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1. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela?
A febre amarela pode apresentar de dois jeitos, assintomática ou oligossintomático. A assintomática pode ser leve, moderada, grave e maligna. Leve: O quadro clinico é autolimitado com febre e cefaleia com duração de dois dias. Moderado: O paciente apresenta o sinais e sintomas por dois ou até quatro dias,com cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas e alguns hormônios hemorrágicos como epistaxe. Grave: Após 5 a 6 dias de incubação , o incio dos sintomas é no 4-5 dia com febre bem alta, acompanhado com a diminuição da pulsação, cefaleia intensa, icterícia, entre outros. Na forma maligna ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, vários tipos de hemorragia, em torno de 5 a 7 dias instala a insuficiência hepatorrenal e a coagulação intravascular. Complicações: A febre amarela pode evoluir completamente ainda que possa ocorrer persistência de mialgia e astenia por semanas, se a doença se alongar pode causar morte por lesões cardíacas. 
2. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela?
Homem mediante a picada de mosquitos Aedes e Haemagogus. Na áfrica tem casos isolado viral a partir de carrapatos Amblyoma variegatum, em áreas secas, que pode indicar o papel secundário deste tipo de inseto na cadeia de transmissão da virose que se demonstrou a transmissão transovariana e para macacos. 
3. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre?
Crianças menores de 6 meses; Paciente com imunodepressão grave por doença ou uso de medicamentos; Paciente com HIV; Paciente com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia; Paciente que tenha apresentado doença neurológica no período de 6 semanas após a aplicação da dose anterior da vacina; Paciente que tenha feito algum transplante de órgão em uso de imunossupressores; Paciente que realiza transplante de medula óssea; Paciente com histórico de reação anafilática relacionada a substancia da vacina, se é alérgica a ovo de galinha e seus derivados; Pacientes com alguma doença no Timo. 
4. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?
A principal é a necrose de coagulação hialina, com pouco processo inflamatório.
5. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?
A investigação laboratorial é feita por meio de isolamento do vírus amarílico em células VECO ou clone C6/36. O vírus é identificado por teste de fixação do complemento e imuno fluorescência indireta. O diagnostico pode ser confirmado por detecção de antígeno virais e do RNA viral, alem da sorologia com captura de IgM em ensaio enzimático,o MAC ELISA em pessoas não vacinada ou com aumento de quatro vezes ou mais nos tipos de anticorpos pela técnica de inibição da hemoglobina (IH), em amostra pareadas. 
6. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela?
Os macacos, assim como os humanos, não transmitem diretamente essa doença. O vírus pode circular em dois ciclos básicos o urbano e o silvestre. 
Como já sabemos há dois tipos de ciclos, o urbano, ou seja, na cidade a transmissão e feita pelo mosquito Aedes aegypti, no ciclo silvestre a doença circula entre os macacos e outros animais transmitida por algumas espécies de mosquitos, quando não vacinado o ser humano ao entra na floresta pode ser picado por esse mosquito. 
Os macacos são altamente sensíveis ao vírus da febre amarela. Além disso, eles não têm acesso à vacina! A morte dos macacos devido à doença serve como alerta aos órgãos de saúde sobre a necessidade de vacinação imediata da população humana. 
A vacina é muito importante, pois quando vacinado o humano não adoecem e também não contribui ao deslocamento do vírus. 
Bom para ter um controle sobre a febre amarela é necessário ter uma prevenção nos habitat naturais, mata macacos não impede a circulação do vírus da febre amarela na verdade a mortes dos macacos é um alerta para a saúde pública, quando isso acontece avisam as autoridades sobre a sua ocorrência, portanto os macacos tem um valor insubstituível e contribuição para a saúde pública. 
C l inicamente, a f ebre a ma rel a pode s e apres enta r a ss intomátic o ou 
ol i g oss i ntomá ti co. A febre a ma rel a pode s er a s sintomátic a, l eve, mode ra da , grave 
e ma l ig na. 
Fo r ma leve: O quadro cl í ni c o é a utoli mitado c om feb re e cef a lei a com du raç ã o de 
dois di as . Gera l me nte, não há di rec iona ment o para o diag nós ti c o de f ebre a ma rel a , 
exceto em i nqué ri tos epi demi ol ógi cos , s urtos e epidemi as . 
Fo r ma mod er ad a : O pac iente apres enta , por d ois a qua tro di a s , s i nai s e sintoma s 
de febre, cefa l ei a, mi a lgia e a rtral g i a , conges tão co njuntival , náus eas , as teni a e 
al g uns fenômen os he mo rrág ic os c omo epis ta xe. Po de ha ver s u bicterí c ia . Es sa 
for ma , ass i m como a l eve, invol ui s em c ompli ca ç ões ou s equelas . 
Fo r ma g r av e: Nos quadros g ra ves , a pós 5 a 6 di as de perí odo de i nc uba çã o, o i ní ci o 
dos s i nto ma s é abru pto e per du ra p or 4 -5 di a s com fe bre al ta, ac om pa nhada do 
s i nal de Fag et (diminui çã o da puls a çã o) , c efa leia i ntens a , mi a lgia ac entua da , 
ic terí ci a , epis taxe, dor epi g á s tri c a e hema têmes e e mel ena. N a for ma malign a , 
oc or re toxe mia a brup ta , ná us ea s , ic terí cia , hemor ra g i a s di vers as e encefa l opatia . 
Em t orno de 5 a 7 di a s i ns tal a -s e i ns ufici ência hepa torre na l e coag ula çã o 
intra vas cula r di ss emi nada . A letal i da de é al ta , em to rno de 50%; e nt retant o, o 
pa ci ente pode invol ui r dos s i ntomas em uma s ema n a. 
Co mp lic açõ es: A doenç a pode involui r compl etame nte ainda que pos s a oc orrer 
pers i s tênci a de mi al gia e as tenia por s ema na s . Ta rdia mente pode m oco r rer óbit os 
por l es ões ca rdía ca s tardia s 
 
b. Q uais s ão as vias de tr ans miss ão e quais agentes env olvidos da 
febre amarela? 
 
Send o tra ns mi tida a o home m me dia nte a pi c ada de i ns etos hematófa g os da fa mí l ia 
C ul i ci dae, em es pecia l dos g êneros Aedes e Haema g ogus . Na af ric a tem 
apres enta do ca s os regi s tra do o is ola mento vi ra l a partir de ca rra pa t os Ambly o ma 
vari eg a tum, em área s s ec as , o que pode i ndic a r o papel s ecundário des s es i ns etos 
na ca deia de tra ns mi ss ã o da viros e em que s e demons trou t ra ns mi s s ão 
tra ns ovaria na e pa ra ma ca c os

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