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CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO PROJETO PARA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ALUNA:CAIRA MEG SOUZA DOURADO ORIENTADOR: GIOVANNI DI PRETE CAMPARI C E N T R O S O C I A L I N F A N T O J U V E N I L 1 2 3 Dedico este trabalho a minha mãe que apesar de todas as dificuldades e os momentos de desanimo sempre esteve ao meu lado sempre me incentivando . DEDICATÓRIA 4 AGRADECIMENTOS Agradeço , primeiramente a Deus que permitiu que este momento fosse concretizado por mim. Agradeço de forma especial , à minha mãe Francisca, pelo seu amor incondicional e por todos os momentos que me incentivou nas horas de desanimo. E pelas inúmeras vezes que não mediu esforços para que eu pudesse levar meus estudos adiante. Ao meu orientador Giovanni di Prete Campari por aceitar esse desafio de me orientar, que tanta ajuda forneceu para que este trabalho fosse concluído com o êxito esperado. E a todos os professores da faculdade que direta ou indiretamente contribuíram para o minha formação e aprendizagem compartilhando seus conhecimentos conosco. Meus agradecimentos às amigas, Caroline Gomes ,Mariane Pacheco e Tainá Correia companheiros de trabalhos ,qυе fizeram parte da minha formação е vão continuar presentes em minha vida. Em especial agradeço aos colegas de trabalho da Casa Paulista pelos ensinamentos que obtive durante meu período de estágio. S U M Á R I O 01 Introdução Contexto Social Referências Projetuais Diagnóstico da área de estudo 02 04 4.1 Contexto de inserção 4.2 Histórico do bairro 4.4 Potencialidades e vulnerabilidades 4.3 Caracterização da área de estudo 03 01 05 Referencias Bibliográficas 07 2.1 História da assistência social 0106 A Proposta 08 Considerações Finais 5 5.1 CEU Pimentas 5.2 Centro Paula Souza Santa Ifigênia 03 Conceituação 3.1 Quadra aberta 3.2 Vazio Urbano 3.3 Apropriação dos espaços livres público 6.1 Terreno do projeto 6.2 O partido 6.3 O projeto 6.4 O partido estrutural 6 1 .INTRODUCÃO 7 1. INTRODUÇÃO Atualmente uma das preocupações , no que se refere às crianças e adolescentes é a possibilidade do envolvimento desses no mundo das drogas e da violência. O tempo ocioso dos jovens ,a fragilidade decorrente da pobreza, aliada a falta de espaços urbanos de qualidade tem contribuído para intensificar a exclusão social. A falta de espaços adequados para a realização de atividades ligadas ao lazer , esporte e a cultura, sobretudo aos que vivem em áreas menos favorecidas tem produzido em nossa sociedade uma geração que cada vez mais passa seu tempo livre em frente à televisão ,computador ou em muitos casos na rua à mercê da marginalidade. Diante de tal realidade destaca-se a região central da cidade de São Paulo, que ao longo do tempo tem sofrido com grande número de crianças em situação de rua, condição que se agrava ainda mais, devido a presença da ‘’ Cracolândia ’’ área em que ocorre o intenso consumo e venda de drogas, além de toda a degradação e abandono, que ajudam a compor esse cenário. Esta realidade reforça a importância de espaços que forneçam práticas educativas, capazes de gerar transformações sociais consigam por si minimizar os problemas citados. Deste modo, o presente trabalho tem por proposta um equipamento público que visa o aproveitamento do tempo de crianças e adolescentes através do desenvolvimento educacional e social, bem como fornecer espaço de integração com a comunidade do entorno, unido a necessidade do local e a indução da renovação da área. Além disso , no projeto foi discutido a questão da valorização do patrimônio histórico já que a área dispõe de um edifício que se encontra em processo de tombamento ,no entanto ,hoje esta configurado pelo descaso do poder público. Desse modo, o projeto contará com a reestruturação do edifício existente e a construção de um novo ligado ao antigo. 01 8 2 .CONTEXTO SOCIAL 9 2.1 HISTÓRIA DA ASSISTENCIAL SOCIAL Até então a ideia de assistência era baseada nas práticas de caridade e solidariedade na forma de ajuda aos pobres e desvalidos que foi se eternizando até os dias de hoje. Isso foi sendo observado ao longo da história passando por todas as civilizações. Como na Grécia e Roma antigas com ações de assistência social estatal, com a distribuição de trigo aos necessitados. Na Idade Média, por influência do Cristianismo, através da doutrina da fraternidade, que incentivou a prática assistencial com a difusão das confrarias Na Inglaterra ,por exemplo , no ano de 1601 houve um marco na questão social, com o surgimento da Poor Relief Act (lei de amparo aos pobres), que instituiu o poder de tributar o imposto de caridade aos ocupantes das terras e esse valor seria redistribuído no auxilio aos indigentes. Em 1793 outro passo importante é dado com o acréscimo do artigo 21 na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que 01 assegura a assistência aqueles que estavam impossibilitados de trabalhar. A assistência social tem sua origem relacionada aos movimentos de massa no período da Era Industrial disputa entre a burguesia e o proletariado onde este último lutava por melhores condições de trabalho, sendo necessária a intervenção do Estado para mediar a situação. Com isso, a medida que o capitalismo intensificava, mais gritante ficava a questão social, com a terrível condição de vida da classe trabalhadora . Em 1869 é fundada a sociedade de organização da caridade em Londres, marco para a organização daAssistência Social com o proposito de formar profissionais que atuassem na área. Surge então o Serviço Social como forma de controlar a classe trabalhadora ,ou seja, a ideia principal era atender a burguesia, que lucrava com a exploração da força de trabalho e não o interesse do trabalhador. 10 2.1.1 ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL No Brasil ,por exemplo, a questão da pobreza era tratada como um caso de doença. E isso, pode ser confirmado com a construção das Santas Casas de Misericórdia que serviria para o acolhimento dos pobres. “A preocupação do país com a proteção social do indivíduo nasceu com a necessidade de implantação de instituições de seguro social, de cunho mutualista e particular, podendo-se observar a criação das santas casas de misericórdia, como a de Santos (1543), montepios, como o da Guarda Pessoal de D. João VI (1808) e das sociedades beneficentes.’‘(ARAÚJO, 2006). Nesse contexto, as organizações de beneficência mantinham a compreensão da assistência como um gesto de caridade ao próximo. 01 11 01 Somente em 1930 com o capitalismo, o Estado passa a desempenhar papel crucial na sociedade passando a reconhecer a pobreza como questão social . Iniciou-se no governo de Getúlio Vargas um processo de regulamentação das relações de trabalho no país. O país vivenciava um período de grande agitação politica com a mobilização de grupos sociais como :operários, classe média, militares e industriais crescendo assim o número de sindicatos. Foi a partir da Constituição Federal de 1988 , que houve o reconhecimento dos direitos humanos sociais como um avanço significativo . Pela primeira vez o brasileiro era tratado como cidadão, como sujeito e possuidor de direitos. “No Brasil, ampliou-se o conceito de seguridade social, a partir da Constituição de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã, preconizando-se que todos devem ter o direito aos benefícios que ela distribui e o dever de contribuir para manter a solidariedade entre gerações”. (ARAÚJO, 2006; MARTINEZ, 1999). Todo esse processo culminou na organização das definições das frentes de ação que caracterizariam o Sistema de Proteção Social brasileiro: Saúde, Previdência Social e Assistência Social, formando o tripé da Seguridade Social, tornando-se uma política pública que significa direito do cidadão e dever do Estado. “Art.194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitosrelativos à saúde, à previdência e à assistência social.” (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 2003, p. 193.) Em 1993 é ratificado pela Lei Orgânica da Assistência Social e, pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que por meio de um sistema descentralizado e participativo contribuem na criação de medidas que assistem e defendem os cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. 12 3 .CONCEITUAÇÃO 13 3.1 A QUADRA ABERTA Para Portzamparc a quadra aberta seria a solução para os grandes aglomerados urbanos fugindo assim das aspirações da modernidade onde as qualidades urbanas são deixadas de lado pelo urbanismo moderno com a ideia dos espaços claustrofóbicos crítica ao modelo de quadra hausmaniana. “ A quadra aberta permite reinventar a rua: legível e ao mesmo tempo realçada por aberturas visuais e pela luz do sol. Os objetos continuam sempre autônomos, mas ligados entre eles por regras que impõem vazios e alinhamentos parciais. Formas individuais e formas coletivas coexistem. Uma arquitetura moderna, isto é, uma arquitetura relativamente livre de convenção, de volumetria, de modenatura, pode desabrochar sem ser contida por um exercício de fachada imposto entre duas fachadas contíguas" .(PORTZAMPARC,1997). Croqui 2: Mostrando a cidade da segunda era a publicado no site http://www.vitruvius.com.br Croqui 1: mostrando a cidade da primeira era a publicado no site http://www.vitruvius.com.br 14 “A quadra aberta é por essência um elemento híbrido conciliador. Permite a diversidade, a pluralidade da arquitetura contemporânea. Ela recupera o valor da rua e da esquina da cidade tradicional, assim como entende as qualidades da autonomia dos edifícios modernos. A relação entre os distintos edifícios e a rua se dá por alinhamentos parciais, o que possibilita aberturas visuais e o acesso mais generoso do sol. Os espaços internos gerados pelas relações entre as distintas tipologias podem variar do restritamente privado ao generosamente público, sem desconsiderar as nuances entre o semipúblico e o semiprivado.”(MÁRIO FIGUEROA,2006) 01 Figura 01: Esquema de implantação das edificações na quadra aberta Fonte: FIGUEROA,M. Habitação o Coletiva e a evolução da quadra. 2006. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos O uso da quadra aberta permite a permeabilidade espacial o que confere ao espaço urbano maior vitalidade e uma maior circulação e permanência de pessoas no espaço. Assim a adoção de tais ideias nos projetos atuais são de grande incentivo para a apropriação do espaço urbano. 15 3.2 VAZIOS URBANOS O conceitos de vazios urbanos sempre geraram alguma imprecisão , porque nem todos os vazios são caracterizados por áreas sem edificação no espaço urbano. Ou nem todos os vazios urbanos podem se enquadrar nesse conceito ,já que, muitas áreas que estão ocupadas não possuem utilização. E assim as definições de vazio urbano foram surgindo ao logo do tempo. Tendo iniciado esse termo no período pós-industrial das cidades que pretendia caracterizar os espaços ligados a as zonas industriais abandonados, assim como ferrovias desativadas e edifícios abandonados. Conforme Portas (2000,p. 1), os vazios urbanos podem denotar “áreas encravadas da cidade consolidada (...) cujo aproveitamento poderá ser decisivo para reurbanizar ou revitalizar” a cidade. 01 Os vazios urbanos foram se originando através do modo de expansão da cidade ,por loteamentos descontínuos. Hoje esses vazios se destacam no tecido urbano como grandes áreas ociosas, e quando estes encontram-se, edificados ou não edificados são frutos de abandono ou especulação imobiliária, acabam por se tornar espaços desocupados, subutilizados ou até mesmo gerando espaços ambientalmente perigosos . Estas áreas, muitas vezes inseridas na área central configuram-se como grande oportunidade para rever-se a forma pela qual o espaço urbano é construído, permitindo, então, refletir propostas de intervenção de revitalização e requalificação, de modo, a devolver a esses espaços sua função social, recuperar a continuidade urbana e promover um desenvolvimento mais sustentável. 16 Dittmar em (2006) configurou as áreas de vazios urbanos como os de uso onde existe construção, no entanto, encontram-se abandonados. Ou o vazio físico, em que o espaço é dotado de infraestrutura ,mas permanece desocupado. A partir de tais concepções o vazio pode ser divididos em três tipologias: remanescente urbano, área ociosa e espaço residual. 01 VAZIO URBANO VAZIO DE USO Remanescente Urbano espaço abandonados descontinuidades e rupturas remanescente de reconfigurações urbanas espaço em mutação • antigas áreas portuárias • antigas áreas industrias • antigas áreas ferroviárias • antigas áreas de rodovias • antigas áreas de mineração • edifícios abandonados VAZIO FÍSICO Área Ociosa espaço subutilizado vazio físico associado a grande porção de terra • espaços não parcelados • loteamentos não ocupados VAZIO FÍSICO E DE USO Espaço Residual sobras espaço desocupados ou subutilizado • orlas rodoviárias • orlas ferroviárias • espaços de servidão de linhas de alta tensão • orlas de rios • áreas junto a viadutos • miolos de quadras 17 3.2.2 NÃO-LUGARES Não-lugar é o conceito proposto por Marc Augé em 1994, sendo este nada mais do que espaços efémeros e transitórios como os supermercados, aeroportos, hotéis, autoestradas, entre outros. O autor define não-lugar , como espaços que não estabelece relação de identidade individual, ou seja, não existe a relação de cada individuo com o lugar e consigo próprio . Sem a existência de referencia com as quais os indivíduos possam se identificar e partilhar com os outros. São lugares que embora partilhado por muitos ,promovem uma verdadeira individualização social. Sendo isso reflexo de uma sociedade instável , caracterizada pela circulação, pelo consumo e pela comunicação. Adaptados a uma atualidade de espaços com o caráter temporário , espaços fluidos e de fluxos. 01 “Espaços onde coexistimos ou coabitamos sem vivermos juntos, onde o estatuto de consumidor ou de passageiro solitário passa por uma relação contratual com a sociedade. Estes não-lugares empíricos (e as atitudes de espírito, as relações com o mundo que suscitam) são características do estado de sobremodernidade definido por oposição à modernidade”(MARC AUGE, 01 18 3.3 APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS 01 Os espaços livres podem ser entendidos como aqueles formados pela ausência de construção como por exemplo ruas ,parques e praças. Importantes para a articulação da cidade estes se projetados com qualidade favorecem o convívio social e amenizam o ambiente urbano. Ao estabelecer espaços públicos de permanência a vida urbana se torna mais dinâmica o que possibilita a segurança , senso de pertencimento com o lugar e a apropriação da cidade . 19 20 4 .DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE ESTUDO 21 4.1 CONTEXTO DE INSERÇÃO Localizado no distrito do Bom Retiro na zona central de São Paulo o bairro da Luz possui importância cultural com seu vasto patrimônio edificado presente que determina suas características urbanas, destacando patrimônios históricos como Estação da Luz , Estação Júlio Prestes, Pinacoteca de São Paulo , Parque da Luz e Igreja São Cristóvão. Hoje a área é reconhecida por obrigar importantes polos de comércio especializado e áreas residenciais de vários tipos , mas também por áreas de consumo e venda de drogas e prostituição conhecida como “Cracolandia”. Figura 01: Mapa localização do Distrito do Bom Retiro Figura 02: Mapa localização do Bairro da Luz 01 22 4.2 HISTÓRICO DO BAIRRO Hoje conhecido como Bairro da Luz, anteriormente era denominado Campo do Guaré. Recebendo este nome pelas inundações que ocorriam na regiãodevido as cheias dos rios Tamanduateí e Tietê. Em 1583, os Campos do Guaré foram doados ao senhor Domingos Luiz, conhecido como “o Carvoeiro”, que mandou erguer uma Igreja à sua Santa de devoção, Nossa Senhora da Luz, que posteriormente daria nome ao Bairro. Figura 03: Campos do Guaré, desenho de William J.Burchell,1827. Fonte :Toledo,2004. Durante muitos anos, a região foi dominada por fazendas e pastagens em seus campos alagados, que pouco a pouco foram sendo aterrados para servir a população da jovem São Paulo que já dava sinais de crescimento. Devido a seu ponto estratégico para as bandeiras e comércio em geral, sendo uma região cortada pelos dois principais rios da cidade, que proporcionavam um importante lugar de descanso para os viajantes. Com as constantes cheias do rio Tietê, iniciou-se a maior obra de engenharia que a cidade de São Paulo já tinha vivenciado: o aterro de Santana que visava conter as águas das cheias dos dois rios próximos, além de proporcionar melhores caminhos aos paulistanos. Em 1802 passa a funcionar o Mosteiro da Luz dirigido por frei Antônio de Sant’Anna Galvão construído em taipa de pilão. Em 1825 o parque da Luz passa por uma reforma com a proposta de ser um Jardim Botânico com o objetivo de proporcionar espaço de lazer para a população. “ 01 23 01 Figura04:MapadetalhedaLuzemplantas1897 24 Em 1859 o barão de Mauá convence o governo imperial da importância da construção de uma estrada de ferro a “The São Paulo Railway Company” ligando São Paulo ao Porto de Santos, que seria concluída em 1865. A construção da ferrovia possibilitou o escoamento da produção de café do interior para o litoral e o transporte de pessoas, a estação da Luz fez com que o Bairro Luz deixasse de ser um simples campo de pastagem e passasse a ser a porta de entrada da cidade, motivada pela forte circulação de pessoas na estação. “A construção da ferrovia ‘’ São PAULO Railway a transformação da capela da Luz em templo de recolhimento para senhoras e a instalação do Seminário constituíram motivações de progresso.”(LAIS DE BARROS MONTEIRO GUIMARAES,1977,pg) . 01 Figura : Pintura da Primitiva Estação da Luz Fonte: https:historiadesaopaulo.wordpress.com Figura: Pintura Estação da Luz 1903 Fonte: https://historiadesaopaulo.wordpress.com 25 01 Em 1900 , a Light iniciou suas operações , instalando a primeira linha de bondes elétricos e depois iluminação pública. Até 1914, as áreas de São Paulo contavam com trilhos e permitia atender os bairros mais distantes. Em 1938 é construída a estação terminal da Estrada de Ferro Sorocabana, Júlio Prestes e novas diretrizes do Plano de Avenidas de Prestes Maia são estabelecidas e acaba por concretizar a construção da Avenida Anhangabaú e a transformação da Avenida Tiradentes em tronco desembocando o fluxo das avenidas 9 de Julho e 23 de Maio. Figura: Av. Tiradentes, ainda arborizada ,em direção ao norte,1930 Fonte: :www.teses.usp.br Figura: Vista do centro 19501930 Fonte::www.teses.usp.br A partir d a década de 1940, nas áreas centrais dar-se inicio a um processo de esvaziamento e expansão para as periferias. Tendo como alguns dos fatores o avanço da industrialização, chegada de muitos imigrantes a São Paulo ,abertura de avenidas e o facilidade de deslocamento gerada pelos transportes . No entanto, a facilidade de deslocamento, possibilitou a ocupação de loteamentos periféricos , o que favoreceu o esvaziamento da região aliada a decadência da estação, que foi perdendo espaço para as viagens rodoviárias favorecidas pelas rodovias e estradas, construídas principalmente nas décadas de 1960. 26 4.4 POTENCIALIDADES E VULNERABILIDADES A área tem um elevado potencial devido a sua localização estratégica por ser dotada de infraestrutura com facilidade de acesso ao transporte público e proximidade de serviços e comércios. No entanto, apesar de toda a sua importância há algumas décadas a região vem sofrendo com o processo de decadência e degradação urbana com áreas encortiçadas, moradias irregulares e edifícios sem conservação muitos com valor histórico e arquitetônico, além da chamada ‘’Cracolândia’’ local de intenso consumo e venda de drogas e prostituição. Figura : Vista região da Cracolândia Fonte : http:www1.folha.uol.com.br Figura : Área degradada na Rua Helvétia Fonte : Google maps Parque da Luz Estação Júlio Prestes Estação da Luz Projeto Habitação Luz Pátio da Estação 27 4.3 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 01 Fluxo Veículos Fluxo Pedestres Área de fluxo intenso pedestres Terreno escolhido Estação de Metrô/CPTM Ferrovia 28 4.3.1 GABARITOS 01 Como observado no mapa o entorno do terreno tem predomínio de gabaritos relativamente baixos variando de 1 a 3 pavimentos. Vale ressaltar que os gabaritos altos são em sua maioria residencial. 3 a 6 pavimentos 9 a 12 pavimentos 6 a 9 pavimentos 1 a 3 pavimentos 12 ou + pavimentos LEGENDA: 29 4.3.2 CHEIOS E VAZIOS 01 Como pode ser observado no mapa a região apresenta alto adensamento com a presença de uma malha urbana na forma de quadrícula sendo uma das principais características do bairro. Apresenta algumas áreas vazias que se caracterizam por servir de estacionamento e outras pela presença de áreas verdes. Vazio Edificado LEGENDA: 30 01 Como pode ser observado no mapa a região apresenta um predomínio de áreas de comércio que é bem característico da área. Vale ressaltar uma presença de edificações s de uso misto, além de áreas degradadas formada por cortiços e edifícios garagens. 4.3.2 USO DO SOLO comércio institucional habitacional serviço uso misto habitacional/comércio garagem/vazio 31 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 32 5.1 CEU PIMENTAS O CEU Pimentas localiza-se em Guarulhos, no bairro dos Pimentas um local carente de equipamentos comunitários voltados ao ensino, lazer e esporte. Ficha técnica: Arquitetos: Biselli + Katchborian arquitetos Ano: 2010 Área construída: 16000 m² Área do terreno: 30780 m² 01 Figura 08:Imagem aérea do CEU Pimentas Fonte: http://www.bkweb.com.br acessado 01/06/2017 Figura 09: Imagem entrada principal CEU Pimentas Fonte: http://www.bkweb.com.br acessado 01/06/2017Figura 07: Croqui vista aérea CEU Pimentas Fonte: http://www.bkweb.com.br 33 01 Figura 10: Esquema de circulação e acessos Fonte: https://issuu.com//dianaalmeidateixeira Figura 11 : Esquema de usos Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira/ Acesso veículos Acesso pedestres Sanitários Pátio descoberto Pátio coberto Figura 12 :Esquema de circulação e acessos Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira 34 01 Figura 13: Esquema de usos Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira Refeitório Piscina Quadra Poliesportiva Administração Cozinha Depósito Guarita O Pavimento térreo conta com o setor administrativo composto por diretoria e secretaria e sala dos professores , além de , cozinha e depósitos. O CEU é composto por equipamentos de lazer ,abertos ao publico e de uso livre fora do horário de aula todos concentrados a esquerda. 35 01 Figura 14 : Esquema Pavimento Térreo Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira Figura 15: Esquema Pavimento Superior Fonte: https://issuu.com/dianaalmeidateixeira Setor educacional distribuído pelos dois pavimentos, com duas salas de ginástica e duas de uso múltiplo com pé direito duplo. Seis pequenas divisórias recolhíveis que podem ampliar o espaço e salas de aula voltadas para Noroeste , evitando a elevada insolação. Conta com uma biblioteca no pavimento térreo aberta a todos. Salas de aula Biblioteca 36 5.2 CENTRO PAULA SOUZA SANTA IFIGENIA Ficha técnica: Arquitetos: Arquiteto Pedro Taddei/ Spadoni AA Ano: 2013 Área do terreno: 6.882m² Área construída: 29.490m² 01 Figura 17:Imagem fachada https://arcoweb.com.br/projetodesign acessado 01/06/2017 Figura 18: Imagem fachada Fonte: https: //arcoweb.com.br/projetodesign acessado01/06/2017 Figura 16: Imagem Croqui Fonte: http://www.archdaily.com.br acessado 01/06/2017 37 01 11.jardim9.auditório 1.recepção 4.convivência3.praça/circulação 10.foyer 2.museu 5.grêmio 6.refeitório 7.cantina 8.recepção PLANTA TÉRREO 2 5 6 7 4 Figura19: Mezanino Fonte: https://www.slideshare.net Figura 20 :Sanitários Fonte: https://www.slideshare.net 38 01 2.quadra poliesportiva 3.palestras1.administração/ infraestrutura 4.biblioteca 6.lab.de gastronomia5.lab. de hotelaria Pensando na acústica das salas de aula, a ETEC é direcionada para um átrio isolado das ruas, dos com os corredores de circulação por fora, no perímetro da construção. 2 1 Figura : Imagem interna Quadra Poliesportiva Fonte : http://piniweb.pini.com.br acessado 05/06/2017 2 6 5 39 01 9.convivência 7.lab. de idiomas6.livraria 1.museu 2.posto bancário 3.ambulatório 4.auditorio 5.foyer 8.lab. de informática Figura 21: Imagem interna Museu Fonte:www.etecsantaifigenia.com.br Figura 22: Passarela Fonte:www.etecsantaifigenia.com.br 40 01 Passarela Conexão entre os edifícios Circulação Vertical Terraço livre Quadra suspensa Telas metálicas Turbrise Telas metálicas AerobriseTurbrise CORTE CORTE ISOMÉTRICO 41 01 Telha metálica perfurada zipada minimiza a incidência de luz Pé direito triplo A arquitetura do edifício prioriza o controle da incidência de luz solar e possibilita criar fluxos de ventilação tornando o edifício autossuficiente. O sistema de proteção para os vidros acontece de várias maneiras: no prédio da escola, as passarelas externas protegem da incidência direta do sol. Na área da biblioteca, na quadra e no prédio principal há um tipo específico de brise, feito de tubos, que complementam a linguagem arquitetônica. Praça criada para recuperar o espaço público da cidade e prover o complexo de uma área de recreação, descanso e lazer. 42 6 . A PROPOSTA 43 6.1 TERRENO DO PROJETO 01 A área escolhida é composto de dois terrenos de 3.777,67 m² que se encontra entre as Rua dos Protestantes, Rua Gusmões ,Rua Mauá e Rua Gen. Couto de Magalhães. Se encontra inserido na Subprefeitura da Sé dispõe de uma grande circulação de pedestres pela proximidade com as estações da Luz e a Júlio Prestes e pelo o acesso a via estrutural, Avenida Tiradentes.ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES EDIFICIO EM PROCESSO DE TOMBAMENTO PINACOTECA PARQUE DA LUZ TERRENO ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES 44 6.2 O PARTIDO 01 A concepção do edifício surgiu através de fatores de r e p r e s e n t a t i v i d a d e v i s u a l dos patrimônios arquitetônicos existentes no entorno como a Estação da Luz, a Júlio Prestes e os principais fluxos gerados por elas . A ideia de agregar o segundo terreno se da pela intenção de trabalhar o vazio dinamizando o espaço, eliminando o sentimento de insegurança que o local transmite ,de modo a, r e q u a l i f i c a r a área. O uso do térreo livre permite a f r u i ç ã o p ú b l i c a , preservando o caminhar do pedestre através de suas conexões, induzindo a novas percepções do entorno histórico, através do percurso proposto . A p r a ç a r e b a i x a d a se torna um local de encontro dentro da cidade, com acesso ao foyer e ao auditório formando assim um espaço de convivência. Edifício em processo de tombamento Rua existente pouco fluxo de veículos Principais eixos bloco cultural e esportivo PEDESTRIANIZAÇÃO parcial da Rua dos Gusmões Praça Praça rebaixada Principais eixos de circulação bloco educacional 45 01 Dois blocos que se conectam através de passarelas aéreas. O primeiro bloco como visto ao lado abrigará espaço educacional salas de reforço escolar e cursos profissionalizantes. A cobertura tornasse um m i r a n t e de contemplação da cidade. O segundo bloco voltado para a principal Rua dispõe de espaços de assistência social e medica, cultural e esportiva. Além de, uma quadra elevada ao ultimo pavimento ganhando assim mais área. 1º PAVTO 2º PAVTO 3º PAVTO 6.2.1 DIAGRAMAS DE DISTRIBUIÇÃO PROGRAMÁTICA 4º PAVTO A PRAÇA A ideia e criar ponto de encontro e locais para descanso e lazer, de forma a promover o convívio entre os usuários . De forma, a incentivar o sentimento de pertencimento com o lugar e a apropriação da cidade. A HABITAÇÃO Considerando a edifício que se encontra em processo tombamento no terreno escolhido o conceito adotado foi manter as principais fachadas e criar uma nova estrutura que sobressai ao edifício existente unindo o novo ao antigo. Sendo essa nova edificação habitações voltada para o atendimento dos profissionais que dão suporte ao Centro Social como forma de aproximar o emprego da moradia. CONEXÕES 46 TRELIÇA A estrutura interna do edifício foi retirada já que hoje encontra-se deteriorado PASSARELA Programa de Necessidades qtdade nº de pessoas Área parcial Área total Social Hall 3 150 450 Espaço Multiuso 1 200 200 Secretaria/informação 1 110 110 Praça Coberta 1 265 265 Educacional Sala de Leitura 4 50 200 Salas de reforço escolar 9 20 50 450 Laboratório de informática 3 30 50 150 Laboratório de Espanhol 2 50 100 Laboratório de Ingles 2 50 100 Fab Lab Livre* 1 150 Internet livre 2 100 200 Cursos Profissionalizantes 5 50 250 Biblioteca 1 150 150 Setor Cultural Auditório 1 495 495 Foyer 1 350 350 Sala de Ballet 2 20 50 100 Sala de Música 1 100 100 Sala de Coral 1 100 100 Oficina de Stencil 2 50 100 Galeria de Arte 1 150 Oficina de Grafite 2 20 50 100 Depósito de figurino 1 30 30 Depósito de equipamentos musicais 1 75 75 Setor Esportivo Quadra poliesportiva 1 460 460 Arquibancada 1 70 70 Academia 1 300 300 Espaço jiu jitsu 1 100 100 Saúde Sala de Assistência Social 2 25 50 Consultório Psicológico 2 25 50 Consultório Médico 3 25 75 Consultório Odontológico 4 25 100 Serviço Refeitório 1 150 150 Cozinha 1 45 45 Restaurante/espaço multiuso 1 800 800 Depósito 1 20 20 Setor Administrativo Secretaria 1 25 25 Coordenação 1 25 25 Sala de professores 1 100 100 Copa 1 20 20 Total 6465 Áreas gerais do projeto Área dos terrenos(m²) 3,777.67 CA máximo permitido(2) 7,555.34 TO máximo permitido(70%) 2,643.9 47 nova estrutura criada conectada ao existente mirante cobertura de conexão entre os blocos Figura 30: Perspectiva vista da Rua Mauá . Figura : Vista do novo prédio habitacional e da praça propostos. 48 Figura 30: Perspectiva vista da Rua Mauá . Figura : Vista do novo prédio habitacional e da praça . 49 Figura : Vista do Térreo do Centro Social. 50 Figura : Perspectiva fachada principal do Centro Social. 51 IMPLANTAÇÃO ( 0.00) 1 1 1.2 LEGENDA: 1 GALERIA DE ARTE 1.2 RECEPÇÃO 1.3 RECEPÇÃO/HALL 1.4 SECRETARIA /INFORMAÇÃO 1.5 INTERNET LIVRE 1.6 COMEDORIA/CAFÉ 1.3 1.4 1.5 1.6 6.3 O PROJETO 52 1 HALL SOCIAL HABITAÇÃO 1 LEGENDA: 1FOYER 1.2 AUDITÓRIO 1 1.2 PLANTA SUBSOLO NÍVEL ( -3.20) 53 LEGENDA: 1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 1.2 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 1.3 SALA DE LEITURA 1.4 SALA DE LEITURA 1.5 SALA DE INFORMÁTICA 1.6 SANITÁRIO MASCULINO 1.7 SANITÁRIO FEMININO 1.8 SANITÁRIO PNE 1.9 OFICINAS DE GRAFITE 2 OFICINAS DE STENCIL 2.2 BIBLIOTECA 2.3 SANITÁRIO MASCULINO 1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.9 2 2.2 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3 3.2 3.3 3.2 3 2.3 3 3 3.2 3.3 PLANTA 1º PAVTO ( + 4.50) 2.4 SANITÁRIO FEMININO 2.5 SANITÁRIO PNE 2.6 SANITÁRIO MASCULINO 2.7 SANITÁRIO FEMININO 2.8 SANITÁRIO PNE 2.9 CONCUTÓRIO PSICOLÓGICO 3 CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 3.2 CONSULTÓRIO MÉDICO 3.3 SALA DE ASSITÊNCIA SOCIAL 54 3 4 2 1 1 A 4 HABITAÇÃO 1 1.6 1.7 1.2 1.3 1.4 1.5 1.8 1.9 2 2.2 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 3 3.2 3.4 3.5 3.6 3.7 PLANTA 2º PAVTO ( + 8.30) LEGENDA: 1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 1.2 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 1.3 SALA DE LEITURA 1.4 SALA DE LEITURA 1.5 SALA DE INFORMÁTICA 1.6 SANITÁRIO MASCULINO 1.7 SANITÁRIO FEMININO 1.8 SANITÁRIO PNE 1.9 LABORATÓRIOS DE INGLÊS 2 LABORATÓRIOS DE ESPANHOL2.2 FAB LAB 2.3 SANITÁRIO MASCULINO 2.4 SANITÁRIO FEMININO 2.3 3.3 2.5 SANITÁRIO PNE 2.6 SANITÁRIO MASCULINO 2.7 SANITÁRIO FEMININO 2.8 SANITÁRIO PNE 3 ADMINISTRAÇÃO 3.2 SALA DE REUNIÃO 3.3 COORDENAÇÃO 3.4 DIRETORIA 3.5 SECRETARIA 3.6 COPA 3.7 SALA DOS PROFESSORES 55 1 A 4 HABITAÇÃO 2 2.4 2.8 1 1.5 1.6 1.2 1.3 1.4 2.7 3 3.3 3.4 2.5 2.6 2.9 2.3 LEGENDA: 1 SALA DE REFORÇO ESCOLAR 1.2 SANITÁRIO MASCULINO 1.3 SANITÁRIO FEMININO 1.4 SANITÁRIO PNE 1.5 SALA DE RECREAÇÃO INFANTIL 1.6 SALA DE RECREAÇÃO INFANTIL 2 SALA DE CORAL 2.1 SANITÁRIO MASCULINO 2.2 SANITÁRIO FEMININO 2.3 SANITÁRIO PNE 3.2 PLANTA 3º PAVTO ( + 11.95) 2.2 2.1 56 2.6 ESPAÇO MULTIUSO 2.7 INTERNET LIVRE / ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA 2.8 ESPAÇO MULTIUSO 2.9 DEPÓSITO DE FIGURINO 3 SALA DE BALÉ 3.2 SALA DE BALÉ 3.3 SALA DE MÚSICA 3.4 ESPAÇO MULTIUSO 1 A 4 HABITAÇÃO LEGENDA: 1 CURSO DE EDIFICAÇÕES 1.2 CURSO DE DESIGN DE INTERIORES 1.3 CURSO DE COMUNICAÇÃO VISUAL 1.4 CURSO DE CONTABILIDADE 1.5 CURSO DE SECRETARIADO 1.6 SANITÁRIO FEMININO 1.7 SANITÁRIO MASCULINO 1.8 SANITÁRIO PNE 1.9 OFCINA DE STENCIL 2 OFICINA DE GRAFITE 2.2 SANITÁRIO MASCULINO 1 1.6 1.7 1.2 1.3 1.4 1.5 1.8 1.9 2 2.2 2.3 2.4 2.5 2.9 3 3.2 3.3 2.6 2.7 2.8 3.4 PLANTA 4º PAVTO ( + 15.60) 2.3SANITÁRIO FEMININO 2.4 SANITÁRIO PNE 2.5 REFEITÓRIO 2.6 COZINHA 2.7 DESPENSA 2.8 SALA FRIA 2.9 SANITÁRIO MASCULINO 3 SANITÁRIO PNE 3.2 SANITÁRIO FEMININO 3.3 ESPAÇO JIU JITSU 3.4 QUADRA POLIESPORTIVA 3 4 2 1 1 A 4 HABITAÇÃO 57 1.3 1 1.8 1.2 1.4 1.5 1.6 1.7 1.9 2 2.2 2.3 2.4 2.5 LEGENDA: 1 TERRAÇO MIRANTE / RESTAURANTE 1.2 DESPENSA 1.3 COZINHA 1.4 CAIXA D’ÁGUA 1.5 SANITÁRIO MASCULINO 1.6 SANITÁRIO FEMININO 1.7 SANITÁRIO PNE 1.8 ACADEMIA POPULAR 1.9 VESTIÁRIO MASCULINO 2 VESTIÁRIO FEMININO 2.2 VESTIÁRIO FEM. 2.3 VESTIÁRIO MASCULINO 2.4 VESTIÁRIO PNE 58 3 4 2 1 1 A 4 HABITAÇÃO PLANTA 4º PAVTO ( + 19.10) CORTE AA 59 60 CORTE BB 61 CORTE CC 5 º PAVTO - DETALHE PLACA METÁLICA QUADRA POLIESPORTIVA 1.Pilar metálico 2.Estrutura metálica principal 3.Terça 4.Telha metálica 5.Placa metálica 1 2 3 4 5 6.7 PARTIDO ESTRUTURAL A concepção estrutural adotada foi de um sistema misto que inclui estrutura metálica e estrutura de concreto com a adoção de laje nervurada no subsolo. Os três blocos existentes possuem estrutura independentes que se conectam através de passarelas metálicas. Em ambos os blocos foram adotadas estrutura metálica com perfil I e pilares metálicos com o intuito de vencer os grandes vãos livres para a laje optou-se pelo usa da steel deck.Na passarela de conexão entre os edifícios foi utilizado a treliça para vencer o vão livre de 22 m que passa sobre a Rua dos Gusmões. AMPLIAÇÃO 62 7.CONSIDERAÇOES FINAIS Neste trabalho foram apresentadas as consequências negativas que a falta de acessos a equipamentos públicos de cultura ,lazer e esporte pode desencadear, principalmente com relação as crianças e jovens de baixa renda. Desse modo, o projeto de um Centro Social infanto-juvenil tem como primícias a capacitação educacional e o incentivo a uma sociedade mais igualitária .Assim o projeto proposto visa incentivar a convivência e o contato entre as pessoas, além de uma renovação de seu entorno através da apropriação do espaço urbano. Através disso, foi possível compreender que espaços urbanos de qualidade tem papel importante na formação a e no desempenho na cidade. 63 64 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 65 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LIVROS: RIBEIRO, Darcy. Carta’: Falas, Reflexões, Memorias. O Novo Livro dos Cieps .1991 JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, Martins Fontes, 2000. LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo, Martins Fone, 1980. KOWALTOWSKI, Doris K. Arquitetura escolar. O projeto do ambiente de ensino. São Paulo, Oficina de Textos, 2011. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DA SÉ. Pró-Centro. Reconstruir O Centro: Reconstruir a Cidade e a Cidadania. São Paulo, 2001. ROGERS, Richard e GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona, Gustavo Gilli,2011 ATHAYDE, Jorge Clovis de Luz :noticias e reflexões. São Paulo departamento do patrimônio Histórico,1988. TESES: SANTOS, Elza Cristina. Dimensão Lúdica e arquitetura: o exemplo de uma escola de educação infantil na cidade de Uberlândia. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2011.Acesso em 02 de abril de 2017. NASCIMENTO, Mario Fernando Petrilli do. Arquitetura para a educação: a contribuição do espaço para a formação do estudante. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, 2012.Acesso em 02 de abril de 2017. FIGLIOLINO, Simone Aparecida Preciozo .Centro Educacional Unificado (CEU): concepções sobre uma experiência. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,2014.Acesso em 02 de abril de 2017. PORTZAMPARC, Christian. “A terceira era da cidade”, In: Revista Óculum 9, Fau Puccamp, Campinas, 1992.Acesso em: 04 de abril de 2017 01 66 01 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TESES: MEZA M, Tatiana . Reabilitação da região da Luz -Centro histórico de São Paulo: Projetos Urbanos e estratégias de intervenção. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo ,São Paulo ,2007.Acesso em : 28 de Maio de 2017. SOUSA DE AZEVEDO, Claudia. Do Cheio para o Vazio. Dissertação de Mestrado. Universidade Técnica de Lisboa ,Lisboa,2010. Acesso em 12 de junho de 2017 SÃO PAULO URBANISMO. Operação Urbana Centro. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo /sp_urbanismo/operacoes_urbanas/index.php?p=19525. Acesso em : 13 mar. 2017 SALES, Pedro M. R. "Operações Urbanas em São Paulo: crítica, plano e projeto. Parte 1. Introdução". Arquitextos, Texto Especial nº 295. São Paulo, Portal Vitruvius, abril 2005 Disponível em: www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp295.asp. Acesso em: 05 de junho de 2017 Vazios Urbanos. Disponível em :http://novasteorias.blogspot.com.br/2009/03/vazios- urbanos_04.html.Acesso em: 06 de junho de 2017 ARAKI, Felipe Asato. Redesenvolvimento urbano, uma proposta para a requalificação de antigas áreas industriais na Mooca e no Ipiranga. Disponível em: http://www.usjt.br/arq.urb/numero_03/13arqurb3-felipe.pdf. Acesso em :07 de junho de 2017 67 01 SITES Disponível em: http://www.fau.usp.br/saberes/wpcontent/uploads/espaco_intra- urbano_no_brasil.pdf.Acesso em: 07 de junho de 2017 https://issuu.com/barbarazaneti/docs/tfg_b__rbara_vazios_urban os_issuu. Acesso em : 07 de junho de 2017 BICCA,Paulo. Arquiteturas do vazio. São Paulo, Portal Vitruvius , fevereiro 2017 Disponível em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.201 /6432. Acesso em 12 de junho de 2017
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