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ARQUITETURA E URBANISMO GABRIEL ROCHA DE BRITO APS – PATRIMÔNIO IMATERIAL FEIRA DE SANTANA MAIO, 2020. GABRIEL ROCHA DE BRITO APS – PATRIMÔNIO IMATERIAL Este trabalho foi desenvolvido através de acervos virtuais e diversas pesquisa. A análise é requisito da disciplina de Patrimônio e Restauro do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, na instituição UNIFACS - Universidade Salvador em Feira de Santana, orientado pelo Prof.º Leonardo Kelsch Vieira. FEIRA DE SANTANA MAIO, 2020. 1. Identificação Conhecido como Feira Livre originou-se em uma fazenda chamada Olhos D”água que ao passar dos anos se tornou vila, criaram o costume da tão famosa Feira Livre frequentadas por todos os moradores e impulsionada por viajantes que por ali passava para o comercio de diversos artigos consumidos por todos. Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, o município voltou a denominar-se Feira de Santana. (Fonte: Arquivo Feirense) (Antiga feira livre) 3 1. O que é? É uma forma de trabalho para que possa ser possível comercializar todos os tipos variados de produtos, assim como raízes, seus frutos, verduras, sucatas, roupas e tudo que for possível, é um dos meios de grande importância para o abastecimento. 2. Onde está? Localiza-se em centros urbanos, subúrbios, pequenas vilas ou povoados com circulação crescente de pessoas em determinados dias da semana, principalmente nos finais de semana, sexta, sábado ou domingo. 3. Períodos importantes Em 1819 o pequenos povoado Olhos D’água começou a ser chamado de vila, e em 1860 por uma grande atividade comercial, os comerciantes considerava a região como “Empório do Sertão Baiano”, com isso mais uma vez os anos passam e as feiras e as relações econômicas vão se intensificando, e então em 1873 a vila é reconhecida oficialmente como “Cidade Comercial de Feira de Santana”, com a economia lá em cima e o desenvolvimento crescente, começou surgir viajantes de todas as regiões, no época de 1860 para o trânsito das mercadorias da feira eram feitas nas costas de cavalos e mulas, pois não existia estrada para automóveis e nem mesmo para carroças de cargas, era apenas um “carreiro”. 4.História A Feira livre da cidade feirense teve uma grande ralação social, econômica e cultural, foi e é um elemento muito importante quando se trata de questão financeira da princesa do sertão, além de girar a economia, teve influência também no próprio nome atual da cidade. No alto de boa vista surgiu tudo através de uma capela construída por um casal de nome, Tenente Domingos Barbosa e Ana Brandão em devoção a Santa Ana, foram criados pequenos povoados em volta da capela, o povoado Olhos D’água ganhou origem graças as feiras livres que a cada ano aglomerava um número considerável de pessoas, pois o local era estratégico, no caminho entre o recôncavo e as pastagens do Mundo Novo, Jacobina e médio São Francisco, existia água em abundância, muitas lagoas e riachos, a feira livre se localizava na fazenda Olhos D’água, ganhou cada vez mais notoriedade, pois ficava na passagem de grandes boiadeiros, vaqueiros que ali paravam para usufruir do comércio, com eles levavam para a região um pequeno povoado com uma grande feira livre, os anos 4 se passaram e a fama cada vez mais aumentava, por sua vez começou a ser chamada de Santana por causa da capela que era ponto de encontro das pessoas que por ali ficavam ou passava Em 1819 o pequenos povoado Olhos D’água começou a ser chamado de vila, e em 1860 por uma grande atividade comercial, os comerciantes considerava a região como “Empório do Sertão Baiano”, com isso mais uma vez os anos passam e as feiras e as relações econômicas vão se intensificando, e então em 1873 a vila é reconhecida oficialmente como “Cidade Comercial de Feira de Santana”, com a economia lá em cima e o desenvolvimento crescente, começou surgir viajantes de todas as regiões, no época de 1860 para o trânsito das mercadorias da feira eram feitas nas costas de cavalos e mulas, pois não existia estrada para automóveis e nem mesmo para carroças de cargas, era apenas um “carreiro”. Comércio de Salvador comprava grandes quantidades de mercadoria em Feira de Santana para a revenda aos soteropolitanos, e para embarcações que ficavam aguardando na cidade de Cachoeira. O primeiro transporte coletivo que carregava mercadorias, animais e pessoas era chamado de “marinete”, seria um ônibus azul que fazia o trânsito das feiras livres a cidades próximas ou inverso. Até 1854, a grande feira livre era as terças-feiras, depois mudou-se para os domingos, e em 1974 por influência de um padre cujo o nome era Ovídio de São Boaventura, ficou definido as feiras para o dia de segunda-feira. A feira ocupava uma área de 8 km², e já chegou a reunir 6 mil feirantes da cidade e outros municípios do estado da Bahia, então a partir de Quinta os feirantes já começavam a armar suas barracas, mobilizando o centro da cidade para a feira livre que aconteceria no Sábado, essas já ficavam preparadas para a Segunda- Feira, sendo desarmadas a partir de Terça, no período da manhã, então o trânsito só era liberado entre terça a tarde e quinta por a manhã. Em algumas partes da feira era dividida lados por tipo de produtos à venda, de um lado vendia bananas, e do outro lado carne de sol e toucinho, tinha parte de móveis, madeira, camelôs com artigos de confecção, bijuteria, calçados plásticos, seus pontos era nos passeios da cidade, dentro do Mercado Municipal na época, vendia carnes verdes, farinha de guerra, cerâmica, louça, pássaros e artesanatos feito por os feirenses, com tanta iguaria e diversidade de produtos a ser comprados, consumidos ali mesmo, na velha feira livre reunia mais de 80 municípios baianos, os poucos espaços que sobravam na cidade em meia a grande feira, era disputado por violeiros, cantores e repentistas, era uma verdadeira diversão e entretenimento. Porém as coisas boas se acabam, mudam com o tempo, grandes empresários da época julgava as feiras livres como um verdadeiro chiqueiro, pois não existia higiene e era muito desorganizado para o trânsito da cidade, com os anos se passando as feiras foram sendo alteradas, foram construindo pontos para abrigar os feirantes, que pelo que foi observado tirou o conceito de “feira livre” e foi postos a verdadeiro “armazém”, perdeu a cultura forte e a originalidade feirense. 5 3. Significados Existe um grande vínculo da sociedade que fez parte e faz até os dias de hoje da feira livre feirense, mostrou que não são apenas histórias, mas sentimentos contidos que cada um que tornou da feira livre uma parte da sua história, tornando a atração como um bem imaterial do município. Famílias foram criadas e feitas usualmente dentro das feiras livres, tornando esse costume uma parte da cultura dos frequentadores. 7. Descrição Pessoas envolvidas: Diversas pessoas fizeram parte da história para que se pudesse ser criada a feira livre, mas as peças chaves para a criação de tudo no início foi a criação de uma capela no alto de boa vista construída por um casal de nome, Tenente Domingos Barbosa e Ana Brandão em devoção a Santa Ana, assim foram criados pequenos povoados em volta da capela ao longo do tempo. Elementos Naturais: A depender onde a feira é montada pode-se observar edifícios, praças, box onde comercializa carnes, até frutas ou verduras. Elementos construídos: No local onde acontece as feiras livres observa-se pequenas, médias e grandes barracas de madeira ou metal onde abriga as mercadorias da feira. Praças, edifícios a dependerdo local onde a feira é montada Vestígios: Os locais são diversos onde acontece a feira livre em Feira de Santana, alguns locais que funcionava a feira livre hoje funcionam vias de transporte da cidade, ou hoje locais que ainda funciona a feira livre antigamente eram edifícios ou terrenos baldios sem ocupação. Materiais: Os principais elementos que constitui o local para as feiras livres são as diversas barracas com diversos produtos, o comercio, a própria cultura feirense. Técnicas ou modo de fazer: Eram usadas e até hoje usam barracas de madeira que possam ser montadas e desmontadas ao fim da feira Atividades que acontecem no lugar: Comercio de todo tipo, frutas, verduras, sucatas, roupas, temperos, pessoas que fazem barracas de madeira e alugam para os feirantes todos os dias de feira no local (isso para quem não tem sua própria barraca.) Manutenção: A manutenção do local é feita por a prefeitura, pois os locais para a feira livre são públicos. 6 8. Referências Bibliográficas ECICLOPÉDIA LIVRE – WIKIWAND – Feira de Santana – 2016 – https://www.wikiwand.com/pt/Feira_de_Santana – São acesso em: 18/02/2020. DIANA – DANIELA – Cultura Material e Imaterial– 2014 – https://www.todamateria.com.br/cultura-material-e-imaterial/ – Acesso em: 18/02/2020. DIANA. MERCADO DE ARTE POPULAR DE FEIRA DE SANTANA BAHIA. Disponível em: http://viverascidades.blogspot.com/2012/03/mercado-de-arte-popular- feirade.html. Acesso em 18/02/2020. MERCADO DE ARTE POPULAR – EXPOSIÇÃO DE ARTESANATOS LOCAL. Disponível em: https://www.jornalgrandebahia.com.br/2018/12/mercado-dearte-popular-de-feira-de- santana-recebe-exposicao-de-pecas-artesanais-daapae/ – nome do autor – título do Artigo. Acesso em: 12/02/2020. LEI DE N° 3883, DE 12 DE SETEMBRO DE 2018 – LEIS MUNICIPAIS. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/ba/f/feira-de-santana/lei- ordinaria/2018/389/3883/lei-ordinaria-n-3883-2018-declara-como-patrimonio- culturalimaterial-do-municipio-de-feira-de-santana-as-feiras-livres-e-da-outras- providencias. Acesso em: 10/02/2020. FEIRA DE SANTANA APROFUNDADA FEIRENSES. Disponível em: https://feirenses.com/tag/cordel/: Acesso em 19/02/2020. A EXTINSÃO DA ANTIGA FEIRA LIVRE – FEIRA DE SANTANA. Disponível em: https://bahia3ucsal.wordpress.com/temas/a-extincao-da-antiga-feira- %E2%80%93- livre-de-feira-de-santana-%E2%80%93-no-centro-da-cidade1975/: Acesso em 26/03/2020. 17 FOTOS ANTIGAS DE FEIRA DE SANTANA NA BAHIA – FEIRA LIVRE E CIDADE. Disponível em: https://feirenses.com/fotos-antigas-feira-de- santana/. Acesso em: 19/03/2020. O CORDELISTA – CORDEL QUE CONTA EM DETALHES A HISTÓRIA DA CIDADE DE FEIRA DE SANTANA E SUAS PARTICULARIDADES COMO A FAMOSA FEIRA LIVRE. Disponível em: https://issuu.com/ymail1026/docs/ebookescola_municipal_ana_brandoa_. Acesso em: 20/03/2020 7 https://issuu.com/ymail1026/docs/ebookescola_municipal_ana_brandoa_
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