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Monografia TCC

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UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO 
LUCIANA ALESSANDRA DA PAIXÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXO ASSISTENCIAL AO IDOSO 
COM UNIDADE RESIDENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSASCO 
2008 
 
 
2 
LUCIANA ALESSANDRA DA PAIXÃO 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXO ASSISTENCIAL AO IDOSO 
COM UNIDADE RESIDENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Final de Graduação apresentado à 
Comissão Julgadora da Universidade Bandeirante 
de São Paulo, como exigência para obtenção do 
grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo. 
Orientador: Porfa. Marly Kiatake. 
 
 
 
 
 
 
 
OSASCO 
2008 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paixão, Luciana Alessandra da 
Complexo Assistencial ao Idoso com unidade residencial / Paixão, 
Luciana Alessandra da: [S.N.], 2008. 
75 f.: il; 30 cm. 
 
Trabalho Final de Graduação (Graduação) – Universidade 
Bandeirante de São Paulo, Curso de Arquitetura e Urbanismo. 
Orientadora: Marly Kiatake. 
 
 
 
4 
LUCIANA ALESSANDRA DA PAIXAO 
 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO APRESENTADO À COMISSÃO 
JULGADORA DA UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO, COMO 
EXIGÊNCIA PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHARELADO EM 
ARQUITETURA E URBANISMO. 
 
 
 
 
 
 
1.1.1 Presidente e Orientador 
Nome: ________________________________________ 
Titulação: _____________________________________ 
Instituição: ____________________________________ 
Assinatura: ____________________________________ 
 
 
1.1.2 Examinador 
Nome: ________________________________________ 
Titulação: _____________________________________ 
Instituição: ____________________________________ 
Assinatura: ____________________________________ 
 
1.1.3 Examinador 
Nome: ________________________________________ 
Titulação: _____________________________________ 
Instituição: ____________________________________ 
Assinatura: ____________________________________ 
 
 
Nota Final: ____________________________________ 
 
Biblioteca 
 
 Bibliotecário: _____________________________ 
 Assinatura: _______________________________ 
 
Data ______/_________/_________ 
 
 
São Paulo. ______ de ________________ de 2008. 
 
 
 
 
 
5 
Agradecimentos: 
 
Agradeço primeiramente a Deus que me deu forças e criatividade para 
elaborar esse trabalho com afinco e confiança. Agradeço a minha família que 
sempre me prestou auxilio e esteve presente nos momentos mais difíceis nessa 
jornada acadêmica, assim como os amigos que direta ou indiretamente me ajudaram 
nessa empreitada. Agradeço também a um grande amigo e parceiro que também me 
prestou seu auxílio durante os anos que estivemos em parceria me despertando 
para o âmbito profissional o Arquiteto Agopig Altebarmakian e meu namorado Daniel 
Kroll que me estimulou, me deu apoio participando de umas das etapas finais do 
projeto e esteve presente em todos os momentos difíceis e também a minha 
orientadora que me conduziu com segurança e dedicação em todas as etapas da 
elaboração deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Abstract 
 
 
The present work is about the elaboration from an architectural project as a 
Institutional and Education Conclusion Requirement Process: “Universidade 
Bandeirante de São Paulo”. 
An Assistencial Complex was developed to the Third Aged People who has 
especial treatment needs. 
Case studies, researchs and surveys had been carried through, until the 
arquitecture and urban project has been targered. 
With the final project realized we use drawings, images and arguments that 
had been accepted and compose thus the work as a whole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
Resumo 
 
O trabalho que se apresenta trata-se da elaboração de um projeto 
arquitetônico como exigência do processo de conclusão de curso por exigência da 
Instituição de ensino: Universidade Bandeirante de São Paulo. 
Foi desenvolvido um Complexo Assistencial ao Idoso visando atender as 
necessidades da população dessa faixa etária, carente de equipamentos urbanos 
desse tipo. Estudos, pesquisas e levantamentos foram realizados e um projeto de 
inserção urbana foi proposto justamente com o de arquitetura. 
O projeto foi elaborado e apresentado através de desenhos gráficos, 
imagens e argumentos que foram aceitos e que compõe assim o trabalho como um 
todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
SUMARIO 
 
1.0 INTRODUÇÃO.....................................................................................................01 
2.0 HISTÓRICO ........................................................................................................02 
2.1 HISTÓRIA DA CIDADE DE OSASCO............................................................02 
2.2 HISTÓRIA DO BAIRRO DO KM 18 ...............................................................04 
3.0 INSERÇÃO URBANA .........................................................................................06 
3.1 ÁREA FOCO- IMAGEM AÉREA ....................................................................06 
3.2 LEVANTAMENTOS........................................................................................07 
3.2.1 DIAGNÓSTICO............................................................................................07 
3.4 DIRETRIZES URBANAS................................................................................11 
4.0 PROPOSTA DE INSERÇÃO URBANA..............................................................12 
4.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA............................................................................14 
4.1.2 REFLEXÃO SOBRE O TEMA ....................................................................16 
4.1.3 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DO ENVELHECIMENTO..........................19 
 4.1.4 POLÍTICA NACIONAL DA SAUDE DO IDOSO...........................................21 
5.0 ESTUDOS DE CASO ARQUITETÔNICO...........................................................23 
 5.1 LAR DOS IDOSOS ........................................................................................23 
 5.1.2 Dados da Obra.............................................................................................23 
 5.1.3 Objetivo do Projeto......................................................................................23 
 5.1.4 Programa.....................................................................................................24 
 5.1.5 Tipologia dos Apartamentos........................................................................25 
 5.1.6 Analise.........................................................................................................25 
 5.1.7 Objetivo da escolha do Edificio para Estudo de Caso.................................26 
 5.2 CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA.......................................................27 
 5.2.1 Dados da Obra.............................................................................................27 
 5.2.2 Objetivo do Projeto.......................................................................................27 
 5.2.3 Partido Arquitetônico....................................................................................27 
 5.2.4 Analise.........................................................................................................28 
 
 
 
 
9 
6.0 VISITAS 
TECNICAS............................................................................................29 
 6.1 SESC POMPÉIA............................................................................................29 
 6.1.2 Dados da Obra.............................................................................................29 
 6.1.3 Objetivo do Projeto.......................................................................................296.1.4 Programa......................................................................................................29 
 6.1.5 Fotos das Oficinas........................................................................................30 
 6.1.6 Analise..........................................................................................................31 
 6.1.7 Elevação do Conjunto..................................................................................32 
 6.1.8 Interior das Quadras.....................................................................................32 
 6.1.9 Entrevista......................................................................................................33 
 6.1.10 Objetivo da escolha do Edificio para Estudo de Caso................................34 
 6.2 RESIDENCIAL SOLAR VILLE GARAUDE…………………………………… 35 
 6.2.1Dados da Obra……………………………………………………………………35 
 6.2.2 Objetivo da Obra…………………………………………………………………35 
 6.2.3 Programa…………………………………………………………………………35 
 6.2.4 Fotos do Local………………………………………………………………… 36 
 6.2.5 Analise……………………………………………………………………………38 
 6.2.7 Setorização……………………………………………………………………….39 
 6.2.8 Corte Transversal………………………………………………………...…… 39 
 
7.0 PROJETO ...........................................................................................................39 
7.1 CONCEITUAÇÃO...........................................................................................40 
7.2 PROGRAMA EDIFICIO RESIDENCIAL PARA IDOSOS ...............................41 
7.3 PROGRAMA EDIFICIO COMPLEXO ASSISTENCIAL AO IDOSO...............42 
7.4 DESENHOS ...................................................................................................43 
7.4.1 INSERÇÃO URBANA..................................................................................43 
7.4.2 Implantação.................................................................................................44 
7.4.3 Subsolo........................................................................................................45 
7.4.4 Edificio de Convivência e Apoio ao Idoso - Pavimento Térreo....................46 
7.4.5 Primeiro e Segundo Pavimentos.................................................................47 
7.4.6 Terceiro Pavimento......................................................................................48 
 
 
10 
7.4.7 
Cobertura.....................................................................................................49 
7.4.8 Corte AA......................................................................................................50 
7.4.9 Corte BB......................................................................................................51 
7.4.10 Corte CC....................................................................................................52 
7.4.11 Elevação Norte...........................................................................................53 
7.4.12 Elevação Sul..............................................................................................54 
7.4.13 Elevação Leste...........................................................................................55 
7.4.14 Elevação Oeste..........................................................................................56 
7.4.15 Edifício Residencial para Idosos – Pavimento Térreo...............................57 
7.4.16 Primeiro Pavimento – Lazer.......................................................................58 
7.4.17 Segundo Pavimento – Fitness...................................................................59 
7.4.18 Terceiro Pavimento – Praça de Alimentação.............................................60 
7.4.19 Quarto Pavimento – Jogos.........................................................................61 
7.4.20 Quinto Pavimento – Serviço de Saúde......................................................62 
7.4.21 Cobertura...................................................................................................63 
7.4.22 Corte CC....................................................................................................64 
7.4.23 Corte DD....................................................................................................65 
7.4.24 Corte EE....................................................................................................66 
7.4.25 Elevação Norte..........................................................................................67 
7.4.26 Elevação Sul..............................................................................................68 
7.4.27 Elevação Leste..........................................................................................69 
7.4.28 Elevação Oeste.........................................................................................70 
7.4.29 Skyline Norte, Leste e Corte CC...............................................................71 
 7.5 PERSPECTIVAS............................................................................................72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
1.0 INTRODUÇÃO 
 
O trabalho que se apresenta mostrará a atual situação, as antigas e atuais 
projeções a respeito de um tema delicado, porém real que há alguns anos saiu do 
cenário da expectativa do futuro para vir de encontro à realidade presente: a 
situação do idoso no Brasil e no Mundo. Será mostrada a atenção que se despende 
ao segmento populacional que se encontra em processo de envelhecimento, seus 
direitos definidos por leis, a preocupação pela preservação de sua autonomia na 
defesa de sua integridade física e moral, sua realidade e necessidades neste século 
que se inicia assim como sua participação no cenário globalizacional. 
De acordo com dados de pesquisas realizadas pelo IBGE - Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (2000) atualmente a média de tempo de vida da 
população vem aumentando consideravelmente e este aumento avançará em 
maiores proporções nos próximos 20 anos. 
Com base nesses dados, no Histórico da Região e nos levantamentos 
realizados durante o desenvolvimento do trabalho, serão apresentados os resultados 
desses estudos e suas diretrizes. Detectou-se uma carência na estrutura urbana de 
edificações e programas voltados a atividades para a terceira idade, tendo em vista 
as leis que protegem seus direitos e o que acontece na realidade. Com a finalidade 
de solucionar parte desse problema e gerar uma integração social a esse segmento 
populacional associada a uma leitura das necessidades urbanas propõe-se a 
elaboração de um centro de convivência e apoio ao idoso, que terá como objetivo 
trabalhar o conceito de autonomia e qualidade de vida dos idosos com a promoção 
do envelhecimento saudável, dando continuidade à vida social, para que nele seja 
encontrados apoio, entretenimento e assistência. 
A proposta trata de um Projeto Arquitetônico localizado na Região Oeste da 
cidade de São Paulo, no Município de Osasco-SP, em um bairro predominantemente 
residencial - Km 18. Esse edifício proporcionará ao idoso uma melhor qualidade de 
vida visando garantir o cumprimento de um dos seus direitos, num período onde a 
dependência social isola e constrange. 
 
 
 
 
12 
2.0 HISTÓRICO 
 2.1 História da Cidade de Osasco 
 
Com uma superfície terrestre: 66,9 Km² limita-se territorialmente com: 
Município de São Paulo e rodovia Anhangüera (ao norte); Município de Taboão da 
Serra e Rodovia Raposo Tavares (ao sul); Município de São Paulo - bairros do 
Butantã e Jaguaré (ao leste); Municípios de Carapicuíba, Barueri e Santana do 
Parnaíba (ao oeste); Município de Cotia (ao sudoeste). (MAS Pesquisa de Mercado, 
2008). No final do século XIX, durante o período da libertação dos escravos, iniciou-
se o movimento de imigração européia devido à necessidade de mão-de-obrapara 
substituir o trabalho escravo. Como conseqüências da imigração, por volta de 1890, 
chegaram os primeiros estrangeiros, entre eles o italiano Antônio Giuseppe Agú. 
Consta que ele comprou uma gleba de terras compreendida entre os córregos de 
Bussocaba e Agúadinha, no quilômetro 16 da Estrada de Ferro Sorocabana, 
freguesia da Capital do Estado de São Paulo. Antônio Agú é considerado o fundador 
do Município de Osasco, sendo o responsável pela escolha de seu nome, o mesmo 
de sua cidade natal. Fundou uma olaria junto com seu genro Antônio Vianco, 
posteriormente arrendada ao francês Barão Sensaud de Lavaud. Os terrenos 
fronteiriços à olaria foram divididos em lotes e vendidos a diferentes famílias, 
principalmente italianas. Desta maneira, o primeiro núcleo de habitantes do chamado 
quilômetro 16 da Estrada de Ferro foi constituindo-se conforme (MAS Pesquisa de 
Mercado, 2008). 
 Em 1920 Antônio Agú implantou, em sociedade com Narciso Sturlini, a 
indústria de Cartonagem, a primeira fábrica de papelão da América do Sul. 
A localidade atraía as pessoas conhecidas no comércio. Com esforço de 
Antônio Agú em trazer capital, investidores e moradores para a região, as indústrias 
foram surgindo e o núcleo urbano foi se desenvolvendo. Até a sua morte em 25 de 
janeiro de 1909, Agú procurou fazer da Vila Osasco um local progressista e 
habitável. O Distrito de Osasco foi criado pela Lei Estadual n.º 1.634, em 31 de 
dezembro de 1918. 
Na época da Primeira Guerra Mundial e da implantação de indústrias no país, 
varias companhias estavam instaladas em Osasco. A cidade cresceu e, em 1922, foi 
 
 
13 
inaugurada a Vila Militar de Quitaúna. Ao redor das indústrias existiam pequenas 
olarias e um comércio reduzido. Começaram a surgir pequenas vilas que, hoje, são 
bairros tradicionais de Osasco. 
A partir de 1940, empresas de maior porte, sobretudo as de metalúrgica 
pesada, começaram a instalar-se em Osasco. 
O surgimento de indústrias metalúrgicas pesadas contribui para tornar 
Osasco um importante núcleo operário. Porém, aliado a outros fatores, o 
crescimento industrial trouxe também, o crescimento da população e, em 
decorrência disso, os loteamentos irregulares, a carência de energia elétrica, água, 
esgoto e transportes. As necessidades de serviços não eram supridas na mesma 
proporção em que surgiam, e como Osasco era um Distrito de São Paulo, seus 
moradores começaram a pensar que o bairro era relegado a um plano secundário. 
Em 1948 liderados pelo dentista Reynaldo de Oliveira, fundou a Sociedade 
Amigos de Osasco, que originou o Movimento pela Emancipação da Cidade, em 
meados de 1950. O primeiro plebiscito para decidir se Osasco passaria ou não a ser 
um Município autônomo foi marcado para 13 de dezembro de 1953. Contrariando as 
expectativas, os adeptos da "não-emancipação" conseguiram maioria de 140 votos 
na consulta popular. Segundo os autonomistas, teria havido fraude. 
Após uma luta redobrada, os autonomistas conseguiram marcar um segundo 
plebiscito, realizado em 21 de dezembro de 1958. Desta vez, venceram os 
emancipados, por uma diferença de 1.283 votos e também foram acusados pelos 
contrários de fraudar as urnas. Em fevereiro 1962, instalou-se oficialmente a primeira 
gestão municipal, sendo o primeiro prefeito Hirant Sazanar, e a Câmara Municipal 
composta por 23 vereadores. 
Atualmente, Osasco se destaca como uma das cidades mais dinâmicas do 
Brasil, sendo a 5ª maior cidade do estado de São Paulo e a 24ª maior do Brasil. 
Seus limites são a capital a norte, leste e sul, Cotia a sudoeste, Carapicuíba e 
Barueri a oeste e Santana de Parnaíba a noroeste. 
Osasco é considerado atualmente o 4º município mais populoso da Grande 
São Paulo, com 652.593 (181.012 domicílios) em 2000. Perde apenas para a 
Capital, Guarulhos e São Bernardo do Campo. Sua vocação Econômica está voltada 
para as áreas de Indústria e Serviços. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cotia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carapicu%C3%ADba
http://pt.wikipedia.org/wiki/Barueri
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santana_de_Parna%C3%ADba
 
 
14 
2.2 História do Bairro Km 18. 
 
O Bairro chamado km 18 localiza-se a oeste do Município de São Paulo. 
Estende-se ao longo do vale do rio Tietê, iniciando-se próximo à confluência com o 
Rio Pinheiros. Situa-se a 18 Km da praça da Sé, em São Paulo. Possui acessos 
importantes através das rodovias Castelo Branco, Anhanguera, Raposo Tavares, 
estrada de ferro da CPTM, além do rio Tietê. 
Está entre os bairros mais antigos da cidade tendo sua formação iniciada por 
volta do ano 1955 o que justifica sua formação consolidada infra-estruturalmente nos 
dias atuais. 
Sua história inicia-se com uma antiga gleba de terras no km 18 da E.F. 
Sorocabana com 20 mil metros comprados por Dante. 
 A primeira indústria do bairro foi uma olaria nas margens do rio Tietê. Nesse 
mesmo local na década de 50 foi construída a indústria química Rilsan, atual 
Hoescht. Do outro lado do córrego João Alves, atual Avenida Nova Granada onde foi 
construída uma fábrica de anilinas. Essa fábrica deu lugar a fábrica de fósforo que 
embalava seus produtos com a marca Dominó e Cacique e que se instalou no lugar 
em 1925. A fábrica de fósforo deu lugar a uma fábrica de aspirais de nome Hazafer 
do Brasil. Foi através das indústrias e da moradia que o bairro se consolidou. 
A região compreendida entre os quartéis de Quitaúna e o Fórum de Osasco 
(Avenida das Flores), englobando o Alto de Quitaúna, a Vila Isabel, a Cidade das 
Flores, o Jardim das e o Quilômetro Dezoito, é hoje uma das mais desenvolvidas da 
cidade. Surgida a partir de militares profissionais de baixa patente, cresceu a partir 
do surgimento da Cobrasma, na década de 40, como uma vila operária. Hoje, seus 
problemas de infra-estrutura (falta de asfalto, água encanada ou esgoto) são 
mínimos quando comparados com os de outros bairros de Osasco. 
Os primeiros moradores, principalmente do Quilômetro Dezoito, eram 
sargentos e oficiais de baixa patente, que ali começaram a se instalar na segunda 
década do século XX. 
Por ser servido por uma pequena parada da Estrada de Ferro Sorocabana, no 
antigo km 18, logo após a instalação de firmas grandes como a Cobrasma, a Soma e 
a Cimaf no Centro, outras fábricas vieram se juntar a Granada (fundada nos anos 
 
 
15 
30), como a Osram, a Rilsan (hoje Hoechst), a Hazafer e a Fábrica de Molhos 
Jimmy. 
Quarenta anos depois, o Dezoito é o único bairro da cidade a possuir mais de 
uma agência bancária, as então filiais do Bradesco, Nacional e Banco do Brasil, na 
Avenida dos Autonomistas. 
A partir da década de 60, com a interrupção do desenvolvimento industrial de 
Osasco como um todo, o km 18 passou a vivenciar um processo semelhante ao do 
Centro: a expansão do comércio. Em menos de vinte anos, o Dezoito se expandiu 
tanto que os comerciantes locais acreditam que será capaz de funcionar como 
alternativa à saturação do Centro. 
Fator decisivo para o crescimento do Km 18 e sua conversão num quase 
segundo Centro de Osasco foi a inauguração, em 1986, do Viaduto Tancredo 
Neves, mais conhecido como da Integração, a via mais rápida e com maior 
capacidade de razão de veículos, entre as zonas Norte e Sul da cidade. 
O viaduto, porém, também transformou a região numa área de passagem, e 
sofre os desgastes decorrentes disso. Milhares de automóveis e moradores de 
bairros como os jardins Roberto, Santo Antônio, Piratininga e Helena Maria cruzam 
diariamente suas ruas. Não projetadas para absorver o contingente de automóveis e 
caminhões, diversas pistas - como a da Hildebrando de Lima – apresentam 
"crateras". Porém o viaduto trouxe mais benefícios que prejuízos. Basta acompanhar 
o salto na valorização dos imóveis que no contexto Osasquense, só perde para o 
Centro e para as áreas vizinhas da vila Yara. 
O processo de valorização da região "expulsou" ou "expurgou" os antigos 
operários. Quem nãosubiu de classe social, mudou do km 18 e do jardim das 
Flores. 
Hoje, para comprar ou alugar uma casa na região é preciso ter um salário no 
mínimo de classe média ascendente. 
Segundo IBGE (2006), a população do bairro KM 18 está próxima ao numero 
dos 7000 moradores, sendo que aproximadamente 712 estão na faixa etária dos 0 
aos 3 anos de idade, 576 dos 4 os 6 anos, 1804 dos 7 aos 14 anos, 773 dos 15 a 17 
anos, 2092 de 18 a 24 anos, 2380 dos 25 aos 34 anos, 4942 dos 35 aos 59 e 1880 
com 60 anos ou mais. 
 
 
16 
3.0 INSERÇÃO URBANA 
 Localização no Mapa da Cidade de Osasco: 
 
Figura 01: Mapa Cidade de Osasco 
Fonte: PMO, 2008 
 
3.1 Área foco - Imagem Área 
 
 Figura 02: Imagem Aérea. 
 Fonte: Google,2008 
 
 
 
 
17 
3.2 LEVANTAMENTOS 
3.2.1 Diagnóstico: 
 
A área de estudo urbano localiza-se em um Bairro predominantemente 
residencial - o Km 18. Bairro já consolidado por ser um dos mais antigos da cidade 
de Osasco, apresentando uma grande quantidade de população idosa, estando em 
5o lugar nessa qualificação segundo IBGE (2006). 
Da área estudada, pode-se verificar a incidência de pontos comerciais e de 
serviços de atendimento local com maior concentração nos pontos específicos: Rua 
Senhora Imaculada Conceição e Rua Hidelbrando de Lima, onde há maior 
concentração de movimentação urbana com existência de circulação de ônibus 
vindos da área central com destino aos demais bairros do mesmo município. As 
demais ruas apresentam circulação de trânsito local. 
Todo o bairro usufrui infra-estrutura básica (água, energia elétrica, rede de 
esgoto, telefone e asfalto). 
Há também pouca circulação de pessoas vindas de outras regiões; a maioria 
que usa o espaço urbano mora no local ou nas proximidades. 
Na macro-região encontra-se a linha férrea com a estação de trem do Km 18 
e a Avenida dos Autonomistas, eixo de Circulação Oeste entre os municípios como 
mostra o mapa a baixo. 
 
Figura 03: Mapa Macro Região. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
18 
A paisagem urbana observada é uniforme com pouca variação de gabarito, 
variando do 1o ao 3o pavimento com presença de dois edifícios de maior altura; 10 
pavimentos e outro de 8 pavimentos também residenciais conforme figura 04. 
 
 
Figura 04: Mapa Gabarito. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
Figura 05: Mapa Uso do Solo. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
19 
As quadras também apresentam regularidade em seu traçado com lotes 
que variam entre 10 e 5m de testada com 25 a 50 m de profundidade. 
A topografia na área estudada é uniforme e há boa concentração de 
arborização nas calçadas. ( Figura 06) 
 
 
 
 
 Há pouca incidência de áreas vazias e institucionais apresentando em sua 
maioria um bom estado de conservação das edificações de propriedade particular. 
O centro de apoio ao idoso existente com piscina, quadras de jogos e espaço 
para convivência é insuficiente e se encontra em estado de conservação precário 
(Figura 07). 
Figura 06: Hipsometria 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
20 
 
 Há pouco espaço para lazer ou para outras atividades similares. Os 
moradores da terceira idade utilizam a praça existente como ponto de encontro 
social e caminhadas durante o dia, por falta de equipamentos no bairro e o 
cercamento da praça conforme mostram as figuras 08 e 09: 
 
 
Figura 08: Vista Externa Praça Figura 09: Vista Interna Praça 
Fonte: Acervo Pessoal Fonte: Acervo Pessoal 
 
Utilizam também os bares do bairro, apresentando um espaço sem vida 
urbana integrado a pontos de comércios locais, não apresentando nenhum 
equipamento que configure maior atração para a população. 
Em relação à praça existente mencionada nas fotos anteriores pode-se 
constatar: 
Figura 07: Estado Conservação. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
21 
* O paisagismo encontra-se abandonado e as pistas de corridas não 
possuem drenagem do solo suficiente apresentando acumulo de água em alguns 
pontos e seu mobiliário encontra-se em péssimo estado de conservação assim como 
os equipamentos de diversão infantil. 
* A sinalização horizontal das pistas é confusa dificultando a identificação das 
seqüências dos pontos referências das mesmas. 
* O acesso de pedestres é insuficiente no local e as rampas existentes não se 
encontra em bom estado de conservação apresentando crescimento de vegetação 
na ruptura do concreto do piso, principalmente os próximos as calçadas e aos 
jardins. 
A figura 10 a seguir ilustra o diagnóstico da área foco. 
 
Figura 10: Mapa Diagnóstico da Área. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
3.4 Diretrizes Urbanas 
 
A partir do diagnóstico levantado, as seguintes diretrizes foram propostas: 
* Estimular o uso do espaço urbano utilizado pela população para trazer maior 
movimentação ao local nos diversos períodos principalmente à noite evitando assim 
o abandono. 
 
 
22 
* Incentivar a melhoria das edificações que não apresentam bom estado de 
conservação. 
* Requalificação da praça existente. 
* Manutenção da paisagem urbana existente. 
* Melhorar o equipamento urbano existente ou implementar um equipamento 
novo onde a população tenha um tempo de utilização mais prolongado e seja 
aproveitado por todas as faixas etárias principalmente a do idoso residente local que 
já utiliza a praça. 
 
4.0 PROPOSTA DE INSERÇÃO URBANA 
 
O projeto consiste na recuperação do Centro de Vivência e Apoio ao Idoso 
existente de acordo com a figura 11 a seguir e na construção de um Complexo 
Assistencial para a 3º idade. 
 
 Figura 11: Centro de Apoio ao Idoso Existente. 
 Fonte: Acervo Pessoal 
 
Um boulevard será proposto na Rua Sidnei de Góes (Figura 12) com 
interdição parcial da mesma, não prejudicando o trânsito de fluxo local como mostra 
a figura anterior. 
Eliminação de barreiras da praça local para integração da população com isso 
haverá maior estimulo para o uso do espaço noturno. 
 
 
23 
 
 Figura 12: Rua Sidnei de Góes 
 Fonte: Acervo Pessoal 
 
 A intenção é gerar um espaço integrado entre as duas quadras separadas 
por esta rua e eliminar as barreiras da praça local para integração da população. 
A figura 13 a seguir ilustra a proposta para o local. 
 
 
 
Figura 13: Mapa Inserção Urbana 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
24 
4.1 Justificativa do Tema. 
 
A justificativa do tema, advém do grande número de idosos, e a pequena 
quantidade de espaços e centros de vivência e apoio destinados aos mesmos. 
Como mencionado em item anterior, o último censo populacional do IBGE 
mostra que os idosos correspondem a 9,1 % da população do país. Do total de 
160.336.471 brasileiros identificados em 199, 14512, 803 tinham 60 anos ou mais. 
Estimativas apontam que no ano de 2025, serão 34 milhões de idosos no país. 
(COREN 2003). A idéia do tema surgiu com o interesse de se realizar um trabalho 
voltado para população idosa conhecendo-se os problemas enfrentados por essa 
faixa etária. 
A proposta é a elaboração de um Complexo Assistencial ao Idoso – Um 
equipamento urbano onde a população tenha um tempo de utilização mais 
prolongado do espaço urbano e seja mais bem aproveitado por todas as faixas 
etárias principalmente a do idoso residente local. 
Pesquisas acadêmicas realizadas mostram que parte essencial da Política 
Nacional de Saúde, a presente Política fundamenta a ação do setor na atenção 
integral à população idosa e aquela em processo de envelhecimento, na 
conformidade do que determinam a Lei Orgânica da Saúde – No 8.080/90 – e a Lei 
8. 842/94, que assegura os direitos deste segmento populacional (Portaria N. 1395, 
1999). No conjunto dos princípios definidos pela Lei Orgânica, destaca-se o relativo 
à “preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e 
moral”, que constitui uma das questões essenciais enfocadas nesta Política,ao lado 
daquelas inerentes à integridade da assistência e ao uso da epidemiologia para a 
fixação de prioridades. (Art. 7O, incisos III, II e VII, respectivamente). 
Por sua vez, a Lei No 8.842 – regulamentada pelo Decreto No 1.948, de 3 de 
julho de 1996 – ao definir a atuação do Governo, indicando as ações específicas das 
áreas envolvidas, busca criar condições para que sejam promovidas a autonomia, a 
integração e a participação dos idosos na sociedade, assim consideradas as 
pessoas com 60 anos de idade ou mais. 
Com a intenção de se realizar um projeto situado dentro do município de 
Osasco a premissa inicial foi levantar quais os bairros que possuem um grande 
 
 
25 
número da população idosa. Posteriormente, foram levantados dentre esses 
bairros, quais os que apresentassem melhor localização para a implantação do 
objeto proposto e durante esta a pesquisa foi localizado um equipamento existente 
que apresenta o mesmo tema de intervenção a ser proposto que se localiza no 
Bairro Km 18. 
Todo o bairro usufrui infra-estrutura básica (água, energia elétrica, rede de 
esgoto, telefone e asfalto.), fator determinante para a realização da proposta no 
local. 
Outro fator determinante foi a constatação de que há pouco espaço para lazer 
ou para outras atividades similares para os moradores. Os moradores da terceira 
idade utilizam a praça existente como ponto de encontro social e caminhadas 
durante o dia, por falta de equipamentos no bairro e o cercamento da praça durante 
a noite, os mesmo utilizam os bares do bairro, apresentando um espaço sem vida 
urbana saudável com os pontos de comércios locais não apresentando nenhum 
equipamento que configure maior atração para a população. 
 No centro de apoio ao idoso existente encontramos um programa pobre com 
piscina, quadras de jogos e espaço para convivência, mostrando notoriamente sua 
insuficiência e ainda se encontra em estado de conservação precário. 
Segundo essa Lei, cabe ao setor saúde, em síntese prover o acesso dos 
idosos aos serviços e ás ações voltadas á promoção, proteção e recuperação da 
saúde, mediante o estabelecimento da cooperação entre as esferas de governo e 
entre centros de referência em geriatria e gerontologia. 
Trabalhar com o conceito de autonomia e altos níveis de função, e trabalhar 
com qualidade de vida e não coeficiente de mortalidade faz parte de uma postura 
nova que está sendo desenvolvida assumindo que a saúde precisa ser 
compreendida em sua essência, não só como ausência de doenças, mas também 
como um aspecto de ações, que não são especificas do setor de saúde, do 
Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual ou da Secretaria Municipal de Saúde. 
Pensar saúde enquanto promoção e qualidade de vida pressupõe pensar, não só na 
resolução ou no encaminhamento da recuperação da saúde, quando ela já foi 
comprometida pela doença, mas, sobretudo pensa em atividades de integração. 
 
 
26 
A promoção do envelhecimento saudável está compreendida como 
orientação, aos idosos e as pessoas em processo de envelhecimento, sobre a 
importância da melhoria de suas habilidades funcionais mediante atuação de 
exercícios físicos; nutrição saudável, convivência social estimulante; busca de uma 
ocupação prazerosa, utilização de mecanismos de atenuação do estresse, entre 
outros. 
 
4.1.2 Reflexão sobre o Tema. 
 
Pela definição clássica: Asilo é um estabelecimento mantido por instituições 
filantrópicas, geralmente religiosas, destinado a amparar pessoas necessitadas, 
idosos ou inválidos, que não têm onde morar e que não são amparados por outrem, 
dando a elas moradia, alimentação e cuidados higiênicos e de saúde. Também são 
conhecidos como casas de repouso. A palavra asilo quer significar, de acordo com o 
Aurélio, 2008, "casa de assistência social”, onde se sustentam e educam mendigos, 
órfãos, velhos e carentes. Com o correr dos anos, uma instituição deste tipo 
freqüentemente deteriora, isola-se do resto da comunidade, tornando-se um gueto 
ou um cisto social de excluídos. Daí o surgimento da conotação negativa para a 
palavra asilo. 
Os anos 80 marcaram o inicio de várias iniciativas acadêmicas no sentido de 
formar pessoal para lidar com a saúde dos idosos, dentro de Faculdades de 
Medicina, principalmente no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Desde essa época 
a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia vêm ocupando posto de destaque 
na formação de médicos para trabalhar em Geriatria (NERI, 2005). 
Apareceram as primeiras Universidades da Terceira Idade. Essas iniciativas 
iriam multiplicar-se pelos anos seguintes, marcando-os como os anos do 
estabelecimento dos campos da Geriatria e da Gerontologia e de varias 
especialidades profissionais dedicadas ao atendimento da velhice no Brasil (LOPES, 
2000). Enfrentando enormes resistências dentro da Universidade, no final dos anos 
90 a Gerontologia adentrou o domínio da pós-graduação, surgiram três cursos de 
mestrado e doutorado e um crescimento embora instável número de cursos de 
especialização (NERI, 2005). Foram exatamente esses desenvolvimentos que 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filantropia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religiosas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moradia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alimenta%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Higiene
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde
 
 
27 
presidiram o aparecimento da Política Nacional do Idoso e do Estatuto do Idoso, 
uma vez que os profissionais que pressionaram o governo e ofereceram idéias e 
princípios para esses documentos saíram das fileiras das instituições mencionadas: 
SBGG, ANG, SESC, Universidades e cidadãos idosos que começaram a se 
mobilizar em defesa de seus direitos como cidadãos aposentados (Portaria 1395, 
1999). 
A idéia de se implantar casas de repouso surgiu com a necessidade de se 
instalar uma pequena parcela da população que a custo de preconceito e outros 
valores não se encaixavam na sociedade de forma ativa e participante. A falta de 
condições e cuidados específicos fizeram das casas de repouso um aliado para 
famílias que não encontram solução para acomodar os idosos, ou mesmo os que 
não possuem famílias, ou ainda os que possuem, mas que hoje em dia preferem 
uma vida independente por vários fatores. Atualmente existem muitas casas de 
repouso ou centros de apoio ao idoso nas grandes capitais aonde esse conceito de 
“repouso” vem se modificando ao longo do tempo, desde a infra-estrutura interna 
passando pelo aspecto psicológico do tema até a Arquitetura. 
De acordo com IBGE (2000) atualmente a média de tempo de vida da 
população vem aumentando consideravelmente, sendo que, em 2000 mais de 973 
mil habitantes na capital paulista tinham mais de 60 anos – cerca de 9,3 % da 
população. E a publicação Histórico Demográfico do Município, da Secretaria de 
Planejamento, mostra que, se em 1991 havia 18 idosos para cada grupo de 100 
crianças na cidade, 9 anos depois essa proporção avançará para 25/100. Com o 
crescente número de idosos nos grandes centros, mesmo nas áreas mais rurais e o 
conflito existente com a cidade moderna e seus novos conceitos, os centros de 
apoio ao idoso estão sendo desenvolvidos, projetados e tratados com outros 
critérios. A problemática social foi à questão que mais se inovou nesses conceitos. 
As casas de repouso hoje além de recebem novos nomes que procuram aliviar o 
peso do nome das antigas instituições e de seus antigos conceitos se preocupam 
em não isolar e sim integrar o tema a sociedade preocupando-se em não criar 
estigmas com o envelhecimento da população. Aliado à procura constante de uma 
maior qualidade procuram também uma renovação no quadro arquitetônico que 
projeta espaços para o prazer do bem viver, considerando assim o valor da 
 
 
28 
qualidade de vida onde é necessário criar respostas para as pessoas que, sem 
condições para poderem ficar sozinhas nas suas casas, tenham um lugar que as 
acolhae que lhes proporcione bem-estar, conforto e onde elas não se sintam sós. 
O importante é que sejam criados espaços de qualidade para acolher aqueles 
que ainda querem desfrutar dos prazeres da vida - de um passeio no campo, de um 
jogo de cartas, de uma conversa - algo que é muito mais agradável quando 
partilhado, mas não somente neste aspecto comunitário e sim na continuação e 
integração da vida em si. 
Por isso os equipamentos de apoio ao idoso são uma aposta no hoje e no 
amanhã. As dimensões do problema da previdência social brasileira são colossais e 
não é provável que se consiga solução adequada em poucos anos. É muito provável 
que a situação socioeconômica de diversos idosos persista instável, insegura e ou 
plenamente deficitária nos próximos vários anos. 
Projetos voltados para este tema estão começando hoje a rever seus 
conceitos de instalação, assim como as grandes Escolas, Hospitais, Centros de 
Cultura e Arte e outros, estão envolvendo profissionais de renome para projetos 
onde a funcionalidade e a Arquitetura se tornem parceiras, esse novo equipamento 
urbano também revê seus conceitos. Exemplo disso é o recente Lar dos Idosos do 
escritório Vigliecca & Associados que se trata de um residencial exclusivo para a 
população com mais de 60 anos. Por isso, o projeto possui características especiais 
como: elevadores, maior espaço nos banheiros para circulação de cadeiras de 
rodas, e corredores com ampla ventilação para que também sejam usados como 
área de convivência dos idosos para que o prazer de viver ainda continue sob o 
usufruto de se residir num equipamento 100 % voltado a realidade do idoso não 
deixando de lado a questão da formação do espaço arquitetônico. 
Não só da questão do equipamento em si com as observações de projeto 
específico voltado para a necessidade do idoso que se sobreviverá a Arquitetura, 
mas da questão da inserção urbana. O projeto deverá pertencer à cidade e a cidade 
ao projeto. Ao examinarmos a estrutura física de nosso entorno urbano podemos 
observar que, na maioria das vezes, não é seguido o princípio básico que a cidade 
deve ser para todos. O acesso físico aos distintos elementos constitutivos da 
estrutura urbana desde a necessária locomoção entre os seus diversos pontos, 
 
 
29 
realizada tanto em meios de transportes quanto a pé. Portanto, antes de pensar e, 
muitas vezes, requerer a participação de todos os cidadãos nos serviços e 
equipamentos disponibilizados pelas cidades, deve ser examinada se essa 
participação é possível, se todos os meios para que isso ocorra estão presentes na 
estrutura urbana, se as edificações e os espaços abertos contemplam, além dos já 
incorporados conceitos de economia, durabilidade, funcionalidade e estética, a 
acessibilidade e a habitabilidade, se as campanhas de sensibilização realizadas 
foram efetivas, despertando o respeito às necessidades diferenciadas dos idosos e 
das pessoas com mobilidade reduzida e fomentando atitudes solidárias na 
população em geral. 
 
4.1.3 Aspectos demográficos do envelhecimento 
 
A partir da década de 50 vem ocorrendo progressiva elevação da esperança 
média de vida em todas as populações, fato este que se relaciona diretamente com 
a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade infantil, a melhoria das doenças 
infecciosas, condições de saneamento básico e o acesso ao serviço público 
(PASSARELLI, 1991). 
O processo de transição demográfica no Brasil caracteriza-se pela rapidez 
com que o aumento absoluto e relativo das populações adulta e idosa modificou a 
pirâmide populacional. Até os anos 60, todos os grupos etários registravam um 
crescimento quase igual, a partir daí, o grupo de idosos passou a liderar esse 
crescimento (Portaria N 1395, 1999). 
Nós países desenvolvidos, essa transição ocorreu lentamente, realizando-se 
ao longo de mais de cem anos. Alguns desses países hoje apresentam um 
crescimento negativo da sua população, com a taxa de nascimento mais baixa que a 
de mortalidade (Portaria n. 1395, 1999). 
A semelhança de outros países latino-americanos, o envelhecimento no Brasil 
é um fenômeno predominantemente urbano, resultando, sobretudo do intenso 
movimento migratório iniciado na década de 60, motivado pela industrialização 
desencadeada pelas políticas desenvolvimentalistas. Esse processo de urbanização 
propiciou um maior acesso da população e serviços de saúde e saneamento, o que 
 
 
30 
colaborou para a queda verificada na mortalidade. Possibilitou, também, um maior 
acesso a programas de planejamento familiar e a métodos anticoncepcionais, 
levando a uma significativa redução da fecundidade (Portaria n 1395, 1999). 
A persistir a tendência de o envelhecimento como fenômeno urbano, as 
projeções para o inicio do século XXI indicam que 82% dos idosos brasileiros 
estarão morando nas cidades. As regiões mais urbanizadas, como a Sudeste e o 
Sul, ainda oferecem melhores possibilidades de emprego, disponibilidade de 
serviços públicos e oportunidades de melhor alimentação, moradia e assistência 
médica e social. (Portaria n 1395, 1999) 
Embora, grande parte das populações ainda viva na pobreza nos países 
menos desenvolvidos, certas conquistas tecnológicas da medicina moderna, 
verificadas nos últimos 60 anos, vacinas, antibióticos, quimioterápicos e exames 
complementares de diagnóstico, entre outros, favoreceram a adoção de meios 
capazes de prevenir ou curar muitas doenças que eram fatais até então. O conjunto 
dessas medidas provocou uma queda da mortalidade infantil e conseqüentemente, 
um aumento na expectativa de vida ao nascer (Portaria n 1395, 1999). 
O Último censo populacional do IBGE mostra que os idosos correspondem a 
9,1 % da população do país. Do total de 160.336.471 brasileiros identificados em 
199, 14512, 803 tinham 60 anos ou mais. Estimativas apontam que no ano de 2025 
serão 34 milhões de idosos no país. (COREN 2003). 
O envelhecimento da população brasileira teve seu inicio na segunda metade 
dos anos 70, quando houve um declínio da taxa de fecundidade de 5,8 filhos por 
casal, esse índice baixou para 4,3 em 1980 e 2,3 em 1995 e segundo projeções em 
2030 será de 1,6 (CARVALHO E GARCIA, 2003). 
No Brasil, em 1900 a expectativa de vida ao nascer era de 33,7 anos; nos anos 40, 
de 39 anos; em 50, aumentos para 43,2 anos e, em 60 era de 55,9 anos. De 1960 
para 1980, essa expectativa ampliou-se para 63,4 anos, isto é foram acrescidos 
vinte anos em três décadas, segundo revela o Anuário Estatístico do Brasil de 1982. 
(Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Fundação IBGE. De 1980 
para 2000, o aumento deverá ser em torno de cinco anos, ocasião em que cada 
brasileiro, ao nascer esperará viver 60 anos e meio. As projeções para o período de 
2000 a 2025 permitem supor que a expectativa média de vida do brasileiro estará 
 
 
31 
próxima dos 80 anos, para ambos os sexos. De 1980 a 2000, o grupo etário com 
60 anos e mais de idade deverá crescer 105%, as projeções apontam para um 
crescimento de 120 % no período de 2000 a 2025. (Portaria 1395, 1999) 
Os resultados desse envelhecimento para a economia e nas questões sociais 
são muitos representando um aumento da população economicamente ativa (entre 
15-65 anos). Em 1970 correspondia a 54,8 % da população total em1995 e 2020 
deverá ser de 69,7 % (CARVALHO E GARCIA, 2003). 
Com este aumento da população idosa cresce o número de problemas 
crônicos degenerativos, porém não é verdade que todo velho é necessariamente 
doente, mas envelhecer é um processo biológico diferente de qualquer doença. 
(PASSARELLI, 1991). 
Segundo a Organização Mundial de Saúde a definição de idoso leva em 
consideração o grau de desenvolvimento do país, além do critério cronológico e que, 
para os países em desenvolvimento, idoso é individuo com mais de 60 anos e para 
os países desenvolvidos, com 65 anos ou mais. (MARIN, 1995). 
 
4.1.4 Política Nacional da Saúdedo Idoso. 
 
 Parte essencial da Política Nacional de Saúde, a presente Política 
fundamenta a ação do setor na atenção integral à população idosa e aquela em 
processo de envelhecimento, na conformidade do que determinam a Lei Orgânica 
da Saúde – No 8.080/90 – e a Lei 8. 842/94, que assegura os direitos deste 
segmento populacional (Portaria N. 1395, 1999). 
No conjunto dos princípios definidos pela Lei Orgânica, destaca-se o relativo á 
“preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e 
moral”, que constitui uma das questões essenciais enfocadas nesta Política, ao lado 
daquelas inerentes à integridade da assistência e ao uso da epidemiologia para a 
fixação de prioridades. (Art. 7O, incisos III, II e VII, respectivamente). 
Por sua vez, a Lei No 8.842 – regulamentada pelo Decreto No 1.948, de 3 de 
julho de 1996 – ao definir a atuação do Governo, indicando as ações específicas das 
áreas envolvidas, busca criar condições para que sejam promovidas a autonomia, a 
 
 
32 
integração e a participação dos idosos na sociedade, assim consideradas as 
pessoas com 60 anos de idade ou mais. 
Segundo essa Lei, cabe ao setor saúde, em síntese prover o acesso dos 
idosos aos serviços e as ações voltadas á promoção, proteção e recuperação da 
saúde, mediante o estabelecimento da cooperação entre as esferas de governo e 
entre centros de referência em geriatria e gerontologia, e a inclusão da geriatria 
como especialidade clínica para efeito de concursos públicos, além da realização de 
estudos e pesquisas na área (Inciso III do Art. 10). 
O propósito da Política Nacional do Idoso é promover a saúde do idoso, 
possibilitando ao máximo sua expectativa de vida na comunidade, junto á sua 
família, e com altos níveis de função e autonomia. A Política Nacional da Saúde do 
Idoso é o detalhamento da Política Nacional do Idoso, que foi publicada em 94, 
regulamentada em 1996. 
 A Política Nacional de Saúde do Idoso procura instrumentar os artigos que já 
foram especificados na Lei maior, também de 94 e regulamentada em 96. Trabalhar 
com o conceito de autonomia e altos níveis de função, e trabalhar com qualidade de 
vida e não coeficiente de mortalidade faz parte de uma postura nova que está sendo 
desenvolvida assumindo que a saúde precisa ser compreendida em sua essência, 
não só como ausência de doenças, mas também como um aspecto de ações, que 
não são especificas do setor de saúde, do Ministério da Saúde, da Secretaria 
Estadual ou da Secretaria Municipal de Saúde. Pensar saúde enquanto promoção e 
qualidade de vida pressupõe pensar, não só na resolução ou no encaminhamento 
da recuperação da saúde, quando ela já foi comprometida pela doença, mas, 
sobretudo pensa em atividades de integração, de inter-setorialidade com outros 
Ministérios e com outras Políticas Públicas. 
A promoção do envelhecimento saudável está compreendida como 
orientação, aos idosos e ás pessoas em processo de envelhecimento, sobre a 
importância da melhoria de suas habilidades funcionais mediante atuação de 
exercícios físicos; nutrição saudável, convivência social estimulante; busca de uma 
ocupação prazerosa, utilização de mecanismos de atenuação do estresse, entre 
outros. 
 
 
 
33 
5.0 ESTUDO DE CASO ARQUITETÔNICO 
5.1 Lar dos Idosos 
 
 
Figura 14: Lar dos Idosos. 
Fonte: ArcoWeb,2008 
 
5.1.2 Dados da obra 
Localização: Bairro do Pari em São Paulo - Capital. 
Arquiteto: Vigliecca & Associados 
Projeto: 2003 
Conclusão da obra: 2007 
Área do terreno: 7.270 m2 
Área construída: 8.290 m2 
 
5.1.3 Objetivo do Projeto: 
 Executado pela Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo 
(COHAB), o projeto de locação social é destinado a pessoas com mais de 65 anos 
que morem na capital há pelo menos quatro anos e ganhem até três salários 
mínimos. 
 
 
 
34 
5.1.4 Programa: 
 
 O edifício possui 145 apartamentos distribuídos em quatro pavimentos: 88 
quitinetes de 29m² e 57 apartamentos, com um dormitório, de 43m². Do total das 
unidades, 16 quitinetes e 9 apartamentos no térreo foram projetados para pessoas 
com dificuldade de locomoção e espaço para circulação de cadeiras de rodas. 
 Uma área externa composta por: qQuadra de bocha, área verde, praça 
externa, espelho d'água e uma horta comunitária. Quatro espaços comunitários 
multiuso que abrigarão: Salas para projeções de vídeo, atividades físicas, salas para 
TV e jogos. 
 Um salão comunitário que pode ser utilizado para: festas, sala de 
administração e portaria. 
 O conjunto apresenta ainda 3 pontos com hall de acesso com elevadores. 
 
 
Figura 15: Planta Implantação Lar dos Idosos 
Fonte: ArcoWeb,2008 
 
 
 
35 
5.1.5 Tipologia dos Apartamentos 
 
 
 
Figura 16: Planta-tipo dormitório 43m². Figura 17: Planta tipo 88 Kitinetes 29m² 
Fonte: ArcoWeb,2008 Fonte: ArcoWeb,2008 
 
5.1.6 Análise 
 
Tudo foi planejado para oferecer melhor qualidade de vida aos idosos. 
Elevadores ajudam aqueles que não conseguem subir as escadas. Em cada andar 
há um salão com espaço para assistir à televisão ou jogar cartas. Nos banheiros, 
barras nas paredes para dar mais segurança e evitar acidentes. Os acessos das 
unidades voltam-se para o corredor de convívio, orientado para o pátio central - no 
térreo, ele é uma espécie de galeria. 
A Vila dos Idosos é adaptada às necessidades físicas dos residentes, o que 
implica em portas mais largas, áreas com fácil acesso, ventilação cruzada, 
adequação dos pisos e altura das janelas. Com todos esses itens observados será 
possível fomentar a autonomia e independência do idoso. 
As unidades terão intervenções que levem em conta a forma dos objetos, 
como por exemplo, largura e altura dos degraus, adequação dos pisos, altura das 
janelas, assim como as ordenações espaciais, considerando a necessidade de um 
espaço físico adequado e confortável para os moradores. Com todos esses cuidados 
voltados para o melhor conforto e comodidade dos futuros residentes, será possível 
fomentar a autonomia e independência do idoso além do limite comum. 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 Figura 18: Croqui da área comunitária 
 Fonte: ArcoWeb,2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 19: Croqui esquemático da ventilação cruzada. 
 Fonte: ArcoWeb,2008 
 
Para que as pessoas não se deslocarem muito foi prevista uma área 
comunitária em cada andar. Ao lado da entrada de cada apartamento encontra-se 
banco duplo de concreto. 
Colocação das janelas paralelas voltadas para uma face e para o corredor 
externo, o que mantém os ambientes permanentemente arejados. 
 
5.1.7 Objetivo da escolha do Edifício para estudo de caso 
Como proposta para tema de Final de Curso de Graduação a Vila dos Idosos 
servirá de objeto de estudo no que se diz as particularidades do projeto voltadas 
para as necessidades dos idosos: Acessos especiais, rampas, lazer, espaço 
comunitário e outros. 
Foi verificado que o fator mais observado foi a acessibilidade e o senso 
comunitário, ou seja, que nenhum morador fique sozinho. A implantação também foi 
primordial para a disposição dos edifícios com fachadas voltadas para o interior do 
terreno. A volumetria é simples com eixos estruturais regulares. 
 
 
 
37 
5.2 Centro de Reabilitação Motora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Centro Reabilitação Motora. 
Fonte: ArcoWeb,2008 
 
5.2.1 Dados da Obra: 
Local: Vicente López, Argentina 
Arquiteto: Claudio Vekstein (1965) 
Projeto: 2001 
Conclusão da obra: 2004 
Área do terreno: 1.355 m2 
Área construída: 4.000 m2 
 
5.2.2 Objetivo do Projeto: 
 
 Qualificar ambientalmente um território municipal caracterizado pelos 
contrastes sociais e econômicos e pela desordem urbana, característica comum na 
Grande Buenos Aires, onde moram 9 milhões de pessoas. 
5.2.3. Partido Arquitetônico 
 
O Edifício foi concebido através da idéia central da elaboração de rampas 
externasque deram o formato da edificação juntamente com o grande pátio central 
que configura uma arquitetura inovadora e diferenciada. Figura 20. 
 
 
38 
5.2.4 Análise 
 
Observa-se uma forte identidade arquitetônica através da rampas suaves de 
desenho irregular. O pátio, delimitado pelas curvas contínuas das rampas de 
circulação, tem configuração variável, definida pelas dimensões diferenciadas dos 
volumes dos consultórios e das áreas de fisioterapia como mostra a Figura 21. 
O pátio central definido por sistema de rampas de inclinação leve, como 
elemento expressivo da idéia de movimentação, que é o fundamento essencial do 
centro de reabilitação assim como também mostra a Figura 22. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 21: Jogo de Rampas Figura 22: Pátio 
 Fonte: ArcoWeb,2008 Fonte: ArcoWeb,2008 
 
Um programa simples, porém bem setorizado de forma a facilitar a circulação 
e funcionalidade como um todo aos pacientes com dificuldades motora que no 
interior do edifício encontra a qualidade adequada aos equipamentos necessários 
para seu deslocamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
6.0 Visita Técnica 
6.1 SESC Pompéia 
 
Figura: 23: SESC Pompéia – SP. 
Fonte: Sesc Pompéia,2008 
 
6.1.2 Dados da Obra: 
Localização: Rua Clélia, 93 – São Paulo 
Arquiteta: Lina Bo Bardi 
Ano do projeto 1977 
 Área de intervenção 1.598 m2 
 
6.1.3 Objetivo do Projeto: 
 O projeto do SESC Pompéia propõe a manutenção do espaço livre dos 
galpões com um olhar crítico para a antiga estrutura: as funções foram reprojetadas 
e o projeto de tecnologia fabril transformado em um novo projeto. 
 
6.1.4 Programa: 
 Conjunto esportivo com piscina, ginásio e quadras 15 pavimentos duplos. 
Lanchonete, vestiários, sala de ginástica, lutas e danças (11 pavimentos)Torre da 
caixa d’água Grande Deck/Solarium com espelho d’água e cachoeira. Almoxarifado 
e Oficinas de manutenção. Ateliers de cerâmica, pintura, marcenaria, tapeçaria, 
gravura e tipografia. 
 Laboratório fotográfico, estúdio musical, sala de danças e vestiários Teatro 
com 1200 lugares. Vestíbulo coberto do teatro para espetáculos. Restaurante self-
service para 2000 refeições e choperia (noite). 
 
 
40 
Cozinha industrial. Vestiários e refeitórios dos funcionários (2 pavimentos). Grande 
espaço de estar, jogos de salão, espetáculos e mostras expositivas com grande 
lareira e espelho d’água. Biblioteca de lazer, lajes abertas de leitura e videoteca. 
Pavilhão das grandes exposições temporárias. 
 
6.1.5 Fotos das oficinas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 24 Figura 25 Figura 26 
Fonte: Acervo Pessoal Fonte: Acervo Pessoal Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 27 Figura 28 Figura 29 
Fonte: Acervo Pessoal Fonte: Acervo Pessoal Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
41 
6.1.6 Análise 
 De acordo com visita realizada o SESC nos mostra forte identidade através 
da memória industrial preservada pelas soluções de restauro, reciclagem e novas 
intervenções na paisagem urbana. 
O programa extenso exige verticalização e a distância dos dois espaços 
edificáveis sugere uma solução simples:a ocupação do espaço aéreo do córrego por 
robustas passarelas. Pontes unem os dois edifícios principais da Pompéia e servem 
para que os jovens regressem aos vestiários da torre pequena. (Figura 30) 
3 blocos isolados em concreto configuram a nova construção: (Figura 26) 
O 1º em um prisma estrutural regular destinado as piscinas e as quadras 
esportivas, sobrepostas em 4 andares de pé direito duplo e piso em grelha de 
concreto protendido para liberar áreas de 30 por 40 m. 
O 2º um pouco mais esguio é ligado ao 1º por passarelas de concreto 
protendido destinadas aos vestiários e sala de exercícios tem uma das faces 
marcadas pela escada de emergência e respectivos terraços de circulação. 
Um longo cilindro completa o conjunto que abriga a caixa d’água. (Figura 31) 
É um grande atrativo para a população com sua extensa programação 
cultural, com espetáculos, eventos e exposições de grande ressonância na vida da 
cidade. 
 
 
 Figura 30: Passarelas de ligação entre os Blocos 
 Fonte: ArcoWeb,2008 
 
 
42 
6.1.7 Elevação do Conjunto 
 
 
 Figura: 31 : Elevação do conjunto 
 Fonte: Acervo Pessoal 
 
6.1.8 Interior das Quadras 
 
 Decoradas com cores que representam as 4 estações do ano. 
 
 
Figura 32: Quadras Temáticas. 
Fonte: ArcoWeb,2008 
 
 
 
 
43 
6.1.9 Entrevista 
 
1o Pergunta a Mãe: 
O que a senhora mais gosta aqui no SESC Pompéia? 
Resposta: Primeiro de tudo que ele fica pertinho da minha casa, moro a 5 minutos 
daqui e trago meus filhos sempre aos finais de semana e nas férias, eles se divertem 
enquanto eu leio um livro em uma das salas de leitura. 
 
2o Pergunta ao usuário da oficina de 3o idade: 
Qual o curso oferecido pelo SESC que mais lhe chama a atenção e Por quê? 
Resposta: Eu adoro as oficinas de marcenaria, gosto de desse tipo de trabalho me 
sinto útil e meus netos sempre se divertem com os brinquedinhos que faço pra eles, 
me sinto muito bem recebidos pelos funcionários. Pra mim o SESC faz parte da 
minha vida. 
 
3o Pergunta ao funcionário do teatro: 
O Sr já assistiu alguma peça teatral do SESC? 
Resposta: Sim, claro. São sempre interessantes não só paras as crianças como para 
os adultos. As instalações não parecem muito confortáveis mas ninguém parece se 
importar muito. 
 
4o Pergunta ao funcionário das quadras: 
O que o Sr acha que mais atrai as pessoas para o SESC? Qual a faixa etária que 
mais o utiliza? 
Resposta: Aqui tudo é atrativo, desde as piscinas que são muito bonitas pelo seu 
colorido até o teatro que sempre atrai mais aos jovens. As oficinas são freqüentadas 
mais pelos adultos. Mas tem gente de todas as idades que participam de tudo 
principalmente quando há shows e mostras de exposição. 
 
 
 
 
 
 
44 
6.1. 10 Objetivo da escolha do Edifício para estudo de caso: 
 
Como proposta para tema de Final de Curso de Graduação o SESC 
POMPEIA servirá de objeto de estudo no que se diz ao programa do projeto 
voltadas para as necessidades dos idosos como as oficinas, salão de jogos, espaço 
expositivo e etc. A arquitetura em si não foi o foco principal, foram mencionadas 
algumas das suas características mas a análise foi baseada no uso e no programa. 
Nesse caso o partido que nos interessa é a disposição das oficinas, do teatro, das 
áreas livres de convivência. Isso sim foi observado com mais atenção. 
Os espaços livres planejados por Lina dão uma sensação de amplidão e 
integração. Todos se vêem ao mesmo tempo e ninguém nunca está sozinho. 
A entrevista com usuários do local reforçou o pensamento inicial de um 
programa diversificado apoiado em espaços abertos com oficinas também 
diversificadas. 
No momento da visita haviam poucos idosos mas de acordo com o 
entrevistado muitos deles freqüentam os SESC durante a semana sendo que a 
entrevista foi realizada no Final de Semana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
6.2 Residencial Solar Ville Garaude 
 
 Figura 33: Residencial Solar Ville Garaude 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
6.2.1 Dados da Obra: 
Obra: Residencial Solar Ville Garaude 
Local: Av. Copacabana No 229, Alphaville – Barueri – SP. 
Arquitetura: LUPO Construções e Participações S/C. LTDA 
Ano conclusão : 1997 
Área terreno: 1970,00 m2 
Área construída: 3650,00 m2 
 
6.2.2 Objetivo da obra: 
 O Edifício Residencial Solar Ville Garaude tem como objetivo de ser um hotel-
residência voltado para os idosos exclusivamente. Possui este nome Hotel-
Residência por que tem infra-estrutura de hotel juntamente com de um edifício 
residencial comum. 
 
6.2.3 Programa: 
 O edifício se divide em 8 pavimentos; Inferior, Térreo, e 5 pavimentos tipo 
possuindo este 12 apartamentos nos 4 primeirospavimentos e no 6o no ultimo 
andar, realizando um total de 54 apartamentos. 
 
 
46 
 Dois elevadores realizam a circulação vertical do edifício. 
 O programa se divide em: 
 Pavimento Inferior: Recepção, duas salas consultórios, vestiários para 
funcionários, lavanderia e almoxarifado. 
 Pavimento Térreo: Átrio, Bar (Figura 34), Restaurante (Figura 35), Sala 
de Laboraterapia (Figura 36), Salão de Beleza ( Figura 37), Biblioteca 
Figura 38), Sala de Fisioterapia, Espaço Ecumênico Figura 40) , Home 
Theater (Figura 39), Fitness e Jardim ( Figura 41). 
 1o Pavimento: Sala de artesanato, copa, e apartamentos com dormitórios 
suíte. ( Figura 44). 
 2o ao 5o Pavimento: Copa, e apartamentos com dormitórios suíte. 
 
6.2.4 Fotos do Local 
 
Figura 34: Bar Figura 35: Restaurante 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
 
Figura 36: Sala de Laboraterapia Figura 37: Salão de Beleza 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
 
47 
 
Figura 38: Biblioteca Figura 39: Home Theater 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
Figura 40: Espaço Ecumênico Figura 41: Jardim 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
Figura 42: Piscina Figura 43: Hidromassagem 
Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
 Figura 44: Dormitório Figura 45: Banheiro 
 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 Fonte: Solar Ville Garaude, 2008 
 
 
 
 
48 
6.2.5 Análise 
 
Durante a visita realizada no local percebeu-se que o edifício se caracteriza 
pela arquitetura simples porém funcional com áreas de serviços isoladas das áreas 
sociais. 
A circulação vertical se dá pelo uso de 2 elevadores com dimensões especiais 
para que haja espaço para acomodar uma maca para situações emergenciais. E as 
escadas de serviço. 
A parte social foi projetada de modo que nunca se sinta isolado, com exceção 
dos dormitórios. Varandas coletivas foram projetadas com essa finalidade de que o 
convívio social fosse preservado com vista para o exterior. 
Dos materiais utilizados na decoração foram aplicados os que oferecem maior 
conforto como a madeira, e muita vegetação. Cores quentes também foram 
utilizadas para obter a sensação de clima quente e aconchegante evitando assim a 
frieza e solidão. Sensores de presença tanto no teto quanto nos rodapés dos 
dormitórios previnem acidentes noturnos. 
 Sobre o funcionamento do residencial obteve-se alguns dados: 
No que se refere aos idosos, os mesmos possuem idade mínima de 50 anos 
sendo que alguns necessitam de acompanhamento para locomoção e outros tipos 
de auxilio. 
Médicos Geriatras, Psicólogos, Nutricionistas e Enfermeiros acompanham o 
estado físico e mental dos idosos. 
Tudo no edifício tem como objetivo evitar o isolamento dos habitantes do 
Hotel Residencial. Aulas de dança, jogos como bingo e outros. Apresentações 
acontecem no átrio. Eventos com familiares também acontecem na agenda no Hotel. 
O que mais apresenta resultado é o aspecto da integração social que é 
marcante na dinâmica do dia a dia do hotel. 
 
 
 
 
 
 
 
49 
6.2.6 Setorização 
 
 Figura 46: Setorização 
 Fonte: Orihashi (2007) 
 
6.2.7 Corte Transversal 
 
 Figura 42: Corte Transversal 
 Fonte: Orihashi (2007) 
 
 
50 
7.0 PROJETO 
 
7.1 Conceituação 
 
O projeto como mencionado anteriormente teve como diretriz principal 
estimular o uso do espaço urbano utilizado pela população para trazer maior 
movimentação ao local nos diversos períodos principalmente à noite evitando assim 
o abandono. Com isso foram criados eixos de circulação horizontal onde o pedestre 
transeunte pudesse se locomover pelos espaços livres dos edifícios. 
A praça central criada com a interdição parcial da rua foi a solução 
encontrada para dar uma unidade ao projeto através de suas formas geométricas 
que se complementam, e dos materiais utilizados como o vidro, o elemento principal 
assim como um projeto paisagístico que utiliza como base as formas geométricas 
que circundam a praça central e a obra como um todo. Este acesso parcialmente 
interditado que compõe a fachada Sul também teve como objetivo a entrada para 
abastecimento do edifício, como carga e descarga. 
 A linguagem arquitetônica horizontalizada foi preservada para não interferir 
no gabarito do bairro que é predominantemente baixo. ( Ver figura 43) 
Na circulação vertical, além das escadas e elevadores tradicionais foram 
criadas rampas de acesso que interferiram no partido do projeto principalmente no 
Edifício Residencial, onde um volume sobresaliente se destaca na arquitetura. 
A preocupação com a insolação resultou na elaboração de brises nas 
fachadas norte e leste. Na fachada Sul um recorte na arquitetura foi a solução 
encontrada para evitar a criação de uma área sem insolação tornando-a assim 
insalubre o que resultou numa fachada recuada no seu centro, porém sem alterar 
sua funcionalidade principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
7.2 Programa Edifício Residencial para Idosos 
 
A setorização dos serviços deste edifício se divide em: 
 
Pavimento Térreo: encontra-se um grande hall de entrada com recepção, 
banheiros, espaço ecumênico, administração e depósito. Uma área reservada ao 
caseiro com dormitório, sala integrada com cozinha e banheiro. Assim como uma 
sala de monitoramento de segurança. Circulação vertical com Caixas de escadas, 
elevadores sociais e de serviços assim como uma rampa com inclinação máxima 
permitida para todos os andares. Duas entradas, uma principal voltada para a praça 
e uma secundária voltada para a rua da fachada Norte. 
Nos pavimentos tipos encontram-se os flats com 3 tipologias distintas. 
A primeira: Com sala de estar integrada a cozinha e a sala de jantar, com 
dormitório e banheiro para atender aos cadeirantes voltadas para a fachada Norte. 
A Segunda: Com sala de estar integrada a cozinha e sala jantar e banheiro 
para atender aos cadeirantes. 
A terceira: Com sala de estar integrada a cozinha e sala de jantar, dois 
dormitórios para nos casos onde o idoso necessite de acompanhamento 24 h com 
cozinha banheiro para atender aos cadeirantes. 
 Essa tipologia se encontra apenas nas laterais dos edifícios da fachada leste 
e oeste para fins de conforto térmico. 
A parte de serviços e administração localizam-se no terceiro pavimento com 
sala de gerência, arquivo, banheiros femininos e masculinos para os funcionários da 
administração e diretoria, copa e banheiros femininos e masculinos para área de 
serviço, todos voltados para a fachada Sul. Um pronto atendimento de emergência 
localiza-se próximo ao elevador para fins de socorros e atendimento de observação. 
Um grande hall com um vazio dá um grande charme ao edifício com espaço 
para sala de estar intima para os moradores a fim de gerar integração dos mesmos 
se evitar o isolamento. Esta sala aberta com varanda encontra-se voltada para a 
praça boulevard com vista para o terraço do edifício de apoio ao idoso. 
 
Total de Area Construída: 2.240,00 m² 
 
 
52 
7.3 Programa Complexo Assistencial ao Idoso 
 
A setorização dos serviços deste edifício se divide em: 
 
Térreo: Hall de entrada Principal, Depósito e Circulação vertical com Caixas 
de escadas, elevadores sociais e de serviços assim como uma rampa com 
inclinação máxima permitida para todos os andares. 
Primeiro Pavimento: Destinado ao Lazer: Salas de Artesanato, Pintura, 
Escultura, Musica, Espaço Contemplativo e Espaço para exposições com um pé 
direito duplo. Sanitários femininos e masculinos previstos em todos os demais 
andares. 
Segundo Pavimento: Destinado a Ginástica: Grande espaço para fitness e 
Piscina para Nataçãoe Hidroginástica com salas para os professores de ginásticas e 
deposito para equipamentos e objetos das aulas além de uma biblioteca com espaço 
para pesquisa e leitura. 
Terceiro Pavimento: Praça de Alimentação: Sistema Self Service e as 
dependências como: cozinha, banhos e vestiários para funcionários, deposito e 
despensa. E o mais interessante neste pavimento é o grande terraço voltado para a 
praça central com vista para o outro edifício residencial . 
Quarto Pavimento: Jogos: 2 Salas que atendem todos os tipos de jogos por 
eles apreciados com dois depósitos para armazenamento de objetos. 
Quinto Pavimento: Serviços de Saúde: Este pavimento conta com 5 
consultórios médicos para atendimento nas especialidades de psicologia, psiquiatria, 
clinico geral, nutricionista e geriatria. Salas de espera e farmácia com recepção e 
banheiros independentes para os médicos. 
 
Total de Area Construída: 4.180,00 m² 
 
No subsolo estão localizados os estacionamentos individuais para cada 
edifício contando com 39 vagas para o Residencial sendo 7 para cadeirantes e 50 
para o Assistencial sendo 8 para cadeirantes totalizando o número de 89 vagas 
contra 36 números de apartamentos. 
 
 
53 
7.4 Desenhos 
7.4.1 Inserção Urbana 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 43: Gabarito do Entorno 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
54 
7.4.2 Implantação 
 
Figura 44 : Implantação 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
55 
7.4.3 Subsolo 
 
Figura 45 : Subsolo 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
56 
7.4.4 Edifício Residencial para Idosos 
 Pavimento Térreo 
 
Figura 46 :Pavimento Térreo 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
57 
7.4.5 Edifício Residencial para Idosos 
 Primeiro e Segundo Pavimentos 
 
Figura 47 : Primeiro e Segundo Pavimentos 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
58 
 
7.4.6 Edifício Residencial para Idosos 
 Terceiro Pavimento 
 
Figura 48 : Terceiro Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
59 
7.4.7 Edifício Residencial para Idosos 
 Cobertura 
 
Figura 49 : Cobertura 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
60 
7.4.8 Edifício Residencial para Idosos 
 Corte AA 
 
Figura 50 : Corte AA 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
61 
7.4.9 Edifício Residencial para Idosos 
 Corte BB 
 
Figura 51 : Corte BB 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
62 
7.4.10 Edifício Residencial para Idosos 
 Corte CC 
 
 
Figura 52 : Corte CC 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
63 
7.4.11 Edifício Residencial para Idosos 
 Elevação Norte 
 
 Figura 53 : Elevação Norte 
 Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
64 
 
7.4.12 Edifício Residencial para Idosos 
 Elevação Sul 
 
Figura 54 : Elevação Sul 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
65 
7.4.13 Edifício Residencial para Idosos 
 Elevação Leste 
 
Figura 55 : Elevação Leste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
66 
7.4.14 Edifício Residencial para Idosos 
 Elevação Oeste 
 
Figura 56 : Elevação Oeste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
67 
7.4.15 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
 Pavimento Térreo 
 
Figura 57 : Pavimento Térreo 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
68 
7.4.16 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Primeiro Pavimento 
Lazer 
 
Figura 58 : Primeiro Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
69 
7.4.17 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Segundo Pavimento 
 Fitness 
 
Figura 59 : Segundo Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
70 
 
7.4.18 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Terceiro Pavimento 
Praça de Alimentação 
 
Figura 60 : Terceiro Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
71 
7.4.19 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Quarto Pavimento 
Jogos
 
Figura 61 : Quarto Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
72 
7.4.20 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Quinto Pavimento 
Serviços de Saúde 
 
Figura 62 : Quarto Pavimento 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
73 
7.4.21 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Cobertura 
 
Figura 63 : Cobertura 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
74 
7.4.22 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Corte CC 
 
 
Figura 64 : Corte CC 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
75 
7.4.23 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Corte DD 
 
Figura 65 : Corte DD 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
76 
7.4.24 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Corte EE 
 
Figura 66 : Corte EE 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
77 
7.4.25 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Elevação Norte 
 
Figura 67 : Elevação Norte 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
78 
7.4.26 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Elevação Sul 
 
 
Figura 68 : Elevação Sul 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
 
79 
7.4.27 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Elevação Leste 
 
Figura 69 : Elevação Leste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
80 
7.4.28 Edifício Complexo Assistencial ao Idoso 
Elevação Oeste 
 
Figura 70 : Elevação Oeste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
81 
7.4.29 Skyline Norte,Sul, Leste e Corte CC 
 
Figura 71 : Skyline Norte, Sul, Leste e Corte CC 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
82 
 
7.5 PERSPECTIVAS 
 
 
Figura 72: Perspectiva Nordeste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
Figura 73: Perspectiva Sudeste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
83 
 
Figura 74: Perspectiva Noroeste 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
Figura 75: Vista da Praça interna 
Fonte: Arcervo Pessoal 
 
 
84 
 
REFERENCIAS 
 
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geriátrica. O Método da Saúde. São Paulo. v.21, p. 208-212, 1991. 
 
LOPES, A. Os desafios da gerontologia no Brasil. Campinas. Atomo e Alinea, 
2000. 
 
NERI, A.L. As políticas de atendimento aos direitos da pessoa idosa expressa 
no estatuto do idoso. v.16, n.34, p.7-24, 2005. 
 
VILLARES, Henrique Dumond. A indústria em São Paulo: estudo para sua 
localização. São Paulo. Brasiliense, 1939. 
 
CARVALHO, J.A.M , GARCIA, E.A. O envelhecimento da população brasileira: um 
enfoque demográfico. Cad. Saúde Pública. v.19 n.3, 2003. 
 
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em: 08 jun. 2008. 
 
UFRGS. Disponível em <http://www.ufrgs.br/3idade/portaria1395gm.html>. Acesso 
em: 30 jun. 2008. 
 
GOOGLE. Disponível em <http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient& 
+idoso>. Acesso em: 30 jun. 2008. 
http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-8&rlz=1T4ADBF_pt-BRBR284BR285&q=coren+2003+idoso
http://www.google.com.br/search?sourceid=navclient&hl=pt-BR&ie=UTF-8&rlz=1T4ADBF_pt-BRBR284BR285&q=coren+2003+idoso
 
 
85 
 
DJI. Disponível em <http://www.dji.com.br/decretos/1996-001948/1996-001948-
.htm>. Acesso em: 03 jun. 2008. 
 
SESC SP. Disponível em <http://www.sescsp.org.br/sesc/?UnidadesDirector=58>. 
Acesso em: 20 mai. 2008. 
 
ARCOWEB. Disponível em <http://www.arcoweb.com.br/memoria30.asp>. Acesso 
em: 20 mai. 2008. 
 
ARCOWEB. Disponível em <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura623.asp> Acesso 
em: 15 abr. 2008. 
 
ARCOWEB. Disponível <http://www.arcoweb.com.br/arquitetura823.asp>. Acesso 
em: 16 abr. 2008.

Outros materiais