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Resumo Psicanálise

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Resumo Psicanálise
As pedras Angulares da Teoria Psicanalítica – A pressuposição de existirem processos mentais inconscientes, o reconhecimento da teoria da resistência e repressão, a apreciação da importância da sexualidade e d complexo de Édipo constituem o principal tema da psicanálise e os fundamentos de sua teoria. Aquele que não possa aceitá-los a todos não deve se considerar a si mesmo como psicanalista.
A psicanálise como processo terapêutico nunca se apresentou como uma panaceia e jamais reivindicou realizar tal feito. Em uma das mais difíceis esferas da atividade médica, ela constitui o único método possível de tratamento para certas enfermidades e, para outras, é o método que rende os melhores ou mais permanentes resultados, embora nunca sem dispêndio correspondente de tempo e de trabalho. Um terapeuta que não esteja inteiramente dedicado ao seu trabalho com a missão dar auxílio descobrirá seus sacrifícios recompensados pela consecução de uma compressão inesperada das complicações da vida mental e das interrelações entre o mental e físico. Outro ponto, relevante que o procedimento psicanalítico difere de todos os métodos de sugestão e persuasão, pelo fato de não procurar suprimir mediante a autoridade de qualquer fenômeno mental que possa ocorrer no paciente. 
Assim, o objetivo do tratamento psicanalítico é remover as resistências do paciente e passar em revista suas repressões. Ocasionando dessa forma a unificação e o fortalecimento de mais longo alcance de seu ego, capacitando-o a poupar, ou seja, de maneira econômica a energia mental que está dispendendo em conflitos internos, obtendo do paciente a melhor que suas capacidades herdada permitam, e tornando-o mais tão eficiente e capaz de gozo quanto é possível. Não visa especificamente à remoção dos sintomas e sim de um subproduto, se análise for bem conduzida. Uma vez que o analista respeita a singularidade de cada paciente e não procura remoldá-lo de acordo com suas convicções, evitando dar conselhos e sim estimular o despertar do poder de iniciativa do paciente.
A psicanálise colocou termo à história de assexualidade da infância e provou que desde o começo da vida existe interesses e atividades sexuais nas crianças pequenas, mostrou as transformações que eles experimentam, com aproximadamente no quinto ano sucumbem à inibição e depois, na puberdade, entram na função reprodutiva. O COMPLEXO DE ÉDIPO culmina com a vida sexual da primeira infância, na ligação afetiva ao genitor do outro sexo e concomitante rivalidade ante o do mesmo sexo, uma tendência que nesse período da vida prossegue desinibidamente como desejo sexual direto. Todo ser humano passou por essa fase, mas depois reprimiu de forma enérgica seu conteúdo e o relegou ao esquecimento. Dado que desde a pré-história o incesto é visto com aversão e com uma forte consciência de CULPA. Em geral, os homens se enfurecem quando a psicanálise levanta o véu de amnésia da sua infância.
Narcisismo- Conceito proposto por Freud em 1909, durante a reunião Psicanalítica em Viena, do mito grego Ovídio de Narciso, que se apaixonou pela própria imagem. Assim, o narcisismo é uma condição de formação do eu, chegando a se confundir com o próprio eu e os investimentos libidinais
Diferença do auto erótico já existente na formação do EGO que vem do ICS.
O mito. Segundo Ovídio, Narciso era um rapaz plenamente dotado de beleza. Seus pais eram o deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. ... Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis, (aqui como um aspecto de Afrodite) o condenou a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. 
A pessoa com características narcisistas é percebida como um suposto adorador de si mesmo, apresentando elevada autoestima e idealização de si mesmo. Assim, o conceito de egoísmo excessivo tem sido reconhecido ao longo da história, na Grécia antiga, o conceito foi entendido como arrogância.
Para Freud, o narcisismo, em psicanálise representa um modo particular de relação com a sexualidade ampliada. É um conceito crucial no seu desenvolvimento teórico. O narcisismo é um protetor do psiquismo e um integrador da imagem corporal, ele investe no corpo e lhe dá dimensões, proporções e a possibilidade de uma identidade de um Eu.
Para Freud em 1914, o narcisismo do indivíduo surge deslocado em direção a esse ego ideal, que como ego infantil, se acha possuidor de toda perfeição e valor. O indivíduo não está disposto a renunciar à perfeição narcisista. Sendo o narcisismo um estágio necessário entre o autoerotismo e o amor objetal. A distinção entre libido de eu e libido de objeto, fundamental para Freud naquele momento, não diz respeito à origem da pulsão nem tampouco à distinção entre o sexual e não sexual. Em ambas as formas- libido de eu e libido de objeto- o que está em jogo é a libido. Portanto o modo pelo qual o sexual se faz presente no psiquismo. Ambas se fazem presente no psiquismo e dizem respeito a pulsão sexual, a qual pode ter como objeto o próprio eu ou um objeto exterior. 
Para introduzir o NARCISISMO, Freud distingue dois tipos de escolha de objeto amoroso- que deixa marcas no ICS. Freud afirma que todo ser humano tem à sua frente, permanentemente abertos, esses dois caminhos na escolha do objeto e que podem apresentar as seguintes formas:
1- Anaclítico – A criança escolhe como objeto sexual as pessoas encarregadas de sua alimentação, cuidados e proteção, em geral a mãe ou substitutos. Como, por exemplo: a) A mulher que alimenta b) O homem que o protege.
2- Narcísico – A criança toma si mesma como objeto de amor. a) O que se é (isto é, a si mesmo) b) O que se foi c) O que se queria ser d) Alguém que foi do seu próprio eu.
Dessa forma, se faz possível dois tipos de escolha objetal, a saber: anaclítica ou de apoio e narcisista. A primeira diz respeito ao fato de que os objetos das pulsões do ego se tornarão objetos da libido, ou seja, está se apoia na pulsão de autoconservação que a conduz para certo objeto, primeiramente para os pais ou substitutos. A segunda se refere a uma escolha de objeto semelhante ao sujeito, ao que foi ou desejou ser, etc (Baranger e col.,1994:19).
O que fica claro, a partir de seu texto, é que a hipótese de um narcisismo da criança é o pressuposto necessário para a elaboração de sua teoria da sexualidade como um todo. O que permanece envolto numa penumbra teórica é esse narcisismo denominado por Freud como NARCISISMO PRIMÁRIO- investimento a libido no Ego. Imagem corporal. Posteriormente o investimento libidinal passa incidir sobre objetos (entende-se: representações), o que corresponde à transformação da libido narcísica em libido objetal. Mas Freud, ressalta que durante toda vida o EU continua sendo o grande reservatório a partir do qual investimentos libidinais são enviados aos objetos e para onde são recolhidos. 
O retorno desse investimento libidinal ao eu, após ter investido objetos externos, Freud denomina de:
NARCISISMO SECUNDÁRIO- retorno do investimento a libido no Ego- apaixonamento do objeto- ou seja- apaixonado na figura do outro. Investimento no outro. Sendo o resultado de um retorno ao eu dos investimentos feitos sobre os objetos externos. A libido que anteriormente investia o eu passa a investir objetos externos e posteriormente volta a tomar o eu como objeto. Portanto, no momento do investimento da imagem, em que se consegue se ver no espelho e se entende como você. Assim, a criança consegui investir em si mesma e direciona a libido a si mesmo e posteriormente inverte ao outro e depois retorna para si mesmo.
Freud denominou os 3 momentos de investimento libidinal
1- Investimento no EGO – narcisismo primário e depois investimento no outro se faz possível.
2- Investimento objetal- libido de objeto.
3- Retorno do investimento a mim- narcisismo secundário ao meu EGO.
Tanto investimento primário quanto o secundário são investimentos no EGO, mas a diferença que o secundário é feito posteriormente na possibilidade de investir no outro e no mundo externo.
Quantidade-
Quando invisto demais no objeto tenho meu EGOempobrecido, exemplo no apaixonamento pelo outro. Da mesma forma quando tenho um investimento grande no EGO tenho um reservatório cheio de energia psíquica.
Freud distingue entre retração da libido para o ego e retração da libido para objetos imaginários, a primeira caracterizando o narcisismo e a segunda a introversão. Contrariamente a Jung, esforça-se por demonstrar o fundamento sexual de toda psicose. Também na construção teórica, Freud faz questão de assinalar
Freud propõem um novo ato psíquico e Lacan descreve um estágio do espelho como: 1- identificação do sujeito que se vê no espelho e compreende que é outro
2- Uma certa descoberta e uma desorientação do eu.
3- Simbolização – reconhecimento do próprio Eu. Daquele que FALA e do que ESCUTA. Ex.; quando eu falo comigo e deveria Eu ideal – solução imaginária. 
Diz Lacan: (…) o estádio do espelho é um drama cujo impulso interno precipita-se da insuficiência para a antecipação — e que fabrica para o sujeito, apanhado no engodo da identificação espacial, as fantasias que se sucedem desde uma imagem despedaçada do corpo até uma forma de sua totalidade que chamaremos de ortopédica — e para a armadura enfim assumida de uma identidade alienante, que marcará com sua estrutura rígida todo o seu desenvolvimento mental.
Em suma,
O termo Narcisismo surge na sua plenitude na obra freudiana em 1914 em virtude da necessidade de possibilitar a inclusão das manifestações psicóticas no campo psicanalítico e, a teoria da libido desenvolvida até então não permitia essa reflexão. Mas, a definição do Narcisismo na verdade não só ampliou a psicopatologia, como também criou impasses para o corpo teórico da psicanálise.
Narcisismo é definido como o complemento libidinal do egoísmo da pulsão de autoconservação, ou seja, essa pulsão recebe um quantum a mais advindo da pulsão sexual, tendo esta última então o eu do sujeito como objeto. Para Freud, existe uma fase narcísica no desenvolvimento do ser humano, precedida pela fase de auto-erotismo e anterior à escolha de objeto (Freud, 1914:89). O Narcisismo pode então ser compreendido como um destino possível para a libido.
A definição corresponderia ao chamado narcisismo primário, uma concentração de libido dentro do eu. Posteriormente, na vida do sujeito, quando a libido antes dirigida para os objetos externos se retrai para o ego (então já constituído), fala-se em narcisismo secundário. Desse modo, o conceito de Narcisismo reformula o conceito de objeto em psicanálise: a ideia de que só haverá objeto após a fase de escolha objetal deixa de ter sentido, já que há escolha de objeto na fase narcísica, o objeto é o próprio eu, o objeto da fase subsequente será um objeto externo, escolha que se dará com a dissolução do Complexo de Édipo. As afecções psicóticas agora podem ser abarcadas, já que também se definem pela inexistência de contato com os objetos externos.
Constituição do EGO- a partir do ID com as pulsões e posteriormente ao momento que a criança compreende sua imagem refletida no espelho- reconhecimento unicidade- como eu, ela gosta da imagem e se descobre.
Pulsão sexual- dualidade da libido do eu e libido do objeto (que pode ser indivíduo, profissão, missão, um trabalho intelectual).
Aparelho Psíquico
	TÓPICA
	DINÂMICA
	ECONÔMICA
	Pensando sistemas
Inconsciente
	Empate de forças entre elas
	Processo que se daria de forma constante, ou seja, uma energia dentro do aparelho.
	Pré-consciente /Consciente
	Ex: Sonhos – força que manda uma mensagem e outra que deforma a mensagem para o consciente.
	Energia /Investimento
Energia no interior do aparelho, são as pulsões, catexia – forças que se movimenta a libido do objeto ou objetal.
Investimento são correntes elétricas direcionadas a algo, tanto ao EGO ou objeto.
Nota: Catexia é o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique é vinculada à representação mental de uma pessoa, ideia ou coisa ou investida nesses mesmos conceitos. Em outras palavras, a raiva que se sente contra uma pessoa é uma catexia ou fixação de energia na representação mental dessa pessoa.
Investimento no EGO - objeto de amor
Pulsões sempre em dualidades- Pulsão sexual / Libido/ libido do objeto.
As pulsões ocorrem de forma anárquica no momento inicial, o individuo sem unidade para um narcisismo em que o EGO como um todo é tomado como objeto de amor.
Assim, a constituição do EGO é comparável a aquisição de um esquema corporal, o narcisismo vai ser a captação do sujeito por essa imagem e o investimento feito no mesmo. Abrindo caminho para segunda tópica de Freud, e o estudo do Super- Ego ou Super eu em 1923, como estância que funciona como observador interno que nós fazemos crítica e nos leva a pensar o que os outros vão pensar de mim
Em 1920 Freud introduz o “Além do princípio do prazer”. Nessa obra ele estabelece uma nova teoria pulsional, a dualidade entre pulsões sexuais (ou Eros, ou pulsões de vida) e pulsões de morte (Thanatos, pulsão de destruição). As pulsões de autoconservação são subsumidas pelas pulsões de morte, como pulsão parcial dessas últimas na medida em que o esforço do Eu para viver não terá outro objetivo se não o de garantir que venha a morrer.
As compulsões de repetição – como a situações desagradáveis de sofrimento, repetição do comportamento- agressividade. Na pulsão de morte o retorno ao estado de coisas inanimadas, com a ideia de rompimento dos laços sociais- repartir em dualismo com a pulsão de vida que reúne e agrega socialmente.
Dualidades das pulsões
Pulsão sexual, pulsão de autoconservação, a primeira visa o prazer e a segunda a realidade. No narcisismo a libido do objeto e libido do EGO. O sujeito sempre em conflito e suas forças conflitantes. Para psicanálise jamais teremos um inconsciente a céu aberto no sentido do consciente com forças se contrapondo.
Pulsão e investimento – aquilo que análise não lembramos a gente repete- algo presente no ICS que foi recalcado, e será repetido na forma de um comportamento, um ato ou pensamento que se repete. Como de se sentir desvalorizado, vai se repetir na situação que o analista necessitar remarcar a sessão, vou me sentir preterido.
A compulsão por repetição tem ligação com o material que foi recalcado e outras questões. As ações de repetição por compulsão – introdução da PULSÃO DE MORTE (Tanatos) Que busca o silêncio, sem movimento, segrega e quer o fim de tudo. Visto que Freud percebeu que as coisas que são repetidas são desagradáveis e que causa desprazer, então isso que se repete o destino maligno- o poder demoníaco. Assim a pulsão de morte que gera a compulsão a repetição. 
Como pensar de forma intensa na CULPA POR ALGO, MASOQUISMO, compulsão a repetição, a agressividade e as ideações suicidas ou até mesmo o suicídio (algo para parar de sofrer) são energias destrutivas a pulsão de morte que sobrepuja o princípio do prazer e que leva a algo que Lacan descreve como o conceito de gozo. Que quer dizer a repetição do sofrimento que causa danos à saúde mental.
Chistes – a repetição não funciona, pois só tem efeito na primeira realização da tirada espirituoso. 
Masoquismo- Exemplo em mim mesmo a culpa para si – são pessoas que não coloca limites no outro e sofre. Moral- Freud explica sentimento de culpa autossabotagem. Ligado ao outro é o sadismo agressividade direcionada ao outro.
NO CAPÍTULO VI- PONTUAR A OPOSIÇÃO ENTRE PULSÃO DE VIDA E MORTE PARA FREUD.
A pulsão de vida- Eros conservação de grupos.vontade de viver. Libido do objeto, pulsão sexual, pulsão de autoconservação, libido do eu- A sexualidade ligada a pulsão de vida, uma força que agrega, reúne pessoas, movimenta o meio social.
Repetição- o que gera? O porquê? Pulsão de morte, no entanto visa restaurar um estado inanimado de coisas- um cessar de energia.
O filme cidade de Deus- Zé pequeno uma força agressiva, destrutiva. O amigo de Zé pequeno – pulsão de vida- continuação, promove uma festa
O Ego é formado a partir do ID, esse quando em contato com a realidade tem sua maior parte consciente. A construção do EGO ocorre a partir dos cuidados maternos,da apresentação do mundo feita pela mãe ou de seu cuidador e o reconhecimento ocorrer como individuo no momento do espelho.
Diferença entre libido do objeto e libido objetal.
R. Em 1914 Freud lança seu artigo “Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo”. Esse artigo é um de seus trabalhos mais importantes, podendo ser considerado como um dos fatores centrais na evolução de seus conceitos. Nesse texto é traçada uma nova distinção entre “libido do ego” e “libido objetal”; e é introduzido os conceitos de ‘ideal do ego’ e do agente auto-observador (que constitui a base do que veio a ser descrito como superego em o Eu e o Isso em 1923). 
 Textos
Princípio do Prazer- Econômico – a menor quantidade de energia circulando.
Ansiedade – texto- Recordar/ Repetir/ Elaborar – 1914-1915
Além do princípio do prazer -manter a constância.
Freud -Metapsicologia
Psicologia das massas.
Porque a Guerra.
FOCO
Luto e melancolia
No texto Além do princípio do prazer escrito em 1920, na atualidade com 100 anos, foi a grande virada Freudiana com a elaboração dos conceitos de pulsão de morte que causa algum mal-estar, mas por outro lado a compreensão da nossa humanidade de forma mais profunda. As repetições ao longo da vida, os conflitos com os pais, as desavenças com as pessoas e as repetições de situações desagradáveis e de sofrimento que dão por compulsões de jogos, compras, comidas que resultam no sentimento de culpa.
O sistema ICS funciona de acordo com o princípio do prazer e Freud no Além do princípio do prazer vai mais a frente e fala de outra coisa, do ponto de vista econômico, além da topografia e do dinâmico do aparelho psíquico.
Metapsicologia de Freud traz os princípios, os modelos teóricos e os conceitos fundamentais da clínica psicanalítica. É um método de abordagem de acordo com o qual todo processo mental é considerado em relação com três coordenadas: dinâmica, topográfica e econômica.
Do ponto de vista econômico para funcionamento do aparelho psíquico- Prazer menor quantidade de energia circulando, pensa que o aumento de energia é ansiedade e angústia, e quando estamos mais tranquilos a energia do aparelho diminui e esta baixa. Assim, o princípio do prazer se esforça para manter a quantidade de energia o mais baixo possível. Uma vez que o aumento da energia é desagradável gerador de angústia e ansiedade. O princípio do prazer é uma tentativa de manter uma constância no aparelho psíquico, ou seja, em um nível de forças que não extrapole. Como, por exemplo: O que gera desprazeres aumenta a quantidade de energia como em situações de medo, no susto, na ansiedade que precede diante dos fatos ou que antecede o perigo. 
Para ser Psicanálise terá que complicar- Freud descreve sobre a percepção do comportamento humano no que se refere a repetição das situações que causam sofrimento, como as compulsões por comida, drogas , relacionamentos amorosos destrutivos.
Ex. de repetições como uma brincadeira de criança.
Como Fort-da. Ponto de vista das pulsões- Que seria um carretel- o qual o menino joga e depois puxa de volta. Como as situações some da vista e depois puxamos de volta. Afastamento da mãe e depois retorna, se coloca ativo na situação e repentido a situação que não é agradável, gera desprazer. Na tentativa de se colocar na situação não se da por um acaso, e sim a repetição que vai trazer a produção de algo de outro tipo, de se colocar ativo na situação e na insistência do que é desagradável. 
A questão do Fort-da na clínica infantil- para a criança que precisa sair do papel de passivo para o ativo- como por exemplo de filha para mãe, do paciente para enfermeira que precisa dar uma injeção.
O “JOGO DO FORT-DA” COMO SIMBOLIZAÇÃO ORIGINAL
O “Jogo do Fort-Da”, que Freud descreve em Além do princípio do prazer (1920), não é somente fundamental para a teoria lacaniana do Simbólico, mas também para a prática em Bonneuil, que se caracteriza por um permanente ir e vir entre o centro da instituição e diferentes lugares. Uma parte desses lugares pertence à instituição e outra parte é independente dela.
Em Além do princípio do prazer, Freud descreve como uma criança de um ano e meio, que nunca chorava quando sua mãe a deixava por várias horas, repetia incansavelmente um jogo que consistia em fazer desaparecer e reaparecer objetos: a criança deixava cair da beira da cama um carretel de madeira que estava ligado a um barbante e dizia o-o-o-o, em seguida ela puxava o barbante novamente para si e alegrava-se com o ocorrido com um feliz “Da”. Freud interpretou esse jogo em relação à “grande obra cultural” da criança, que é suportar a saída da mãe sem se opor a isso, ou seja, renunciar à satisfação da sua pulsão. A criança pôde colocar em cena ativamente, com o desaparecimento e o retorno do seu brinquedo, o desaparecimento e o retorno da mãe – que a criança tinha que aceitar passivamente. 
A criança encena nesse jogo o que ela sofreu passivamente com a ajuda de objetos e reconhece seu próprio papel de objeto na relação com sua mãe. Dessa maneira ela (a criança) abre para si um caminho para poder ocupar, ela mesma, um papel de sujeito.
Como Lacan sublinha, a relação do “eu” com o outro é, em primeiro lugar, uma relação de “objetivação” (Mannoni, 1973-83, p. 72). Isso significa que a criança – no momento do seu nascimento – se insere como objeto em uma “ordem simbólica” (ou seja, a ordem da Linguagem e do Inconsciente), pois recebe primeiramente um lugar somente nos desejos e fantasias da primeira pessoa de referência. A criança só poderá advir como sujeito, quando descobrir que a realidade é organizada através de uma ordem simbólica. E essa descoberta cai junto com a descoberta da “organização fonética da realidade” (ou seja, com a aquisição da fala), como nós pudemos observar de maneira exemplar no “Jogo do Fort-Da” (idem.)
Nesse sentido, o “Jogo do Fort- Da” representa um exemplo para a introdução de uma simbolização original. Na repetição incansável do jogo acima descrito vincula-se o som o-o-o-o, que foi compreendido pelos adultos (em concordância) como “Fort” (ausente), com o deixar desaparecer ou com a ausência do carretel, e o som “Da” (presente) com o retorno ou a presença do brinquedo. A criança faz neste exemplo – através da repetição incessante do jogo – uma conexão entre os dois diferentes Significantes (“o-o-o-o” e “Da”) e os Significados (as idéias de “ausência” e “presença”) que estão numa relação arbitrária, ou seja, sem uma ligação evidente. Com base em processos como esse, a criança apreende a língua. Mas isso somente é possível na medida em que tanto os Significados se diferenciem, quanto haja uma diferença entre os Significantes (aqui: “ausência” ¹ “presença”; o-o-oo ¹ “Da”) (Vanier, 1998, p. 68-73).
Ao mesmo tempo, a criança constitui-se como sujeito, ou seja, como aquele que exprime os Significantes (o-o-o-o, “Da”). Nessa posição de sujeito, a criança se encontra separada do “Outro”, porque o carretel representa não somente a mãe ou a primeira pessoa de referência4, mas também um objeto, do qual o sujeito se sente separado. Em primeiro lugar, a criança toma esse objeto como “substituto” para a ausência da mãe, para a falta produzida aqui e tenta, então, incorporar esse objeto. Mas a ausência repetida da mãe introduz uma diferença, que leva à marcação significante de diferentes estados e faz do sujeito um sujeito separado. A criança não pode definir-se mais como uma unidade com sua mãe, mas se diferencia e se encontra separada dela. Mãe e criança estão em uma “oposição significante” (opposition signifiante, idem., p. 70). Através do processo de simbolização, a mãe se torna um “objeto perdido” (objet perdu, idem, p. 72). O que permanece é um resto, um fragmento, que Lacan chama de “objeto a”. (Lacan, op. cit., p. 72) É crucial aqui que o objeto não se tenha tornado objeto perdido em conseqüência da ausência da mãe - ainda que essa condição exista –, mas sim, graças ao processo de simbolização. O objeto tornou-se ausente porque foi substituído por um símbolo (idem, p. 73).
De agora em diante, esse “objetoa” serve como orientação na vida do sujeito: Ele tenta reencontrar esse “objeto a” perdido. Mas o paradoxal desse objeto é que ele aparece, como “objeto a” somente depois da sua perda. Anteriormente, o objeto não podia estar separado do que ainda não era sujeito. A partir desse momento, no qual o sujeito faz uso da língua e, ao mesmo tempo, que o objeto aparece como objeto perdido (ou seja, objeto da falta), não resta ao sujeito nenhum outro meio para reencontrar esse “objeto a” do que a língua. Nessa busca, cuja resolução bemsucedida representa-se como impossível, outros objetos podem colocar-se no lugar desse “objeto a” perdido, pois a simbolização abre a possibilidade da substituição: Agora o sujeito pode “desejar”! Mas o désir (desejo) supõe a renúncia de uma parte da jouissance (satisfação). Essa renúncia é introduzida pela “castração simbólica” (idem, p. 68-73).
EGO e ID segundo tópico
Pulsões de vida- três ensaios- Dualidade -Pulsão autoconservação / pulsão sexual.
Narcisismo- libido do RGO e de objeto tudo isso dentro da pulsão de vida.
Aparelho Psíquico 2ª tópica.
EGO o responsável por atender as duas estâncias ID e Superego e a realidade.
As instâncias ID, EGO e Superego com funções diferentes, vão funcionar de forma interligadas, mas não funciona de forma independente. 
EGO é formado a partir do ID em contato com a realidade e dos cuidados daquele ou aquela responsável pelos cuidados.
Ponto de convergência e satisfazer ID e Superego e dar conta o que é realidade.
Super-eu – auto-observação, consciência moral, manutenção das ideias, algo diferenciado do EGO e na sua grande parte ICS. É entendido como diferenciado do EGO, um novo sistema formado a partir da identificação parentais e proibições, sendo uma estância crítica e observadora.
Gradação do eu, não é algo pertinente a realidade- manutenção das ideias e tudo que idealizamos a nós mesmos.
Formação a partir das identificações com os pais e proteção ao logo da vida.
Pessoas que ocupa lugar de autoridade ao longo da vida da pessoa.
Instância observadora-crítica oriunda do mundo externo.
As coisas que são ditas sobre nós vão construir uma marca ao longo da nossa vida. O que os outros vão pensar sobre mim. Exacerbação da crítica, a severidade que o super - eu trato o EGO traz uma mensuração de mim mesma. Logo a pessoa pode se ver como um fracassado, com um sentimento de culpa ligado a melancolia, algo recalcado no ICS- que gera a pulsão de morte. Não ter dado conta e de ter feito algo errado e nãos ser merecedor.
ICS idealização se manifesta- tenho que ter paras ser bom o suficiente, ter uma família, ter sucesso, medição do eu paras ser atendidas.
Assim, o EGO vai estar pequeno perto das idealizações do Super -eu . 
A FUNÇÃO DA TERAPIA É ESVAZIAR ESSAS IDEALIZAÇÕES, COMO POR EXEMPLO O PACIENTE CONSEGUIR SE PERGUNTAR DE ONDE ELE TINHA QUE FAZER ISSO E POR QUÊ?
ID- ICS é amoral, atemporal e não tem senso crítico. Princípio do prazer considerado o sistema geral da personalidade a matriz a partir do qual vai se desenvolver o EGO e super -eu. Sendo reservatório da energia psíquica e das pulsões. Uma verdadeira realidade psíquica, desejos e fantasias.
Processo primário- o que vai dar prazer e diminuir as tensões é inato, instintivo e pulsional. 
EGO- sobretudo consciente com uma parte ICS e formado a partir do contato com a realidade, aquilo do adequado, melhor forma agir naquele lugar, suspender temporariamente aquilo que do prazer, em prol de objetivos maiores. Também serve a três senhores o ID, super-eu e a realidade. O super – eu é formado a partir do ID e moral no sentido perceber as demandas da realidade, considera cultura. Princípio da realidade.
SUPER -EU – último sistema da personalidade a se desenvolver- representante interno e ideias transmitidas para a criança. O ideal é mais importante.
Funções:
Inibir os impulsos do ID
Nobreza sexual
Apresenta as ideias e não a realidade
Hiper moralidade
Princípio do dever
Busca a perfeição e objetivos moralista.
O ideal do eu é herdeiro do complexo de édipo e atende o que nossos pais gostaríamos que fossemos. E muitas expectativas entra em conflito com o eu.
Nunca entra em questionamento. O que vc realmente quer- ID?
Para satisfazer outro- de ordem super- eu.
Sentimento de culpa, insuficiência e da ordem do super -eu- talvez uma questão de outras ordens e não considera a realidade.
Texto Viver em sociedade- Pulsão de morte – agressão ao semelhante- viver é preciso a renúncia aos desejos ICS com o mínimo de satisfação para ser tolerado.
Texto Psicologia das Massa e Análise do Eu – Lider x Lei. Descreve o homem se transforma em lobo do homem.
TEXTO MAL-ESTAR NA SOCIEDADE
O social é formado por laços social e civilizatório é a libido, mas tudo que reparte e segrega é da ordem da pulsão de morte. O aumento da repressão e insatisfação- repercussão da subjetividade. Abaixa os sentimentos e a dominância.
Einstein envia uma carta para Freud perguntando sobre a agressividade do ser humano, ódio e a segregação entre os homens.
A MAIOR FONTE DE SOFRIMENTO PARA O HOMEM É A RELAÇÃO COM OUTROS HOMENS E GERA CONFLITOS.
TEXTO MAL-ESTAR NA SOCIEDADE
Sinopse: Escrito às vésperas do colapso da Bolsa de Valores de Nova York (1929) e publicado em Viena no ano seguinte, O mal-estar na civilização é uma penetrante investigação sobre as origens da infelicidade, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada. Este clássico da antropologia e da sociologia também constitui, nas palavras do historiador Peter Gay, “uma teoria psicanalítica da política”. Na tradução de Paulo César de Souza, que preserva a exatidão conceitual e toda a dimensão literária da prosa do criador da psicanálise, o livro proporciona um verdadeiro mergulho na teoria freudiana da cultura, segundo a qual civilização e sexualidade coexistem de modo sempre conflituoso. A partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas de nossa época. 
Como eu mencionei anteriormente, parte do capítulo 3 desse livro foi utilizado durante as aulas de Literatura Brasileira II, e diz respeito as 3 razões que tornam o sujeito infeliz, fizemos comparações desses pontos com o personagem Fabiano de “Vidas Secas” e Macábea de “A hora da estrela”.
“A vida, tal como nos coube, é muito difícil para nós, traz demasiadas dores, decepções, tarefas insolúveis. Para suportá-la, não podemos dispensar paliativos.” (Pág. 18)
1. a prepotência da natureza;
2. a fragilidade de nosso corpo;
3. a insuficiência das normas que regulam os vínculos humanos na família, no Estado e na sociedade.
Tomando das anotações da sala de aula, fica mais claro pensar que a primeira razão não faz parte do controle humano e é necessário um estado de alerta constante às catástrofes naturais. A segunda razão também não faz parte do controle já que a vulnerabilidade do corpo ocasiona doenças e o envelhecimento. Já a terceira razão diz respeito às relações sociais mal sucedidas e englobam mentiras, hipocrisia, frustrações etc.
As duas primeiras razões geram uma busca pela felicidade, por isso, têm aspecto positivo, já a terceira razão por ter influência humana leva à uma busca autodestrutiva (culpa, mal-estar), dessa forma tem aspecto negativo.
Assim, no que diz respeito à felicidade Freud afirma que:
“Aquilo a que chamamos “felicidade”, no sentido mais estrito, vem da satisfação repentina de necessidades altamente repassadas, e por sua natureza é possível apenas como fenômeno episódico.” (Pág. 20)
Outro ponto que achei muito interessante diz respeito ao sexo e amor:
“Uma das formas de manifestação do amor, o amor sexual, nos proporcionou a mais forte experiência de uma sensação de prazer avassaladora, dando-nos assim o modelo para nossa busca da felicidade. Nada mais natural do que insistirmos em procurá-la no mesmo caminho em que a encontramos primeiro.O lado frágil dessa técnica de vida é patente; senão, a ninguém ocorreria abandonar esse caminho por outro. Nunca estamos mais desprotegidos ante o sofrimento do que quando amamos, nunca mais desamparadamente infelizes do que quando perdemos o objeto amado ou seu amor. (Págs. 26 e 27)
O autor ainda aborda questões como a religião, pontos que caracterizam a cultura, a civilização. Acho uma leitura super válida porque aponta um novo olhar sobre esses temas, sobre a vida.
Mas, contudo, entretanto, todavia …. Pode ser uma bobagem ou coisa completamente sem sentido o que eu vou dizer, mas preciso confessar que esse livro pode ser um pouco problemático para quem assume as afirmações de Freud como sua única verdade. Isso porque para quem focar somente nas 3 razões que tornam o ser humano infeliz, por exemplo, pode se tornar um gatilho de que não há sentido em viver, já que sua vida não será plena, entenderam?
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Resumo Psicanálise
 
As pedras Angulares da Teoria Psicanalítica 
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A pressuposição de 
existirem processos mentais inconscientes, o reconhecimento da teoria da 
resistência e repressão, a apreciação da importância da sexualidade e d 
complexo de Édipo 
constituem o principal tema da psicanálise e os fundamentos 
de sua teoria. Aquele que não possa aceitá
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los a todos não deve se considerar 
a si mesmo como psicanalista.
 
A psicanálise como processo terapêutico nunca se apresentou como uma 
panaceia e jamais r
eivindicou realizar tal feito. Em uma das mais difíceis esferas 
da atividade médica, ela constitui o único método possível de tratamento para 
certas enfermidades e, para outras, é o método que rende os melhores ou mais 
permanentes resultados, embora nunca 
sem dispêndio correspondente de 
tempo e de trabalho. Um terapeuta que não esteja inteiramente dedicado ao seu 
trabalho com a missão dar auxílio descobrirá seus sacrifícios recompensados 
pela consecução de uma compressão inesperada das complicações da vida 
mental e das interrelações entre o mental e físico. Outro ponto, relevante que o 
procedimento psicanalítico difere de todos os métodos de sugestão e persuasão, 
pelo fato de não procurar suprimir mediante a autoridade de qualquer fenômeno 
mental que possa 
ocorrer no paciente. 
 
Assim, o objetivo do tratamento psicanalítico é remover as resistências do 
paciente e passar em revista suas repressões. Ocasionando dessa forma a 
unificação e o fortalecimento de mais longo alcance de seu ego, capacitando
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o 
a poupar
, ou seja, de maneira econômica a energia mental que está dispendendo 
em conflitos internos, obtendo do paciente a melhor que suas capacidades 
herdada permitam, e tornando
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o mais tão eficiente e capaz de gozo quanto é 
possível. Não visa especificamente à r
emoção dos sintomas e sim de um 
subproduto, se análise for bem conduzida. Uma vez que o analista respeita a 
singularidade de cada paciente e não procura remoldá
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lo de acordo com suas 
convicções, evitando dar conselhos e sim estimular o despertar do poder d
e 
iniciativa do paciente.
 
A psicanálise colocou termo à 
his
tória de assexualidade da infância e 
provou que desde o começo da vida existe interesses e atividades sexuais nas 
crianças pequenas, mostrou as transformações que eles experimentam, com 
aproximadam
ente no quinto ano sucumbem à inibição e depois, na puberdade, 
entram na função reprodutiva. O COMPLEXO DE 
ÉDIPO culmina
 
com a vida 
sexual da primeira infância, na ligação afetiva ao genitor do outro sexo e 
concomitante rivalidade ante o do mesmo sexo, uma
 
tendência que nesse 
período da vida prossegue desinibidamente como desejo sexual direto. 
Todo ser 
humano passou por essa fase, mas depois reprimiu de forma enérgica seu 
conteúdo e o relegou ao esquecimento. Dado que desde 
a
 
pré
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história o incesto 
é visto
 
com aversão e com uma forte consciência de CULPA. Em geral, os 
homens se enfurecem quando a psicanálise levanta o véu de amnésia da sua 
infância
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Resumo Psicanálise 
As pedras Angulares da Teoria Psicanalítica – A pressuposição de 
existirem processos mentais inconscientes, o reconhecimento da teoria da 
resistência e repressão, a apreciação da importância da sexualidade e d 
complexo de Édipo constituem o principal tema da psicanálise e os fundamentos 
de sua teoria. Aquele que não possa aceitá-los a todos não deve se considerar 
a si mesmo como psicanalista. 
A psicanálise como processo terapêutico nunca se apresentou como uma 
panaceia e jamais reivindicou realizar tal feito. Em uma das mais difíceis esferas 
da atividade médica, ela constitui o único método possível de tratamento para 
certas enfermidades e, para outras, é o método que rende os melhores ou mais 
permanentes resultados, embora nunca sem dispêndio correspondente de 
tempo e de trabalho. Um terapeuta que não esteja inteiramente dedicado ao seu 
trabalho com a missão dar auxílio descobrirá seus sacrifícios recompensados 
pela consecução de uma compressão inesperada das complicações da vida 
mental e das interrelações entre o mental e físico. Outro ponto, relevante que o 
procedimento psicanalítico difere de todos os métodos de sugestão e persuasão, 
pelo fato de não procurar suprimir mediante a autoridade de qualquer fenômeno 
mental que possa ocorrer no paciente. 
Assim, o objetivo do tratamento psicanalítico é remover as resistências do 
paciente e passar em revista suas repressões. Ocasionando dessa forma a 
unificação e o fortalecimento de mais longo alcance de seu ego, capacitando-o 
a poupar, ou seja, de maneira econômica a energia mental que está dispendendo 
em conflitos internos, obtendo do paciente a melhor que suas capacidades 
herdada permitam, e tornando-o mais tão eficiente e capaz de gozo quanto é 
possível. Não visa especificamente à remoção dos sintomas e sim de um 
subproduto, se análise for bem conduzida. Uma vez que o analista respeita a 
singularidade de cada paciente e não procura remoldá-lo de acordo com suas 
convicções, evitando dar conselhos e sim estimular o despertar do poder de 
iniciativa do paciente. 
A psicanálise colocou termo à história de assexualidade da infância e 
provou que desde o começo da vida existe interesses e atividades sexuais nas 
crianças pequenas, mostrou as transformações que eles experimentam, com 
aproximadamente no quinto ano sucumbem à inibição e depois, na puberdade, 
entram na função reprodutiva. O COMPLEXO DE ÉDIPO culmina com a vida 
sexual da primeira infância, na ligação afetiva ao genitor do outro sexo e 
concomitante rivalidade ante o do mesmo sexo, uma tendência que nesse 
período da vida prossegue desinibidamente como desejo sexual direto. Todo ser 
humano passou por essa fase, mas depois reprimiu de forma enérgica seu 
conteúdo e o relegou ao esquecimento. Dado que desde a pré-história o incesto 
é visto com aversão e com uma forte consciência de CULPA. Em geral, os 
homens se enfurecem quando a psicanálise levanta o véu de amnésia da sua 
infância.

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