Buscar

Resumo Homicídio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARTE ESPECIAL – CÓDIGO PENAL
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio Simples
Art. 121 – Matar Alguém;
Pena: Reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
· Vide art. 74, §1.º, do CPP.
· Vide art. 1º, III, a da Lei n.º 7.960 de 21-12-1989 (prisão temporária).
· Vide art. 1º, I, da Lei n.º 8.072, de 25-7-1990 (crimes hediondos).
Homicídio 
Conceito: Supressão da vida extrauterina praticada por uma pessoa contra a outra.
Vida Extrauterina: Vida fora do útero
Morte Intrauterina: Aborto (Arts. 124 a 128 do CP).
Quando se inicia a vida extrauterina?
Inicia-se com o trabalho de parto. A morte do feto configura como Homicídio ou Infanticídio.
O trabalho de parto inicia-se com a dilatação do colo do útero ou incisões nas camadas abdominais. Desde que a vítima tenha nascido com vida. 
***Definição da vida extrauterina da Adriana Haas***: a vida extrauterina inicia-se com as contrações e o rompimento da bolsa amniótica. 
Qualquer atentado contra a vida extrauterina, se colocarmos fim na vida de um feto que nasceu debilitado ou antecipação da morte natural desse feto, o agente responderá por Homicídio. 
1. Objeto Jurídico = Bem jurídico tutelado pela norma.
 Qual o objeto jurídico do Art. 121 do CP?
 Resposta: A vida extrauterina, vida humana.
2. Núcleo do Tipo = Verbo, Ação.
Qual é a ação do Art. 121 do CP?
Resposta: Matar
O ato de matar pode ocorrer por:
Conduta Comissiva: Fazer= conduta atuaria, ação ou ato de fazer.
Conduta Omissiva: Matar diante omissão.
Ex: Mãe que deixa de amamentar o bebê, e o bebê morre de fome. A mãe matou o bebê por Omissão, pois deixou de amamentar e alimentar seu filho. 
O Homicídio é um crime de forma livre, significa que o homicídio pode acontecer de diversas formas. Existem várias formas de matar alguém.
Ex: esfaquear, atirar, asfixiar, queimar, envenenar, etc.
***Transmissão Dolosa de HIV***
Doutrina Cleber Masson: se a transmissão do HIV for de forma dolosa (o agente sabe que tem HIV e não se preocupa em usar um preservativo para evitar o contagio do parceiro). Se a vítima morrer o transmissor responderá por Homicídio Consumado. Se a vítima sobreviver, o agente responderá por Tentativa de Homicídio. 
***Entendimento do STJ***
O STJ considera a transmissão dolosa de HIV, Lesão Corporal Dolosa Gravíssima (Art. 129, § 2º, II, do CP), pois se trata de transmissão de uma enfermidade incurável.
3. Sujeito Ativo= Quem pratica a conduta nuclear do tipo, quem comete o crime, o ato criminoso.
Quem pode cometer um homicídio?
Resposta: O homicídio é crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa. 
Qual é a diferença entre Crime Próprio e Crime de Mão Própria?
Resposta: O Crime Próprio exige qualidade ou condição especial do sujeito ativo. Ex: funcionário público que comete o crime de Corrupção Passiva (Art. 317 do CP).
Já o crime de Mão Própria, exige qualidade especial do sujeito ativo e a execução do delito é personalíssimo, significa que NÃO é todo mundo que pode praticar o crime. O crime somente será praticado pelo agente que possui qualidade especial. Ex: Art. 236 do CP: Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contratante, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
Pena: detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
***Homicídio cometido por Xifópagos, irmãos siameses, indivíduos duplos = doutrina***.
Um dos irmãos siameses resolve matar alguém, o outro irmão discorda.
a) Os irmãos atuam de comum acordo:
 Resposta: Os dois serão responsabilizados e indiciados no art. 121, Homicídio.
b) Quando o Homicídio é praticado por um irmão contra a vontade do outro:
Resposta: trabalha-se com 2 (duas) correntes:
1ª corrente: se a separação dos irmãos é impraticável: deve o irmão que cometeu o crime ser absolvido.
2ª corrente: se a separação for realmente impraticável o irmão culpado dever ser: processado e condenado, inviabilizando-se a aplicação da pena. 
NÃO TEM COMO APLICAR A PENA.
*se o irmão que não concordou com a prática do homicídio, vier a cometer novo delito futuramente ambos poderão ser punidos*.
c) Se a vítima do homicídio for os irmãos Xifópagos:
Uma única conduta, os dois irmãos siameses morrem:
Resposta: o agente responderá por homicídio doloso por concurso formal impróprio.
d) Em uma única conduta o agente tinha a intenção de matar somente 01 (um) dos irmãos, mas ambos morrem:
Resposta: o agente responderá por homicídio doloso com concurso formal impróprio. A atuação do agente foi com dolo direto com relação ao irmão que eu queria matar e com dolo eventual ao irmão Xifópago (assumo o risco de matá-lo também). 
e) Tenho eficiência em matar 01 (um) irmão siamês e o outro irmão é salvo por atuação médica:
Resposta: o agente responderá por homicídio doloso com concurso formal impróprio. O crime cometido será de homicídio doloso contra o irmão que morreu e tentativa de homicídio contra o irmão que sobreviveu diante a atuação médica. 
4. Sujeito Passivo=Pessoa ou ente que sofre as consequências da infração penal. 
Quem pode ser a vítima do crime de Homicídio?
Resposta: Qualquer pessoa, após o nascimento com vida.
5. Elemento Subjetivo=Características Subjetivas direcionadas à produção de um tipo penal objetivo.
Resposta: No art. 121, trabalhamos com dois elementos:
Dolo Direto: o agente prevê o resultado, e quer o resultado.
Dolo Eventual: o agente prevê o resultado, não quer o resultado, mas assume o risco. 
6. Consumação, Crime Consumado, Art. 14 do CP
O homicídio ocorre com a morte (crime material) da vítima.
Para o direito penal a morte dá-se por cessação da atividade encefálica da vítima. O homicídio é um crime instantâneo, ou seja, aquela que a consumação não se prolonga no tempo. O homicídio é um crime que se consuma em momento determinado. 
Crimes instantâneos de efeito permanentes (parte da doutrina):
NÃO TEM COMO VOLTAR ATRÁS=MORREU ACABOU.
7. Tentativa de Homicídio, Art. 14, II do CP.
Existe Tentativa de Homicídio?
Resposta: Sim. O agente tem uma bala municiada com 6 (seis) balas, ele atira 2 (duas) vezes contra a vítima. A polícia chega e prende o agente presta socorro à vítima e ela sobrevive. O agente será autuado por Tentativa de Homicídio (Art. 14, II do CP).
Existem dois tipos de tentativa:
Branca ou Incruenta: ocorre quando a vítima não é atingida. 
Ex: o agente atira 6 (seis) vezes contra à vítima e nenhum dos 6(seis) tiros atingem a vítima.
Vermelha ou Cruenta: ocorre quando à vítima é atingida e sofre ferimentos.
Ex: o agente atira 6 (seis) vezes contra à vítima e os 6(seis) tiros atingem a vítima.
8. Classificação.
O Homicídio é um crime:
· Simples;
· Comum;
· Material;
· De Dano;
· Forma;
· Livre
· Unissubjetivo (cometido por uma só pessoa, o tipo penal não exige mais de uma pessoa, pode haver concurso, ele é eventual).
9. Homicídio Simples, Art. 121 “Caput”.
Matar Alguém:
Pena: reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
Em regra, o homicídio simples não é um crime hediondo, em algumas situações se torna crime hediondo, por exemplo: um homicídio simples é praticado em atividade de grupo de extermínio ainda que executado por 1 (um) só agente. Ex: grupo de Skinheads, Carecas do ABC, Grupos Neofacistas.
10. Homicídio Privilegiado ou Majorado, Art. 121, § 1º do CP.
 Caso de diminuição de pena 
 § 1º
 Se o agente comente o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Relevante valor social: é quando o agente atua movido pelo interesse da coletividade, está dando tutela de interesse coletivo. Ex: O agente mata o traficante que estava aliciando crianças e vendendo drogas na comunidade ou perto de uma escola. 
Relevante valor moral: é quando o agente age individualmente, movido pelo interesse particular. Ex: O agente mata o traficante que aliciou e viciou sua filha em entorpecentes. 
Sob o domínio de violenta emoção após a injusta provocação da vítima: Agir logo aseguir o ato ilícito movido pelo momento de raiva, dor causados pelo crime. 
Natureza Jurídica
Tecnicamente o § 1º do Art. 121 não é privilegiado. O privilégio altera os patamares da pena em abstrato, para patamares menores, diminui a quantidade de pena a cumprir pelo agente. A circunstância atenuante não altera a pena em abstrato para baixo.
Incomunicabilidade do Privilégio
Não se comunica aos Coautores e aos Partícipes. 
Possui caráter subjetivo, Art. 30 do CP.
Art. 30. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 
Ex: Mévio é pai de Maria. Mévio sabe que sua filha Maria foi estuprada por Caio. Mévio contrata Tício que é um matador de aluguel para matar Caio. 
Mévio é o Mandante do crime de Homicídio contra Caio. Mévio responderá por homicídio privilegiado ou majorado com o a atenuante de relevante valor moral, pois agiu de cunho individual visando somente seu interesse particular (lavar a honra da filha com sangue). Cumprirá pena de reclusão 06 (seis) a 20 (vinte) anos com redução de pena de um sexto a um terço. 
Obs: O executor não responderá por homicídio privilegiado ou majorado, pois o crime privilegiado não se estende aos Coautores e Partícipes.
OBS: Eutanásia=é considerada CRIME no Brasil. 
Configura como Homicídio Privilegiado 
Eutanásia: antecipação da morte natural diante uma doença incurável. 
Homicídio qualificado, § 2º, Art. 121 do CP.
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
 II - por motivo fútil;
 III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
 IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
 V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
        
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
Qualificadoras são circunstâncias acessórias do tipo penal que alteram e elevam a pena base em abstrato para um quantum maior. A pena de Homicídio simples é reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
Quando o Homicídio for qualificado a pena será de reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
*Falou-se em Homicídio qualificado o patamar da pena em abstrato é elevada*.
11. Qualificadoras
São circunstâncias que estipulam um novo limite mínimo ou máximo ao tipo penal. As qualificadoras podem ser: 
Subjetivas: estão vinculadas ao agente e aos motivos para o agente cometer o crime.
Objetivas: são as qualificadoras que dizem à respeito ao crime. Meios e Modos de execução. 
	Qualificadoras Subjetivas
	Qualificadoras Objetivas
	Motivo, Art. 121, I e II do CP.
	Meio de Execução, Art. 121, § 2º, III do CP.
	Finalidade Especial, Art. 121, V do CP.
	Modo de Execução, Art. 121, § 2º, IV do CP. 
	Feminicídio, Art. 121, § 2º, VI do CP. 
	
	Contra autoridade ou agente descrito nos Arts. 142 e 144 da CF, Art. 121, §2º, VII do CP.
	
Qualificadoras Subjetivas
1. Motivo, § 2º, Art. 121, I e II do CP.
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
 II - por motivo fútil;
Mediante paga ou promessa de recompensa: O mandante contra um assassino ou matador de aluguel e realiza o pagamento em pecúnio para que o homicídio seja realizado. O mandante pode oferecer um carro, uma casa ou outro bem material como promessa para que o agente realize um homicídio. A promessa pode ser também um namoro, ou troca de favores sexuais. O agente pode cometer um homicídio mediante a recompensa. 
Ex: A contrata B e realiza o pagamento em dinheiro para B matar C;
A promete dar à B um carro zero Km caso B mate C;
A promete namorar com B caso B mate C;
A promete se relacionar sexualmente com B por 1 (um) ano caso B mate C
A promete dar uma quantia de R$ 5.000,00 à B caso ele mate C.
Motivo torpe: Trata-se de um motivo abjeto, desprezível, repugnante. Moral e socialmente repudiado pela sociedade.
Ex1: A e B são casados e matam C que é a filha de A. O motivo do homicídio é que A não quer pagar pensão alimentícia para C. (caso Isabella Nardoni).
Ex2: A e B são casadas. A é a mandante do crime que é executado por C e D. A manda, C, D simularem um furto qualificado na residência dos seus pais para ficar com um dinheiro que está no cofre e por causa de uma possível herança. C e D simulam o furto qualificado, espancam os pais de A, desferem tiros e depois queimam os pais de A. (caso da família morta queimada em Santo André).
Motivo fútil: trata-se de uma morte banal, insignificante.
Ex: A, bate no carro de B, e danifica o retrovisor. B não aceita um acordo para reparar o dano do retrovisor causado por A, e atira na cabeça de B e o mata. 
A ausência de motivos não configura motivo fútil. Julgado de STJ: HC 152.548/MG:
“A ausência de motivos não se confunde com motivo fútil”. O acusado será autuado em Homicídio simples. 
Homicídio Mercenário: é aquele que acontece mediante a paga ou promessa de recompensa. É um crime de concurso necessário ou bilateral ( A, paga a B para matar C. Concurso de Pessoas).
*Comunicabilidade da qualificadora ao Mandante*.
*As qualificadoras subjetivas não se comunicam a coautores e partícipes*.
Ex: Mévio contrata Tício para matar Caio estuprador da filha de Mévio. Por qual crime Mévio e Tício responderão?
Resposta: Mévio responderá por homicídio privilegiado ou majorado, pois o crime no qual foi mandante tem relevante valor moral. Tício responderá por Homicídio qualificado mediante paga ou promessa de recompensa. 
STF diz: Qualificadora de paga ou promessa de recompensa é paga elementar do tipo penal qualificado e se comunica ao mandante. Significa que tanto o mandante quanto o autor responderão por Homicídio qualificado mediante a paga ou promessa de recompensa. (Corrente adotada atualmente), HC 71582/MG.
STJ: Resp 1.209.852/PR: A qualificadora do Homicídio mercenário, não qualifica automaticamente o delito com relação ao mandante. 
Ciúme e Vingança não configuram motivo torpe. Para isso é necessário uma análise do caso concreto. 
2. Finalidade Especial, § 2º, Art. 121, V do CP.
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
Se o crime for de contravenção, não será essa qualificadora por ser uma qualificadora subjetiva. Nos crime de Contravenção Penal, não é possível cometer um crime para assegurar a execução, ocultação, vantagem ou impunidade de uma contravenção. O inciso V assegura a execução de outro tipo penal e não da Contravenção. 
O agente responderá por dois delitos em concurso material. 
Ex1: O indivíduo quer furtar um banco e para facilitar, o indivíduo vai ao banco dois dias antes e mata o segurança que está de plantão à noite no banco para facilitar a execução do crime de furto. 
O agente será indiciado por Homicídio qualificado, se o mesmo conseguir furtar o banco, também será indiciado por furto qualificado (Art.155, § 4º do CP). 
Ex2: Se o agente desistir de praticar o furto, mas ele cometeu homicídio contra o segurança. Ele responderá por qual crime?
Resposta: O agente responderá somente pelo Homicídio qualificado.
Ocultação para assegurar impunidade: pode ser um crime cometido pelo próprio agente ou por outra pessoa.
Ex: O indivíduo para assegurar a ocultação de um crime cometido pelo seu irmão mata uma testemunha. 
Não há lapso temporal, é irrelevante o tempo decorrido do homicídio para o outro crime. 
3. Feminicídio, Art. 121, § 2º, VI do CP.  (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts.142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau,em razão dessa condição:  (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.      (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
O Feminicídio é um crime hediondo e um homicídio qualificado. É um homicídio cometido contra a mulher, em razão da condição do sexo feminino.
Causa de Aumento da pena no Crime de Feminicídio:
· Quando o crime ocorrer durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 
· Se o crime for cometido contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretam condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;
· Na presença física ou virtual de descendente ou ascendente da vítima;
· Em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III Caput do Art. 22 da Lei n.º 11.340 de 7 de agosto de 2006.
4. Contra autoridade ou agente descrito nos Arts. 142 e 144 da CF, Art. 121, §2º, VII do CP.
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
Art. 142 da Constituição Federal
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Art. 144 da Constituição Federal
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
O Crime tem que ser praticado:
No exercício da função ou decorrência dela. 
Ex1: O agente mata um Delegado de Polícia Civil que está de férias no Guarujá. O Delegado investigava uma instituição criminosa que o agente faz parte. O agente em razão da investigação feita pelo Delegado mata o mesmo para que não haja andamento nas investigações e ele não seja reconhecido. 
Nesse exemplo o agente matou o Delegado em razão da sua função, e responderá por Homicídio qualificado. 
Contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:
Ex2: O agente mata a esposa de um Delegado da Polícia Civil como um aviso para que o mesmo não continue a investigar instituição criminosa que ele faz parte. 
A qualificadora do inciso VII do § 2º do Art. 121 do CP não se estende a:
Agentes Aposentados: não há um tipo penal que tipifique a conduta qualificada contra Agentes aposentados;
Filhos Adotivos: filhos adotivos não possuem laços sanguíneos com os agentes. A adoção é um parentesco civil com valor judicial. 
Parentes por Afinidade: a qualificadora não se estende aos parentes por afinidade: genro, nora, sogro, sogra, cunhado, cunhada. 
OBSERVAÇÕES: 
O que acontece quando o Homicídio possuir mais de uma qualificadora?
Resposta: Será considerada uma qualificadora, as demais serão tidas como circunstâncias agravantes da pena na Dosimetria. 
Pode acontecer um caso de Homicídio qualificado e privilegiado ao mesmo?
Resposta: Sim, pode acontecer. Isso será possível desde que a qualificadora seja de cunho objetivo como consta no Art. 121, § 2º, III e IV do CP):
Homicídio Qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; (MEIO DE EXECUÇÃO)
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; (MODO DE EXECUÇÃO)
Qualificadoras Objetivas
Meio de Execução, Art. 121, § 2º, III do CP.
 III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
Insidioso: dissimulado, da maneira traiçoeira de cometer o delito. 
Ex: Para matar B, A tira o óleo da direção do carro de B, para que B sofra um acidente e morra. 
Nesse caso A agiu de forma dissimulada e traiçoeira para matar B.
Meio cruel: meio que aumenta o sofrimento desnecessário da vítima. 
Ex: A vai matar o estuprador da sua esposa com um tiro na cabeça, mas antes disso A fará vários cortes pelo corpo do estuprador, a fim de causar dor e sofrimento desnecessário, antes de desferir um tiro fatal na sua cabeça.
Perigo Comum: situação que coloca um número indeterminado de pessoas em perigo.
Ex: A querendo matar B, pega uma arma municiada e começa à fazer vários disparos em um local altamente movimentado com várias pessoas passando, podendo acertar várias pessoas desconhecidas. 
Emprego de Veneno: morte causada por ingestão de qualquer tipo de veneno. 
Ex1: A, envenena o café de B que é seu desafeto. A, envenena o café de forma dissimulada e traiçoeira e age com meio insidioso. A, responderá por Homicídio qualificado por meio insidioso (forma dissimulada).
Ex2: A força B a tomar um café envenenado. A, fala para B: coloquei veneno no seu café. A, obriga ordena que A tome o café envenenado. A, sabe que será envenenada por B. Neste caso A será indiciado por Homicídio qualificado por meio cruel. 
Emprego de Fogo e Explosivo: podem constituir meios cruéis ou meio que pode ressaltar perigo comum, dependendo das circunstâncias. Foram elencados no Código Penal como exemplos de crimes insidiosos ou cruéis como vêm ocorrendo nos ateamentos de fogo em mendigos pelas ruas das grandes cidades nos últimos tempos. Explosivo é qualquer objeto ou artefato capaz de provocar explosão ou qualquer corpo capaz de se transformar rapidamente em uma explosão. O emprego de explosivo pode ocorrer pelo manuseio de dinamite ou qualquer outro material explosivo como, por exemplo, bomba caseira, coquetel molotov etc. Exemplifica-se o emprego de fogo com a utilização de produto inflamável seguido do ateamento de fogo. 
Ex: Índio Pataxó que foi embebido em combustível e depois incendiado por alguns marginais da classe média da Capital de brasileira, amplamente divulgado pela mídia. 
Emprego de Asfixia: Impedimento da função respiratória, como consequente falta de oxigênio no sangue do indivíduo. A asfixia pode ser:
a) Mecânica: enforcamento, afogamento, saco plástico na cabeça da vítima.
b) Tóxica: uso de gás asfixiante.
Segundo a doutrina e a jurisprudência, a asfixia mecânica pode ser produzida por enforcamento, estrangulamento, esganadura, afogamento ou sufocação. A asfixia tóxica pode ser produzida por gases deletérios, como monóxido de carbono, gás de iluminação e pelos próprios vícios do ambiente decorrentes de poluição.
Tortura: matar a vítima por meio de tortura. Não uso armas brancas ou de fogo para consumar o crime. 
Ex: A submete B a uma sessão de tortura com choque elétrico, espancamento, afogamento. A arranca unhas e dentes de B sem anestesia, A causa fraturas nos dedos das mãos e dos pés de B. B não resiste as torturas realizadas por A e morre. 
Na tortura o agente atuará com dolo, a vontade final do agente é matar a vítima. O agente age com Animus necandi (intento de matar). O agente será indiciado em homicídio qualificado pela tortura. No homicídio qualificado pela tortura o meio é a tortura e a finalidade é matar a vítima. 
***O CRIME DE TORTURAÉ JULGADO PELO TRIBUNAL DO JÚRI***.
A Constituição Federal, na alínea d do inciso XXXVIII do artigo 5º diz que o Tribunal do Júri é competente para julgar os crimes dolosos contra a vida, quais sejam:
a) homicídio;
b) infanticídio;
c) participação em suicídio;
d) aborto;
***Na mesma linha, o § 1º do Art. 74 do CPP afirma que compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos Arts. 121, §§, 1º e 2º, Art. 122, parágrafo único, Arts. 123, 124, 125,126 e 127 do CP, consumados ou tentados***.
Outro meio insidioso: é aquele utilizado como estratagema, perfídica (enganador, traiçoeiro). Insidioso é recurso dissimulado, consistindo na ocultação do verdadeiro propósito do agente, que assim surpreende a vítima, que tem sua defesa dificultada ou até impossibilitada. Insidioso é o meio dissimulado na sua eficiência maléfica, ou seja, o meio insidioso e, ao mesmo tempo dissimulado.
NÃO CONFUNDIR: Modo Insidioso de execução do crime com emprego de Meio Insidioso.
Modo Insidioso: método que o crime foi praticado;
Meio Insidioso: meio aplicado para cometer o crime com o emprego de: veneno, explosivo ou fogo, tortura, asfixia.
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; (MODO DE EXECUÇÃO)
Modo de Execução, Art.121, § 2º, IV do CP;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível à defesa do ofendido;
Neste inciso tratamos o modo de execução do crime. 
Traição: falta de lealdade, quebra de confiança. Crime cometido pelo cidadão que, perfidamente (traiçoeiramente), pratica ato que atenta contra a segurança da pátria ou a estabilidade de suas instituições. A traição pode ser:
Física: atirar pelas costas da vítima;
Moral: prática de adultério. 
Para que ocorra a traição o Código Penal pressupõe uma relação de confiança entre autor e vítima.
Emboscada: ó individuo fica de tocaia esperando a vítima para matá-la. O indivíduo cria uma emboscada, uma cilada para tirar a vida da vítima.
Dissimulação: atuação hipócrita, disfarçada do agente. 
Ex: para matar B, A se veste de policial militar, simula uma abordagem e diz a B que ele está em situação de flagrante delito e que B será conduzido ao DP mais próximo para averiguação. Na verdade A, conduz B para um lugar ermo e o mata. 
Recurso que dificulte a defesa da vítima: A vítima está embriagada, sem possibilidade de defesa e o agente a ataca com uma paulada na cabeça, sem possibilidade de defesa ou a vítima está dormindo e o agente dá uma paulada na cabeça da vítima que não se defende da injusta agressão.
Obs: A idade avançada da vítima idosa não qualifica o homicídio por si só o delito. 
Homicídio Doloso Majorado, Art. 121, § 4º, segunda parte.
Aumento de pena
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Verificar se a vítima é menor de 14 (catorze) anos de maior de 60 (sessenta) anos no momento da prática do crime (ação ou omissão). Teoria da Atividade, Tempo do Crime. Atentar-se ao dia da ação ou omissão (dia que o crime ocorreu).
Milícia Privada sob o pretexto de prestação de serviço; aumento de 1/³ até 1/² (um terço até metade) de segurança ou grupo de extermínio. Art. 121, § 6º do CP;
Crime cometido por integrante de milícia privada prestando serviço de segurança para outrem ou a trabalho para grupo de extermínio. 
Esse é o segundo caso de aumento de pena de Homicídio doloso.
Homicídio Culposo, Art. 121, § 3º do CP.
Pena: Detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
O Homicídio culposo é causado por imperícia, imprudência ou negligência do agente. 
Imprudência= atuar perigoso, um fazer descuidado. 
Ex: Manusear arma de fogo municiada em um local com uma grande quantidade de pessoas.
Negligência: deixa de fazer o que a cautela recomenda, o não fazer; o atuar negativo. 
Ex: Deixar arma de fogo municiada ao alcance de outras pessoas ou ao alcance de crianças.
Imperícia: falta de aptidão técnica para exercer profissão de ofício, técnica ou de arte. A imperícia caracteriza a falta de aptidão técnica do agente para exercer determinada atividade. 
Ex: Médico Cirurgião mata um paciente por falta de aptidão técnica para realizar cirurgias. 
Na imperícia o agente tem habilitação profissional específica.
Ex: Carteira da OAB, CRM, CRO, CREA, CREF. 
Mesmo com habilitação profissional o agente não tem técnica ou perícia. A imperícia pressupõe que o agente é habilitado.
Na imperícia há falta de conhecimento técnico ou prático.
No caso do médico que matou paciente durante a cirurgia o mesmo será indiciado por Homicídio Culposo.
O motorista que confunde os pedais do veículo automotor, quando estiver dirigindo, atropela e mata alguém será indiciado no Art. 302 do CTB, Homicídio Culposo na direção de veículo automotor, com pena de detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Homicídio Culposo Majorado, Art. 121, § 4º do CP, primeira parte. 
 § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Pena: aumentada 1/3 (um terço) por inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício; 
Deixar de prestar imediato socorro vítima;
Obs: se a vítima for imediatamente socorrida por terceiros: não haverá o aumento de pena.
Obs: se a morte for instantânea: incide o aumento de 1/3 (um terço);
Exceção: Morte instantânea e evidente: Não há aumento de pena por falta de socorro. 
Obs: Se houver ameaça de linchamento, não haverá aumento de pena, pois a vida do agente estava sob ameaça.
Quando o agente não procura diminuir as consequências do seu ato; a pena será aumentada em 1/3 (um terço).
Quando ao agente foge para evitar a prisão em flagrante, a pena será aumentada em 1/3 (um terço).
Perdão Judicial, Art. 121, §5º do CP.
Na hipótese de Homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingem o próprio agente forma tão grave que a sanção pena se torne desnecessária.
O perdão judicial é aplicado em homicídio culposo, somente.
Ex: Mãe está tirando o carro de garagem, não percebe que seu bebê engatinhou para a parte traseira do carro. A mãe dá ré atropela e mata seu bebê que ela não viu. 
STJ: para aplicar o perdão judicial, tem que existir um prévio laço afetivo com a vítima.
Se não existir laço afetivo prévio, não haverá perdão judicial. Outra forma de obter o perdão judicial no Homicídio Culposo deve o agente ter consequências de ordem física. 
Ex: A bate no carro de B. B morre no acidente e A ficou tetraplégico. A e B não se conhecem, mas A teve grave consequência de ordem física.
Natureza Jurídica do Perdão Judicial
Sumula 18 do STJ: A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório. 
Perdão judicial, Natureza da sentença concessiva.
 A função sancionadora da sentença condenatória, no processo penal, traduz-se na aplicação de pena. Sendo, no entanto, da essência do perdão judicial, a não aplicação da pena, como se dessume dos dispositivos pertinentes do Código Penal, não se pode cogitar da condenação. A sentença concessiva do perdão judicialé extintiva da punibilidade, não sofrendo o réu nenhuma consequência penal. Interpretação dos arts. 107, IX, e 120, do Código Penal. Recurso conhecido pela letra c do permissivo constitucional e improvido.

Continue navegando