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MONOGRAFIA - CASA NOTURNA TFG 1- EVELYN DE SOUZA SANT ANNA 1

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVELYN DE SOUZA SANT’ ANNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASA NOTURNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 EVELYN DE SOUZA SANT’ ANNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASA NOTURNA 
 
 
 
Trabalho de conclusão 
de curso apresentada ao Curso 
Arquitetura e Urbanismo da 
Universidade Anhanguera de 
Niterói requisito parcial a ob-
tenção do título de Bacharel em 
Arquitetura e Urbanismo. 
 Orientador (a): Flavio Faria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NITERÓI 
 
 2019
 
 
 EVELYN DE SOUZA SANT’ANNA 
 
 
 
CASA NOTURNA 
 
 
Trabalho de conclusão de 
curso apresentada ao Curso Ar-
quitetura e Urbanismo da Univer-
sidade Anhanguera de Niterói re-
quisito parcial a obtenção do título 
de Bacharel em Arquitetura e Ur-
banismo. 
 
 Niterói, ____ de _____________ de 2019. 
 
 ____________________________________ 
 Flavio Faria de Araújo 
 Centro Universitário Anhanguera de Niterói 
 
 ____________________________________ 
 Examinador (Banca) 
 Instituição 
 Titulação 
 
 ____________________________________ 
 Examinador (Banca) 
 Instituição 
 Titulação 
 
 
 
 
 
 
 
 DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS 
 
Quero agradecer, еm primeiro lugar, а Deus, pela força е coragem 
durante toda esta longa caminhada permitindo que tudo isso acontecesse, 
ао longo dе minha vida, е nãо somente nestes anos como universitária, 
mаs que еm todos оs momentos é o maior mestre qυе alguém pode co-
nhecer. 
Ao professor Flávio Faria de Araújo, pela orientação, apoio е confi-
ança. 
À minha família, pоr sua capacidade dе acreditar еm mіm е investir 
еm mim. Mãe, sеυ cuidado е dedicação fоі que deram еm alguns momen-
tos, а esperança pаrа seguir. Pai, sυа presença significou segurança е 
certeza dе qυе não estou sozinha nessa caminhada, apesar de todas as 
dificuldades, me ajudaram na realização do meu sonho, aos meus avós 
que tanto me deram apoio desde o início da faculdade, em especial meu 
eterno avô Adilson, que eu daria de tudo para telo comigo nesse momen-
to tão esperado por nós, minha irmã Amanda por todas as ajudas durante 
o curso, Ao meu namorado pela compreensão e apoio em todos os fins de 
semana dedicado aos estudos e também as minhas amigas da faculdade, 
que permitiram que essa caminhada fosse mais alegre. 
É chegado ao fim um ciclo de muitas risadas, choro, felicidade e 
frustrações. Sendo assim, dedico este trabalho a todos que fizeram parte 
desta etapa da minha vida. 
 Obrigada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“De um traço nasce a arquitetura. 
E quando ele é bonito e cria surpresa, 
ela pode atingir, sendo bem conduzida, o 
nível superior de uma obra de arte.” 
(Oscar Niemeyer) 
 
 
 
 
 
 RESUMO 
 
Em cidades litorâneas, como Niterói, é característica que o mar se 
torne uma atração no cotidiano, trazendo lazer e entretenimento. Niterói 
tem atraído eventos culturais a um público diversificado, com o crescimen-
to do interesse pelo lazer noturno. Porém, a cidade apresenta alguns pro-
blemas quanto a aspectos formais, funcionais, de acessibilidade, de segu-
rança e de tratamento acústico. Sendo assim esta proposta, inserida na 
área de conhecimento de projeto arquitetônico, sistema de segurança de 
incêndio e conforto acústico, tem o objetivo de desenvolver um anteproje-
to de uma boate para a cidade de Niterói, focando na permeabilidade vi-
sual em relação às tecnologias de isolamento acústico e segurança de 
incêndio. Com isso a elaboração do anteprojeto é baseada em pesquisas 
bibliográficas e complementada com estudos de referência, assim possibi-
litando o programa de necessidades, a função, a acústica e sistema de 
incêndio. 
 
Palavras-chave: Boate; Lazer Noturno; Segurança; Sistema de Incêndio; 
Conforto Acústico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
In coastal cities, such as Niterói, it's characteristic that the sea pre-
sents a attraction, bringing leisure and entertainment. Niterói has attracted 
the cultural actions to a diversified public, with the growth of the interest by 
the nocturnal leisure. However, the city presents some functional problems 
of accessibility, safety and acoustic treatment. Therefore, this proposal, 
inserted in the area of knowledge of architectural design, fire safety sys-
tem and acoustic comfort, aims to develop a project of a nightclub for the 
city of Niterói, focusing on visual permeability in relation to acoustic insula-
tion technologies and fire safety. Thus, the design of the project is based 
on bibliographical research and complemented with reference studies, 
thus enabling the program of needs, function, acoustic and fire system. 
 
Keywords: Nightclub; Night Leisure; Safety; Fire System; Acoustic Com-
fort 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1- Representação da planta da boate kiss (Piza, 2013) -------------16 
Figura 2 – Mapa de localização do Estado – RJ.------------------------------- 20 
Figura 3 – Mapa de localização da Cidade – Niteroi -------------------------- 21 
Figura 4 – Mapa de localização do Bairro – São Domingos ---------------- 21 
Figura 5 – Mapa de localização do terreno ------------------------------------- 22 
Figura 6 - Índice de Desenvolvimento Humano ------------------------------- 24 
Figura 7 - Pirâmide etária de Niteroi – RJ – 2010 ----------------------------- 24 
Figura 8 - Distribuição da renda por quinto da população de Niterói ---- 25 
Figura 9 - Gráfico da população economicamente ativa--------------------- 26 
Figura 10 - Mapa de Paisagem do entorno-------------------------------------- 27 
Figura 11 – Mapa do Sistema Viário do entorno.------------------------------- 28 
Figura 12 – Mapa da Mobilidade Urbana entorno ----------------------------- 29 
Figura 13 – Mapa do Uso e Ocupação do Solo -------------------------------- 30 
Figura 14 – Mapa Gabarito ---------------------------------------------------------- 31 
Figura 15- Mapa Cheio e Vazio ---------------------------------------------------- 32 
Figura 16 - Mapa das infraestruturas principais do entorno ----------------- 33 
Figura 17 - Wood’s Bar Natal, fachada principal ------------------------------- 34 
Figura 18 - Wood’s Bar Natal, planta baixa esquemática do pavimento 
superior------------------------------------------------------------------------------------ 35 
Figura 19 - The Year Club, pista principal --------------------------------------- 35 
Figura 20 - The Year Club, pista secundária ------------------------------------ 36 
Figura 21 - The Yaer Club, planta baixa ----------------------------------------- 37 
Figura 22 - Privilège Juiz de Fora, fachada principal e os anexos -------- 38 
Figura 23 - Privilège Juiz de Fora, diagrama sobre a dinâmica funciona-38 
Figura 24 - Privilège Juiz de Fora, anexo elíptico internamente ----------- 39 
Figura 25 - Testada principal do lote voltado a Rua AlexandreMoura--- 40 
Figura 26 - Rua Alexandre Moura, acesso ao Lote e entorno -------------- 41 
Figura 27 – Mapa das Condicionantes Ambientais---------------------------- 42 
 
Figura 28 - Conceito Casa Noturna ----------------------------------------------- 43 
Figura 29 - Setorização pavimento térreo e nível superior ------------------ 46 
Figura 30 – Fluxograma pavimento térreo --------------------------------------- 47 
Figura 31 – Fluxograma nível superior-------------------------------------------- 47 
Figura 32 – Estudo de Massas ----------------------------------------------------- 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1- Programa de Pré-dimensionamento, pavimento térreo --------- 44 
Tabela 2- Programa de Pré-dimensionamento, pavimento superior------ 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------------- 10 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA-------------------------------------------------- 10 
1.2 JUSTIFICATIVA-------------------------------------------------------------------- 11 
1.3 OBRJETIVOS GERAIS---------------------------------------------------------- 11 
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS---------------------------------------------------- 12 
2 EVOLUÇÃO ARQUITETÔNICA DAS CASAS NOTURNAS------------- 13 
2.1 BREVE HISTÓRICOS DO LAZER ------------------------------------------- 13 
2.2 ASPECTOS GERAIS DA ACUSTICA ARQUITETONICA--------------- 14 
2.3 ADVERSIDADES ATUAIS------------------------------------------------------ 15 
2.4 BOATE KISS------------------------------------------------------------------------ 15 
2.4.1 ERROS FATAIS DA BOATE KISS----------------------------------------- 15 
2.5 ASPECTOS ECONÔMICOS GERAIS DAS BOATES------------------- 16 
2.6 PERFIL SOCIO-ECONÔMICO-CULTURAL DO USUÁRIO------------ 17 
2.7 LEGISLAÇÃO----------------------------------------------------------------------- 18 
3 LOCAL--------------------------------------------------------------------------------- 20 
3.1 LOCALIZAÇÃO--------------------------------------------------------------------- 20 
3.2 HISTÓRICOS E EVOLUÇÃO URBANA DE NITERÓI------------------- 22 
3.3 DADOS POPULACIONAIS E CONDICIONANTES SOCIOSECONO-
MICOS E CULTURAIS---------------------------------------------------------------- 23 
3.4 ANÁLISES PAISAGISTICA ---------------------------------------------------- 26 
3.5 DIAGNÓSTICOS DO ENTORNO--------------------------------------------- 28 
3.5.1SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA---------------------------- 28 
3.5.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO--------------------------------------------- 30 
3.5.3 GABARITO ----------------------------------------------------------------------- 31 
3.5.4 CHEIOS E VAZIOS ------------------------------------------------------------ 32 
3.5.5 INFRAESTRUTURA/MOBILIÁRIO URBANO---------------------------- 33 
4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS--------------------------------------------------- 34 
4.1 REFERÊNCIA --------------------------------------------------------------------- 34 
4.1.1 APRESENTAÇÃO GERAL--------------------------------------------------- 34 
4.2 REFERÊNCIA --------------------------------------------------------------------- 35 
4.2.1 APRESENTAÇÃO GERAL--------------------------------------------------- 35 
 
4.3 REFERÊNCIA --------------------------------------------------------------------- 37 
4.3.1 APRESENTAÇÃO GERAL--------------------------------------------------- 37 
5 ESTUDO PRELIMINAR------------------------------------------------------------ 40 
5.1 TERRENO E SUAS CARACTERÍSTICAS --------------------------------- 40 
5.2 RESUMO DA LEGISLAÇÃO EDILÍCIA E URBANISTICA -------------- 41 
5.3 CONDICIONANTES AMBIENTAIS ------------------------------------------- 42 
5.4 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO ------------------------------ 43 
5.5 PROGRAMA DE E PRÉ DIMENSIONAMEN TO-------------------------- 43 
5.6 SETORIZAÇÃO ------------------------------------------------------------------- 46 
5.7 FLUXOGRAMA -------------------------------------------------------------------- 47 
5.8 ESTUDO DE MASSAS ---------------------------------------------------------- 48 
CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------------- 49 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------- 50
10 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 
O presente trabalho, desenvolvido tem como tema principal a ela-
boração projetual de uma “Casa noturna”. 
Foi realizados levantamentos para diagnósticos e, para assim 
desenvolver um anteprojeto em que, o principal objetivo foi proporcionar o 
lazer e o entretenimento de seus usuários melhorando assim a infra-
estrutura física destes estabelecimentos oferecendo diversão e conforto e 
segurança para os freqüentadores. Por decorrência dessa razão sugere-
se um programa com acessibilidade, circulação, ventilação, iluminação e 
segurança de acordó com as normas estabelecidas para Casa Noturnas. 
Observou-se diferentes pontos como funcionalidades, estruturas de 
projetos, tipologias, estética, e os motivos que sugeriram a elaboração do 
projeto, como a também viabilidade do local, os problemas e impactos 
ambientais, o acesso dos usuários, os elementos decorativos, mobiliários 
adequados. 
A proposta em questão foi desenvolvida a partir de pesquisas, en-
trevistas, para vivenciar os bares, boates e casas de shows que na con-
temporaneidade são freqüentados nas noites dos finais de semana na 
cidade de Niteroi. 
No Brasil “casa noturna”, ou “casa de show” seria um estabeleci-
miento comercial voltado para a diversão, em geral com música ambiente, 
espaço para dança e socialização, e venda de bebidas alcoólicas. Assim, 
“casa noturna” 
seria um neologismo e também termo genérico criado para abrigar 
diferentes tipos de comercio de diversão, tais como bares, boates, disco-
tecas e danceterias,teatros, casas de shows e de espectáculos , e até 
mesmo cabarés, prostíbulos e bordéis. 
11 
 
Para alguns, então, uma “casa de show” seria um espaço, normal-
mente grande, amplo onde artistas, cantores, instrumentistas e perfor-
mances em geral podem fazer apresentações. 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
Atualmente a demanda pela estabilidade financeira e o melhor 
convívio social, as pessoas sofrem devido às longas horas aplicadas ao 
trabalho e estudo, diversas vezes ignorando seu proprio bem-estar. Por 
esta questão a qualidade de vida tem sido cada vez mais debatida, o 
lazer é um dos meios para o avanço da qualidade de vida e o combate a 
problemas como estresse, sendo assim um tipo de atividade que deve 
receber atenção e importância como o estudo e o trabalho. 
O combate ao stress físico, mental e psicológico é importante para 
uma boa saúde, as atividades de lazer buscam divertimento, descanso ou 
desenvolvimento que trazem benefícios para a saúde física, mental e psi-
cológica. 
 Portanto, o presente tema está aliado não somente com o lazer, 
mas também com questões da saúde da população em que será direcio-
nada, uma geração que tanto sofre com o estresse e cansaço do dia a 
dia. 
 
1.3 OBJETIVOS GERAIS 
 
Deste modo, este trabalho tem como objetivo geral a elaboração de 
um projeto de uma Casa Noturna para a cidade de Niteroi, em que possui 
uma população muito vasta de estudantes, que possuem um dia a dia 
agitado com trabalho e faculdade. Sendo assim trazendo um meio de es-
cape para o estresse, com um tipo de lazer noturno. 
 
 
 
12 
 
1.4OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Os objetivos específicos, por sua vez, são: entender a evolução e 
as características do tipo de boate, assim definindo as necessidades pro-
jetais, para atender este público que busca esse escape para o estresse 
do dia a dia, trazendo um conforto aplicando materiais e técnicas adequa-
das ao isolamento acústico, sistema de incêndio e segurança, além de 
acessibilidade ao público, possuindo uma estrutura inovadora para um 
novo conceito de Casas Noturnas para o bairro de Niterói. Visando sem-
pre esta questão de promover uma qualidade de vida e sáude para seus 
usuarios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2 EVOLUÇÃO ARQUITETÔNICA DAS CASAS NOTURNAS 
 
2.1 BREVE HISTÓRICO DO LAZER 
 
O lazer surgiu durante a segunda metade do século XX e no início 
do século XXI. Pode-se dizer que é um conjunto de ocupações às quais 
o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, divertir-
se, recrear-se entreter-se (Dumazedier,1976) 
O lazer é visto também como um espaço de vivência cultural no 
tempo disponível das obrigações profissionais, escolares, familiares e so-
ciais, combinando os aspectos tempo e atitude, cuja essência está na 
alegria e no prazer. Compreendendo-se lazer como necessidade cotidia-
na do ser humano. Existem diferentes tipos de lazer: lazer noturno asso-
ciado à noite e atividades que se desenrolam em bares, discotecas, e ou-
tros lugares em que a música e a bebida são pilares centrais; lazer de 
espetáculos no caso os culturais (teatro, cinemas e shows); lazer esporti-
vo referente à prática de algum esporte entre outros. No decorrer da histó-
ria, verifica-se que o lazer também passou a ser tema preocupante na 
saúde, pois nos tempos modernos, na era em que o mal do século se tor-
nou o “stress”, cuidando do bem estar físico, mental e emocional tornou-
se primordial para melhorar a qualidade de vida, a qual está intimamente 
relacionada à saúde. Sendo assim, define-se lazer como uma forma 
do indivíduo utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que goste 
de fazer, se entregando de livre e espontânea vontade, o que não signifi-
ca que seja sempre uma mesma atividade. A escolha da atividade pode 
ser uma entre tantas outras que possa gerar relaxamento, tranquilidade e 
bem estar para a saúde. 
Segundo ALMEIDA e TRACY (2006) a primeira boate inaugurada 
no Rio de Janeiro foi no ano de 1940, logo depois da proibição dos cassi-
nos. Esse tipo de empreendimento teve seu apogeu no final da década de 
1970, com o advento da era “disco”, passando assim a serem conhecidas 
como discotecas. Desde então esse mercado de lazer noturno não só se 
14 
 
ampliou como também se diversificou; incorporando, por exemplo, o cir-
cuito de megaeventos destinados ao público jovem, como o Rock In Rio. 
Fonte: Monografia ORATI, 2012. Disponível em: 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120339/orati_ga_tcc_prud.pdf 
 
2.2 ASPECTOS GERAIS DA ACUSTICA ARQUITETÔNICA 
 
A NBR 10.151 avalia o ruído em áreas habitadas buscando o con-
forto da comunidade, ela limita o nível sonoro em decibéis (dB) que seria 
aceitável em determinadas áreas e para as atividades, em períodos no-
turnos com limites mais baixos. 
 O conforto ambiental acústico é a preocupação quanto à condição 
acústica de um local, seja ele externo ou interno a um edifício. Além das 
soluções dos níveis de ruído das fontes, conforto acústico busca melhoria 
da qualidade acústica das edificações, através de novos materiais e téc-
nicas. A tipologia arquitetônica da boate precisa estar ligada a um estudo 
de conforto acústico que gere um projeto de aprimoramento acústico, a 
qualidade sonora é uma das principais necessidades da casa noturna 
como tipologia, pois o maior atrativo é a música. Da mesma forma, tem-se 
a necessidade de impedir que ela se torne uma fonte de desagrado sono-
ro, ou seja, fonte de ruídos para seu entorno, sendo necessário controlar 
os fluxos 25 de ruídos gerados pela música e pelo aglomerado de pesso-
as, mas também impedir a interferência sonora externa. 
É importante que haja condicionamento acústico para preservar a 
qualidade acústica ambiental interna, e o isolamento acústico, para blo-
quear a troca de ruídos entre os meios, impedindo os ruídos do edifício de 
chegarem ao meio externo. A função do condicionamento na acústica é 
tornar o ambiente sonoramente agradável, a partir do controle do seu ta-
manho, tipo de uso e materiais das superfícies, a partir disso temos o con-
trole dos quatro principais fenômenos acústicos: os retardos, ecos, rever-
beração e o efeito das ondas estacionárias. 
Fonte: NBR 10.151: Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comu-
nidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2012. 
 
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120339/orati_ga_tcc_prud.pdf
15 
 
 2.3 ADVERSIDADES ATUAIS 
 
 De acordo com toda a pesquisa podemos pontuar a problemática 
do presente tema, como o revestimento acústico, a superlotação da casa 
aliada com a falta de rotas de fuga adequadas e saídas de emergências 
sem sinalizações para ajudar o usuário. 
 
 
2.4 BOATE KISS 
 
2.4.1 ERROS FATAIS DA BOATE KISS 
 
A Tragédia da Boate Kiss em Santa Maria (RS) foi a segunda maior 
tragédia provocada por incêndio no mundo, provocados por artefatos piro-
técnicos que em contato com o isolamento acústico da boate iniciaram um 
incêndio e por não possuir ventilação adequada, saídas de emergência e 
brigada de incêndio levou 242 jovens á óbito e 382 feridos. 
Algumas situações poderiam ter sido evitadas com o a superlota-
ção da casa, pois a capacidade era de 691 pessoas e segundo registros 
do hospital foram atendidas mais de 864 pessoas, além de possuir ape-
nas 1 saída de emergência e mesmo assim com obstáculos a frente, co-
mo grades, os seguranças também dificultaram a saída atrasando a de-
socupação da casa, isso relata a falta de treinamento desses profissionais 
em uma situação de risco, o projeto de rota de fuga foi literalmente negli-
genciado. 
O uso do material pirotécnico em ambientes fechados foi um gran-
de erro, há o uso desse material especifico para esses tipos de ambien-
tes. 
O Revestimento acústico sem o tratamento antichama, com sua 
queima liberou gases tóxicos como o cianeto, que foi uma das principais 
causas das mortes. 
16 
 
A sinalização de emergência estava inadequada e não foi aciona-
da, dificultando ainda mais o deslocamento das pessoas, esse tipo de 
iluminação no solo é de extrema importância, pois ajuda o usuário a en-
contrar o caminho da rota de fuga com mais facilidade. 
O sistema de controle de fumaça também era inexistente, não pos-
suía janelas, exaustores e nem chuveiros automáticos (sprinklers). 
A Boate Kiss, teve algumas obras e nenhuma delas com um res-
ponsável técnico, sendo feitas sem autorização. 
Após a tragédia as fiscalizações nas boates ficaram mais rigorosas, 
e muitas boates no Rio de Janeiro foram fechadas, com tudo isso foi cria-
da a Lei Federal 13425/2017, conhecida como Lei Kiss. 
 
Figura 1: Representação da planta da boate kiss (Piza,2013). 
 
Fonte Boate Kiss – 21 Erros Fatais da Tragédia de Santa Mari, NOGUEIRA, 2017. Dis-
ponível em: https://www.gcbrazil.com.br/boate-kiss/ 
 
2.5 ASPECTOS ECONÔMICOS GERAIS DASBOATES 
 
Hoje em dia no Brasil, o mercado de entretenimento vem se profis-
sionalizando, o setor de Casas de Shows que antes não possuía investi-
mentos profissionais, vem se desenvolvendo e sendo valorizado, pois o 
mesmo faz parte da chamada Economia da Cultura, que no Brasil, já pos-
https://www.gcbrazil.com.br/boate-kiss/
17 
 
sui 320 mil empresas, gera 1,6 milhões de empregos formais. A cultura é 
o setor que melhor remunera, sua média salarial é 47% superior à nacio-
nal de acordo com pesquisa realizada pelo IBGE em parceria com o Mi-
nistério da Cultura. 
De acordo com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento 
Econômico e Social), há mais de uma década organismos internacionais, 
instituições acadêmicas e órgãos públicos de vários países vêm buscando 
definir e delimitar a Economia da Cultura. E mesmo assim seu conceito 
gerou um segundo elemento, o de Economia Criativa, isso porque quando 
se intensifica a proximidade da cultura com a economia está no acréscimo 
do terceiro elemento, a criatividade, geradora da expressão economia cri-
ativa. 
 
2.6 PERFIL SOCIO-ECONÔMICO-CULTURAL DO USUÁRIO 
O ramo do entretenimento conta com relações sociais dos usuá-
rios, buscam além do atrativo musical, como também similaridade por 
classe social ou gosto musical ou até mesmo por seleção estética visual. 
Com isso é necessário existir entretenimento tanto na atividade oferecida 
no palco quanto embaixo deste, na relação entre as pessoas. 
É importante destacar que os jovens costumam frequentar festas 
semanalmente na cidade do Rio de Janeiro e Niterói, sendo praticamente, 
um hábito social. Os diversificados grupos se encontram de acordo com 
suas identificações culturais. Cada grupo tem sua preferência musical e a 
música é adotada pelo grupo e pelos modelos sociais. Existem muitas 
opções de gêneros musicais, como o forró, rock, samba, axé, reggae, ar-
rocha, pagode, MPB, música eletrônica, etc., 
Os jovens gastam dinheiro em busca de momentos de diversão, 
consumindo os eventos como uma mercadoria, se tornando valioso para 
os empresários que investem neste mercado abrindo novas casas. 
É preciso possuir e estar em constante atualização de informações, 
seja essas acerca de como está se comportando e também quais prefe-
rências demandam seus consumidores potenciais. No bairro, que irá ser 
18 
 
implantado o projeto da Casa Noturna, o público que ali já existe devido à 
forte presença de universidades ao seu entorno, é basicamente de jo-
vens, porém a uma forte presença também do público que trabalham pró-
ximo de frequentar a Casa. 
 
2.7 LEGISLAÇÃO 
 De acordo com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Ja-
neiro, a Lei estabelece normas gerais de segurança em boates e casas 
noturnas no Estado do Rio de Janeiro o Projeto de Lei n° 1921/2013 – 
Estabelece normas gerais de segurança em boates e casas noturnas, al-
tera a Lei n° 1535 de 26 de Setembro de 1989 e da outras providencias. 
Devendo possuir obrigatoriamente: 
I - exaustores de fumaça; 
II – brigada de incêndio; 
III – revestimentos protegidos contra chamas ou incombustíveis; 
IV – 2 (duas) portas sendo, no mínimo, uma de entrada e de saída; 
V – saída de emergência de acordo com as normas especificadas pela 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); 
VI - instalação de chuveiros automáticos do tipo “Sprinklers”; 
VII – Alarme contra incêndio; 
VIII – Extintores de incêndio apropriados a classe de incêndio a extinguir 
 É proibida a instalação, mesmo que móvel ou temporária, de 
quaisquer objetos à frente das entradas e saídas das boates e casa no-
turnas, principalmente à frente das saídas de emergência, as filas de en-
trada nunca poderão ser organizadas de maneira a obstruir, mesmo que 
parcialmente a saída de emergência como também estar fixado na entra-
da das boates e casas noturnas cartaz explicitando a capacidade total de 
lotação do recinto. 
 As casas noturnas não poderão utilizar fogos de artifícios e recur-
sos pirotécnicos em locais fechados. 
 O sistema de som das boates e casas noturnas deverão avisar ao 
público sobre o sistema de combate a incêndio e o plano de evacuação 
19 
 
da casa, indicando localização de extintores de incêndio e saídas de 
emergência. 
 As lâmpadas de emergência deverão possuir alimentação própria, 
independente da rede elétrica do local, com capacidade de funcionamento 
de, no mínimo, uma hora. 
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: 
https://leismunicipais.com.br/a/rj/r/rio-de-janeiro/lei-complementar/2013/14/131/lei-
organica-rio-de-janeiro-rj 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://leismunicipais.com.br/a/rj/r/rio-de-janeiro/lei-complementar/2013/14/131/lei-organica-rio-de-janeiro-rj
https://leismunicipais.com.br/a/rj/r/rio-de-janeiro/lei-complementar/2013/14/131/lei-organica-rio-de-janeiro-rj
20 
 
3 LOCAL 
3.1 LOCALIZAÇÃO 
 São Domingos é um bairro histórico e turístico localizado na Zona 
Sul do município de Niterói é banhado pelas águas da Baía de Guanabara 
e tem grande importância histórica, o bairro abriga a Cantareira, também 
chamada de "Lapa de Niterói", em comparação ao bairro da Lapa na ci-
dade do Rio de Janeiro, em volta da praça há diversos bares, pubs e res-
taurantes em seus casarões históricos, que reúnem jovens e estudantes, 
principalmente das faculdades da Universidade Federal Fluminense. O 
local escolhido é ideal para a implantação deste projeto, além do tema já 
possuir um potencial de existencia, propiciando um grande valor de visi-
tantes, por ser um bairro de universitarios e turistas. A infra-estrutura e os 
equipamentos públicos existentes neste local também apresentam-se em 
bom estado de conservação, os quais são necessários para a vitalidade 
do local. 
Figura 2: Mapa de localização do Estado – RJ. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
21 
 
Figura 3: Mapa de localização Cidade – Niterói. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
Figura 4: Mapa de localização bairro – São Domingos. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
22 
 
Figura 5: Mapa de localização do terreno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
3.2 HISTÓRICOS E EVOLUÇÃO URBANA DE NITERÓI 
 
Niterói foi povoada pelos índios Tamoios e pelos Temiminós e os 
colonizadores esquivavam por causa da força da tribo. Na metade do sé-
culo 16, Villegaignon, navegador da corte francesa, querendo o controle 
do comércio com as Índia conquistou todo território da Baía de Guanaba-
ra, nomeando de a França Antártica (1555 a 1567). 
Com receio de um novo ataque após a invasão francesa (1555), o 
Governador Geral, Mem de Sá doou a Araribóia, Martim Afonso de Sou-
za, em 1568, a concessão das terras. 
Niterói tornou-se Vila em 1817, São Domingos como sua sede, D. 
João frequentava São Domingos onde se hospedava quando a visitava. 
Porém a sede da Vila foi transferida para a Praia Grande, onde hoje fica a 
Praça do Rink. Em 1819 a nomeação da povoação passa a ser Vila Real 
da Praia Grande. 
23 
 
Em 1834, a Vila Real da Praia Grande passou a ser capital da Pro-
víncia com a cidade do Rio de Janeiro, formando o Município Neutro, se-
de do governo geral. Em 28 de março, foi assinada a Carta de Lei nº 6, 
dizendo que a Vila Real da Praia Grande seria elevada a cidade se cha-
mando de Nictheroy. Em 22 de agosto de 1841, Niterói ganhou o titulo de 
“Imperial Cidade”. 
1862 – Foi criada a Companhia Ferry, com embarcações mais mo-
dernas. 
1835 – Foi criado o serviço de navegação a vapor entre Niterói e a 
cidade do Rio de Janeiro. 
1942 – A abertura da Avenida Ernani do Amaral Peixoto, sendo um 
marco na modernização da cidade. 
1956 – Inauguração da estação das barcas, em Niterói. 
Em 1970, o governo do presidente Costa e Silva concluiu a cons-
trução da Ponte Rio-Niterói.A cidade do Rio de Janeiro passou a ser a 
capital do novo estado do Rio de Janeiro. 
Hoje, a cidade serve de referência em diversos aspectos, novos 
espaços culturais são criados e locais importantes de nossa história são 
restaurados, como o Teatro Municipal João Caetano, a Igreja de São Lou-
renço dos Índios e o Solar do Jambeiro, o Museu de Arte Contemporânea 
(MAC), centro de referência, recebendo diversos visitantes, muitos deles 
estrangeiros. Como também possui índices importantes está em quarto 
lugar nacional em qualidade de vida, o primeiro lugar no estado em renda 
per capita, o menor índice de analfabetismo e outros indicadores de pro-
gresso. 
Fonte: História de Niterói. Disponível em http://tvjn.com.br/historia-de-niteroi/ 
 
 
3.3 DADOS POPULACIONAIS E CONDICIONANTES SOCIOS ECO-
NOMICOS E CULTURAIS 
Caracterização do Território de Niterói segundo o IBGE de 2010: 
 Área – 136,37 km² 
 Densidade demográfica - 3573,56 hab/km² 
http://tvjn.com.br/historia-de-niteroi/
24 
 
 IDHM 2010 - 0,837 
 Faixa do IDHM - Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1) 
 População (Censo 2010) - 487.562 hab. 
 Ano de instalação – 1818 
 Microrregião - Rio de Janeiro 
 Mesorregião - Metropolitana do Rio de Janeiro 
IDMH 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Niterói é 
0,837, em 2010, sendo um Desenvolvimento Humano Muito Alto, o 
que mais contribui para o IDHM do município é Renda, logo após a 
longevidade e também a educação. 
 
Figura 6: Índice de Desenvolvimento Humano 
 
Fonte: IBGE 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/niteroi/panorama 
 
Figura 7: Pirâmide etária de Niteroi – RJ - 2010 
 
 
Fonte: IBGE 2010 Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/niteroi/panorama 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/niteroi/panorama
25 
 
Renda da população de Niteroi 1991/2000/2010 
A renda per capita média de Niterói cresceu 83,36% nas últimas 
duas décadas. A taxa média anual de crescimento foi de 4,32%, entre 
1991 e 2000, e 2,28%, entre 2000 e 2010. 
 
Figura 8: Distribuição da renda por quinto da população de Niterói. 
 
Fonte: IBGE 2010 Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/niteroi/panorama 
 
 
Trabalho – População de 18 anos mais de idade – 2010 
 
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou 
mais passou de 64,87% em 2000 para 64,30% em 2010. E sua taxa de 
desocupação passou de 13,43% em 2000 para 6,40% em 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Figura 9: Gráfico da população economicamente ativa. 
 
 
Fonte: IBGE 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/niteroi/panorama 
 
3.4 ANÁLISES PAISAGISTICA 
 
A vegetação de Niterói original é típica da Mata Atlântica, com 
campos inundáveis, mangue e restinga, em São Domingos a vegetação 
segue em áreas pontuais. 
O relevo em Niterói é constituído de terrenos cristalinos, represen-
tados por maciços e colinas costeiras, em São Domingos há a presença 
de pequenas planícies entre os morros e o mar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Figura 10: Mapa de Paisagem do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
3.5 DIAGNÓSTICOS DO ENTORNO 
 
3.5.1 SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA 
 
Neste mapa podem-se observar as vias de acesso ao terreno e seu 
entorno, as via arterial, a coletora, a local e seus fluxos (figura 11). 
 
Figura 11: Mapa do Sistema Viário do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 Os pontos de ônibus e as linhas que abrangem o local, em especi-
al a linha 32 e 60. Vale destacar que em frente ao terreno escolhido existe 
um ponto de ônibus, facilitando o acesso para os usuários (figura 12). 
 
Figura 12: Mapa da Mobilidade Urbana do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
3.5.2 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
O Uso e Ocupação do Solo ao entorno do bairro é basicamente de 
comércios e instituições, possui poucas residências como se pode ver no 
mapa (figura13). 
É um bairro histórico e com muitos pontos turísticos, além de ser 
um bairro de estudantes por possuir diversas universidades e escolas nas 
proximidades, é de fácil acesso. 
 
Figura 13: Mapa do Uso e Ocupação do solo do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
3.5.3 GABARITO 
 
O Respectivo mapa (figura 14) representa a altura de cada edifício 
ao entorno do terreno, possuindo em maior quantidade os de 1 á 3 pavi-
mentos, e poucos de 4 até 8 pavimentos. 
 
Figura 14: Mapa de Gabarito do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
3.5.4 CHEIOS E VAZIOS 
 
Podem-se observar no mapa (figura 14), os cheios e vazios ao en-
torno do terreno, em destaque o Espaço Cantareira, o Museu Petrobras e 
cinema e a Praça Leoni Ramos. 
 
Figura 15: Mapa Cheio e Vazio. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
3.5.5 INFRAESTRUTURA/MOBILIÁRIO URBANO 
 
O Bairro de São Domingos possui as Ruínas do antigo estaleiro da 
companhia Cantareira e estação das barcas Cantareira. A Estação com a 
recente restauração e modernização foi planejada para ser um centro cul-
tural feito para shows, gastronomia, centros de compras e produção cultu-
ral. O Bairro hoje é povoado por estudantes, por causa de sua localização 
de fácil acesso ao Rio, pelas Barcas e mediações das faculdades da UFF. 
Figura 16: Mapa das infraestruturas principais do entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
4 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
 
4.1 REFERÊNCIAS - WOOD’S BAR NATAL 
 
4.1.1 APRESENTAÇÃO GERAL 
Localizado na cidade de Natal, no bairro de Ponta Negra, o edifício 
da casa noturna existe desde 2011, quando funcionava sob o nome de 
Pepper’s Hall, após sofrer uma reforma no ano de 2016, que modificou 
seu layout interno para o atual, foi nomeada de Wood’s Bar, apresenta 
característica enclausurada portanto ela possuir estilo tradicional de casa 
noturna. Na calçada da boate tem- uma área para fumantes, que permite 
o visitante ou passante observar o movimento na boate, uma forma de 
criar uma expectativa e se ter uma noção de como está o ambiente inter-
namente antes de entrar. 
Figura 17 - Wood’s Bar Natal, fachada principal 
 
Fonte: Agenda Natal, s.d. 
 
 A boate apresenta um fluxo baseado em duas circulações princi-
pais, uma voltada para o público, a qual é dividida em um acesso VIP e 
acesso comum, e a outra voltada para o serviço. O seu programa é dividi-
do em uma pista de dança, a qual pode ser animada pelo palco ou pela 
cabine do DJ, uma área VIP, dois bares, sendo um para área comum e 
outro para a área VIP, banheiros para o público, camarim/sala de reunião, 
banheiros para os funcionários, sala da diretoria, sala de controle e admi-
35 
 
nistração, depósitos e casa de lixo. O seu estacionamento se encontra a 
céu aberto em um terreno ao lado 
Figura 18 - Wood’s Bar Natal, planta baixa esquemática do pavimento superior 
 
Fonte: Monografia Maria Luiza de Oliveira, 2018. Disponível em: fi-
le:///C:/Users/User/Downloads/MONOGRAFIA%20TFG%20-
%20MARIA%20LUIZA%20DE%20OLIVEIRA%20(1).pdf 
 
4.2 REFERÊNCIAS - THE YEAR CLUB SÃO PAULO 
 
4.2.1 APRESENTAÇÃO GERAL 
Arquitetos - Estúdio Guto Requena 
Localização - São Paulo, São Paulo, Brasil. 
Área - 800.0 m² 
Ano do projeto – 2015 
 
 Figura 19: The Year Club, pista principal 
 
Fonte: ARCHDAILY, 2016. 
36 
 
O projeto para o clube The Year se apropria de um antigo galpão 
na região da Vila Nova Leopoldina, zona industrial de São Paulo que pas-
sa por um processo de transformação urbana, com diversas produtoras 
de cinema e indústria criativa. 
O clube tem um clima futurista e aconchegante, com jardins ver-
des, uso de materiais quentes e bem brasileiroscomo madeira e fulge. 
Sua arquitetura possui recursos que flexibilizam o espaço, podendo rece-
ber desde grandes festas até baladas mais intimistas. 
O clube possui 2 pistas de dança com área para show, 3 bares, 
área Vip, camarotes, camarim, banheiros, cozinha, administrativo e caixas 
para controle de entrada e saída. 
A pista interna é uma grande gaiola interativa de L 
 
 Figura 20: The Year Club,pista secundária. 
 
Fonte: ARCHDAILY, 2016. 
 
A pista externa possui um teto retrátil e possui um jeito de quintal, 
com áreas verdes e jardins, ideal para pequenos shows, um grande bar 
se encontra nesse espaço. 
 
 
 
 
37 
 
Figura 21 : The Yaer Club.planta baixa. 
 
PLANTA BAIXA TÉRREO 
 
 
PLANTA BAIXA NÍVEL SUPERIOR 
 
Fonte: ARCHDAILY, 2016. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/782827/the-
year-estudio-guto-requena?ad_medium=widget&ad_name=recommendation 
 Nota: Monografia Maria Luiza de Oliveira, 2018. 
 
4.3 REFERÊNCIAS - PRIVILÈGE JUIZ DE FORA 
 
4.3.1 APRESENTAÇÃO GERAL 
 
A boate Privilège de Juiz de Fora (MG) está em funcionamento 
desde o ano de 1999, é um projeto de reuso em um antigo casarão , a 
boate possui dois anexos com uma combinação de estrutura metálica e 
vidro. 
 
 
 
 
 
 
38 
 
Figura 22: Privilège Juiz de Fora, fachada principal e os anexos. 
 
Fonte: Privilège, s.d. 
 
 A boate se divide em dois pavimentos, a pista é um longo espa-
ço que se inicia no anexo elíptico, a localização do DJ permite que o es-
paço delimitado pela elipse se torne especialmente voltado para a dança, 
possuindo um pé direito duplo e pela estrutura envidraçada. Enquanto na 
outra extremidade está localizada a circulação vertical, os banheiros e um 
sushi bar. 
 
 Figura 23: Privilège Juiz de Fora, diagrama sobre a dinâmica funcional 
 
 Fonte: Monografia Maria Luiza de Oliveira; 2018. 
 
Na parte superior, uma área lounge e o camarote no anexo elíptico, 
sendo a pista principal. 
39 
 
 
 Figura 24 - Privilège Juiz de Fora, anexo elíptico internamente 
 
Fonte: Privilège, s.d. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
5 ESTUDO PRELIMINAR 
 
5.1 TERRENO E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 
O lote escolhido para exercício de projeto está localizado na Rua 
Alexandre Moura, no bairro São Domingos pertencente à Zona Sul do 
município de Niterói. Trata-se de um lote com uma testada sendo a rua de 
localização. O acesso ao lote foi um fator significativo na escolha, possui 
uma topografia plana, e é de fácil acesso para os usuários além de estar 
em frente à Praça Leoni Ramos (Cantareira), sendo um espaço de atrati-
vo aos jovens do local. 
 
Figura 25: Testada principal do lote voltado a Rua Alexandre Moura 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
Figura 26: Rua Alexandre Moura, acesso ao Lote e entorno. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
5.2 RESUMO DA LEGISLAÇÃO EDILÍCIA E URBANISTICA 
 
Legislação Urbanística de Niterói apresenta no Art.13 que desres-
peita a fração urbana Gragoatá/UFF, em que engloba a Rua Passo da 
Pátria, a Via 100, Rua Coronel Tamarindo e Rua Alexandra Moura ficaram 
estabelecidas nos seguintes parâmetros urbanísticos: 
I – Subsolos 
 Afastamentos correspondentes ao alinhamento da edificação 
II - Térreo 
 Altura máxima de 3,00m (três metros) 
 Alinhamento de acordo com o projeto específico definido. 
 Taxa de ocupação máxima de 50% 
 Taxa de impermeabilização de 70% 
III - Lâmina da área do empreendimento 
 Sete pavimentos com altura máxima de 21 metros 
 Taxa de ocupação máxima de 50% 
IV – Pavimento de cobertura 
 Altura máxima de 3,00 metros 
42 
 
 Afastamento de 3 metros de todas as fachadas da edificação 
 Ocupação de 50% em relação à lâmina. 
Fonte: Justificativa da Minuta de Projeto de Lei para Discussão no Conselho Municipal 
de Politica Urbana. Prefeitura de Niterói - RJ, 2016. 
 
5.3 CONDICIONANTES AMBIENTAIS 
 
 A análise bioclimática do terreno é a base do processo projetual, 
pois as trajetórias do sol e os ventos predominantes tornam possível a 
identificação dos primeiros zoneamentos, baseados no potencial climático 
do terreno. No entanto, ao considerar a boate como um equipamento de 
uso noturno, nota-se a importância desta análise para o viés da sustenta-
bilidade do edifício, tornando-o mais eficiente energeticamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
5.4 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO 
 
Figura 28: Conceito Casa Noturna. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
O conceito do projeto é trazer ao público alvo da região no caso os 
estudantes, uma sensação de conforto e bem estar físico e mental dentro 
do empreendimento, fazendo esquecer-se do cotidiano acelerado em que 
vive, proporcionando um relaxamento e prazer através do lazer noturno. 
Para alcançar este objetivo e efeito, o ambiente será trabalhado 
com elementos em madeira, porque é um material térmico, ou seja sem-
pre tem temperatura agradável, refletindo ou absorvendo o calor na medi-
da ideal, além de proporcionar sensação aconchegante pelo estilo rustico, 
além de ajudar absorver os sons, melhorando assim também a acústica 
do ambiente. 
 
5.5 PROGRAMAS DE NECESSIDADES E PRÉ-DIMENSIONAMENTO 
 
Os estudos de referências, as visitas as boates e conversas com 
funcionários, usuários de boates e profissionais da área, associado à de-
finição da proposta, permitiram a elaboração do programa de necessida-
des, ao qual se agregou também o pré-dimensionamento. Assim foram 
definidos por setores: serviço, acesso e entretenimento. Considerando um 
44 
 
publico de 300 pessoas, foi elaborado o seguinte programa pré-
dimensionamento, resultando em um total de 385 m ². 
 
Tabela 1: Programa de Pré-dimensionamento, pavimento térreo. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
Tabela 2: Programa de Pré-dimensionamento, pavimento superior. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
5.6 SETORIZAÇÃO 
 
A Setorização do empreendimento foi dividida em: Acesso ( estra-
das, saida, caixas, área de fumantes, hall) , Serviço (lixo, depósito, enfer-
maria, camarim, banheiros, sala de direção, administração, copa e vestiá-
rio para funcionários) , Circulação Vertical, e Entretenimento ( palco, ba-
res, camarote). 
 
Figura 29: Setorização térreo e nível superior 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
 
 
 
 
47 
 
5.7 FLUXOGRAMA 
 
PAVIMENTO TÉRREO 
 
Figura 30: Fluxograma pavimento térreo. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
 
PAVIMENTO NÍVEL SUPERIOR 
 
Figura 31: Fluxograma nível superior. 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2019. 
48 
 
 
5.8 ESTUDOS DE MASSAS 
 
Representação esquemática do plano de massas para o anteproje-
to da Boate, sendo os blocos em amarelo o setor de serviço, em laranja a 
circulação vertical, o rosa os acessos ao empreendimento e o salmão as 
áreas de entretenimento. 
 
Figura 32: Estudo de Massas. 
 
 Acesso Serviço Entretenimento Circ. Vertical 
 
Fonte: Acervo pessoal da autora,2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Ao final do trabalho, é importante ressaltar as várias ques-
tões que surgiram ao longo do desenvolvimento do processo de projeto. 
 A primeira dificuldade encontrada foi durante a pesquisa da 
história e evolução arquitetônica das boates, percebeu-se o quanto esse 
tema apresenta um estigma associado a ele, havendo pouco material 
acerca do assunto, foi muitas vezes impossível encontrar informações 
arquitetônicas sobre as boates. 
 A segunda foi em relação ao fluxo entre os ambientes e por 
ter pouco espaço no terreno, dificultando a circulação. 
 Porém espero ter alcançado meu objetivo apesar de todas as 
dificuldadese obstáculos enfrentados durante a pesquisa e a confecção 
do caderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
AGENDA Natal. Woods Natal. Disponível em: < 
http://www.agendanatal.com.br/barOuPub/woodsnatal/38>. Acesso em: 5 
mai. 2018. 
AGUIAR, Rogério Mascarenhas. Casa noturna Privilége, Juiz de 
Fora-MG. Disponível em: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/rogerio-
mascarenhas-aguiar-casa-noturna-16-03-2001.html 
ARCHDAILY. The Year / Studio Guto Requena. 2016. Disponível 
em: . Acesso em: 02 nov. 2017. 
ALMEIDA, Maria Isabel Mendes de; TRACY, Kátia Maria de Almei-
da. Noites Nômades. Rocco, 2003 
GOMBRICH. EH. A História da Arte. Tradução Álvaro Cabral. LTC 
– Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio de Janeiro, RJ. 16ª Edi-
ção. 1999. 
IBGE 2010. Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riodejaneiro/niteroi.pdf 
. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: 
ABNT, 2001. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 
12179: Tratamento acústico em recintos fechados. Rio de Janeiro: ABNT, 
1992. 
SOUZA, Lea Cristina Lucas. Be-A-Ba Da Acústica Arquitetônica. 
Bauru: Edufscar, 2003. 
NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. 
Erros Fatais da Tragédia de Santa Mari, NOGUEIRA, 2017. Dispo-
nível em: https://www.gcbrazil.com.br/boate-kiss/ 
MEDEIROS, Natália Quinino de. Discus Music Hall. 2000. 145f. 
Monografia (Graduação) - Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universida-
de Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2000. 
Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Disponível 
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complementar/2013/14/131/lei-organica-rio-de-janeiro-rj 
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História de Niterói. Disponível em http://tvjn.com.br/historia-de-
niteroi/ 
Justificativa da Minuta de Projeto de Lei para Discussão no Con-
selho Municipal de Politica Urbana. Prefeitura de Niterói - RJ, 2016. 
SAMPAIO. L. Estudo de Impacto de vizinhança: Sua pertinência e 
a delimitação de sua abrangência em face de outros estudos ambientais. 
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