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3 Centro Universitário Leonardo Da Vinci MARINDIA KRACHINSKI DO NASCIMENTO FLX 0153 FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA ANÁLISE DA DIFICULDADE DE ENSINO/APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA MANAUS 2020 4 SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA.......................................................................................3 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA.................................................................................3 1.2 OBJETIVOS.......................................................................................4 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................4-6 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO.................................................7 2.1 METODOLOGIA..............................................................................7-8 2.2 CRONOGRAMA.................................................................................8 REFERÊNCIAS...................................................................................................9 APÊNDICES.................................................................................................10-23 3 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA Área de concentração: As dificuldades no ensino/aprendizagem. Tema: A Análise das dificuldades no processo de ensino/aprendizagem de matemática nos anos finais do ensino fundamental. O presente projeto de estágio apresenta como área de concentração: As dificuldades no ensino/aprendizagem e consequentemente trás como seu tema: A Análise das dificuldades no processo de ensino/aprendizagem de matemática nos anos finais do ensino fundamental. Este tema foi escolhido para ser abordado em virtude de ter uma vasta gama de situações que envolvem o objeto deste estudo, sendo observado a necessidade de refletir sobre esta área de ensino, e como consequência, poder proporcionar a oportunidade de vislumbrar a prática dos professores e, assim, experimentar outras estratégias que possam contribuir com um aprendizado significativo. Sabe-se que, desde os primórdios a matemática esteve presente na vida dos seres humanos, e da lá para cá veio sendo cada vez mais aprimorada e incluída no cotidiano da humanidade, e na atualidade a matemática está inserida em diversas situações do nosso cotidiano, que podem incluir desde os cálculos mais simples, como o ato de contar animais, até os mais complexos, como medir o diâmetro da terra ou até cálculos estruturais dos edifícios mais altos do mundo. Sendo conhecedores do quão a matemática se faz necessária no desenvolvimento dos alunos e dos indivíduos de forma geral, iremos apresentar neste projeto, algumas reflexões referentes às dificuldades de ensino/aprendizagem escolar com base nas literaturas pesquisadas e em análise das experiências vivenciadas no âmbito da escola, pois segundo Paulo Freire (1996, p. 52), “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção”. 4 1.2 OBJETIVO GERAL Observar a dificuldade do ensino/aprendizagem para os alunos da educação básica na disciplina de matemática de uma escola da zona norte de Manaus. 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre as principais dificuldades apresentadas no ensino- aprendizagem de Matemática; Analisar sobre o papel do professor como mediador no processo ensino/aprendizagem; Reconhecer algumas estratégias que possibilitem uma diminuição nas dificuldades do ensino/aprendizagem da disciplina matemática; 1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA Com o passar do tempo a matemática evoluiu e tornou-se cada vez mais necessária à vida das pessoas, e em sua trajetória mostrou que a ideia de que a matemática era uma ciência totalmente abstrata, concebida à distancia do mundo real, na realidade revelou ser imprescindível e necessário às aplicações práticas do cotidiano e em função das necessidades de sobrevivência no meio social. Contudo, o aprendizado da matemática nunca se mostrou ser uma tarefa das mais fáceis, levando em consideração vários aspectos que impedem o aprender, fatores estes que podem ser buscados no próprio aluno, como por exemplo a falta de interesse pela matéria, um possível transtorno mental ou até mesmo dificuldades relativas à própria complexidade da matemática, ou ainda pode-se buscar em fatores externos como a falta de participação dos pais, falta de recursos tecnológicos ou a própria inabilidade do professor, dentre outros. 5 E além dos aspectos gerais, deve-se observar a individualidade de cada aluno dentro do contexto onde está inserido. Lima (1995) afirma que: O bom professor é aquele que vibra com a matéria que ensina, conhece muito bem o assunto e tem um desejo autêntico de transmitir esse conhecimento, portanto se interessa pelas dificuldades de seus alunos e procura se colocar no lugar deles, entender seus problemas e ajudar a resolvê-los. (LIMA, 1995, p. 5) Sendo assim, necessária é a reflexão para poder compreender de que maneira acontece o ensino-aprendizagem da matemática, pois se trata de um processo que está em constante aprimoramento, podendo variar dependendo da maneira como ele acontece, devendo ser observadas as dificuldades e dirimidos os obstáculos que impedem os alunos obterem o conhecimento. Segundo o que diz os PCNs (1998): É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular, da Matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental para que o professor construa sua prática. Dentre elas, destacam-se a História da Matemática, as tecnologias da comunicação e os jogos como recursos que podem fornecer os contextos dos problemas, como também os instrumentos para a construção das estratégias de resolução. (BRASIL, 1998, p. 42). Contudo, para que isto ocorra, o professor necessita ter um papel de agente de mudança, e fazer com que a aprendizagem deixe de ser meramente sistemática, passiva e receptiva, e passe a ser mais reflexiva, fazendo com que os alunos consigam chegar aos seus objetivos através de suas próprias conclusões. Neste processo ensino/aprendizagem, a mediação, que é o momento de intervenção do professor, deverá ser construída de forma facilitadora, condutora e motivadora, levando o aluno ao raciocínio próprio, de maneira mais segura e dinâmica, e por sua vez, o professor deixa de ser a única fonte de conhecimento, pois estimula no aluno a vontade de aprender a aprender e como consequência buscar novas possibilidades, para questões que envolvam não só a disciplina, mas como também para a realidade que o cerca. Conforme o PCNs (1998): 6 Outro aspecto importante que o professor precisa levar em conta consiste em canalizar para a aprendizagem toda a ebulição desse espírito questionador, que estimula os alunos a buscar explicações e finalidades para as coisas, discutindo questões relativas à utilidade da Matemática, como ela foi construída, como pode contribuir para a solução tanto de problemas do cotidiano como de problemas ligados à investigação científica. Desse modo, o aluno pode identificar os conhecimentos matemáticos como meios que o auxiliam a compreender e atuar no mundo. (BRASIL, 1998, p. 62 e 63) Para que esta mediação pedagógica atribuída ao professor ocorra de forma consistente, se faz necessário que este, mediante a observação da sua turma, identifique quais as necessidades e ou obstáculos apresentados pelos alunos e o maior ou menor grau de dificuldade no aprendizado dos mesmos, devendo assim organizar o seu trabalho de modo que os alunos consigam desenvolver dentro de suas capacidadese limitações, os conhecimentos matemáticos e buscando soluções para os problemas propostos. Isto posto, verifica-se que o educador tem papel fundamental na educação e na vida dos educandos, pois é dele que parte o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem, e para tal, seria necessário a indicação de uma intervenção pedagógica no sentido de contribuir para o progresso do ensino da Matemática e o relacionamento entre os professores e alunos . Mas, para que ocorra uma aprendizagem mais efetiva, os professores necessitariam ter mais amparo de recursos didáticos e tecnológicos, pois conforme os princípios fundamentais da educação e do direito à educação e do dever de educar, que preconiza a Lei de Diretrizes e bases da Educação – LDB no art. IX(2019): IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem (LDB, 2019, p. 10) Ao fazer valer, o que preconiza o que está estabelecido tanto na LDB, mas como também no projeto politico pedagógico, não só auxilia as relações entre professor/aluno/aprendizagem, mas também promove mudanças no contexto escolar. Por fim, recorrendo a Freire (1991, p. 7), que chegar a conclusão que “mudar é difícil, mas é possível e urgente”. 7 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA A abordagem escolhida para trabalhar o presente projeto de estágio, será a pesquisa qualitativa, pelo fato de estudar, dentre outras características, os aspectos subjetivos de fenômenos sociais e comportamos humanos, dentro de um contexto da realidade em que o objeto de estudo está inserido. E o método adotado para a pesquisa foi o Estudo de Caso, tendo em vista ser uma estratégia de pesquisa de uso frequente na produção de conhecimento. De acordo Yin (2019): “Em geral, os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam questões do tipo ‘como’ e ‘por que’, quando o pesquisador tem pouco controle sobre os acontecimentos e quando o foco se encontra em fenômenos contemporâneos inseridos em algum contexto da vida real”. (YIN, 2005, p. 19) Utiliza-se deste tipo de técnica quando o foco a ser analisado é atual, permitindo trabalhar questões mais subjetivas, sendo adequado para a observação de escola, de discentes e de docentes. Neste estudo, a observação, regências e demais atividades inerentes ao estágio serão desenvolvidas na Escola Estadual Ernesto Pinho Filho, situada à Rua Samaúma, s/n, bairro Monte das Oliveiras, CEP 69093-132, Manaus/Am, CNPJ 08.769.024/0001-11. Esta escola possui atualmente um corpo docente bem preparado e conta com uma equipe de profissionais da área da educação, assim como também profissionais para manutenção do espaço. As datas comemorativas são bastante valorizadas pela escola, onde os discentes participam ativamente do processo educacional. Oportunamente, também são programadas ações sociais junto ao governo do Estado, para atendimento da população circundante do âmbito escolar. Para a realização de estágios, os acadêmicos são recepcionados diretamente pela gestão da escola, para e entrega, verificação e assinatura de 8 documentos. Inicialmente serão coletados os dados referentes a escola, feitas as anotações, serão iniciadas as observações, regências, entrevista com os professores e para finalizar o roteiro de observação. As observações serão feitas através da rotina dos alunos e atividades trabalhadas pela professora regente. No que diz respeito às regências, as mesmas serão aplicadas no turno da tarde, para turmas do 6º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, para alunos com a faixa etária que vão dos 11 a 16 anos. Finalizando, serão feitas as entrevistas com os professores regentes do 6º do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio. Totalizando 40 h. 2.2 CRONOGRAMA As atividades de estágio serão desenvolvidas conforme o cronograma a seguir: Escola: E.E. Ernesto Pinto Filho Disciplina: Matemática Data Turno e Horário Detalhamento das Atividades 16/03/2020 Tarde – 13:00 às 17h Diálogo com a direção da escola. Observação 9 REFERÊNCIAS BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ rceb02_98.pdf>. Acesso em: 28 março 2020. FREIRE, P. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 1991. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LDB : Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. – 3. ed. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2019. Disponível em: <https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/559748/lei_de_diretrizes_ e_bases_3ed.pdf >. Acesso em: 10 abril 2020. LIMA, E. L. Sobre o ensino da matemática. Revista do Professor de Matemática, n. 28, 1995. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/559748/lei_de_diretrizes_
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