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TÓPICO 5 | ATENDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 117 2.4 REALIZAR A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL Caso seja identificado que a vítima não respira, deve-se proceder da seguinte maneira: • Fechar as narinas da vítima com os seus dedos (polegar e indicador). • Colocar a sua boca com firmeza sobre a boca da vítima. • Soprar lentamente até o peito dela se encher de ar, em seguida, retire sua boca e deixe o ar sair livremente. No caso de socorro de adultos, deve-se manter a frequência de uma ventilação a cada 5 segundos e, uma ventilação a cada 3 segundos para crianças e um sopro bem suave a cada 3 segundos para bebês de 0 a 2 anos. Se não houver retorno espontâneo da respiração, mantenha a respiração artificial durante todo o transporte, até a chegada da vítima na unidade hospitalar para atendimento especializado. 3 PARADA CARDÍACA A parada cardíaca é determinada como uma cessação instantânea e inesperada na duração dos batimentos cardíacos. Segundo Oliveira (1998), o coração para de bombear o sangue para o organismo e os tecidos começam a sentir os efeitos da falta de oxigênio. O cérebro, que é o centro essencial do organismo, começa a morrer após, em média, três minutos sem oxigênio. O socorrista deverá caracterizar e realizar ações de imediato para corrigir a falha no sistema circulatório. Em caso de demora na recuperação da vítima, esta poderá sofrer lesões graves e irreversíveis. A compressão na torácica externa é suficiente na substituição dos batimentos do coração. A técnica de compressão torácica é eficiente por duas razões principais: 1ª o coração está situado entre o osso esterno (que é móvel) e a coluna vertebral (que é fixa); e 2ª porque o coração, quando na postura de relaxamento, fica sobrecarregado de sangue. Portanto, o coração, ao ser comprimido pelo osso esterno elimina o sangue e depois, ao relaxar, novamente se enche, possibilitando uma circulação sanguínea suficiente para a assistência à vida. vvvv