Buscar

Indicadores de saúde em estudos epidemiológicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Plano	de	Aula:	Indicadores	de	saúde	em	estudos	epidemiológicos
e	interpretação	de	estudos	epidemiológicos
PRESCRIÇÃO	DE	EXERCÍCIOS	PARA
GRUPOS	ESPECIAIS	-	SDE3991
Título
Indicadores	de	saúde	em	estudos	epidemiológicos	e	interpretação	de	estudos
epidemiológicos
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
2
Tema
Indicadores	de	saúde	em	estudos	epidemiológicos	e	interpretação	de	estudos
epidemiológicos
Objetivos
Entender	os	conceitos	básicos	de	epidemiologia.
Conceituar	e	contextualizar	fatores	de	risco.
Compreender	a	associar	entre	fatores	de	risco	e	saúde.
Relacionar	o	estilo	de	vida	ativo	ao	controle	de	fatores	de	risco.
Interpretar	os	principais	estudos	epidemiológicos	a	nível	nacional	e	mundial	a
partir	de	bancos	de	dados	como	o	IBGE	e	OMS.
Estrutura	do	Conteúdo
Epidemiologia:	 É	 o	 estudo	 da	 frequência,	 da	 distribuição	 e	 dos
determinantes	dos	problemas	de	saúde	em	populações	humanas,	bem	como	a
aplicação	desses	estudos	no	controle	dos	eventos	relacionados	com	saúde.	É
a	 principal	 ciência	 de	 informação	 de	 saúde,	 sendo	 a	 ciência	 básica	 para	 a
saúde	coletiva.
Fatores	 de	 risco:	 Em	 se	 tratando	 de	 saúde,	 é	 qualquer	 situação	 que
aumente	a	probabilidade	de	ocorrência	de	uma	doença	ou	agravo	à	saúde,	a
exemplo	 dos	 multiplos	 fatores	 causais	 das	 doenças	 cardiovasculares.	 Risco,
em	 epidemiologia	 é	 a	 probabilidade	 de	 ocorrência	 de	 um	 resultado
desfavorável,	de	um	dano	ou	de	um	fenômeno	indesejado.	Desta	forma	estima-
se	o	risco	ou	probabilidade	de	que	uma	doença	exista	através	dos	coeficientes
de	 incidência	e	prevalência.	Para	OMS	(CLAP-	OPS/OMS,	1988)	o	 fator	de	risco
de	um	dano	são	todas	as	características	ou	circunstâncias	que	acompanham
um	aumento	de	probabilidade	de	ocorrência	do	fato	indesejado	sem	que	o	dito
fator	tenha	intervindo	necessariamente	em	sua	causalidade.	As	investigações
epidemiológicas	 de	 causalidade	 em	 epidemiologia	 geram	 resultados	 que
apontam	para	os	 riscos	a	que	uma	pessoa	está	sujeita.	Em	 termos	gerais,	a
probabilidade	de	adoecer	ou	sofrer	as	consequências	de	uma	patologia	está
associada	à	presença	(ou	ausência)	dos	fatores	de	risco	em	um	determinado
local	 e	 momento.	 Segundo	 Pereira	 (2005)	 a	 probabilidade	 de	 um	 dano	 vir	 a
ocorrer	 num	 futuro	 imediato	 ou	 remoto,	 pode	 ser	 estimada	 para	 um	 fator	 de
risco	isolado	ou	para	vários	simultaneamente	(etiologia	multicausal).
Alguns	 fatores	 de	 risco	 não	 são	 possíveis	 controlar:	 idade	 (maior	 risco
conforme	 se	 envelhece),	 sexo	 (os	 homens	 são	 mais	 sujeitos	 às	 doenças
cardiovasculares)	 e	 história	 familiar.	 Porém,	 felizmente	 é	 possível	 controlar
fatores	 de	 risco	 significativos	 para	 o	 surgimento	 de	 diferentes	 doenças.	 São
eles:	 tabagismo,	hipertensão	arterial,	dislipidemias,	glicose	em	 jejum	alterada
(hiperglicemia),	obesidade	e	sedentarismo,	entre	outros.
Nos	últimos	anos,	houve	um	aumento	do	interesse	pela	monitorização	do	nível
de	 qualidade	 de	 vida,	 pela	 sua	 importância	 na	 saúde	 e	 como	 indicador
prognóstico	 de	 morbidade	 e	 mortalidade.	 A	 qualidade	 de	 vida	 é	 reconhecida
como	um	importante	indicador	de	saúde	pública,	sendo	cada	vez	mais	utilizada
para	 controlar	 o	 peso	 da	 doença	 em	 uma	 população.	 Estudos	 estabelecem
correlação	 entre	 baixos	 níveis	 de	 qualidade	 de	 vida,	 doenças	 crônicas	 e
fatores	de	risco.
Adotar	hábitos	saudáveis,	evitando	a	exposição	a	fatores	de	risco,	é	a	principal
maneira	 de	 se	 prevenir	 contra	 o	 câncer	 e	 outras	 doenças,	 como
cardiovasculares,	 respiratórias	 crônicas,	 renais	 e	 diabetes.	 Conhecer	 os
fatores	que	aumentam	as	chances	de	desenvolver	essas	doenças	permite	que
as	pessoas	possam	evitá-los,	melhorando	a	qualidade	de	vida	e	reduzindo	as
chances	de	adoecer.
Ao	 se	 observarem	 os	 relatórios	 epidemiológicos	 nacionais	 e	 internacionais,
observa-se	que	as	principais	doenças	no	Brasil	e	no	mundo	são	semelhantes,
seguindo	 a	 seguinte	 ordem:	 doenças	 do	 aparelho	 circulatório,	 câncer,
doenças	do	aparelho	respiratório,	diabetes	e	AIDS.
Ao	final,	relacionar	os	grupos	especiais	presentes	no	plano	de	ensino	com	os
principais	 fatores	 de	 morbidade	 no	 Brasil	 e	 no	 mundo.	 Observar	 que	 os
principais	 grupos	 especiais	 presentes	 no	 plano	 de	 ensino	 são	 as	 principais
causas	de	morte	no	Brasil	e	no	mundo.
Aplicação	Prática	Teórica
Durante	a	aula,	 identificar	os	principais	fatores	de	risco	no	Brasil.	Associar	os
fatores	 de	 risco	 com	 a	 evolução	 temporal	 de	 doenças	 e	 com	 as	 principais
doenças	no	Brasil	e	no	mundo.

Continue navegando