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A Semiótica como Prática de Pesquisa
Os autores Alexandre Rocha da Silva e João Fabricio Flores da Cunha reúnem neste capítulo os principais conceitos que devem ser seguidos, de acordo com Charles Pierce, fara fazer uma pesquisa semiótica bem embasada. Além disso, eles também entregam o passo a passo para que esta pesquisa seja executada de forma correta para abrir caminho para novas pesquisas a partir de outras já feitas.
A semiótica como ciência
Consequencialismo ele diz que devemos levar em conta, durante a pesquisa, sempre os efeitos que um conceito pode provocar e questionar o resultado. Ou seja, sempre que uma verdade é alcançada, deve-se questioná-la e, se tiver necessidade, se autocorrigir. 
Falibilismo é exatamente o ato de corrigir um conhecimento pré-adquirido. É entender que tudo é passível de erros e que corrigi-los é o objetivo da pesquisa para que a mesma seja melhor entendida pelo mundo.
Já o Antifundacionismo é o conceito que diz que devemos iniciar a pesquisa a partir dos resultados que queremos obter, e não de uma origem a fim de, ao longo do caminho, descobrir onde se quer chegar. Por isso é tão importante ter hipóteses para afirmar ou negar na conclusão.
Medialidade refere-se ao contato constante com os signos. Toda pesquisa feita a partir da semiótica, vai ser guiada, mediada mesmo pelos signos. E aqui fica claro que tudo o que é pesquisado é variável. Variável de acordo com o meio em que se pesquisa, com o material que é pesquisado, por quem é pesquisado. Porque todo pesquisador tem um ponto de vista diferente e isso, obviamente, também é variável e também influencia o resultado que se espera alcançar na pesquisa.
O texto começa dizendo que a ciência, mais especificamente a pesquisa científica, não deve se encher de verdade e apenas isso. Na verdade, além das verdades, a pesquisa deve ser passível de erros. Dessa forma, sempre que uma pesquisa é finalizada, solucionando um problema, outra pode ser iniciada a partir de questões deixadas em aberto, iniciando um ciclo sem fim de pesquisas e questionamentos.
Quando Pierce fala em:
“um projeto semiótico não tem pretensões a conclusões gerais ou a fechamentos contundentes. Normalmente, busca o alargamento de possibilidades, fator estritamente ligado à proliferação dos sentidos.” Iasbeck (2005, p. 196)
Para a semiótica não há oposição binária entre mente e corpo, entre o sentir e o pensar porque o pensar contém em seu centro o sentir.
Os passos metodológicos de uma investigação semiótica
1° O que aparece aos nossos sentidos?
Para que uma boa pesquisa semiótica seja feita é preciso aceitar os efeitos que a mesma tem sobre si, que o resultado da investigação depende de como as coisas são postas na realidade. Ex: sexualidade
2° O que pode um meio/ signo?
Os efeitos de uma reportagem que só é publicada no online, é diferente dos efeitos de uma reportagem televisiva.
3° Que efeitos concretos o signo é capaz de produzir sob a forma de três regras?
metodologia da pesquisa
“diante de um processo de signos que se quer ler semioticamente, o primeiro passo a ser dado é o fenomenológico: contemplar, então discriminar e, por fim, generalizar em correspondência com as categorias da primeiridade, secundidade e terceiridade”. 
Santaella (2005b, p. 29)
 “a forma mais simples da terceiridade, segundo Peirce, manifesta-se no signo, visto que o signo é um primeiro (algo que se apresenta à mente), ligando um segundo (aquilo que o signo indica, se refere ou representa) a um terceiro (o efeito que o signo irá provocar em um possível intérprete)” 
(Santaella, 2005a, p. 7).
O signo para Peirce – objeto de estudo da comunicação desde uma perspectiva semiótica – é alguma coisa que representa outra para alguém sob determinadas circunstâncias
A investigação semiótica: o signo como semiose
“Trata-se da investigação de qualquer fenômeno como fenômeno de produção de sentido, intersubjetivo, ou seja, como produção de comunicação”
O interpretante é o efeito que será gerado em alguma mente interpretadora a partir da relação entre signo e objeto do signo.
A semiótica
 (1) busca compreender o mundo como linguagem 
 (2) é uma “teoria sígnica do conhecimento” (SANTAELLA, 1993, p. 16)
“por mais que a cadeia semiótica se expanda, em signos-interpretantes gerando signos-interpretantes, o vínculo com o objeto não é nunca perdido, uma vez que o objeto é justamente aquilo que existe e resiste na semiose ou ação do signo” (SANTAELLA, 1995, p. 37).
Na sua relação com o objeto – segundo passo metodológico da análise semiótica acima referido –, o signo pode ser um ícone, um índice ou um símbolo, que seguem a lógica de primeiridade, secundidade e terceiridade.
“Só há sentido na comunicação – e também só há comunicação, uma vez que o processo existe em função da produção do sentido – quando surge a relação” (IASBECK, 2005, p. 201).
A semiótica e a lógica das ciências
1. Matemática
2. Filosofia
2.1. Fenomenologia
2.1.1. Primeiridade
2.1.2. Secundidade
2.1.3. Terceiridade
2.2. As ciências normativas
2.2.1. Estética
2.2.2. Ética
2.2.3. Semiótica ou lógica
2.2.3.1. Gramática Pura
2.2.3.2. Lógica Crítica
2.2.3.3. Retórica Pura ou metodêutica
2.3. Metafísica
3. Ciências Especiais
“a arquitetura filosófica peirceana, de que a semiótica é apenas uma parte, constitui-se numa vastíssima fundação para qualquer tipo de investigação ou pesquisa de qualquer espécie que seja [...]” (SANTAELLA, 2005b, p. XIII).
• gramática especulativa ou pura, uma teoria dos signos;
• lógica crítica, que investiga os tipos de inferências, raciocínios ou argumentos (abdução, indução e dedução);
• metodêutica ou retórica especulativa (pura), que analisa os métodos a que cada um dos tipos de raciocínio dá origem; por conta disso, estuda os métodos da pesquisa científica.
Direção Metodêutica
Fusão entre homem e semiótica

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