Buscar

tcc- centro social

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 67 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO
PROJETO PARA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
ALUNA:CAIRA MEG SOUZA DOURADO
ORIENTADOR: GIOVANNI DI PRETE CAMPARI
C E N T R O
S O C I A L
I N F A N T O J U V E N I L
1
2
3
Dedico este trabalho a minha mãe que
apesar de todas as dificuldades e os
momentos de desanimo sempre
esteve ao meu lado sempre me
incentivando .
DEDICATÓRIA
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço , primeiramente a Deus que permitiu que este momento fosse
concretizado por mim.
Agradeço de forma especial , à minha mãe Francisca, pelo seu amor incondicional
e por todos os momentos que me incentivou nas horas de desanimo. E pelas
inúmeras vezes que não mediu esforços para que eu pudesse levar meus estudos
adiante.
Ao meu orientador Giovanni di Prete Campari por aceitar esse desafio de me
orientar, que tanta ajuda forneceu para que este trabalho fosse concluído com o
êxito esperado.
E a todos os professores da faculdade que direta ou indiretamente contribuíram 
para o minha formação e aprendizagem compartilhando seus conhecimentos 
conosco.
Meus agradecimentos às amigas, Caroline Gomes ,Mariane Pacheco e Tainá
Correia companheiros de trabalhos ,qυе fizeram parte da minha formação е vão
continuar presentes em minha vida.
Em especial agradeço aos colegas de trabalho da Casa Paulista pelos
ensinamentos que obtive durante meu período de estágio.
S
U
M
Á
R
I
O
01 Introdução
Contexto Social
Referências Projetuais
Diagnóstico da área de estudo
02
04
4.1 Contexto de inserção
4.2 Histórico do bairro
4.4 Potencialidades e vulnerabilidades
4.3 Caracterização da área de estudo
03
01
05
Referencias Bibliográficas
07
2.1 História da assistência social
0106
A Proposta
08
Considerações Finais
5
5.1 CEU Pimentas
5.2 Centro Paula Souza Santa Ifigênia
03
Conceituação
3.1 Quadra aberta
3.2 Vazio Urbano
3.3 Apropriação dos espaços livres público
6.1 Terreno do projeto
6.2 O partido
6.3 O projeto
6.4 O partido estrutural
6
1 .INTRODUCÃO
7
1. INTRODUÇÃO
Atualmente uma das preocupações , no que se refere às
crianças e adolescentes é a possibilidade do envolvimento
desses no mundo das drogas e da violência. O tempo ocioso
dos jovens ,a fragilidade decorrente da pobreza, aliada a falta
de espaços urbanos de qualidade tem contribuído para
intensificar a exclusão social.
A falta de espaços adequados para a realização de atividades
ligadas ao lazer , esporte e a cultura, sobretudo aos que vivem
em áreas menos favorecidas tem produzido em nossa
sociedade uma geração que cada vez mais passa seu tempo
livre em frente à televisão ,computador ou em muitos casos na
rua à mercê da marginalidade.
Diante de tal realidade destaca-se a região central da cidade
de São Paulo, que ao longo do tempo tem sofrido com grande
número de crianças em situação de rua, condição que se
agrava ainda mais, devido a presença da ‘’ Cracolândia ’’ área
em que ocorre o intenso consumo e venda de drogas, além de
toda a degradação e abandono, que ajudam a compor esse
cenário.
Esta realidade reforça a importância de espaços que
forneçam práticas educativas, capazes de gerar
transformações sociais consigam por si minimizar os
problemas citados.
Deste modo, o presente trabalho tem por proposta um
equipamento público que visa o aproveitamento do tempo de
crianças e adolescentes através do desenvolvimento
educacional e social, bem como fornecer espaço de integração
com a comunidade do entorno, unido a necessidade do local e
a indução da renovação da área. Além disso , no projeto foi
discutido a questão da valorização do patrimônio histórico já
que a área dispõe de um edifício que se encontra em processo
de tombamento ,no entanto ,hoje esta configurado pelo
descaso do poder público. Desse modo, o projeto contará com
a reestruturação do edifício existente e a construção de um
novo ligado ao antigo.
01
8
2 .CONTEXTO SOCIAL
9
2.1 HISTÓRIA DA ASSISTENCIAL SOCIAL
Até então a ideia de assistência era baseada nas práticas de
caridade e solidariedade na forma de ajuda aos pobres e
desvalidos que foi se eternizando até os dias de hoje.
Isso foi sendo observado ao longo da história passando por
todas as civilizações. Como na Grécia e Roma antigas com ações
de assistência social estatal, com a distribuição de trigo aos
necessitados.
Na Idade Média, por influência do Cristianismo, através da
doutrina da fraternidade, que incentivou a prática assistencial
com a difusão das confrarias
Na Inglaterra ,por exemplo , no ano de 1601 houve um marco
na questão social, com o surgimento da Poor Relief Act (lei de
amparo aos pobres), que instituiu o poder de tributar o imposto
de caridade aos ocupantes das terras e esse valor seria
redistribuído no auxilio aos indigentes.
Em 1793 outro passo importante é dado com o acréscimo do
artigo 21 na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que
01
assegura a assistência aqueles que estavam
impossibilitados de trabalhar. A assistência social tem
sua origem relacionada aos movimentos de massa no
período da Era Industrial disputa entre a burguesia e o
proletariado onde este último lutava por melhores
condições de trabalho, sendo necessária a intervenção
do Estado para mediar a situação. Com isso, a medida
que o capitalismo intensificava, mais gritante ficava a
questão social, com a terrível condição de vida da classe
trabalhadora .
Em 1869 é fundada a sociedade de organização da
caridade em Londres, marco para a organização
daAssistência Social com o proposito de formar
profissionais que atuassem na área.
Surge então o Serviço Social como forma de controlar a
classe trabalhadora ,ou seja, a ideia principal era atender
a burguesia, que lucrava com a exploração da força de
trabalho e não o interesse do trabalhador.
10
2.1.1 ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL
No Brasil ,por exemplo, a questão da pobreza era tratada
como um caso de doença. E isso, pode ser confirmado com a
construção das Santas Casas de Misericórdia que serviria para
o acolhimento dos pobres.
“A preocupação do país com a proteção social do indivíduo
nasceu com a necessidade de implantação de instituições de
seguro social, de cunho mutualista e particular, podendo-se
observar a criação das santas casas de misericórdia, como a de
Santos (1543), montepios, como o da Guarda Pessoal de D.
João VI (1808) e das sociedades beneficentes.’‘(ARAÚJO, 2006).
Nesse contexto, as organizações de beneficência mantinham a
compreensão da assistência como um gesto de caridade ao
próximo.
01
11
01
Somente em 1930 com o capitalismo, o Estado passa a
desempenhar papel crucial na sociedade passando a
reconhecer a pobreza como questão social . Iniciou-se no
governo de Getúlio Vargas um processo de regulamentação
das relações de trabalho no país. O país vivenciava um período
de grande agitação politica com a mobilização de grupos
sociais como :operários, classe média, militares e industriais
crescendo assim o número de sindicatos.
Foi a partir da Constituição Federal de 1988 , que houve o
reconhecimento dos direitos humanos sociais como um
avanço significativo . Pela primeira vez o brasileiro era tratado
como cidadão, como sujeito e possuidor de direitos.
“No Brasil, ampliou-se o conceito de seguridade social, a partir
da Constituição de 1988, conhecida como a Constituição
Cidadã, preconizando-se que todos devem ter o direito aos
benefícios que ela distribui e o dever de contribuir para manter
a solidariedade entre gerações”. (ARAÚJO, 2006; MARTINEZ,
1999).
Todo esse processo culminou na organização das definições
das frentes de ação que caracterizariam o Sistema de Proteção
Social brasileiro: Saúde, Previdência Social e Assistência Social,
formando o tripé da Seguridade Social, tornando-se uma
política pública que significa direito do cidadão e dever do
Estado.
“Art.194. A seguridade social compreende um conjunto
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitosrelativos à
saúde, à previdência e à assistência social.” (CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 2003, p. 193.)
Em 1993 é ratificado pela Lei Orgânica da Assistência Social e,
pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que por meio
de um sistema descentralizado e participativo contribuem na
criação de medidas que assistem e defendem os cidadãos que
se encontram em situação de vulnerabilidade social.
12
3 .CONCEITUAÇÃO
13
3.1 A QUADRA ABERTA
Para Portzamparc a quadra aberta seria a solução para os grandes
aglomerados urbanos fugindo assim das aspirações da modernidade onde
as qualidades urbanas são deixadas de lado pelo urbanismo moderno com
a ideia dos espaços claustrofóbicos crítica ao modelo de quadra
hausmaniana.
“ A quadra aberta permite reinventar a rua: legível e ao mesmo tempo
realçada por aberturas visuais e pela luz do sol. Os objetos continuam
sempre autônomos, mas ligados entre eles por regras que impõem vazios
e alinhamentos parciais. Formas individuais e formas coletivas coexistem.
Uma arquitetura moderna, isto é, uma arquitetura relativamente livre de
convenção, de volumetria, de modenatura, pode desabrochar sem ser
contida por um exercício de fachada imposto entre duas fachadas
contíguas" .(PORTZAMPARC,1997).
Croqui 2: Mostrando a cidade da 
segunda era a publicado no site 
http://www.vitruvius.com.br
Croqui 1: mostrando a cidade da
primeira era a publicado no site
http://www.vitruvius.com.br
14
“A quadra aberta é por essência um elemento híbrido conciliador. Permite a diversidade,
a pluralidade da arquitetura contemporânea. Ela recupera o valor da rua e da esquina da
cidade tradicional, assim como entende as qualidades da autonomia dos edifícios
modernos. A relação entre os distintos edifícios e a rua se dá por alinhamentos parciais, o
que possibilita aberturas visuais e o acesso mais generoso do sol. Os espaços internos
gerados pelas relações entre as distintas tipologias podem variar do restritamente
privado ao generosamente público, sem desconsiderar as nuances entre o semipúblico e
o semiprivado.”(MÁRIO FIGUEROA,2006)
01
Figura 01: Esquema de implantação das edificações 
na quadra aberta 
Fonte: FIGUEROA,M. Habitação o Coletiva e a 
evolução da quadra. 2006. Disponível em: 
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos
O uso da quadra aberta permite a permeabilidade espacial o que confere ao espaço
urbano maior vitalidade e uma maior circulação e permanência de pessoas no espaço.
Assim a adoção de tais ideias nos projetos atuais são de grande incentivo para a
apropriação do espaço urbano.
15
3.2 VAZIOS URBANOS
O conceitos de vazios urbanos sempre geraram alguma
imprecisão , porque nem todos os vazios são caracterizados por
áreas sem edificação no espaço urbano. Ou nem todos os vazios
urbanos podem se enquadrar nesse conceito ,já que, muitas
áreas que estão ocupadas não possuem utilização.
E assim as definições de vazio urbano foram surgindo ao logo do
tempo. Tendo iniciado esse termo no período pós-industrial das
cidades que pretendia caracterizar os espaços ligados a as zonas
industriais abandonados, assim como ferrovias desativadas e
edifícios abandonados.
Conforme Portas (2000,p. 1), os vazios urbanos podem denotar
“áreas encravadas da cidade consolidada (...) cujo
aproveitamento poderá ser decisivo para reurbanizar ou
revitalizar” a cidade.
01
Os vazios urbanos foram se originando através do modo
de expansão da cidade ,por loteamentos descontínuos.
Hoje esses vazios se destacam no tecido urbano como
grandes áreas ociosas, e quando estes encontram-se,
edificados ou não edificados são frutos de abandono ou
especulação
imobiliária, acabam por se tornar espaços desocupados,
subutilizados ou até mesmo gerando espaços
ambientalmente perigosos .
Estas áreas, muitas vezes inseridas na área central
configuram-se como grande oportunidade para rever-se
a forma pela qual o espaço urbano é construído,
permitindo, então, refletir propostas de intervenção de
revitalização e requalificação, de modo, a devolver a
esses espaços sua função social, recuperar a
continuidade urbana e promover um desenvolvimento
mais sustentável.
16
Dittmar em (2006) configurou as áreas de vazios urbanos como os de uso onde existe construção, no entanto, encontram-se
abandonados. Ou o vazio físico, em que o espaço é dotado de infraestrutura ,mas permanece desocupado. A partir de tais
concepções o vazio pode ser divididos em três tipologias: remanescente urbano, área ociosa e espaço residual.
01
VAZIO URBANO
VAZIO DE USO Remanescente Urbano espaço abandonados
descontinuidades e 
rupturas remanescente 
de reconfigurações 
urbanas espaço em 
mutação
• antigas áreas 
portuárias 
• antigas áreas 
industrias 
• antigas áreas 
ferroviárias 
• antigas áreas de 
rodovias 
• antigas áreas de 
mineração 
• edifícios abandonados
VAZIO FÍSICO Área Ociosa espaço subutilizado
vazio físico associado a 
grande porção de terra 
• espaços não 
parcelados 
• loteamentos não 
ocupados
VAZIO FÍSICO E DE 
USO
Espaço Residual sobras 
espaço desocupados 
ou subutilizado 
• orlas rodoviárias 
• orlas ferroviárias 
• espaços de servidão de 
linhas de alta tensão 
• orlas de rios 
• áreas junto a viadutos 
• miolos de quadras
17
3.2.2 NÃO-LUGARES
Não-lugar é o conceito proposto por Marc Augé em 1994,
sendo este nada mais do que espaços efémeros e
transitórios como os supermercados, aeroportos, hotéis,
autoestradas, entre outros. O autor define não-lugar ,
como espaços que não estabelece relação de identidade
individual, ou seja, não existe a relação de cada individuo
com o lugar e consigo próprio . Sem a existência de
referencia com as quais os indivíduos possam se identificar e
partilhar com os outros. São lugares que embora partilhado
por muitos ,promovem uma verdadeira individualização
social. Sendo isso reflexo de uma sociedade instável ,
caracterizada pela circulação, pelo consumo e pela
comunicação. Adaptados a uma atualidade de espaços com
o caráter temporário , espaços fluidos e de fluxos.
01
“Espaços onde coexistimos ou coabitamos sem vivermos
juntos, onde o estatuto de consumidor ou de passageiro
solitário passa por uma relação contratual com a sociedade.
Estes não-lugares empíricos (e as atitudes de espírito, as
relações com o mundo que suscitam) são características do
estado de sobremodernidade definido por oposição à
modernidade”(MARC AUGE,
01
18
3.3 APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS
01
Os espaços livres podem ser entendidos como aqueles
formados pela ausência de construção como por
exemplo ruas ,parques e praças. Importantes para a
articulação da cidade estes se projetados com qualidade
favorecem o convívio social e amenizam o ambiente
urbano.
Ao estabelecer espaços públicos de permanência a vida urbana
se torna mais dinâmica o que possibilita a segurança , senso de
pertencimento com o lugar e a apropriação da cidade .
19
20
4 .DIAGNÓSTICO DA ÁREA
DE ESTUDO
21
4.1 CONTEXTO DE INSERÇÃO
Localizado no distrito do Bom Retiro na zona central de São
Paulo o bairro da Luz possui importância cultural com seu
vasto patrimônio edificado presente que determina suas
características urbanas, destacando patrimônios históricos
como Estação da Luz , Estação Júlio Prestes, Pinacoteca de São
Paulo , Parque da Luz e Igreja São Cristóvão.
Hoje a área é reconhecida por obrigar importantes polos de
comércio especializado e áreas residenciais de vários tipos ,
mas também por áreas de consumo e venda de drogas e
prostituição conhecida como “Cracolandia”.
Figura 01: Mapa localização do Distrito do Bom Retiro
Figura 02: Mapa localização do Bairro da Luz
01
22
4.2 HISTÓRICO DO BAIRRO
Hoje conhecido como Bairro da Luz, anteriormente era
denominado Campo do Guaré. Recebendo este nome pelas
inundações que ocorriam na regiãodevido as cheias dos rios
Tamanduateí e Tietê. Em 1583, os Campos do Guaré foram
doados ao senhor Domingos Luiz, conhecido como “o
Carvoeiro”, que mandou erguer uma Igreja à sua Santa de
devoção, Nossa Senhora da Luz, que posteriormente daria
nome ao Bairro.
Figura 03: Campos do Guaré, desenho de William J.Burchell,1827. 
Fonte :Toledo,2004.
Durante muitos anos, a região foi dominada por fazendas e
pastagens em seus campos alagados, que pouco a pouco
foram sendo aterrados para servir a população da jovem São
Paulo que já dava sinais de crescimento.
Devido a seu ponto estratégico para as bandeiras e
comércio em geral, sendo uma região cortada pelos dois
principais rios da cidade, que proporcionavam um
importante lugar de descanso para os viajantes.
Com as constantes cheias do rio Tietê, iniciou-se a maior
obra de engenharia que a cidade de São Paulo já tinha
vivenciado: o aterro de Santana que visava conter as águas
das cheias dos dois rios próximos, além de proporcionar
melhores caminhos aos paulistanos.
Em 1802 passa a funcionar o Mosteiro da Luz dirigido por
frei Antônio de Sant’Anna Galvão construído em taipa de
pilão.
Em 1825 o parque da Luz passa por uma reforma com a
proposta de ser um Jardim Botânico com o objetivo de
proporcionar espaço de lazer para a população.
“
01
23
01
Figura04:MapadetalhedaLuzemplantas1897
24
Em 1859 o barão de Mauá convence o governo imperial da
importância da construção de uma estrada de ferro a “The
São Paulo Railway Company” ligando São Paulo ao Porto de
Santos, que seria concluída em 1865.
A construção da ferrovia possibilitou o escoamento da
produção de café do interior para o litoral e o transporte de
pessoas, a estação da Luz fez com que o Bairro Luz deixasse
de ser um simples campo de pastagem e passasse a ser a
porta de entrada da cidade, motivada pela forte circulação
de pessoas na estação.
“A construção da ferrovia ‘’ São PAULO Railway a
transformação da capela da Luz em templo de recolhimento
para senhoras e a instalação do Seminário constituíram
motivações de progresso.”(LAIS DE BARROS MONTEIRO
GUIMARAES,1977,pg)
.
01
Figura : Pintura da Primitiva Estação da Luz
Fonte: https:historiadesaopaulo.wordpress.com
Figura: Pintura Estação da Luz 1903
Fonte: https://historiadesaopaulo.wordpress.com
25
01
Em 1900 , a Light iniciou suas operações , instalando a primeira
linha de bondes elétricos e depois iluminação pública. Até
1914, as áreas de São Paulo contavam com trilhos e permitia
atender os bairros mais distantes.
Em 1938 é construída a estação terminal da Estrada de Ferro
Sorocabana, Júlio Prestes e novas diretrizes do Plano de
Avenidas de Prestes Maia são estabelecidas e acaba por
concretizar a construção da Avenida Anhangabaú e a
transformação da Avenida Tiradentes em tronco
desembocando o fluxo das avenidas 9 de Julho e 23 de Maio.
Figura: Av. Tiradentes, ainda arborizada ,em direção ao norte,1930
Fonte: :www.teses.usp.br
Figura: Vista do centro 19501930
Fonte::www.teses.usp.br
A partir d a década de 1940, nas áreas centrais dar-se inicio a um
processo de esvaziamento e expansão para as periferias. Tendo
como alguns dos fatores o avanço da industrialização, chegada de
muitos imigrantes a São Paulo ,abertura de avenidas e o
facilidade de deslocamento gerada pelos transportes .
No entanto, a facilidade de deslocamento, possibilitou a
ocupação de loteamentos periféricos , o que favoreceu o
esvaziamento da região aliada a decadência da estação, que foi
perdendo espaço para as viagens rodoviárias favorecidas pelas
rodovias e estradas, construídas principalmente nas décadas de
1960.
26
4.4 POTENCIALIDADES E VULNERABILIDADES
A área tem um elevado potencial devido a sua
localização estratégica por ser dotada de infraestrutura
com facilidade de acesso ao transporte público e
proximidade de serviços e comércios. No entanto, apesar
de toda a sua importância há algumas décadas a região
vem sofrendo com o processo de decadência e
degradação urbana com áreas encortiçadas, moradias
irregulares e edifícios sem conservação muitos com valor
histórico e arquitetônico, além da chamada
‘’Cracolândia’’ local de intenso consumo e venda de
drogas e prostituição.
Figura : Vista região da Cracolândia
Fonte : http:www1.folha.uol.com.br
Figura : Área degradada na Rua Helvétia
Fonte : Google maps
Parque da 
Luz
Estação Júlio 
Prestes
Estação da 
Luz
Projeto 
Habitação Luz
Pátio da 
Estação
27
4.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
01
Fluxo Veículos
Fluxo Pedestres
Área de fluxo intenso pedestres
Terreno escolhido
Estação de Metrô/CPTM
Ferrovia
28
4.3.1 GABARITOS
01
Como observado no mapa o entorno do terreno
tem predomínio de gabaritos relativamente baixos
variando de 1 a 3 pavimentos. Vale ressaltar que os
gabaritos altos são em sua maioria residencial.
3 a 6 pavimentos 
9 a 12 pavimentos 
6 a 9 pavimentos
1 a 3 pavimentos 
12 ou + pavimentos 
LEGENDA:
29
4.3.2 CHEIOS E VAZIOS
01
Como pode ser observado no mapa a região
apresenta alto adensamento com a presença de
uma malha urbana na forma de quadrícula
sendo uma das principais características do
bairro. Apresenta algumas áreas vazias que se
caracterizam por servir de estacionamento e
outras pela presença de áreas verdes.
Vazio 
Edificado
LEGENDA:
30
01
Como pode ser observado no mapa a região
apresenta um predomínio de áreas de comércio que
é bem característico da área. Vale ressaltar uma
presença de edificações s de uso misto, além de
áreas degradadas formada por cortiços e edifícios
garagens.
4.3.2 USO DO SOLO
comércio
institucional
habitacional
serviço
uso misto habitacional/comércio
garagem/vazio
31
REFERÊNCIAS
PROJETUAIS
32
5.1 CEU PIMENTAS
O CEU Pimentas localiza-se em Guarulhos, no bairro dos
Pimentas um local carente de equipamentos comunitários
voltados ao ensino, lazer e esporte.
Ficha técnica:
Arquitetos: Biselli + Katchborian arquitetos
Ano: 2010
Área construída: 16000 m²
Área do terreno: 30780 m²
01
Figura 08:Imagem aérea do CEU Pimentas 
Fonte: http://www.bkweb.com.br acessado 01/06/2017
Figura 09: Imagem entrada principal CEU Pimentas 
Fonte: http://www.bkweb.com.br acessado 01/06/2017Figura 07: Croqui vista aérea CEU Pimentas 
Fonte: http://www.bkweb.com.br
33
01
Figura 10: Esquema de circulação e acessos
Fonte: https://issuu.com//dianaalmeidateixeira
Figura 11 : Esquema de usos
Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira/
Acesso veículos
Acesso pedestres
Sanitários 
Pátio descoberto
Pátio coberto
Figura 12 :Esquema de circulação e acessos
Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira
34
01
Figura 13: Esquema de usos
Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira
Refeitório 
Piscina
Quadra Poliesportiva
Administração 
Cozinha
Depósito
Guarita 
O Pavimento térreo conta com
o setor administrativo
composto por diretoria e
secretaria e sala dos
professores , além de , cozinha
e depósitos. O CEU é
composto por equipamentos
de lazer ,abertos ao publico e
de uso livre fora do horário de
aula todos concentrados a
esquerda.
35
01
Figura 14 : Esquema Pavimento Térreo 
Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira
Figura 15: Esquema Pavimento Superior
Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira
Setor educacional
distribuído pelos dois
pavimentos, com duas salas
de ginástica e duas de uso
múltiplo com pé direito
duplo. Seis pequenas
divisórias recolhíveis que
podem ampliar o espaço e
salas de aula voltadas para
Noroeste , evitando a
elevada insolação. Conta
com uma biblioteca no
pavimento térreo aberta a
todos.
Salas de aula
Biblioteca 
36
5.2 CENTRO PAULA SOUZA SANTA IFIGENIA
Ficha técnica:
Arquitetos: Arquiteto Pedro Taddei/ Spadoni AA
Ano: 2013
Área do terreno: 6.882m²
Área construída: 29.490m²
01
Figura 17:Imagem fachada 
https://arcoweb.com.br/projetodesign acessado 01/06/2017
Figura 18: Imagem fachada 
Fonte: https: //arcoweb.com.br/projetodesign acessado01/06/2017
Figura 16: Imagem Croqui 
Fonte: http://www.archdaily.com.br acessado 01/06/2017
37
01
11.jardim9.auditório
1.recepção
4.convivência3.praça/circulação
10.foyer
2.museu
5.grêmio
6.refeitório
7.cantina
8.recepção
PLANTA TÉRREO
2
5
6
7
4
Figura19: Mezanino
Fonte: https://www.slideshare.net
Figura 20 :Sanitários
Fonte: https://www.slideshare.net
38
01
2.quadra poliesportiva 3.palestras1.administração/
infraestrutura
4.biblioteca 6.lab.de gastronomia5.lab. de hotelaria
Pensando na acústica das salas de aula, a ETEC é
direcionada para um átrio isolado das ruas,
dos com os corredores de circulação por fora, no
perímetro da construção.
2
1
Figura : Imagem interna Quadra Poliesportiva
Fonte : http://piniweb.pini.com.br acessado 05/06/2017
2
6
5
39
01
9.convivência
7.lab. de idiomas6.livraria
1.museu
2.posto bancário
3.ambulatório
4.auditorio
5.foyer
8.lab. de informática
Figura 21: Imagem interna Museu
Fonte:www.etecsantaifigenia.com.br
Figura 22: Passarela
Fonte:www.etecsantaifigenia.com.br
40
01
Passarela
Conexão entre os 
edifícios
Circulação Vertical
Terraço livre
Quadra suspensa
Telas metálicas
Turbrise
Telas metálicas
AerobriseTurbrise
CORTE 
CORTE ISOMÉTRICO 
41
01
Telha metálica perfurada zipada 
minimiza a incidência de luz
Pé direito triplo
A arquitetura do edifício prioriza o controle da incidência de luz solar e possibilita criar fluxos de ventilação tornando o
edifício autossuficiente. O sistema de proteção para os vidros acontece de várias maneiras: no prédio da escola, as
passarelas externas protegem da incidência direta do sol. Na área da biblioteca, na quadra e no prédio principal há um
tipo específico de brise, feito de tubos, que complementam a linguagem arquitetônica.
Praça criada para recuperar o espaço público da cidade e prover o complexo de uma área de recreação, descanso 
e lazer.
42
6 . A PROPOSTA
43
6.1 TERRENO DO PROJETO
01
A área escolhida é composto de dois
terrenos de 3.777,67 m² que se
encontra entre as Rua dos
Protestantes, Rua Gusmões ,Rua
Mauá e Rua Gen. Couto de
Magalhães.
Se encontra inserido na Subprefeitura
da Sé dispõe de uma grande
circulação de pedestres pela
proximidade com as estações da Luz e
a Júlio Prestes e pelo o acesso a
via estrutural, Avenida Tiradentes.ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES
EDIFICIO EM PROCESSO DE TOMBAMENTO
PINACOTECA
PARQUE DA LUZ
TERRENO
ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES
44
6.2 O PARTIDO
01
A concepção do edifício surgiu através de
fatores de r e p r e s e n t a t i v i d a d e
v i s u a l dos patrimônios arquitetônicos
existentes no entorno como a Estação da Luz, a
Júlio Prestes e os principais fluxos gerados por
elas . A ideia de agregar o segundo terreno se da
pela intenção de trabalhar o vazio dinamizando o
espaço, eliminando o sentimento de insegurança
que o local transmite ,de modo a,
r e q u a l i f i c a r a área.
O uso do térreo livre permite a f r u i ç ã o
p ú b l i c a , preservando o caminhar do pedestre
através de suas conexões, induzindo a novas
percepções do entorno histórico, através do
percurso proposto . A p r a ç a r e b a i x a d a
se torna um local de encontro dentro da cidade,
com acesso ao foyer e ao auditório formando
assim um espaço de convivência.
Edifício em processo 
de tombamento
Rua existente pouco
fluxo de veículos
Principais eixos 
bloco cultural 
e esportivo
PEDESTRIANIZAÇÃO parcial 
da Rua dos Gusmões
Praça
Praça rebaixada
Principais eixos de 
circulação bloco 
educacional
45
01
Dois blocos que se conectam através de
passarelas aéreas. O primeiro bloco como
visto ao lado abrigará espaço educacional
salas de reforço escolar e cursos
profissionalizantes.
A cobertura tornasse um m i r a n t e de
contemplação da cidade.
O segundo bloco voltado para a principal Rua
dispõe de espaços de assistência social e
medica, cultural e esportiva. Além de, uma
quadra elevada ao ultimo pavimento
ganhando assim mais área.
1º PAVTO
2º PAVTO
3º PAVTO
6.2.1 DIAGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO PROGRAMÁTICA
4º PAVTO
A PRAÇA
A ideia e criar ponto de encontro e locais para
descanso e lazer, de forma a promover o convívio entre
os usuários . De forma, a incentivar o sentimento de
pertencimento com o lugar e a apropriação da cidade.
A HABITAÇÃO
Considerando a edifício que se encontra em processo
tombamento no terreno escolhido o conceito adotado
foi manter as principais fachadas e criar uma nova
estrutura que sobressai ao edifício existente unindo o
novo ao antigo. Sendo essa nova edificação habitações
voltada para o atendimento dos profissionais que dão
suporte ao Centro Social como forma de aproximar o
emprego da moradia.
CONEXÕES
46
TRELIÇA
A estrutura interna do edifício foi retirada 
já que hoje encontra-se deteriorado 
PASSARELA
Programa de Necessidades
qtdade nº de pessoas
Área 
parcial
Área total
Social
Hall 3 150 450
Espaço Multiuso 1 200 200
Secretaria/informação 1 110 110
Praça Coberta 1 265 265
Educacional
Sala de Leitura 4 50 200
Salas de reforço escolar 9 20 50 450
Laboratório de informática 3 30 50 150
Laboratório de Espanhol 2 50 100
Laboratório de Ingles 2 50 100
Fab Lab Livre* 1 150
Internet livre 2 100 200
Cursos Profissionalizantes 5 50 250
Biblioteca 1 150 150
Setor Cultural
Auditório 1 495 495
Foyer 1 350 350
Sala de Ballet 2 20 50 100
Sala de Música 1 100 100
Sala de Coral 1 100 100
Oficina de Stencil 2 50 100
Galeria de Arte 1 150
Oficina de Grafite 2 20 50 100
Depósito de figurino 1 30 30
Depósito de equipamentos musicais 1 75 75
Setor Esportivo
Quadra poliesportiva 1 460 460
Arquibancada 1 70 70
Academia 1 300 300
Espaço jiu jitsu 1 100 100
Saúde
Sala de Assistência Social 2 25 50
Consultório Psicológico 2 25 50
Consultório Médico 3 25 75
Consultório Odontológico 4 25 100
Serviço
Refeitório 1 150 150
Cozinha 1 45 45
Restaurante/espaço multiuso 1 800 800
Depósito 1 20 20
Setor Administrativo
Secretaria 1 25 25
Coordenação 1 25 25
Sala de professores 1 100 100
Copa 1 20 20
Total 6465
Áreas gerais do projeto
Área dos terrenos(m²) 3,777.67
CA máximo permitido(2) 7,555.34
TO máximo permitido(70%) 2,643.9
47
nova estrutura 
criada conectada 
ao existente
mirante 
cobertura de conexão 
entre os blocos
Figura 30: Perspectiva vista da Rua Mauá .
Figura : Vista do novo prédio habitacional e da praça propostos.
48
Figura 30: Perspectiva vista da Rua Mauá .
Figura : Vista do novo prédio habitacional e da praça .
49
Figura : Vista do Térreo do Centro Social.
50
Figura : Perspectiva fachada principal do Centro Social.
51
IMPLANTAÇÃO ( 0.00)
1
1
1.2
LEGENDA:
1 GALERIA DE ARTE
1.2 RECEPÇÃO
1.3 RECEPÇÃO/HALL
1.4 SECRETARIA /INFORMAÇÃO
1.5 INTERNET LIVRE
1.6 COMEDORIA/CAFÉ
1.3
1.4
1.5
1.6
6.3 O PROJETO
52
1 HALL SOCIAL
HABITAÇÃO
1
LEGENDA:
1FOYER 
1.2 AUDITÓRIO
1
1.2
PLANTA SUBSOLO NÍVEL ( -3.20)
53
LEGENDA:
1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 
1.2 SALA DE REFORÇO ESCOLAR
1.3 SALA DE LEITURA
1.4 SALA DE LEITURA
1.5 SALA DE INFORMÁTICA
1.6 SANITÁRIO MASCULINO
1.7 SANITÁRIO FEMININO
1.8 SANITÁRIO PNE
1.9 OFICINAS DE GRAFITE 
2 OFICINAS DE STENCIL 
2.2 BIBLIOTECA
2.3 SANITÁRIO MASCULINO 
1 1.2 1.3 1.4 1.5
1.9
2
2.2
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
2.9
3
3.2
3.3
3.2
3
2.3
3
3
3.2
3.3
PLANTA 1º PAVTO ( + 4.50)
2.4 SANITÁRIO FEMININO
2.5 SANITÁRIO PNE
2.6 SANITÁRIO MASCULINO 
2.7 SANITÁRIO FEMININO
2.8 SANITÁRIO PNE
2.9 CONCUTÓRIO PSICOLÓGICO
3 CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
3.2 CONSULTÓRIO MÉDICO 
3.3 SALA DE ASSITÊNCIA SOCIAL
54
3 4
2
1
1 A 4 HABITAÇÃO
1
1.6
1.7
1.2 1.3 1.4 1.5
1.8
1.9
2
2.2
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8 3
3.2
3.4
3.5
3.6
3.7
PLANTA 2º PAVTO ( + 8.30)
LEGENDA:
1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR
1.2 SALA DE REFORÇO ESCOLAR
1.3 SALA DE LEITURA
1.4 SALA DE LEITURA
1.5 SALA DE INFORMÁTICA
1.6 SANITÁRIO MASCULINO
1.7 SANITÁRIO FEMININO
1.8 SANITÁRIO PNE
1.9 LABORATÓRIOS DE INGLÊS 
2 LABORATÓRIOS DE ESPANHOL2.2 FAB LAB
2.3 SANITÁRIO MASCULINO 
2.4 SANITÁRIO FEMININO
2.3
3.3
2.5 SANITÁRIO PNE
2.6 SANITÁRIO MASCULINO 
2.7 SANITÁRIO FEMININO
2.8 SANITÁRIO PNE
3 ADMINISTRAÇÃO
3.2 SALA DE REUNIÃO
3.3 COORDENAÇÃO
3.4 DIRETORIA
3.5 SECRETARIA
3.6 COPA
3.7 SALA DOS PROFESSORES
55
1 A 4 HABITAÇÃO
2
2.4
2.8
1 1.5
1.6
1.2
1.3
1.4
2.7
3
3.3
3.4
2.5
2.6
2.9
2.3
LEGENDA:
1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR
1.2 SANITÁRIO MASCULINO
1.3 SANITÁRIO FEMININO
1.4 SANITÁRIO PNE
1.5 SALA DE RECREAÇÃO INFANTIL
1.6 SALA DE RECREAÇÃO INFANTIL
2 SALA DE CORAL
2.1 SANITÁRIO MASCULINO 
2.2 SANITÁRIO FEMININO
2.3 SANITÁRIO PNE
3.2
PLANTA 3º PAVTO ( + 11.95)
2.2
2.1
56
2.6 ESPAÇO MULTIUSO
2.7 INTERNET LIVRE / ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA
2.8 ESPAÇO MULTIUSO 
2.9 DEPÓSITO DE FIGURINO
3 SALA DE BALÉ
3.2 SALA DE BALÉ
3.3 SALA DE MÚSICA
3.4 ESPAÇO MULTIUSO
1 A 4 HABITAÇÃO
LEGENDA:
1 CURSO DE EDIFICAÇÕES
1.2 CURSO DE DESIGN DE INTERIORES
1.3 CURSO DE COMUNICAÇÃO VISUAL
1.4 CURSO DE CONTABILIDADE
1.5 CURSO DE SECRETARIADO
1.6 SANITÁRIO FEMININO
1.7 SANITÁRIO MASCULINO
1.8 SANITÁRIO PNE
1.9 OFCINA DE STENCIL
2 OFICINA DE GRAFITE
2.2 SANITÁRIO MASCULINO 
1
1.6
1.7
1.2 1.3 1.4 1.5
1.8
1.9
2
2.2
2.3
2.4
2.5
2.9
3
3.2
3.3
2.6
2.7
2.8
3.4
PLANTA 4º PAVTO ( + 15.60)
2.3SANITÁRIO FEMININO
2.4 SANITÁRIO PNE
2.5 REFEITÓRIO
2.6 COZINHA
2.7 DESPENSA
2.8 SALA FRIA
2.9 SANITÁRIO MASCULINO 
3 SANITÁRIO PNE
3.2 SANITÁRIO FEMININO 
3.3 ESPAÇO JIU JITSU
3.4 QUADRA POLIESPORTIVA
3 4
2
1
1 A 4 HABITAÇÃO
57
1.3
1
1.8
1.2
1.4
1.5
1.6 1.7
1.9
2
2.2
2.3
2.4
2.5
LEGENDA:
1 TERRAÇO MIRANTE / RESTAURANTE
1.2 DESPENSA
1.3 COZINHA
1.4 CAIXA D’ÁGUA
1.5 SANITÁRIO MASCULINO
1.6 SANITÁRIO FEMININO
1.7 SANITÁRIO PNE
1.8 ACADEMIA POPULAR
1.9 VESTIÁRIO MASCULINO
2 VESTIÁRIO FEMININO
2.2 VESTIÁRIO FEM.
2.3 VESTIÁRIO MASCULINO
2.4 VESTIÁRIO PNE
58
3 4
2
1
1 A 4 HABITAÇÃO
PLANTA 4º PAVTO ( + 19.10)
CORTE AA
59
60
CORTE BB
61
CORTE CC
5 º PAVTO - DETALHE PLACA METÁLICA 
QUADRA POLIESPORTIVA
1.Pilar metálico
2.Estrutura metálica principal
3.Terça
4.Telha metálica
5.Placa metálica
1
2
3 4
5
6.7 PARTIDO ESTRUTURAL
A concepção estrutural adotada foi de um sistema
misto que inclui estrutura metálica e estrutura de
concreto com a adoção de laje nervurada no
subsolo. Os três blocos existentes possuem estrutura
independentes que se conectam através de
passarelas metálicas. Em ambos os blocos foram
adotadas estrutura metálica com perfil I e pilares
metálicos com o intuito de vencer os grandes vãos
livres para a laje optou-se pelo usa da steel deck.Na
passarela de conexão entre os edifícios foi utilizado a
treliça para vencer o vão livre de 22 m que passa
sobre a Rua dos Gusmões.
AMPLIAÇÃO
62
7.CONSIDERAÇOES FINAIS 
Neste trabalho foram apresentadas as consequências negativas que a falta de acessos a equipamentos públicos de cultura
,lazer e esporte pode desencadear, principalmente com relação as crianças e jovens de baixa renda.
Desse modo, o projeto de um Centro Social infanto-juvenil tem como primícias a capacitação educacional e o incentivo a
uma sociedade mais igualitária .Assim o projeto proposto visa incentivar a convivência e o contato entre as pessoas, além de
uma renovação de seu entorno através da apropriação do espaço urbano.
Através disso, foi possível compreender que espaços urbanos de qualidade tem papel importante na formação a e no
desempenho na cidade.
63
64
8.REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICA
65
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVROS:
RIBEIRO, Darcy. Carta’: Falas, Reflexões, Memorias. O Novo
Livro dos Cieps .1991
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo,
Martins Fontes, 2000.
LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo, Martins Fone,
1980.
KOWALTOWSKI, Doris K. Arquitetura escolar. O projeto do 
ambiente de ensino. São Paulo, Oficina de Textos, 2011.
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA SÉ. Pró-Centro. Reconstruir O 
Centro: Reconstruir a Cidade e a Cidadania. São Paulo, 2001. 
ROGERS, Richard e GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um
pequeno planeta. Barcelona, Gustavo Gilli,2011
ATHAYDE, Jorge Clovis de Luz :noticias e reflexões. São Paulo
departamento do patrimônio Histórico,1988.
TESES:
SANTOS, Elza Cristina. Dimensão Lúdica e arquitetura: o
exemplo de uma escola de educação infantil na cidade de
Uberlândia. Dissertação de Mestrado. Universidade de São
Paulo, 2011.Acesso em 02 de abril de 2017.
NASCIMENTO, Mario Fernando Petrilli do. Arquitetura para a
educação: a contribuição do espaço para a formação do
estudante. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo,
2012.Acesso em 02 de abril de 2017.
FIGLIOLINO, Simone Aparecida Preciozo .Centro Educacional
Unificado (CEU): concepções sobre uma experiência.
Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo,2014.Acesso em 02 de abril de 2017.
PORTZAMPARC, Christian. “A terceira era da cidade”, In: Revista
Óculum 9, Fau Puccamp, Campinas, 1992.Acesso em: 04 de abril
de 2017
01
66
01
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TESES:
MEZA M, Tatiana . Reabilitação da região da Luz -Centro
histórico de São Paulo: Projetos Urbanos e estratégias de
intervenção. Dissertação de Mestrado. Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo ,São
Paulo ,2007.Acesso em : 28 de Maio de 2017.
SOUSA DE AZEVEDO, Claudia. Do Cheio para o Vazio.
Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa
,Lisboa,2010. Acesso em 12 de junho de 2017
SÃO PAULO URBANISMO. Operação Urbana Centro. Disponível
em:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo
/sp_urbanismo/operacoes_urbanas/index.php?p=19525.
Acesso em : 13 mar. 2017
SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica,
plano e projeto. Parte 1. Introdução". Arquitextos, Texto
Especial nº 295. São Paulo, Portal Vitruvius, abril 2005
Disponível em:
www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp295.asp. Acesso
em: 05 de junho de 2017
Vazios Urbanos.
Disponível em 
:http://novasteorias.blogspot.com.br/2009/03/vazios-
urbanos_04.html.Acesso em: 06 de junho de 2017
ARAKI, Felipe Asato. Redesenvolvimento urbano, uma proposta 
para a requalificação de antigas áreas industriais na Mooca e no 
Ipiranga.
Disponível em: 
http://www.usjt.br/arq.urb/numero_03/13arqurb3-felipe.pdf. 
Acesso em :07 de junho de 2017 
67
01
SITES
Disponível em:
http://www.fau.usp.br/saberes/wpcontent/uploads/espaco_intra-
urbano_no_brasil.pdf.Acesso em: 07 de junho de 2017
https://issuu.com/barbarazaneti/docs/tfg_b__rbara_vazios_urban
os_issuu. Acesso em : 07 de junho de 2017
BICCA,Paulo. Arquiteturas do vazio. São Paulo, Portal Vitruvius ,
fevereiro 2017 Disponível
em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.201
/6432. Acesso em 12 de junho de 2017

Outros materiais