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NOME: Luciana Maria Ferreira da Silva MATRÍCULA: 201900534 TURMA: 3º TURNO: Noite PROFESSORA: Erica de Oliveira Cavalcanti DISCIPLINA: Processo de Conhecimento Cível CAMPUS: Piedade ATIVIDADE A2 Conceito de Tutela Provisória É uma espécie de tutela diferenciada, em que a cognição do juiz não é exauriente, mas sumária, fundada ou em verossimilhança ou em evidência, razão pela qual terá natureza provisória, podendo ser, a qualquer tempo, revogada ou modificada. Referido autor a conceitua ainda como a tutela diferenciada, emitida em cognição superficial e caráter provisório, que satisfaz antecipadamente ou assegura e protege uma ou mais pretensões formuladas, em situação de urgência ou nos casos de evidência. Características das Tutelas Provisórias Tanto a Tutela Antecipada quanto a Cautelar podem ser concedidas liminarmente, conforme previsão no artigo 300, § 2º. do Novo Código de Processo Civil. A Tutela Provisória de Urgência pode ser concedida em caráter antecedente ou ainda em caráter liminar, já nos autos do processo principal, antes da citação do réu. Já a Tutela Provisória de Evidência não pode ser antecedente, mas poderá ser concedida liminarmente nas hipóteses previstas no artigo 311, incisos II e III, do Novo Código de Processo Civil. Também por característica a sumariedade da cognição, o que significa dizer que a cognição do juiz é superficial, sumária, baseada em indícios da existência do direito pleiteado e não da certeza desta existência. Fredie Didier Jr. preleciona que há sumariedade da cognição pois “a decisão se assenta em análise superficial do objeto litigioso e, por isso, autoriza que o julgador decida a partir de um juízo de probabilidade” (DIDIER JR, 2016, p.582). A Tutela Provisória, por ser proferida com base em cognição sumaria, tem característica de provisoriedade, ou seja, é possível que a qualquer tempo, mediante a ocorrência de alterações fáticas, o juiz reexamine e reforme a decisão que proferiu. A Tutela Provisória terá mantida a sua eficácia enquanto não for revogada ou substituída pela tutela definitiva As decisões proferidas em cognição superficial não são definitivas, porque o juiz nem sempre terá ouvido todos os litigantes e colhido todas as provas para emitir seu pronunciamento. Dadas a natureza e as finalidades da tutela provisória, é possível, a qualquer tempo, que o juiz reveja a anterior decisão que a examinou, seja concedendo o que antes havia denegado, seja revogando a medida anteriormente concedida. Convém ressaltar também que, nos termos do artigo 296, parágrafo único do Novo Código de Processo Civil, a suspensão do processo não ocasionará a revogação ou a cessação da eficácia da Tutela Provisória, a menos que o juiz determine de outra forma. De Urgência Como traz o Caput do art. 300 do Novo Código de Processo Civil, a Tutela será considerada de Urgência quando existirem “elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco do resultado útil do processo”. Ou seja, se houver a probabilidade do direito e o risco da demora, a Tutela de Urgência Antecipada ou Cautelar, dependendo do caso, deverá ser aplicada para afastar o perigo. De Evidência Diferentemente da Tutela de Urgência, a Tutela de Evidência não tem por fim afastar um perigo ou risco. Ela inverte o ônus da demora, do autor para o réu, baseado em elementos que evidenciem a existência da probabilidade do direito. Momento da concessão Trata-se do momento em que o pedido de Tutela Provisória é feito. Antecedente A Tutela Antecedente é aquela que dá início ao processo em que se pretende pleitear a tutela definitiva. Trata-se de requerimento feito anteriormente à formação do pedido de tutela definitiva e tem por finalidade adiantar seus efeitos, seja satisfação ou acautelamento de direito. Incidental É a Tutela requerida dentro do processo já em andamento, ou seja, o pedido da Tutela é feito posteriormente à formulação do pedido de tutela definitiva.
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