um Sistema de Informações Gerencial (SIG) abrange uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, banco de dados e dispositivos que fornecem informação rotineira aos gerentes e aos tomadores de decisão. O foco de um SIG é, principalmente, a eficiência operacional. Marketing, produção, finanças e outras áreas funcionais recebem suporte dos sistemas de informação gerencial e estão ligados através de um banco de dados comum. (STAIR e REYNOLDS, 2002, p. 18 apud MIRANDA, on-line, p. 3). 5.1 E-COMMENCE 1. Uma descrição referenciada sobre e-commerce: a) O que é um e-commerce e qual é a sua finalidade? E-commerce é todo e qualquer tipo de comércio realizado de forma online, realizados em plataformas digitais por meio de dispositivos, tais como computadores, tablets e smartphones. Geralmente está vinculado à venda online de produtos físicos. Isto é, a compra é feita online e o produto é recebido fisicamente, recebendo através de transportadora, Correios, motoboy, dentre outro. Com os pagamentos disponibilizados no cartão de crédito, boletos bancários, transferências, depósitos etc. Além de ser a definição de uma forma de negociação, o termo e-commerce também pode designar a própria loja virtual. b) Quais são as vantagens e desvantagens do e-commerce? A praticidade e flexibilidade oferecida aos clientes, com facilidade para criação de anúncios, possibilitando o acompanhamento dos resultados, funcionamento 24/7, o investimento é menor comparado a uma empresa física e com vendas imediata são as vantagens adquiridas pelo E-Commerce. As desvantagens serias algumas dificuldades para estabelecer um bom relacionamento; necessidade de organizar o setor de logística; exigência de estratégias de SEO que exigem conhecimentos específicos. 15 c) Quais os tipos de e-commerce e qual deve ser adotado na empresa Green Trash? Para a empresa Green Trash, o Ecommerce mais viável é o modelo B2C – Business to Consumer; onde a relação é estabelecida entre uma empresa e o consumidor. Ou seja, é o tipo de comércio eletrônico onde as empresas interagem diretamente com o cliente final. Este modelo proposto corresponde também ao setor varejista do Ecommerce. d) Qual a diferença entre e-commerce e loja virtual? O Ecommerce representa as vendas realizadas no ambiente online. E a Loja virtual é o site de um vendedor, local que são dispostos os produtos e serviços onde o consumidor pode escolher. e) Qual a diferença entre e-commerce e marketplace? Alguns nomes alternativos para a atividades são "e-tailing", uma abreviada de "varejo eletrônico" ou "e-shopping" e “compras eletrônicas". Uma loja on-line também pode ser chamada de loja virtual. O comércio móvel (ou e-commerce) descreve a compra no site ou no aplicativo de software otimizado para dispositivos móveis de um varejista on-line ("app"). Por sua vez a palavra “marketplace” é o resultado da junção de duas palavras: market (mercado) e place (local). Representa um tipo específico de modelo de negócios de plataforma que se concentra em facilitar as trocas entre compradores e vendedores. Pode se referir a um espaço aberto ou praça em uma cidade onde as pessoas compram e vendem coisas, ou seja, um mercado de rua. f) Quais as métricas de e-commerce? Métricas, são todos os resultados, numéricos ou não, que uma empresa apresenta, relacionados a sua performance estratégica. Dessa forma, dentro de um e- commerce, as métricas podem estar relacionadas a diversos setores, como financeiro, marketing, administrativo e técnico. As principais métricas de um e-commerce são: Custo 16 de Aquisição de Clientes que é a soma dos investimentos para adquirir um cliente / número de clientes conquistados; Taxas de Conversão (Nº de visitantes que realizam uma ação / Nº de Visitantes) x 100; Abandono de Carrinho (Nº de pessoas que colocam um produto no carrinho / Nº de pessoas que realizam uma compra) x 100; Ticket Médio que é a Soma do montante em vendas (R$) / Número de vendas feita. 2. Proposta para criação do e-commerce da empresa Green Trash: Os consumidores digitais estão se tornando mais exigentes e com expectativas que a experiência de fazer compras online seja superior à que teriam em um estabelecimento físico. Para que haja um funcionamento adequado, sem complicações nas tecnologias utilizadas e com implementação de novas ferramentas para o e- commerce, é crucial e de extrema importância se manter atualizado nas tendências. Dessa maneira, para que Green Trash seja incluída neste mercado; é fundamental a aquisição de ferramentas essenciais a este negócio. Escolher a ferramenta de e-commerce existente no mercado é o ponto inicial a ser impulsionado. Entre as customizáveis, as mais utilizadas atualmente são WooCommerce baseada na plataforma WordPress, e sua concorrente PrestaShop. Ambas permitem total customização e são adaptáveis a qualquer segmento de atuação. No entanto, á plataformas prontas de comércio eletrônico especificamente desenvolvidas para esta finalidade, sem necessidade de contratar um profissional da área para administrar. Além da praticidade, é possível assim acompanhar o crescimento de seu negócio; e oferecendo integrações prontas para os principais Marketplaces. Outras ferramentas primordiais para destacamos, são as ferramentas de divulgação, como Google Ads, que empresa poderá entrar numa espécie de leilão de palavras chaves, ganhando aqueles clientes que buscavam exatamente o produto nos mecanismos de pesquisas. Sem contar o Google Analytics que permite acompanhamento das métricas de seu e-commerce oferecendo relatórios em tempo real sobre o comportamento de seus clientes, perfil de gênero, idade, localização geográfica, taxas de rejeição, além dos principais tipos de dispositivos e tecnologias de sistema operacional utilizados. 3. Satisfação e fidelização dos clientes para Green Trash: 17 A utilização do CRM auxilia as empresas terem uma percepção mais aguçada de seus clientes potenciais, medir suas gratificações, analisar seus perfis, centralizando as informações adquirida desses clientes e assim reorganizar e suas atividades. CRM abreviação “Customer Relationship Management”, usada para estratégia empresarial conjuntadas de ferramentas na objetividade de gerar valor para o cliente por intermédio de um bom relacionamento. Permitindo que seja guardada todas as informações de um determinado cliente em seu sistema. Ou seja, a equipe de vendas não precisa desperdiçar tempo procurando informações com dados demográficos, de contato, preferências e características de todos eles. Também melhora positivamente a relação com os clientes ativos; potencializa o crescimento do ticket médio dos clientes; a perfeiçoa a comunicação da equipe comercial; integra melhor os times de marketing e vendas; oferece possibilidades de poder gerencial ao líder de vendas. O principal objetivo de um CRM é o foco e busca da satisfação do cliente. A automatização de processos e personalização do atendimento faz com que o cliente perceba valor na sua empresa. 18 CONCLUSÃO Diante do exposto concluirmos as etapas deste trabalho, obtivemos com êxodo a compreensão de vários conceitos teóricos no intuito de aplicá-los na prática. Adquirindo e absorvendo os conhecimentos e as possibilidades de ações em relação ao planejamento de novos empreendimentos para ser capaz de contribuir com estratégias em busca de produtividadee competitividade em organizações promotoras do desenvolvimento, emprego e renda. Teorias que explicam o homem, a vida em sociedade e sua relação com o ambiente, bem como as possibilidades relevantes deste cenário ser modificado é de suma importância para o crescimento e preparação do futuro e continuidade da vida. E no caso especifico da Green Trash, determinamos como podemos plenamente inserir a empresa em um novo modelo de negócio e mercado, aplicando as tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, como meio de expansão de vendas de seus produtos. 19 REFERÊNCIAS DAL’BÓ, Reginaldo. As características e o perfil do empreendedor. 2008. Disponível em:<https://administradores.com.br/artigos/as-caracteristcas-e-o-perfil-do- empreendedor>. Acesso em: 05 abr. 2020 SBCACHING. Empreendedorismo: Tudo que você precisa saber. 2018. Disponível em: <https://www.sbcoaching.com.br/blog/empreendedorismo-guia/>. Acesso em 01 abr. 2020. AEMPREENDEDORA. A Pirâmide de Maslow: Por que todo empreendedor precisa conhecer? 2019. Disponível em: <https://aempreendedora.com.br/a-piramide-de- maslow-por-que-todo-empreendedor-precisa-conhecer/>. Acesso em 02 abr. 2020. SOUZA, Christopher. Empreendedorismo verde. 2020. Disponível em: <https:///empreendedorismo-verde/>. Acesso em: 06 abr. 2020. VERDE GHAIA, Comunicação. 10 dicas para ter uma empresa sustentável e lucrativa.2020. Disponível em: <https://www.consultoriaiso.org/10-dicas-para-ter-uma- empresa-sustentavel-e-lucrativa/>. Acesso em 03 abr. 2020. ECYCLE, equipe Ecycle. Entenda a Economia Sustentável. 2020. Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/6253-economia-sustentavel>. Acesso em: 03 abr. 2020. ROCA, Roca contábil. Agir com sustentabilidade não é só bom para o planeta, como para sua empresa. Veja como reduzir custos sendo sustentável. 2016. Disponível em: <https://rocacontabil.com.br/910-2/>. Acesso em: 03 abr. 2020. BOMCONTROLE, Felix Schutlz. 5 fatores importantes sobre inovação sustentável que sua empresa precisa saber.2018. Disponível em: <https://bomcontrole.com.br/fatores-da-inovacao-sustentavel/>. Acesso em 05 abr. 2020. AEVO. Intraempreendedorismo: como e porque estimular na empresa. 2018. Disponível em: <https://blog.aevo.com.br/intraempreendedorismo-estimular/>. Acesso em: 07abr. 2020. NEGOCIOS. 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