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A relação entre a Economia e o Direito

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IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA
A ciência econômica tem um caráter peculiar e único, que os teoremas não podem ser comprovados ou refutados com base em experiências. Mas certamente os resultados são experiências de fenômenos complexos. Medidas econômicas erradas acabam trazendo consequências não desejáveis. Mas não tem o poder de convencimento que nos é propiciado nos campos das ciências naturais. A razão, pode demonstrar a procedência ou a improcedência de um teorema econômico. O homem reconhece que existem coisas, que não podem ser alteradas com base em crenças que decorrem de seus desejos e não de fatos. A realidade de fatos por meios de experiências, não podem ser contestados. Uma experiência feita corretamente, não tem argumentos contra ela. Experiências decorrentes de fenômenos complexos não evitam interpretações em que os desejos substituem a realidade. Um economista não pode refutar os impostores. A história só ensina àqueles que sabem como interpretá-la com base em teorias corretas. O autor diz a verdade, que experiência feitas com fatos, não podem ser alteradas. Na economia de mercado, tendo um ou alguns indivíduos bem esclarecidos, a implantação de inovações tecnológicas é utilizada. Quando se tem um produto novo, melhor e mais barato, é resultado de um pioneiro do progresso, que foi contra a massa e conseguiu desenvolver o projeto. E essa mesma massa, irá correr atrás dele quando tiver o produto no mercado. O homem, mesmo com sua limitação, sabe diferenciar um produto bom de um ruim. Entre a organização social e a política econômica a coisa é diferente. Uma teoria pode ser fenomenal, mas sem o apoio da opinião pública, acabam se tornando inúteis. Qualquer o sistema de governo, não se governa sem o apoio da opinião pública. Se democrático, a mudança vem nas eleições seguintes. Se autocratas, por meio de levantes revolucionários. A supremacia da opinião pública, determina o próprio curso da história da economia. 
ECONOMIA E DIREITO
A relação entre o direito e a economia, muitas vezes não é bem compreendida, ou mesmo aceita por alguns.
Certamente, contribui para isso o fato do direito ter como objetos de análise institutos como justiça e equidade, enquanto que a economia volta seus olhos para aspectos como o comportamento humano, a eficiência e a alocação de recursos.
Outra barreira ao aprofundamento da relação entre as duas ciências advém da impressão de que a economia se liga unicamente a considerações financeiras e riqueza material. Esta barreira pode ser removida, a partir do momento em que reconhecemos que, no fim das contas, os problemas resolvidos pelo direito, na maioria das vezes, acabam numa solução tipicamente financeira (indenização, multa, etc.).
A verdade é que direito e economia gravitam em torno de dois problemas de suma relevância: escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa reduzida quantidade de bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de necessidades humanas1.
Diante deste paradoxo (necessidades infinitas x recursos escassos), os defensores da análise econômica do direito encontram um campo fértil para desenvolver sua teoria, que defende a aplicação do raciocínio econômico no direito, com a finalidade de analisar as leis e outros institutos jurídicos, como a decisão judicial e seus impactos.
Um dos pontos importantes da AED2 é a relevância da eficiência para a definição do que seria uma justa alocação de recursos (seja decorrente da lei, seja advinda de uma decisão judicial).
Em momentos de crise como o atualmente vivido por nosso país, inclusive com cortes em programas sociais do governo, torna-se mais que necessário que o direito e a economia caminhem juntos, convergindo para evitar que a aplicação pura da letra da lei (ou mesmo a aplicação desta com interpretações livres, muitas vezes por demais extensivas) impacte negativamente no funcionamento das nossas instituições.
Evidentemente, como leciona Rogério Gesta Leal3, a convergência, “tem de ser pautada por determinados vetores e diretrizes que já operam na regulação das relações sociais, como e principalmente as constitucionais, informando que ordem econômica e social se deseja à República, que direitos e garantias precisam estar presentes necessariamente em qualquer ato, fato ou negócio jurídico, e tudo isto é que vai moldar as relações de mercado no país”.

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